Escuridão

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    18
    Capítulos:

    Capítulo 14

    Capítulo 14

    Estupro, Hentai, Heterossexualidade, Homossexualidade, Incesto, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo

    capítulo fresquinho...

    e ai saudades...opssss...esqueci que não posso falar isso...vai que meus grilos aparecem certo povão?

    pois é como sempre... capítulo escrito com a música:

    So Far Away - Staind

    é só o rock ajuda a fazer a fic... ¬¬'

    é como dizem..."só o rock SALVA" m/

    Lembranças on:

    Desde que a mãe de Fudou ficou grávida dele naquele dia do abuso, ela nunca mais foi a mesma. A família dela a colocou pra fora de sua casa. Seu pai mesmo a expulsou de casa. Sua mãe tentou muito fazer com que o marido não fizesse isso. Porém não obteve sucesso. Nessa época, apenas Asmita a acolheu em sua casa. Shaka morava longe deles ficou sabendo disso um tempo depois. Shijima era seu irmão casula, e este morava com os pais. Naquela época, Shijima tinha cinco anos e não soube por que sua irmã foi embora pra casa do irmão mais velho. Três meses após o abuso, ela percebeu que tinha algo de errado. Suas regras estavam atrasadas. Sempre atrasava um pouco, mas não tanto como agora. Também percebeu que sua barriga estava inchada e seus seios tinham aumentado um pouco de volume. Maya contou sobre suas regras estarem atrasadas para seu irmão. Asmita logo suspeitou de que ela estivesse grávida. Ele não teve dúvidas! Tratou logo de marcar um médico para confirmar suas suspeitas. E BINGO! Nesse mesmo dia ele conseguiu um médico obstetra. Ele fez os exames para saber se tratava de uma gravidez. E descobriu que era. Maya começou a se desesperar. Ela não queria ter aquela criança daquele dia maldito para sua vida. Ela tentou de todas as formas para abortar o bebe. Mas não conseguiu e Asmita também não deixou que ela fizesse isso ilegalmente. Eles bem que tentaram o aborto dentro das leis, mas mesmo que ela tinha sofrido estupro, a justiça não deixou. Então nove se passaram e ela deu a luz a um bebe de pele morena, cabelos verdes e com um olho de uma cor diferente do outro. Seu irmão tinha lhe feito companhia na sala de parto. Ele não ia deixa-la sozinha nessa hora. A enfermeira veio trazendo a criança nos braços para a mãe ver o filho. Só que ela disse que não queria ver a criança, pois ela se lembraria daquele dia. Asmita foi o único que queria ver o sobrinho. Ele segurou o bebe em seus braços. Tentou apenas mostrar a irmã que estava chorando na cama da sala de parto. Ela empurrou o irmão com o bebe que estava em seus braços e quase que a criança caiu no chão, mas Mita segurou firme e manteve o bebe no seu colo. Quando Maya foi para o quarto, ela ainda teria que dar de mamar para o filho, mas ela rejeitou a dar a amamentação para o recém-nascido. Não tinha coragem de se quer chegar perto. E não aguentava ouvir o choro daquele ser que saiu de suas entranhas. Para dar de mamar então... Ela dava para uma ama de leite. Mas isso teria que mudar. Ela teria alta no dia seguinte e então uma das enfermeiras que esteve com ela na hora do parto, disse que ela teria duas opções: ou ela mesma dava de mamar pra criança ou ela tirava e dava na mamadeira. A enfermeira a ensinou tirar o leite na bombinha e colocar na mamadeira. O dia seguinte finalmente veio e com ele, a alta de Maya. A moça de dezessete anos não conseguia se quer olhar para bebe que estava nos braços do tio. Asmita queria que ela entendesse que a criança infelizmente não tinha nada a ver com o que lhe aconteceu. Foi um imprevisto do que lhe fizeram. A sorte da garota era que ela não tinha nenhuma DST. Nem o menino. A única coisa que ela hevia feito para o filho era lhe dar um nome. Fudou.

