Laços de Guerra - 1ª Temporada

  • Finalizada
  • Clenery
  • Capitulos 17
  • Gêneros Ação

Tempo estimado de leitura: 5 horas

    12
    Capítulos:

    Capítulo 14

    Capítulo 13 - O Ano Está Acabando...

    Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Spoiler, Violência

    8 de Março de 1994

    Dia 8 as coisas meio que saíram de controle para Hermione que recebeu várias cartas de odiadores por causa da matéria de Rita Skeeter.

    - Eu juro que se eu encontrar aquela mulher em qualquer lugar, eu vou lhe dar uma lição - disse Amber para Rony e Harry, com raiva, enquanto se dirigiam a aula de CMC

    - Vai ter que entrar na fila - disse Harry.

    Mesmo tendo seus mal entendidos com Hermione, no começo, por causa do segredo, ela se afeiçoou a amiga e não suportava quando alguém lhe chamava de ?mudblood? ou fazia mal a ela.

    No caminho, tiveram que ignorar o comentário desagradável de Parkinson. Hagrid deu uma aula sobre Nifflers, pediu a todos que tirassem os objetos mais valiosos que estivessem usando (depois que um Niffler pulou em cima de Pansy Parkinson, tentando tirar o relógio de ouro do pulso da garota) e pediu que todos pegassem um Niffler, porque ele tinha espalhado cem moedas de leprechaun que estavam espalhadas em um terreno em que a terra fora recentemente revolvida. Quem apanhasse o Niffler que apanhasse mais moedas, ganharia um prêmio. Quem ganhou foi o Rony, uma enorme barra de chocolate da Honeydukes.

    Hermione não parava de receber cartas dos odiadores, mas várias vezes recebia Howlers falando palavras muito grosseiras. Então, ela decidiu que iria descobrir como Skeeter ouve conversas de dentro de Hogwarts estando proibida de visitar o lugar.

    Dia 11, estavam todos saindo da aula de Moody cuidando de ferimentos causados pelo teste que o professor havia passado.

    - Espero que tenha me dado bem - Amber comentou com Sarah, enquanto caminhavam pelos corredores

    - Amber! - chamou Hermione correndo na direção dela - Preciso da sua ajuda! Não aguento mais Skeeter bisbilhotando a vida alheia! Ela tem que estar fazendo algo ilegal para conseguir escutar as conversas que correm dentro de Hogwarts

    - Você não para pra respirar, não? - disse Sarah divertida

    - Desculpe - disse Hermione

    - É claro que vou ajudar! Ela não mexeu apenas com nós três, mexeu também com Harry e muitas outras pessoas - disse Amber

    - A dupla investigativa? - perguntou Sarah - Deixe-me adivinhar, nem Harry nem Rony quiseram ajudar

    - Basicamente - disse Hermione - Mas a Amber aguenta mais horas na biblioteca do que aqueles dois

    - Quanto mais cedo melhor. Vamos! - disse Amber - Tchau, Sarah!

    As duas foram para a biblioteca pesquisar métodos mágicos para a pessoa escutar sem ser vista.

    - Capa da invisibilidade não é, pois eu falei com Moody e ele não viu Skeeter em nenhum lugar do castelo - sussurrou Hermione para Amber, separando alguns livros em cima da mesa da biblioteca

    - Você está certa! Não tem como ela fazer tudo isso e ainda ser ?legal? - sussurrou Amber - Além do mais, foi proibida de pisar aqui.

    Ao se aproximar o feriado de Páscoa, os deveres de casa aumentaram, mas Amber e Hermione deram conta de fazer os deveres e continuar incansavelmente a pesquisa. No feriado de Páscoa, Hermione teve a desagradável surpresa de descobrir que a Srª Weasley lia o Witch Weekly, mas Amber tinha escrito uma carta a Marlene e isso foi o que salvou o humor de Hermione (Marlene enviou alguns ovos de Páscoa para eles).

    - Escreveram a Percy? - perguntou Amber com o cenho franzido, ao vê-los com a carta de Percy - Por que?

    - Essa coisa do Sr. Crouch é muito suspeita - disse Hermione

    - E, obviamente, vocês vão se meter nisso! - disse Amber suspirando.

    Eles deram um sorriso amarelo.

    O começo do trimestre significava que a terceira tarefa do Triwizard estava se aproximando e, com isso, o fim do ano letivo.

    - Coitado do seu namorado - provocou Sarah - Essa época ele e todo o resto do time treinariam duramente para conseguir a taça de quidditch

    - Ele não é meu namorado - respondeu Amber entediada, lendo um livro

    - Ainda - murmurou Sarah com um sorriso maroto, mas Amber não escutou, pois estava muito concentrada no livro.

