Escuridão

Tempo estimado de leitura: 12 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 21

    Capítulo 21

    Estupro, Hentai, Heterossexualidade, Homossexualidade, Incesto, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo

    uehuehueh olha eu aqui de novo meus amores...

    acho que este ficou repleto de surpresas...e incógnitas também uehuehueh

    só mesmo com o bom e velho rock'n roll me salvando nos capítulos...dão ótimas ideias para a fic rsrs ok ok chega disso bora pra história?!!

    bjoss

    No dia seguinte, Kiki acordou e foi pulando na cama do seu irmão Mu. Queria que ele acordasse logo para não perderem o passeio na praia. Só que Mu já estava acordado, mas mesmo assim o menor pulou na cama do outro. O lilás deu um pulo da cama e quase caiu da cama. É claro que Mu revidou. E ficaram fazendo uma miniguerra entre eles. O menor mal podia esperar pela ida a praia. Ele esperava ganhar mais beijos de um certo advogado que o tinha pegado de jeito no dia anterior.

    Assim que eles terminaram com a pequena guerra, eles foram fazer seus afazeres matinais, como tomar um banho, escovar os dentes, escovar os cabelos, e ou lavar o rosto. E depois desse processo, eles foram para a cozinha tomar o café da manhã.

    No apartamento da frente, Genbu ainda dormia um pouco mais. Ele estava tendo ótimos sonhos com um garotinho que ele havia beijado no dia anterior. Só que agora as coisas complicavam. Seus sonhos não eram tão inocentes para com o pequeno. Mas eram sonhos bem quentes. Num deles, Genbu se arremetia bem forte e rápido dentro do garoto. E quando estava perto de gozar, ele acorda com o bendito despertador irritante. Ele bem que gostaria de chegar ao final do sonho. Nele, Kiki estava gritando seu nome bem alto.

    Ele deu mais uma enrolada na sua cama e em seguida se levantou. Foi para o banheiro fazer suas coisas. E também para se aliviar. Estava com uma ereção enorme e nada melhor que um belo banho frio pra melhorar isto. Após seu banho, escovou os dentes e foi para o quarto se trocar. O que ele queria mesmo era poder agarrar o menino e não soltar mais. Mas hoje ele tentaria era roubar uns beijinhos aqui e outros ali do guri. E quem sabe uma passada de mão aqui e ali.

    E assim ele foi preparar seu café da manhã. Ainda iria correr um pouco e dar uma malhada na pequena academia do condomínio. Hoje seria um dia um pouco puxado. Era o que pensava.

    Camus que havia trocado de lugar com Shura lhe pediu um favor. Ir até a delegacia e procurar pelos casos mais recentes de telefonemas e bilhetes anônimos seguidos de morte. Por enquanto era a única a se fazer. Pesquisar um pouco sobre esses casos e se é que tem alguma coisa sobre isso. Milo sempre achou seu melhor amigo meio ?Freud?. Ele deveria trabalhar na inteligência da polícia não ser apenas um policial. Ele tinha potencial para isso e muito mais dentro da corporação. Mas uma coisa que Milo desconhecia era: ele não queria sair de seu lado. Sempre o protegia como dava. Não que seu amigo e ? amor ? se ferisse em ação ou qualquer outra coisa.

    Dentro de 1h30min, Shura volta para casa de seu amigo com os arquivos que Camus tinha lhe pedido. Agora Camus, Shura, Milo e sua noiva Tétis, estavam procurando alguma pista para essas ligações misteriosas e os bilhetes anônimos. Tétis achou uma coisa que a assustou muito. Tratava-se do caso ?mais famoso?, o da família dos arianos. Todos achavam que a família inteira estava morta e enterrada. Pura enganação. Os irmãos estavam vivos e bem perto de todos. Shion esteve escondido por anos junto de Kiki. E Mu estava escondido num orfanato onde a dona era a Saori Kido. Uma garota falida dona de um orfanato mais falido ainda. Tudo culpa de um ex-namorado. Ele levou tudo dela. E a deixou na miséria com uma casa que por sorte era dos pais da garota. Para garantir a casa pelo menos, esta ficou no nome de sua avó. Akemi Kido. Ela ainda estava viva e ajudava a neta na casa.

    Shion conheceu Saori quando ele próprio estava internado no hospital depois do ocorrido naquela casa onde ele morava com os irmãos e os pais. A moça havia entrado em trabalho de parto. O bebe nasceu morto, pois na hora do parto, o cordão umbilical tinha enroscado no pescoço da pequena criança. Fora isso, ela tinha ficado com a cabeça presa dentro da vagina dela. O ar estava acabando depressa para mãe e filho. Os médicos tiveram que agir rápido. Ou salvavam a criança e a mulher morria. Ou salvavam a mulher e a criança morria ou então morreriam mãe e filho. Então eles escolheram a vida da moça que estava naquela ?maca?.

