Escuridão

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    18
    Capítulos:

    Capítulo 26

    Capítulo 26

    Estupro, Hentai, Heterossexualidade, Homossexualidade, Incesto, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo

    e aí povo... saudades????? cri, cri,cri... certo...já saquei... ¬¬'

    demorei né? pois é...eu expliquei no capítulo extra da fic...uma única palavra...VESTIBULAR XD

    mas agota estou de volta..só num sei por quanto tempo kkkkkkk

    bom chega de papo e bora pra história...

    bjoss

    Assim que Kardia chegou a Athenas, pegou um taxi e foi direto para onde ele trabalhava antes de parar para poder cuidar da mãe de ambos. Ele queria achar seu irmãozinho pra lhe contar sobre os últimos acontecimentos na sua pequena vila. Ele esperava que Milo não sofresse mais pela perda, agora de sua mãe. Kardia ainda não sabia como contar ao irmão desse fato triste.

    Paradox chegou ao seu destino final. Iria procurar pela irmã no lugar onde soube que ela ainda morava. Íntegra morava um pouco mais afastada de Athenas. Ela estava agora na Alemanha a trabalho. Estava casada com Harbinger que também foi lá a trabalho. Os dois trabalhavam no mesmo lugar e mesmo setor. Acabaram se apaixonando e casando um tempo depois. Ela só tinha problemas para engravidar, mas eles sempre iam tentando. Ela passava com ótimos ginecologistas de lá e estava fazendo tratamento para ter um bebe.

    Paradox só não esperava achar sua irmã e suposto marido quando ela estava deixando o aeroporto.

    Só que eles não viram que ela estava lá. A mulher acabou entrando em um taxi e foi para um hotel ali perto.

    Íntegra viu sua irmã chegando. Mas apenas fingiu que não tinha visto. Harbinger também a viu. Mas fez a mesma coisa. Passou por ela sem falar nada.

    Numa outra oportunidade, Íntegra falaria com sua irmã, mas não agora. Ela notou que trazia consigo uma pequena caixa de madeira. Ela sempre soube que Paradox tinha ido para Grécia para morar com seu pai. Cuidar dele no que fosse preciso. Depois disso nunca mais teve notícias deles.

    A família ariana tinha conseguido um ótimo lugar na praia. Com mesas, cadeiras e aqueles guarda-sóis. Kiki estava eufórico. Queria por que queria arrastar Mu para o mar. Depois de muita insistência do pequeno, ele saiu ?puxado? pelo menos arrancando risos dos mais velhos. A polícia que fazia a segurança da família estava junto. Alguns pertos em algumas mesas e outros um pouco mais afastados. Mas sempre ?cuidando? pra não acontecer nenhum B.O.

    Quando os mais jovens estavam bem próximos do mar, Mu sentiu seu punho ser apertado com muita força. Ele se virou pra ver quem era. Seus olhos se arregalaram e ele perdeu a cor.

    Quem havia lhe parado e ainda apertava seu punho, era aquele que o fizera mal no beco. O seu estuprador. Líder dos outros que estavam presos.

    Kiki assim que sentiu o irmão parar se voltou para ver o acontecia. Ele viu um sujeito muito mal-encarado segurando seu irmão pelo punho que a essa altura já devia ter ficado marcas roxas.

    - Ora, ora... Se não é a minha putinha preferida. Está fazendo o que aqui com essa gracinha? Ahhh é mesmo! Você não pode me falar por que você não sabe. Garotinho, vai procurar a sua turma e me deixe aqui falando com essa putinha linda aqui.

    Kiki olhou para seu irmão e grudou mais nele. Ele não queria deixar seu irmão sozinho com aquele cara. Mu olhou para ele e disse com o olhar pra pedir ajuda aos outros. O menor não queria desgrudar do mais velho. Mas aquele sujeito se irritou e agarrou o pequeno com uma força exagerada e o jogou no chão de areia com tudo.

    O garoto ficou com as palmas das mãos e os joelhos ralados. Muitas pessoas viram a cena, mas não fizeram absolutamente nada. O menor ficou os olhos cheios d?águas e saiu correndo entre a multidão até onde se encontravam os outros. Mu só torcia para que o menor conseguisse trazer alguém para salvá-lo daquele estuprador de becos.

