Você vai viver aventuras com Lucy e seus novos amigos !
Estava chegando do colégio, quando ouvi vários gritos vindo da minha casa. Corri, abri a porta, não havia ninguém na sala, chamei pela minha mãe mas ela não respondia, quando ouvi um barulho de motor de carro sendo ligado, corri em direção a garagem, tinha uma Mercedes preta saindo de lá, não era minha mãe, pois o carro que ela dirigia era uma Hilux, que também estava na garagem. Então quem poderia ser ?
Corri em direção ao quarto dela, abri a porta e la estava, mamãe, deitada em sua cama coberta por sangue, chamei duas vezes por ela e nada de me responder. "Não, ela não pode morrer agora", pensei para mim mesma, uma lágrima desceu, cai no chão, estava desesperada, não sabia o que fazer. Minha mãe estava morta, quem teria feito isso com ela ? Começei a gritar pedindo por socorro, mas, provavelmente ninguém me escutaria, peguei meu celular e liguei para a policia, em seguida eles disseram que estaria mandando uma ambulância e duas viaturas. Vinte minutos depois, sirenes ecoavam pelo quarto, desci rapidamente as escadas para abrir a porta.
Continuei na sala, sentada no sofá e em prantos, não conseguia pensar em nada há não ser, na imagem de minha mãe coberta por sangue, isso era demais para mim. A pericia havia chegado a pouco, e logo atrás os médicos legistas para a retirada do corpo da minha mãe. Em seguida dois policias, mais ou menos uns 25 anos, altos e brancos, um com cabelos pretos curtos e o outro com cabelos castanhos, vierm falar comigo. Contei tudo que tinha visto, até sobre a Mercedes preta que eu vi saindo da nossa garagem.
- Você tem algum parente por perto ? - Disse o policial de cabelos castanho.
- Tenho. Meu pai. - Onde ele mora ? Você tem algum número para entrarmos em contato com ele ?
- Ele está morando em uma cidade pequena, Portland. - Dei o número do meu pai e em seguida eles ligaram imediatamente.
- Ele está a caminho, arrume suas coisas porque você vai morrar com ele.
Fui para o meu quarto, peguei algumas roupas e coloquei em minha mala. Já se passaram uma hora e meia e nada do meu pai chegar, estava sentindo muita falta dele.
Fiquei deitada em minha cama, até que bateram na porta.
- Posso entrar ? - Disse um homem já abrindo a mesma.
- Papai ! - Ele estava ali, parado em minha frente, dei-lhe um abraço bem apertado, ele retribuiu. Comecei a chorar em seu ombro.
- Ei, Lucy, olhe para mim. Estou com você agora, não vou deixar nada de ruim acontecer com você. Pode confiar em mim !
- Obrigado papai. Agora vamos, não quero mais ficar aqui.
- Tudo bem filha, vá indo para o carro, vou só terminar de falar com os policiais.
- Ok !
Cheguei na sala, e lá estava o corpo da minha mãe coberto por um pano branco. Não consegui olhar por muito tempo, fechei meus olhos e as lágrimas escorreram pelo meu rosto. Sai correndo em direção ao carro do meu pai que estava estacionado em frente a minha casa. Joguei minhas coisas no banco detrás e fechei a porta. Meu pai ainda passou uns dez minutos conversando com os policiais. Enfim ele chegara ao carro. Então partimos.