- Maldição! ? gritou Selva ? Vocês! Levem o garoto para a cela! Ele está fraco, sob o efeito da droga, está sem KI e Vegeta não poderá encontrá-lo. E não esqueçam de amordaçá-lo! Irei receber o príncipe Vegeta no lado externo da nave.
- Não Selva, é perigoso ficar só com esse saiyajin! ? disse Siraya ? Eu irei com você!
- Me obedeça, imbecil! ? disse ela rispidamente, deixando Siraya perplexo. Ela nunca falara com ele dessa forma.
- Tudo bem. Mas assim que eu der um jeito nesse moleque, irei com você.
- Faça logo! Estão perdendo tempo!
- Vamos irmão. ? disse Pantí puxando Siraya.
Siraya ficou desconcertado com o jeito de Selva. Ela sempre falou com altivez, mas sempre foi carinhosa com ele. Todos em Mirraj sabiam que eles eram um casal e que ela estava destinada a ser a rainha do planeta e ele seu consorte e futuro general do exército. Porém, Kabberon destruiu todo o futuro perfeito que eles teriam. ?Selva me ama. Sim ela me ama! Ela deve estar tensa pela chegado do saiyajin. É isso...? pensou Siraya enquanto levava Trunks inerte para a cela. ?Quando o saiyajin derrotar Kabberon e nós o eliminarmos, Selva voltará a ser minha e o nosso reinado começará?. Os dois mirrajianins amarram Trunks nas grades da cela e o amordaçaram. Sem forças e sem voz, ninguém nunca o encontraria ali.
Enquanto isso, no lado de fora Selva cumprimentava Vegeta.
- Olá meu príncipe! Resolveu partir comigo? ? disse ela maliciosamente.
- Como assim ?meu príncipe?? ? disse Bulma saindo de trás de Vegeta.
- Ora! ? disse Selva com espanto ? Vejo que levará a terráquea conosco. ? e olhando Bulma dos pés a cabeça, disse ? tenho que reconhecer que é uma linda fêmea, meu príncipe. Será uma bela concubina para você.
- Concubina?! ? gritou Bulma ? Você sabe com quem está falando sua sirigaita? Saiba que eu nunca seria ?concubina? de ninguém!
- Já chega vocês duas! ? gritou Vegeta. Virou-se para Selva e perguntou ? Ei, mulher! Quero saber se você ou algum daqueles inúteis dos seus soldados perceberam a presença de um jovem por aqui.
- Um jovem? Não, não percebemos nada ? mentiu. ? Seu amigo meu príncipe?
- Não, filho dele! ? gritou Bulma ? E pare de chamá-lo de ?meu príncipe?!
- Filho? Pensei que seu único filho fosse um bebê ainda...
- Ele é meu filho que veio do futuro. É uma longa história... ? disse Vegeta ? Preciso falar com ele antes de...
- Partir? ? completou Selva.
Vegeta olhou para Bulma. Ela o fuzilava com o olhar. Aqueles grandes olhos azuis que o conquistaram estavam cheios de medo, dúvidas.
- Não coloque palavras na minha boca, sua verme!
- Isso não é jeito de tratar a sua futura esposa! Acho que deveria ser mais simpático comigo, príncipe Vegeta.
- Escute aqui sua insolente! ? disse ele ameaçador ? Você está cansada de saber que se eu aceitar isso será apenas para me tornar imortal. Se eu quisesse poderia tomar o seu planetinha e tornar todos vocês, inclusive o verme do Kabberon, meus escravos. Portanto, pare de falar asneiras!
- Me desculpe príncipe Vegeta... ? disse Selva. ? Bom, eu não sei nada sobre o jovem que vocês procuram.
- Vegeta, onde você acha que ele pode estar? ? perguntou Bulma com aflição ? Ele é responsável, não sumiria dessa forma sem explicações.
- Argh! Maldição! Quando eu encontrar esse moleque ele vai se ver comigo!
- Ora Vegeta! Isso não é hora de falar uma coisa dessas!
- Bom, se me dão licença eu me retiro... ? disse Selva entrando na nave.
- Vegeta, essa é a lendária primcesa saiyajin? ? disse Bulma com ironia
- É ela sim. ? ele respondeu.
- Pois pra mim parece uma mulher comum...
- Pare com suas besteiras. Vamos procurar o garoto em outro lugar. Ou você não quer encontrá-lo?
- Tudo bem Vegeta...