    - Agora você é meu. Senti saudades de você, putinha. ? E saiu arrastando Mu dali.

    Genbu assim viu seu namorado voltar sem o irmão deduziu que tinha alguma coisa errada. Assim que ele chegou perto, se jogou nos braços de Genbu chorando. Shion já ficou preocupado. Onde estava o outro irmão? Por que não estava junto de Kiki quando ele retornou?

    Shaka ? não ? mesmo preocupado foi pegar um copo de água para o menor. Assim que voltou, ele entregou o copo ao menor e perguntou o que aconteceu.

    - Meu pequeno o foi? Cadê seu irmão? E o que houve com suas mãos e joelhos?

    - Apareceu um homem estranho quando estávamos indo pra água e agarrou o Mu pelo punho. Eu grudei no meu irmão e ele me puxou e me atirou na areia. E eu ralei minhas mãos e meus joelhos.

    - E onde está Mu agora?

    - Eu não sei. Estava perto da beira do mar com esse cara. Shaka faz alguma coisa pelo Mu. Eu não quero perde-lo agora que ele voltou pra gente.

    - Fique aqui com Genbu. Shion você vem comigo e Dohko avise a mesa ali perto do quiosque.

    - Sim. Tomem cuidado. E Genbu, meu primo, leva as mãos e os joelhos dele com um pouco de água e sabão.

    - Certo. Vem comigo, Kiki.

    Shaka e Shion foram atrás do menor. Dohko foi avisar a mesa que o médico pediu pra avisar e Genbu foi com o outro menor para o banheiro para poder desinfetar os arranhões dele.

    A mesa repleta de policias a paisana saiu atrás de Shaka e Shion os demais ficaram pra fazer a ronda e a segurança dos outros que ficaram para trás.

    O lilás se debatia tentando se soltar. Mas era inútil. O outro era mais forte que ele. Mas ele estava feliz que pelo menos seu irmão estava a salvo junto dos outros. Mu tentava deixar rastros para que Shaka pudesse ir a sua procura. Ele só queria que o policial estivesse lhe procurando e o salvando daquele inferno que provavelmente iria de novo.

    - Vamos logo putinha. Não quero perder mais tempo aqui. Eu estou trabalhando num quiosque mais afastado nessa mesma praia. E mal posso esperar para ter esse corpinho lindo que você tem. Então vamos logo.

    O garoto sentia náuseas só de lembrar o que ele lhe fez passar naquele beco. E não queria passar por tudo aquilo de novo. Mu quase conseguiu se soltar, mas seu agressor lhe deu um belo soco no rosto cortando um canto da sua boca. O menor ficou com mais medo de que fosse agredido ali mesmo. Ainda mais por estarem tão próximos do mar e outro tentasse lhe afogar. Se bem que se fosse assim, seu sofrimento acabaria ali. Mas não para seus irmãos.

    Shaka estava demorando muito. Mu tinha feito algumas coisas pra tentar achar a sua localização. Mas o policial não estava a sua procura. Ou se tivesse, poderia ter ido para o lado contrário. Agora sim seu coração disparou. O medo lhe bateu de novo. Seu algoz o arrastou para um quiosque. Não era o que ele trabalhava. Esse miserável lhe arrastava para um banheiro que tinha ali. O lugar era imundo. O risco de pegar alguma doença ali era alto. Mu ficou prensado numa parede com aquele cara lhe empurrando.

    Ele ainda conseguiu abrir a porta do lugar, mas não conseguiu fazer o que queria com o outro.

    Shaka conseguiu achar o pequeno. O seu pequeno agora estava a salvo. Um policial teve que segurar o de cabelos verdes. A vontade de Shion era pegar aquele ser desprezível e matar com suas próprias mãos. Se o policial não tivesse lhe segurado, ele teria feito isso se não pior.

    - Solte o garoto e coloque suas mãos na parede!

    - e que é você por acaso? Ahhh... Espera! Me lembrei! Você é aquele médico e também policial gostosinho que ia ao orfanato conversar com a minha putinha não é mesmo?

