Garotas Malvadas

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    10
    Capítulos:

    Capítulo 14

    Um Pedido Sinsero

    Álcool

    Boa leitura!

    Ela acorda no horário de sempre, bom, pelo menos o horário dos dias de semana, não acreditava que estava naquela escola a quase dois meses. Nunca ficou em uma escola por tanto tempo, normalmente ela e suas amigas eram expulsas na segunda semana que passavam lá, poderia ter pichado palavrões na parede da sala dos professores, ou explodido algo( foram expulsas da sua ultima escola por terem explodido os banheiros, cap.1, pra quem não se lembra), mas não. O que a prendia ali? As primeiras coisas pensadas por Sakura foram essas. Não seria o Uchiha, seria? Não! Não era e não poderia ser, ela o odiava, ela havia a feito de boba, e ela tinha agido com uma completa idiota, e odiava o moreno por a ter enganado, e se senta alguma coisa por ele, havia sumido ou tinha sido consumido pela sua raiva e ódio, não iria perdoa-lo.

    Era isso que se passava pela sua cabeça durante o seu banho: não iria perdoa-lo.

    O que mais incomodava era o fato dele a ter usado assim, mas por que se incomodava? Nunca agido assim com ninguém assim, era um tipo de raiva misturada com ciúme. Sentia também raiva de si mesma, por estar se sentindo assim.

    Ela e Hinata foram pra sala de aula, quando chegam lá, o Uchiha e seu companheiro loiro estavam lá, mas ela não deu a mínima para o moreno, que a olhava. O professor chega na sala, e começa a escrever na lousa, Sasuke olha para Sakura, que não desvia o olhar pra ele, o mesmo olha para a azulada, que o olha de volta com um olhar de ameaça misturado com raiva, e balançava a cabeça negativamente para ele. Com certeza Sakura havia contado para Hinata, e ela havia contado mesmo.

    Quando a aula acaba, o Uchiha vai atrás da Haruno.

    - Ei rosada! Espera! ? diz o moreno, e Sakura se vira para ele e fala seca:

    - É comigo?

    - Tá vendo outra rosada aqui?

    - Aquela garota! ? fala a Haruno, rude, apontando para uma das poucas garotas que também havia personalizado o uniforme, o havia pintado todo de rosa e tinha mechas rosa-choque em seu cabelo.

    - Não! E com você mesmo!

    - O que você quer? ? pergunta ela, arisca, da mesma forma que falou com ele quando se conheceram.

    - Eu queria me explicar...

    - Espera! Não precisa disso! Nós não temos praticamente nada! Só somos colegas de classe! ? diz rude.

    - É que eu... ? não pode acabar de falar, a rosada o interrompeu.

    - Não precisa falar nada! Eu só digo uma coisa: sai da minha vida!

    Dito isso, a Haruno vai embora, deixando o moreno sozinho.

    Precisava de um plano. E dos bem bolados.

    Já era o segundo dia desde que a Haruno tinha dito aquelas coisas para Sasuke no corredor, ele já tinha um plano, só precisava de um auxilio de dentro, e já sabia qual: Hinata.

    Nesse dia, quando as aulas acabaram, o Uchiha foi executar a primeira etapa de seu plano.

    - Ei Hinata! Espera! ? ele exclamou, a Hyuuga se virou e foi até ele.

    Sakura não estava com ela, tinha ido para outro lugar e deixado a azulada sozinha, o que pra Sasuke estava ótimo.

    - O que você quer? ? pergunta arisca, não era muito chegada ao Uchiha, e ainda mais depois do que ele havia feito com a sua amiga.

    - Preciso da sua ajuda!

    - Ajuda pra que?

    - É uma surpresa!

    - Surpresa? Pra quem? ? pergunta Hinata, curiosa.

    - Pra Sakura!

    - Se você fizer alguma coisa pra magoar ela ainda mais... ? fala a azulada em tom de ameaça.

    - Não, eu juro que não!

    - Bom mesmo que seja! Mas o que você está tramando?

    Dito isso, o Uchiha explica tudo para Hinata, que ouvia atentamente tudo, e depois da explicação de Sasuke, ela concorda em ajudar com o plano maluco dele.

    - Ok! Eu te ajudo com isso!

    - Ótimo! É tudo que eu te pesso!

    - Tá bom! ? a Hyuuga vai embora, mas antes de se afastar do Uchiha completamente, ela pergunta ? você gosta mesmo dela tanto assim?

    - Eu não sei!

    - Então é melhor saber! Por que na hora, você tem que ter certeza!

    Depois de falar isso, a garota vai embora, deixando o moreno no corredor vazio. Ela tinha razão, teria que saber o que sentia, e logo.


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