    Harry entrou apressado no Salão Comunal e parecia que tinha corrido uma maratona. Sarah cutucou Amber que a olhou atravessado, então percebeu que Harry tinha chegado. Harry se aproximou de onde Rony, Amber, Hermione e Sarah estavam e contou tudo o que tinha acontecido.

    Quando Amber acordou no dia seguinte, encontrou a cama de Hermione vazia. Provavelmente havia saído mais cedo para despachar alguma coruja.

    ?Já está na hora de eu escrever para Marlene? pensou Amber ?Ela pareceu realmente preocupada com isso da segunda tarefa?.

    Amber se esticou preguiçosamente pegando o pedaço de pergaminho, o tinteiro e a pena para escrever uma carta a Marlene. Primeiramente, pediu desculpas pelo ocorrido, dizendo que não queria preocupa-la se tinha corrido tudo bem. Depois, contou seus medos sobre a terceira tarefa, o que Harry havia dito na noite anterior, o passeio para Hogsmeade... Quando terminou a carta, percebeu o quanto sua vida estava agitada ultimamente.

    Vezes como essa, ela tinha dúvidas se deveria se aproximar do trio, ou se deveria deixa-los sozinhos. Mesmo que Harry não demonstrasse, ela sabia que uma pequena parte dele tinha raiva por ela ter escondido a verdade dele por todo esse tempo.

    Decidiu descer um pouco para o Salão Comunal, com a carta enfiada em uma das páginas de um livro.

    - Para variar, lendo - disse Sarah revirando os olhos, entrando no Salão Comunal com os gêmeos

    - O que aconteceu? - perguntou Amber

    - Rony metendo o nariz onde não é chamado - disse Sarah se jogando no sofá ao lado do da amiga

    - Você deveria saber que com o trio é assim. Se tentar esconder algum segredo perto deles...

    Sarah fez uma cara de quem iria implicar com Amber, mas parece que acabou desistindo.

    - Aliás, a Hermione não estava no quarto - disse Amber - Ela foi enviar uma coruja?

    - Foi! Ela, Rony e Harry - disse George

    - Para variar um pouco - disse Sarah - É impressão minha ou está se afastando deles de vez em quando?

    Amber deu de ombros sem, contudo, responder e fechou o livro.

    - Acho que vou dar uma volta por aí... Não vai demorar até que as aulas comecem - disse se levantando

    - Ok, então - disse Sarah deitando no sofá.

    Quando chegou ao Corujal, o Trio já havia saído. Então, ela assobiou para Rustie, que logo desceu de cima da torre, para poder prender a carta nas suas patas.

    Ouviu um barulho na porta no momento em que Rustie levantou vôo.

    - Quem será? - ironizou Amber - Estou começando a achar que você está me perseguindo!

    - Eu? - disse Oliver surpreso, amarrando a carta em uma coruja - O que posso fazer se em todo lugar que vou, você está lá!

    - Então hoje é o dia internacional de mandar uma coruja? Todo mundo que conheço está mandando cartas!

    - Devem ser saudades porque o ano letivo está acabando.

    Amber se desanimou um pouco. Harry voltaria para a casa dos Dursley e...

    - É o seu último ano em Hogwarts, não? - perguntou

    - É

    ?Idiota! É óbvio que sim! Por qual outro motivo ele estava estudando para os N.E.W.T?s?? pensou.

    - É melhor irmos se quisermos pegar o café da manhã ainda na mesa - disse Amber.

    Os dois caminharam em silêncio até o Salão Principal.

    - Desembucha logo de uma vez! - disse Sarah, na manhã seguinte - Você está estranha! - continuou sob o olhar confuso da amiga

    - Não é nada! - disse Amber desanimada enquanto uma coruja chegava para Harry ao seu lado - É do Padfoot?

    - Sim - respondeu Harry abrindo a carta

    Hermione, Rony e Amber lêem a carta por cima do ombro de Harry.

    - Quem é ele para me para me fazer sermão por ultrapassar os limites da escola? - perguntou Harry guardando a carta de Sirius no bolso interno do uniforme

    - Talvez seu padrinho - ironizou Sarah - De qualquer forma, ele parece ter amadurecido um pouco. Minha mãe mesma não me dá muitas broncas, porque ela aprontava mais do que eu na escola

    - Mas ela é sua mãe! - disse Hermione levemente intrigada - Ela tem que te pôr limites

    - A Amber cuida dessa parte - Sarah deu de ombros e Amber a fuzilou com o olhar

    - Com o máximo de esforço que consigo - murmurou Amber - Que história é essa de andar com Viktor Krum na floresta a noite?