    Eles conseguiram salvar a mulher, mas a criança não teve chances. Saori quando soube disso começou a chorar. Ela seria mãe solteira caso a criança saísse com viva. Pois quando seu namorado soube que estava gravida, ele simplesmente a largou sem nada. Ela havia roubado tudo o que ela tinha. Dinheiro, joias, carros. Todos os seus bens materiais aquele aproveitador levou. Só não levou a casa, pois esta estava em outro nome. E ele não podia mexer em nada.

    Passado alguns de recuperação, ela pode dar uma volta pelos corredores do hospital que por sorte ou azar, era o mesmo onde Mu estava. Um dia, ela conheceu Shion, o irmão do garoto. Ele lhe contou sobre o que fizeram com sua família. Ela então resolveu ajudar a ?esconder? o menino das pessoas que lhe fizeram tanto mau. Shion no começo ficou meio receoso com essa ideia. Mas o que ele tinha a perder? Nada. Apenas ficar um tempo longe dele. Mas ele estava em coma e não tinha nada que o fizesse sair dela. E então eles fizeram esse acordo. Shion estava morrendo por dentro em fazer com o irmão. Mas ele precisava fugir com Kiki para dar tempo ao tempo e parar com essa ?caçada?. Shion teve que sair do país por um tempo com a família de Dohko. Teve que mudar seus nomes para poder se esconder daqueles serealkilers.

    Dez anos se passaram e Mu se mudou para o orfanato onde ele iria sofrer mais ainda com os outros garotos de lá.

    Os policias foram investigando um pouco mais profundo e viram que os assassinatos eram sempre do mesmo jeito. A quadrilha agia com telefonemas e bilhetes anônimos dizendo qual a família seriam a próxima. Agora todo fazia sentido. Eles precisavam ser rápidos pra pegarem a quadrilha de serealkilers antes que eles os pegassem.

    Saori recebeu a visita de Shaka acompanhado de Genbu no orfanato. Eles tinham ido levar o resultado dos testes de DNA. Quando ela viu o resultado da coleta do sangue dos garotos com o que foi retirado do esperma de dentro do ariano, ela caiu sentada em sua cadeira. Não havia mais outra saída se não entregar os meninos para a autoridade. Saga também estava lá com algumas viaturas para poder fazer o transporte dos garotos para a delegacia e ver que seriam feito deles. Ela conhecia as leis para quem cometia estupro. A pena não seria uma simples multa, mas sim a morte para quem o cometeu. Se ela pudesse daria um jeito de poder voltar no tempo e impedir que eles fizessem isso ao Mu. Sua única saída foi se não pedir para Pandora os chamarem para irem para a delegacia prestar depoimento e aguardar o julgamento do juiz. Pandora quando voltou do ?abrigo? da casa de seu amigo Aiacos, levou uma bela bronca de sua prima. Agora ela cuidava de certos ?favores? com os bebes e a crianças de até quatro anos de idade. Dar banho, trocar a fraudas dentre outras coisas mais.

    A garota foi atrás desses ?merdinhas? como ela gostava de dizer. Ela também não gostava nem um pouco deles. Uma passagem de apenas ida para o mundo inferior seria bem pouco com tudo o que eles aprontaram. Mas ela torcia para que o destino deles fosse à morte. Pandora estava até com pena de Cébero o cão do inferno. Esse adorável canino não merecia essas pestes, nem mesmo o próprio Hades e os deuses gêmeos. Ela tiria muita pena de cada um deles.

    Quando ela os achou, os levo-os para a sua prima. Agora o destino deles realmente estava traçado e boa coisa não podia de ser.

    Genbu e Shaka saíram da casa com os garotos logo atrás deles. Saga ainda estava dentro da casa conversando com Saori sobre isso. Ela apenas não se conformava com isso. Mas estava agindo conforme as leis. Saga logo saiu da casa se despedindo de Pandora e de Saori. Ele foi indo em direção do médico e do advogado que estavam colocando os meliantes dentro das viaturas. Após esse episódio, todos estavam seguindo para a delegacia depor sobre o ocorrido e se desse, ainda os garotos iriam para uma cadeia de segurança máxima da Grécia.

    A hora do almoço se aproximava muito rápido. Genbu e Shaka mal se cabiam em felicidade. Eles iriam sair um pouco com os pequenos. Iriam a uma praia não muito afastada, mas bem movimentada. É claro que a segurança dos menores estava acima de qualquer outra coisa. A polícia iria junto, mas não iram fardadas. Iriam como civis. Com roupa de praia e todo. Já estava tudo no esquema.

    Então eles decidiram que iriam almoçar na casa de Genbu mesmo. E de lá, sairiam para a praia. Não podiam deixa-los desprotegidos. Mesmo que a família estivesse protegida 24h por dia não queriam arriscar.

    Shaka deixou seu carro no estacionamento que tinha na delegacia e seguiu com Genbu até seu carro. Dessa vez não era sua BMW. Afinal não queria dar bandeira por aí. Ainda mais ali na delegacia e agora que iriam para praia.