    Quando o filho tinha dez meses de vida, ela passou a amamenta-lo no peito. Só com o tempo, ela aprendeu a amar o bebe. Mas mesmo assim ela tinha receio de chegar perto da criança. Seu irmão sempre lhe apoiando com o sobrinho. Ele aprendeu a amar o pequeno desde quando este estava na barriga da irmã.

    Depois de um tempo, quando o menino fez um ano de idade, Asmita resolveu contar para os pais sobre o neto. Seu pai mais uma vez rejeitou o neto. Já sua mãe deu um jeito de sair de sua casa com a desculpa de que iria ao mercado comprar tecidos. Tudo não passava de mentira. Ela iria à casa de seu filho ver sua menina e seu neto.

    Quando o pai dos irmãos soube que sua esposa mentiu e ia visitar a filha e o neto bastardo, ele ficou muito irritadiço. Ele proibiu a mulher de sair pra fazer qualquer outra coisa. A mulher tão triste que adoeceu. Seu esposo achou que era fingimento para que ela pudesse sair e ver a filha renegada e o neto bastardo.

    Foi então que a tragédia aconteceu. A mãe de Asmita, Shaka, Maya e Shijima foi encontrada morta por um empregado de casta inferior. Todos os seus filhos foram avisados e Shaka voltou para a Índia mais precisamente para o velório de sua mãe. Aproveitou também pra conhecer seu sobrinho Fudou.

    Estavam todos de brancos no velório de sua mãe. Até mesmo o pequeno Fudou. Shaka estava muito triste pela perda, mas também estava bravo pelo que seu pai tinha feito. O virginiano nunca se dava bem com o pai. Apenas com seus irmãos e sua mãe, mas esta estava morta.

    Após o enterro, Shaka pegou Shijima e foi com ele para a casa de Asmita. Seu pai não gostou muito dessa desavença do loiro. Seu pai nunca gostou de Shaka e nem ele do pai. Quando entrou na faculdade de medicina, o loiro se mudou para Grécia para se formar. E nunca mais voltou pra casa desde então.

    Quando o pai de Shaka morreu por solidão, Shijima foi o único que tinha ficado na casa do pai. Ele tinha agora dez anos. Shijima Ficou aos cuidados dos irmãos. Shaka não foi ao enterro do pai.

    Lembranças off.

    Mu estava paralisado. Ele conhecia o loiro pouco tempo, mas nunca o vira ficar tanto tempo parado com o telefone celular na mão. Ikki olhava para o garoto que também lhe devolvia o olhar assustado. Shaka estava chocado com a notícia. Sua irmã, mãe de fudou tinha cometido suicídio? Asmita ainda estava na linha e Ikki que percebeu isso, tomou das mãos do namorado o celular e ficou falando com o Mita. Ele reconheceu a voz de Ikki e conversou com cunhado.

    ? Ikki? Shaka morreu ai? Ele parou de falar comigo do nada.

    ? Ele está em choque aqui... Mas o que foi que você falou para ele ficar assim?

    ? Disse apenas que nossa irmã cometeu suicídio. Daí ele parou de falar. Ficou mudo de rempete.

    ? Acho que esse assunto não é para se falar pelo telefone.

    ? Eu sei. Mas precisava contar pra ele. Estou indo pra Grécia amanha. Quando chegar dou uma passada na casa dele para conversamos.

    ? Tudo bem. Eu falo pra ele de novo sobre esse assunto.

    ? Até mais Ikki!

    ? Até Asmita.

    E assim desligaram a ligação. Ikki estava ficando preocupado. Shaka não dava sinal de que iria sair tão cedo do ?transe?. O moreno teve que fazer seu pequeno truque. Deu um puxão nos longos cabelos do outro médico. E agora sim o loiro pareceu acordar e uma pequena lágrima rolou de seu olho. Ikki estava acostumado. Shaka só chorava de vez em quando. E isso era em relação à família. Mu nunca tinha visto o mais velho chorar, mas isso de alguma forma apertava seu coração.

    Asmita ficou com pena do irmão. Ele devia ter falado quando estivesse na Grécia e não por uma ligação da morte da irmã.