    - Krum queria tirar satisfações sobre o artigo de Skeeter - disse Harry

    - Poderia ser uma desculpa - disse Amber

    - Harry e Krum na floresta proibida a noite? - murmurou Sarah levantando uma sobrancelha

    - Não quero nem saber o que você está pensando - cortou Amber.

    Sarah lhe deu um olhar falsamente inocente.

    - Não tente mudar de assunto, Amber Lily Potter - disse S... Harry.

    Amber olhou para Harry um pouco surpresa.

    - Do que você está falando? - perguntou olhando para o prato

    - Que todo mundo já percebeu que você está agindo estranho - disse Harry

    - É só que... Já é dia 29 - disse Amber - Logo as aulas vão acabar, você vai ter que voltar para a casa dos seus tios...

    - ...E é o último ano do seu amigo aqui em Hogwarts - completou Sarah.

    Amber olhou atravessado para Sarah.

    - Padfoot tem razão em uma coisa. Precisamos pensar na terceira tarefa e te ajudar! - disse Amber

    - Se for na prática... Eu até dou uma forcinha nas azarações - murmurou Sarah.

    No dia seguinte, os cinco passaram os tempos livres ajudando Harry nos feitiços e azarações.

    Depois disso, a coisa mais preocupante que aconteceu foi na aula de Divination. Todos os alunos estavam meio sonolentos com a luz da sala de aula apagada, a brisa vinda da janela aberta e a fumaça perfumada que envolvia o ar.

    Estava sendo difícil até para Amber manter os olhos abertos, sendo que ela conseguia ficar acordada até na faladeira infinita do professor Binns de History of Magic. Só Lavender Brown e Parvati Patil pareciam estar penduradas em cada fala da professora, Amber sentiu um movimento ao seu lado e percebeu que Harry havia dormido.

    Balançou a cabeça negativamente.

    ?Me lembrarei disso quando alguém quiser me dar lição de moral? pensou Amber ?Nessas horas seria maravilhoso saber quem nasceu primeiro. Oras! O que estou pensando? Estou parecendo a Sarah!?

    Amber apoiou o queixo nos braços cruzados sobre a mesa e Rony afundou na cadeira ao seu lado.

    - Tenho que admitir, Hermione teve sorte de ter escapado dessa matéria - murmurou Amber

    - Mesmo assim, você consegue tirar boas notas nessa matéria. Isso nem a Hermione se dava ao trabalho de fazer - sussurrou Rony - Não diga a ela que te contei isso.

    Amber deu uma risada abafada e a professora Trelawney a olhou por um segundo.

    - Há algo de errado, querida? - perguntou

    - Não, professora! Eu só espirrei - respondeu Amber disfarçadamente.

    Nesse momento, não só Trelawney notou que Harry estava dormindo como todos da sala, já que ele se jogou da cadeira gritando de dor, com as mãos por cima da cicatriz.

    - Harry! - exclamou Amber assustada, se levantando da cadeira.

    Rony se ajoelhou ao lado do amigo tentando acorda-lo do ?pesadelo?. A professora Trelawney se aproximou parecendo extasiada enquanto o resto dos alunos, curiosos, se aproximaram para ver o que estava acontecendo mais perto.

    - Harry! Harry! - gritou Amber balançando o braço do irmão.

    Ele abriu os olhos ofegando como se alguém tivesse lhe jogado a maldição Cruciatus.

    - Você está bem? - perguntou Rony com uma expressão de terror.

    Trelawney se intrometeu insistindo que Harry tivera uma premonição e tentando fazê-lo contar a ela, mas Harry saiu apressado para a enfermaria.

    A professora continuou a aula como se nada tivesse acontecido, embora sua vez tivesse uma frustração. Amber não conseguia nem prestar atenção na aula, nem conseguiu voltar ao seu estado catatônico anterior.

    Passou o resto da aula preocupada com Harry, a coisa mais interessante que conseguiu distrair seus pensamentos por alguns segundos foi o besouro que estava no parapeito da janela e agora estava voando de volta para longe da torre.

    Assim que a sineta tocou, ela e Rony jogaram as mochilas nas costas e saíram apressados da sala. Quando chegaram ao Salão Comunal da Gryffindor, viram que Harry não estava lá.

