O Sequestro de 500 mil Dólares

?Seu filho está em nosso poder. Se quiser o menino de volta, siga as instruções:

Ponha 500 mil dólares numa mala preta e deixe atrás da Banca de Jornal da Estação de Trem às 10:50. E pegue o trem das 11:00, se ficar alguém vigiando a mala, o menino MORRE. Você terá no máximo três dias para conseguir o dinheiro.?

Era isso que dizia o bilhete, o filho do famoso e rico empresário Eike Batista havia sido sequestrado e eu tinha que conseguir traze-lo de volta eu, Asvindison Patrotson investigador de polícia, tinha três dias para traze-lo de volta, mas eu não conseguiria fazer isso sozinho precisava da ajuda de um velho amigo.

- Não se preocupe senhor. ? disse enquanto me dirigia ao meu carro com ele nos meus calcanhares. ? Trate de arranjar o dinheiro e não se preocupe traremos seu filho de volta.

Logo que me despedi do empresário me dirigi a casa de meu amigo, Dorisgleison Silva um ex-investigador da polícia com a morte de uma pessoa inocente em seu passado e nenhuma perspectiva para o futuro, quando cheguei em sua casa ele mesmo me recebeu.

- O que você quer aqui? ? perguntou irritado.

- Eu vim pedir sua ajuda! ? respondi entrando em sua casa. ? Você é o único que pode me ajudar nessa situação.

- Não eu não faço mais parte da polícia, não vou ajuda-lo.

- Você não entende Dorisgleison é uma vida que está em perigo e ela depende de mim, mas não irei conseguir sem você.

Por um momento ele ficou quieto, pensativo olhando fixamente para o chão:

- Está bem... Mas esta é a ÚLTIMA vez entendeu Asvindison? A última.

- Certo, vou deixar o bilhete com você, então nos vemos amanhã às 9:15 no Sapori d'Italia (Sabores da Itália) então?

- Sim, pode ter certeza que estarei lá.

Me levantei e fui para casa, quando cheguei lá vou para o meu quarto e analiso as exigências dos sequestradores e penso por qual motivo teria de levar o dinheiro até a Banca, e foi nesse momento que eu encontrei o meu suspeito.

Na manhã seguinte me dirijo ao Sapori d'Italia na esperança de que Dorisgleison tivesse descoberto algo:

- Tem alguma pista? ? pergunto o homem logo que chega.

- Sim, o local onde querem que deixemos o dinheiro não é muito suspeito? Pra mim é obvio que é a dona da Banca Fátima Zoraide. Então temos de vigia-la, ver um comportamento incomum e depois pega-la no flagra.

E assim o fizemos, esperamos até as 16:40 por um sinal, mas nada aconteceu até que eu perdi a paciência e decidi falar com ela diretamente.

- Boa tarde senhora, eu gostaria de ter umas palavrinhas com você. ? disse mostrando meu crachá de agente da polícia a ela.

- Boa tarde, mas seu quiser que eu abra o bico terão que me dar o bagulho.

- Eu já esperava por isso. ?disse Dorisgleison enquanto abria seu paletó.

- Que bagulho? ? perguntei sem entender muita coisa.

Nessa hora meu amigo tira uma caixa de bombom de dentro do paletó e entrega a ela a mulher investiga a caixa, abre e prova um bombom e por fim pergunta:

- O que vocês querem?

- Sobre o dinheiro que VOCÊ pediu para esconderem atrás de sua banca!

- Eu não sei de nada sobre isso, é melhor vocês desistirem. ? retrucou ela.

A discussão continuou por um longo tempo até eu chegar a infeliz conclusão de que ela não poderia ser a culpada. Nos dirigimos para a casa do nosso cliente para ver se ele tinha feito sua parte, felizmente ele tinha conseguido arrumar todo o dinheiro e com ele fizemos nosso plano, o plano era muito simples Eike deixava o dinheiro no local combinado e depois saia, quando os sequestradores fossem lá pegar o dinheiro com o garoto eu e Dorisgleison o surpreendíamos, pegávamos o garoto, matávamos o sequestrador e devolvíamos o dinheiro a Eike.

Os sequestradores haviam escolhido o domingo de manhã pois havia pouco movimento e isso seria perfeito, eles se sentaram em um banco e ficaram esperando Eike, não demora muito e ele logo aparece com a maleta preta e a coloca no local combinado e sai com o trem das 11:00 e então era só esperar o sequestrador vir buscar o dinheiro... mas ele não veio.

Quando já eram 13:00 desistimos e fomos pegar a mala, nós pegamos a mala e fomos dando a volta na Banca quando ouvi uma voz familiar:

- Acho que esta mala não pertence a você. ? disse a mulher enquanto me viro rapidamente e vejo Fátima apontando uma arma para mim com PC Jr, o filho de Eike, desmaiado no chão. ? Agora me dê a mala.

Eu iria dar um tiro naquela mulher estupida, mas uma pancada forte na cabeça me fez desmaiar e eu não podia crer não poderia ser mais ninguém do que ele não havia mais ninguém lá, Dorisgleison havia me traído, traído a polícia, traído a todos seus amigos.

Acordo algumas horas depois no hospital com a parte de trás da minha cabeça latejando de dor, eu me relembrei do que havia causado aquilo e me lembrei que Dorisgleison ele tinha me traído eu estava furioso mas se ele pensava que conseguiria sair impune depois disso estava redondamente enganado, pois eu teria a minha vingança, que já começava a pensar mesmo sentada naquela cama de hospital e não só Dorisgleison seria vítima de minha fúria mas Fátima também eles iriam pagar caro pelo que fizeram.