    Lembranças on:

    Quando a mãe dele se casou, ela quis leva-lo junto, mas seu marido não queria a criança. Fudou tinha quatro anos quando Maya se casou. Seu tio acabou ficando com pequeno. Sua mãe sempre lhe visitava com o marido mesmo ele não querendo ir. Depois de alguns anos, sua mãe engravidou de novo e teve gêmeos. Um menino e uma menina. Ela não teve receio de amamentar os dois. Desta vez foi diferente de quando ela teve Fudou. E essa foi à última vez o primogênito viu a mãe. Ela se mudou para interior da Índia. Mas não tão longe do filho. Dava mais ou menos 2h30min de viagem. Shijima o irmão casula foi junto de Maya e o marido dela. Ele gostava do casula. Era como se fosse seu irmão também apesar de não ter irmão de sangue. Era filho único.

    Maya tinha se recuperado do que lhe acontecera. Mas ultimamente ela teve uma recaída e ninguém sabia por que. Ela havia conversado com Asmita que já tinha se cansado dessa vida. Mita lhe dissera pra ela aguentar firme se não era por ela, mas pelos filhos dela. Pelo casamento dele e pelo marido que a amava tanto.

    Quando Fudou fez dezessete anos, sua mãe se matou. Ela recaiu mais ainda. E acabou comendo veneno que ela mesma havia colocado em seu prato. Ela estava sozinha em sua casa. Seus filhos estavam na escola e seu marido trabalhando. Essa foi a chance perfeita para ela.

    Quando seu marido chegou em casa com os filhos, eles foram procura-la pela casa. Seus filhos foram para quarto de sua mãe pra encontra-la. O marido, no entanto, encontrou a esposa jogada na cozinha no chão aos pés da mesa de jantar. Seu esposo perdeu o chão e começou a berrar, gritar, chorar pela morte da mulher. Shijima chegou a casa onde morava agora e ouviu o choro do cunhado e foi ver o que tinha acontecido. Ao chegar à cozinha ele viu sua irmã caída aos pés da mesa sem vida. Shijima segurou o choro e foi ligar para irmão Asmita lhe dizendo que tinha acontecido. Após relatar o que aconteceu para Mita, Shijima correu para onde estavam os primos os impedindo de sair do quarto. O loiro mais velho contou a Fudou da morte de sua mãe. O adolescente ficou arrasado achando que era sua culpa de sua mãe ter tirado sua própria vida. Seu tio disse que não por isso, mas também não lhe contou o real motivo era uma profunda depressão consigo mesma.

    Lembranças off.

    11h20min. Genbu havia saído do fórum e se dirigia a casa de Shaka. Esperava que o trânsito não estivesse complicado para chegar um pouco mais rápido. 11h39min ele já estava na porta do loiro. No caminho, ele não tirava da cabeça a conversa rápida que teve com Paradox. O pai dela tinha sido assassinado e quem fez isso ainda mandava bilhetes e ligações anônimas. Isso não se encaixava. Definitivamente isso não estava certo. Ele conheceu o ex-sogro. Ele não tinha inimigos. Então por que matar uma pessoa boa? Que nunca fez mal a uma mosca. Mas ele não pode perder seu tempo com isso. Tinha outro caso pra resolver e preocupar agora. Quando fosse sair com a ex-namorada ele iria conversar sobre isso com ela. Genbu foi tirado de seus pensamentos quando seu celular vibrou. Era uma mensagem. De seu primo. Nela continha à informação de que seu ?amor? como o primo lhe dizia, tinha tido alta naquele mesmo dia. Ele ficou feliz e devolveu o recado dizendo que ele levaria os irmãos pra casa. Afinal eles moravam no mesmo prédio. É. Mundo pequeno esse. Mas agora lhe interessava falar com Shaka. Tocou a campainha e esperou que alguém o atendesse. Não demorou muito e Ikki veio abrir a porta. Ele sorriu fraco. Estava triste com algo e o advogado percebeu. Ikki lhe contou sobre a ligação do irmão mais velho do namorado. Genbu ficou chocado ao saber do acontecido. Nunca esperava que algo desse porte fosse acontecer à família do médico. O moreno o fez entrar e o levou até o quarto onde seu amado estava com o lemuriano. O libriano lhe deu os pêsames e disse que tinha uma ótima noticia aos presentes. Ele conseguiu com o juiz a papelada para o exame de DNA e também um pedido para tirar o Mu o mais rápido possível do orfanato.