    Quando eles chegaram ao prédio onde o outro movara, Genbu estacionou seu carro na garagem. E saíram rumo ao elevador. Ambos entraram no mesmo e o advogado apertou o número de seu andar. Assim que o elevador parou, eles saíram e entraram na casa dele.

    Genbu preparou uma macarronada rápida ao molho branco, pois sabia que Shaka não comia carne. Ele era vegetariano. Ou quase. Comia apenas derivados do leite e os ovos de galinha ou pata... Mas comer um belo pedaço de carne mal passada com um pouco de sangue isso ele não queria nem saber. Em seu país, uma vaca era considerada um animal sagrado. Então se tinha uma vaca no meio da rua, ou as pessoas a esperam sair ou que desviassem dela. Mas comer um animal ele era contra.

    Ao terminarem, Genbu foi tomar uma rápida ducha e se trocar para poderem sair. Logo quando estava trocado, Genbu disse que Shaka podia tomar uma ducha rápida também antes de saírem. O médico pegou uma toalha que o outro lhe entregou e pegou suas roupas que tinham ficado lá desde a última que foi a praia com ele. Se eles já tinham se pegado? Não eram apenas bons amigos e nada mais. Se rolou algum beijo entre eles? Também não. Eles eram só amigos.

    Quando Shaka terminou o banho rápido e se trocou, eles saíram para o apartamento da frente. A campainha foi tocada e Mu veio atender. Caso o guri falasse teria perdido a fala. O loiro a sua frente estava divinamente... Lindo. O loiro percebeu isso e se aproximou dele fazendo um sinal com as mãos para ver se ele piscava ou algo assim. Quando o lilás ?despertou? ele ficou um pouco corado e deu passagem para que eles entrassem.

    Kiki ouviu a campainha ser tocada.mas não foi atender pois estava no quarto ainda se trocando. Mu que já estava pronto foi atender, pois Shion estava na cozinha lavando a louça suja e Dohko estava no banheiro tomando um rápido banhho. Genbu perguntou de Kiki e Mu só apontou para o quarto em que devia com ele. Genbu deu um sorriso meio torto e seguiu para onde o garoto apontou. Shaka e Mu seguiram para a cozinha porque Shion pediu ao Mu para que quando eles chegassem, queria conversar com Shaka ou com Genbu sobre esse passeio.

    No quarto em que Kiki dividia com o lilás, o menor estava tão distraído que nem percebeu que alguém entrou no quarto e trancou a porta. Ele achou que fosse seu irmão Mu, mas ele foi agarrado por trás e sentiu lábios lhe beijando o pescoço. Ele se assustou um pouco, mas depois relaxou, pois soube que tratava de Genbu. O homem não disse nada. Apenas o virou de frente para si e sorriu. O menino também sorriu, mas não durou muito porque o maior já grudou os lábios nos lábios do Kiki começando um ósculo de tirar o fôlego de quem o visse. Genbu que era bobo, nem nada escorregou ambas as mãos pelo corpo a sua frente. Suas mãos só pararam no cós do short que o outro usava. Uma pena ? pensou. Ele queria poder passar as mãos em todo o corpo do pequeno mas se contentava no tórax, cintura e costas do mais jovem. Foi quando uma de suas mãos escorregou para uma cicatriz. E era bem grande quase no meio de suas costas. Ele parou com o beijo e perguntou o que era aquela cicatriz. Ele até imaginava o que seria e tinha medo da resposta do menor.

    ? Kiki, que cicatriz é essa, meu lindo?

    ? Essa cicatriz eu a tenho desde a morte de meus pais. Essa cicatriz é das muitas que eu tenho no meu corpo, provocadas pelas facadas que sofri quando eu era bem pequeno. As outas, o tempo cuidou para que não ficassem muito marcadas. Ainda dá para ver algumas delas, mas só se olhar de perto. A das minhas costas é a pior que tenho.

    Genbu virou o pequeno de costas para ver aquela cicatriz. Seus olhos se arregalaram ao notar o tamanho dela. Ele não se conteve e começou a passar as mãos por cima dela. Viu que o menino se encolheu um pouco e ficou arrepiado. Tinha dias que ainda doía muito. Principalmente quando mudava o tempo. Na troca das estações do ano era um exemplo disso.

    O advogado não aguentou se segurar por muito tempo, e logo ele depositava pequenos beijinhos na extensão daquela cicatriz. O menino não estava acreditando no que tava acontecendo naquele quarto. Genbu lhe dando pequenos beijos naquela horrenda cicatriz que ele ?ganhou? no pior dia de sua vida. No dia da morte dos pais e no dia em que fora estuprado e esfaqueado quase morrendo se não fosse por Shion e Dohko ele não estaria ali recebendo aquela carícia em suas costas. Genbu o virou de frente novamente e voltou com ósculo que havia sido interrompido. O advogado só percebeu que ele chorava porque as lágrimas do garoto se misturavam ao beijo que ambos estavam trocando mas mesmo assim nenhum deles ousou a parar com o beijo.


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