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- Droga! Esse saiyajin quase descobre que o rapaz está aqui. ? disse Selva já no salão da nave. ? Então quer dizer que a história de que o rapaz veio do futuro procede?
- Selva, meu amor! ? chamou Siraya entrando no salão. ? O que o saiyajin queria?
- Ele procurava pelo garoto. Me parece que o moleque é filho de Vegeta com a terráquea mesmo...
- Como pode ser isso Selva? O filho de Vegeta é apenas um bebê...
- O rapaz veio do futuro. Eu não acreditei na história que ele contou, mas Vegeta confirmou. Ainda não sei exatamente como isso é possível, mas o fato é que esse rapaz que está aí é o mesmo bebê filho de Vegeta.
- Estranho... ? Siraya queria mudar de assunto ? Selva, achei muito estranho o tom que você usou comigo quando o moleque acordou. Eu gostaria que isso não se repetisse.
- Olhe bem Siraya: não esqueça que eu sou seu general e soberana de Mirraj. Eu não permitirei que ninguém, nem mesmo você, desobedeça as minhas ordens. Tudo que eu faço é pensando no povo de Mirraj. Então não me aborreça com essas cobranças inúteis.
- Selva... ? murmurou Siraya admirado com o jeito dela.
- Se é só isso que você tem pra me dizer, vá. Ah! ? exclamou ela ? Lembre-se de ordenar a Pantí de aplicar mais uma dose da droga no garoto do futuro.
- Tudo bem... ? disse ele cabisbaixo saindo da sala.
?Por que Selva estava agindo daquele jeito? Ela nunca foi assim...?
Siraya se dirigiu à cela de Mirai Trunks. Pantí estava vigiando o garoto.
- Pantí. Aplique mais uma dose da droga. Este garoto não pode nos dar problemas de forma alguma.
- Sim, irmão, eu já ia mesmo preparar mais uma dose. ? e percebendo o semblante preocupado do irmão indagou: - Aconteceu alguma coisa?
- Não. Quer dizer... A forma como Selva tem agido é estranha. Ela nunca me tratou com rispidez e fez isso quando o saiyajin chegou. E agora pouco... Ela me tratou da mesma forma ou pior!
- Irmão, o general Selva deve estar cheia de preocupações com o futuro do nosso planeta. Lembre-se que este saiyajin é a última arma que temos...
- Eu sei Pantí. Mas não consigo aceitar que Selva tenha que casar com esse saiyajin maldito! Além disso, esse moleque já até se propôs a derrotar Kabberon. Escutei isso quando fomos avisar da chegada de Vegeta. Selva não aceitou a proposta do garoto. Ela disse que tem outros interesses...
- Que outros interesses ela pode ter irmão? Todos em Mirraj sabem que ela te ama. Acredito que o general sabe oq eu está fazendo.
- Pode ser... Bom, aplique logo a droga no garoto.
- Sim, irmão.
Trunks ouvia tudo.
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A noite caiu. Depois de procurar Trunks por todos os lugares possíveis, Bulma e Vegeta voltaram à Corporação Cápsula. Ela subiu as escadas correndo a fim de verificar se o filho havia voltado.
- Trunks! - chamou ela ? Você está aí?
Como não obteve resposta, ela foi buscar as chaves extras que tinha guardadas. Porém, antes que pudesse ir, Vegeta destruiu a fechadura com uma pequena bola de energia.
- Vegeta! ? gritou ela ? Você não vai perder nunca essa mania de destruir as coisas?!
- Você queria abrir a porta, não? Veja: abriu. ? disse ele ironicamente.
Ela entrou no quarto. As roupas estavam no armário, a espada na cabeceira da cama e o estojo com a cápsula da máquina do tempo na gaveta.
- Vegeta, ele não voltou pro futuro. ? disse ela aflita. ? Onde está o meu filho?
E não agüentando mais de preocupação, ela sentou na cama do rapaz e começou a chorar. Vegeta olhava pra ela e sentia raiva por ela estar assim. No fundo também ele também estava extremamente preocupado. ?Ela tem razão. O moleque é muito responsável, não sumiria assim sem dar explicações.? Ele se aproximou dela e a abraçou.
- Nós vamos encontrá-lo. ? disse ele secamente, pois não queria demonstrar preocupação.
- Vegeta... Amanhã é o prazo que aquela mulher te deu. Eu sei que você vai embora.
- Não seja boba. Eu não vou.