    Minos não aguentou esperar às 24h pra relatar sobre o desaparecimento do ariano as autoridades. Milo o atendeu e levou até o delegado para que pudesse relatar o que aconteu. Milo mesmo nem esperava que o outro garoto iria lhe contar sobre o garoto que desapareceu era o Mu. Quando Minos começou seu relato, Milo digitava tudo o que era falado. Saga apenas ouvia e nada falava. Mas quando o nome do ariano foi falado, a ficha de ambos caiu. Saga olhava para Milo. Milo olhava para Saga e então foi revelado o paradeiro do garoto. Ele estava bem e na casa de um amigo de ambos policiais. Minos não se cabia de felicidade. Agora poderia acalmar a sua amiga. Foda mesmo seria falar do ocorrido para Saori.

    Saori estava fula da vida quando soube que o garoto sumiu. Sasha tinha falado a verdade pois a prima foi ver se o menino estava no quarto e não o viu. Procurou por todo o lugar e não o encontrou em lugar algum. Ela então foi ver se Pandora estava no quarto com o garoto. Ao chegar, constatou que Pandora também não estava mais lá. Então decidiu pressionar Sasha e essa sem saber pra onde correr abriu a boca e contou a verdade. Saori só faltou puxar seus cabelos em desespero. Como as duas garotas não viram o lemuriano sair? Ainda mais no dilúvio que estava noite passada? Quando Pandora colocar os pés naquela casa Saori iria querer explicações sobre isso. Sasha ficou de castigo. Iria limpar a casa toda. E Pandora quando chegasse iria fazer pior. Iria dar um jeito de ela limpar cada bibelô daquela casa como castigo. E se reclamasse Dora vai lavar a bunda dos bebes que estão para serem adotados. Saori iria dar queixa do sumiço de seu menino na delegacia. E assim saiu para depor sobre esse ocorrido.

    De volta na casa do loiro, Shaka não se cabia de felicidade. Uma por que poderia realizar o exame de DNA para saber quem foi que fez essa barbárie com seu Mu. E a outra era a melhor. Mu iria sair daquele inferno no mesmo dia. Era só comunicar a Shion e a Saori que o menino estaria livre daquela casa que só o fez mal. Ikki tinha que admitir. Ele morria de ciúmes de Shaka quando ficava a sós com Genbu, mas ele fazia muito bem o seu trabalho de advogado. Era rápido e prestativo. Agora Mu podia ir pra casa dos irmãos e se tratar. Dohko iria ficar feliz em poder ajuda-lo a recuperar a fala. Só tinha uma coisa que nenhum dos três gostaria de fazer agora. Era ir para o orfanato e pedir para Mu identificar seus agressores mesmo que os apontando de longe para que o médico pudesse chama-los e tirar uma amostra de sangue de cada um para o bendito exame.

    ? Mu eu espero que você possa me perdoar pelo que vou falar e dizer... Mas nós vamos ter que ir ao orfanato onde está para que me mostre quem foi que lhe fez isso. Eu tenho em minhas mãos um papel onde eu posso fazer um exame de DNA para descobrir os seus agressores. Eu já disse antes. Apenas preciso desse exame para poder prendê-los. E também tenho outro papel em minhas mãos. Neste documento é a sua liberdade daquela prisão onde você está morando. Assim que apresentarmos seu papel de adoção você já pode se mudar para casa de seus irmãos.

    Mu ainda ficou com muito medo de voltar para aquele lugar, mas se era apenas para isso iria fazer de bom grado. Apenas para se ver livre daquela casa. Iria sentir falta de Saori, Sasha e Pandora. Mas ele poderia visita-las mais não no orfanato.

    O garoto quase chorou de felicidade ou ouvir do médico que ele tinha em mãos sua ?carta de alforria?. Mal podia esperar de estar junto dos irmãos novamente. Sua única e amada família.


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