    - Eu não lhe devo satisfação nenhuma. Agora faz o que lhe mandei. Solte o garoto e coloque as mãos na parede.

    - E se eu não o fizer? Você vai fazer o que? Hein? Posso saber?

    Ele se virou de frente e sem largar o menor. Mu sentiu uma coisa gelada em suas costas. Estava sentindo algo escorrer e não era suor de seu corpo. Era um líquido quente com cheiro de ferro. Ele então sentiu o cheiro forte de sangue. Seu sangue estava jorrando das suas costas, mas não o suficiente para lhe matar. Shaka percebeu isso mais não podia agir. O outro estava com um canivete contra as costas do outro.

    - Mande eles se afastarem e eu entrego o garoto. Mas nada de agitação ou eu acabo com a vida dele.

    Mu a essa altura do campeonato, já estava chorando muito e implorando com olhar para que Shaka fizesse o que era solicitado e também implorando pra ele o tirar daquela situação. O policial pediu para que os outros fossem mais para trás. Cada um foi dando alguns paços se afastando, mas não muito daquele local. As pessoas que viam a cena saiam correndo para outro lugar mais afastado. Mas tinham-se os curiosos de plantão. Queria saber o desfecho daquela história.

    O sangue de Mu já pingava no chão manchando de vermelho. Ele só queria um dia tranquilo na praia com a pessoa que ele escolheu para amar em segredo. Espera! Amar? Mu ia morrer ali e jamais poderia dizer os seus sentimentos ao homem de longos cabelos loiros e olhos azuis. Ele ainda podia sentir a lâmina do canivete a suas costas.

    O menos sentia o sangue gelar. Queria sair rápido dali. Mas o outro o segurava com muita força e fora isso, estava acariciando a barriga de Mu descaradamente. O médico assistia a cena com muita raiva. Com que direito ele tocava desse modo no garoto? Mu não reagia por medo. Vai que energúmeno lhe tirasse a vida. O que lhe deixava contente era que Shaka estava lá.

    Num momento de distração do outro dando leves beijos e mordidas no pescoço do menor, provocando mais raiva ainda em Shaka, o próprio Mu conseguiu pegar o punho do seu algoz e se afastar um pouco. Nessa deixa, Shaka avançou pra cima do agressor do seu menino. Por pouco, o médico não atingido pela lâmina do canivete. Os outros policiais partiram pra cima tirando a arma das mãos do outro e o algemando.

    Mu caiu no chão de areia chorando muito. Suas costas agora ardiam mais. O corte estava maior do antes. Ele ainda conseguiu abrir o ferimento do jovem ariano e ele se que percebeu. Com aquele cara algemado sendo levado para o carro da polícia, voltou para perto de seu pequeno. Shion agora mais calmo e já solto pelo policial foi até seu irmão. O homem de cabelos verdes não sabia o que fazia. E deixou que Shaka agisse.

    O médico pediu para um policial a paisana ligar para o hospital chamando uma ambulância para que ele fosse levado. Shaka pediu ao Shion que voltasse para junto dos demais e fossem embora pra casa. Ele seguiria junto da ambulância para o hospital. Então o irmão mais velho fez que foi sugerido e voltou para junto dos outros.

    Quando chegaram em casa, Shion pediu para Genbu, que deixasse Kiki ficar com ele em seu apartamento. Shion não queria que o pequeno ficasse lá por enquanto. Ele queria ficar a sós com Dohko e chorar pelo acontecido. Afinal ele viu a cena toda de camarote. Seu irmão quase morreu naquele dia por causa de um tarado estuprador. Ele queria poder esquecer o dia que se passou naquela praia.

    Dohko é claro, ficou perto do namorado lhe dando forças. Com o Kiki no apartamento da frente, eles podiam conversar sobre o dia de hoje sem o menor fazendo muitas perguntas nos assuntos dos adultos.