    - Que caras preocupadas são essas? - perguntou Hermione sentada na poltrona

    - E-eu não sei o que aconteceu - disse Amber sentando-se ao lado da amiga - Harry começou a gritar do nada

    - A cicatriz dele doeu de novo? - perguntou Hermione ficando preocupada

    - De novo? - perguntou Amber com raiva - Isso já aconteceu antes?

    Harry passou pelo retrato, mas nenhum dos três notou.

    - Quando vocês três vão parar de esconder as coisas de mim? - perguntou Amber com raiva

    - Não estamos escondendo coisas de você! - disse Hermione indignada - Apenas achamos desnecessário falar de algo que não tornou a acontecer

    - Ei! Se acalma! - disse Harry se aproximando

    - Tem que me prometer que vai parar de ficar me escondendo coisas! - disse Amber se levantando com os braços cruzados - Sou sua irmã e tenho o direito de saber.

    Harry suspirou.

    - Tudo bem, tudo bem - disse por fim - Então sente-se que tenho coisa para contar!

    Eles se sentaram e Harry contou tudo o que vira, tanto na penseira, quanto no ?pesadelo?. Também contou a conversa que teve com Dumbledore.

    Amber e Rony sentiram-se estremecer ao pensar que Voldemort poderia estar se fortalecendo outra vez.

    - Marlene me disse... - Amber murmurou, mas Harry escutou

    - O que? - perguntou

    - Que Snape era um Death Eater

    - E como Dumbledore pode confiar em um Death Eater? - indagou Rony.

    O rumo da conversa mudou abruptamente para Rita Skeeter.

    - Sabe, Hermione - disse Amber - Acho que a resposta está na nossa cara e não estamos enxergando... Espera aí! Vocês disseram que tinha um besouro em cima da moita no dia em que Hagrid falou que era meio - gigante?

    - Por que diabos você quer saber do besouro? - perguntou Rony incrédulo, mas Amber ignorou.

    Sua mente tentava em vão montar esse quebra - cabeça, então a conversa mudou para Madame Maxime e o preconceito com os gigantes.

    ?Incrível como mudamos de assunto drasticamente? pensou Amber.

    Hermione sobressaltou-se.

    - O que foi, Hermione? - perguntou Amber

    - Não praticamos nada! - exclamou chocada

    - Já está tarde, Hermione - disse Amber - Se começarmos agora, mal teremos tempo

    - Tudo bem, Harry precisa descansar depois desse dia... agitado. Amanhã nos esforçamos em dobro.

    Os meninos subiram lentamente para os dormitórios.

    ?Se Harry viu o julgamento de... Será que ele soube dos pais de Neville?? pensou Amber.

    - Vai subir agora? - perguntou Hermione

    - Acho melhor revisarmos as matérias dos exames para termos mais tempo para ajudar o Harry até a terceira tarefa - sugeriu Amber

    - É uma boa ideia! - disse Hermione pegando os livros - Não estou com sono mesmo...

    - Estarei descansada quando esse torneio acabar... - murmurou Amber

    - Todos estaremos.

    No dia seguinte, como Amber praticamente previu, Harry disse que poderia praticar sozinho para que eles estudassem para os exames, que terminariam exatamente no dia da terceira tarefa.

    - Para mim, os únicos exames que tivessem do 1º ano ao 7º ano seriam os O.W.L?s e os N.E.W.T?s - disse Sarah se espreguiçando em uma cadeira

    - O que é isso? - perguntou Rony pegando um livro que estava em cima da mesa

    - Não! - gritou Amber envergonhada, mas Rony já pegara o livro

    - O que diabos é ?matemática?? - leu Rony

    - Não mecha nas minhas coisas! - reclamou Amber pegando o livro e enfiando na mochila

    - Você estuda matérias trouxas por correspondência? - perguntou Sarah chocada - Nem a Hermione faz isso! O máximo que ela deve fazer é ir para uma escola de Verão.

    - Não dá para aprender toda a matéria em apenas 2 meses - disse Amber

    - Como arruma tempo para estudar a matéria de Hogwarts e trouxa ao mesmo tempo? - perguntou Rony

    - Isso não é da sua conta! - murmurou Amber um pouco grosseira.

    Os cinco estavam na sala de Transfiguração, que a professora McGonagall lhes deu permissão para treinar durante a hora do almoço.

    Naquela tarde, a desconfiança de Amber aumentou ao assistir, pela janela, o primo de Sarah conversando com a mão.

    ?O que ele tem na mão?? pensou ?walkie-talkies não funcionam em Hogwarts por causa da interferência mágica?.

    Havia algo muito estranho acontecendo e o subconsciente dela gritava ?Rita Skeeter?.


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