    Fudou andava tranquilo nessa mesma praia. Mas a confusão foi longe de onde estava. Ele não foi muito longe. Afinal estava sem o seu tio. Asmita tinha ficado no hotel arrumando algumas coisas. Ele havia conseguido comparar uma casa perto de onde shaka morava. Mudar-se-iam daqui a um mês. Então Asmita estava fazendo os últimos acertos da compra da nova casa. Shijima ficara feliz com isso. A casa tinha quatro quartos bem amplos. Shijima podia ficar com um dos quartos quando fosse ir passar alguns dias como eles.

    Fudou sentiu seu celular vibrando dentro de sou bolso. Era seu tio Asmita. Queria que ele voltasse logo para o hotel. Não queria que ele ficasse até muito tarde lá. Lógico que Fudou ainda era de monor e devia obediência ao mais velho, acabou voltando para o hotel e não saiu mais. Ao menos não sem seu tio.

    Mu já estava na sala de shaka. Ele limpava o ferimento das costas do menor com cuidado. Pois quanto mais limpava, mais sangue saia. Mas era apenas impressão. Saia sim um pouco sim, mas não como antes.

    O garoto tinha a visão embaçada pelo choro. A perda de sangue foi bastante, mas nada tão grave assim. Alguns dias de repouso e ele ficaria novo em folha.

    Shaka agora fazia a suturação nas costas do garoto que estava deitado na maca. Ele não sentia dores, pois o médico lhe aplicou anestesia. Então até aquele momento tudo bem. Depois de tudo bem feito, Shaka protegeu o gigante corte com micropore. Ficaria sem poder molhar por dois dias. E sem movimentos bruscos. O médico recebeu uma mensagem do irmão de Mu. Ele pedia para que o menor ficasse na sua casa pelo menos naquele final tarde e começo denoite. No dia seguinte ele buscaria o menor na casa do policial.

    Ele respondeu que não havia problemas do menor ficar na sua casa hoje. Até por que ele precisa de cuidados. Está muito assustado e pode tentar suicídio e ninguém ver.

    Milo estava no trabalho. Ele precisava exercitar a sua mente. Caso contrário, ele ficaria doente se ficasse em casa pensando no que aconteceu a sua noiva. Ele estava tão feliz que ia se casa e em ser pai. Mas essa dádiva lhe foi arrancada de seus braços. Ele havia se recusado a oferta de Camus de ficar em sua casa. Disse que seu irmão estava pra chegar a qualquer dia e ele iria embora com ele. Recomeçar a sua vida longe dali. Tudo naquela cidade lhe fazia lembrar-se de sua amada Tétis. Mas ele se recusava de sair de sua casa.

    Logo que chegou a delegacia, depois de um puta engarrafamento do aeroporto até ali, ele foi procurar por seu irmão. O próprio Camus que levou o outro até Milo.

    - Milo, tem uma pessoa lhe procurando.

    - Camus eu não quero ver ninguém.

    - Ora essa Milo. Não quer ver seu irmão? Então tudo bem. Vou embora pra casa. Até mais.

    - Kardia?

    - Oi seu irmão desnaturado. Meus sentimentos pela sua perda irmãozinho mas você terá que ser forte.

    - Forte? Mas por quê?

    - Eu não queria que você sofresse mais do já está sofrendo... Mas nossa mãe... Bom ela não resistiu e faleceu.

    - COMO?

    Defteros ainda bolava um plano para chegar perto de Asmita contando sobre seu desaparecimento. Ele gostaria de saber que foi o filho da puta que havia mentido que ele estava morto. Quando fosse encontrar com esse energúmeno, cabeças iam rolar.

    Seu gêmeo, também gostaria de saber. Afinal ele achou que Defteros estive a sete palmos debaixo da terra. Foi feito até um túmulo com enterro de corpo e tudo. Mas quando ele surgiu do nada na sua frente, ele quase foi para o andar de cima. Aspros mandou fazer de tudo para saber se aquele corpo enterrado no lugar de Defteros era o corpo do gêmeo. Os resultados deram negativo. O corpo era de um indigente carbonizado e falaram ser do outro. Claro... Não cem por cento carbonizado. Só o rosto e desfigurado e carbonizado e algumas outras partes do mesmo jeito, mas deu para se fazer testes e mais testes. E sempre com o resultado negativo. Aquilo ficava mais estranho na medida em que ia se aprofundando.


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