A Origem da Vulpex

  • Finalizada
  • Zana
  • Capitulos 20
  • Gêneros Ação

Tempo estimado de leitura: 4 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 3

    Capitulo IIi

    Álcool, Adultério, Estupro, Heterossexualidade, Incesto, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo, Suicídio, Violência

    Quatro anos haviam se passado, desde que Julia viera escondia com seu pai, e irmão para a ofensiva romana, na Caledonia a terra dos scottos, e pictos. Julia estava levando, sua vida, como deveria levar, e não como queria. Desde que viera as, terras estranhas, seu pai nunca havia lhe deixado faltar nada, mas mesmo assim se sentia triste. As vezes, ela cantava, uma ou outra cancão celta, que sua mão lhe ensinara, ou recitava um poema, sobra as mulheres celtas, sobre a luz do luar. Mas era so. Ao cantar, ou citas essas poesias e cancões, sentia-se perto de sua mãe, e de sua vida que ficara para traz. Assim , como o sonho , de toda a mulher de seu tempo. De ter seu homem, e sua família. Ao recitar, esse poema sentia um pouco, de inveja das mulheres desta terra. Pois eram livre como o vento.

    Livres, como ela queria ser.

    Com o tempo , outras linhas ostensivas foram , se reunindo para fortalecer as tropas do império. E com isso, Marco e Augustus começaram, a ficarem mais ausentes de casa. Alguns soldados receberam ordens especiais para trazerem suas famílias. Mas com a vinda das mulheres, começaram a haver intrigas entre os próprios soldados. Pois como já se esperava, começaram a aparecer vários casos de abusos, contra as mulheres.

    Augustus, ficou apreensivo quanto a Julia, pois ela já tinha 17ano, e era muito bela. Pequena e morena como o pai, mas tão bela quanto sua mãe.

    Apesar, que ela sempre o obedecera, mas sua natureza de mulher , já estava falando mais alto. Ela estava a ponto de explodir a qualquer momento. Ele via no olhar triste dela, que ela já não estava mais aguentando, se ocultar. Por isso temia por ela.

    Finalmente, eles firmaram acampamento em um lugar, mais tranquilo.

    Não muito longe da costa, e também não muito longe, da fronteira, com os Britãos território romano. Augustus sentiu , que ali poderia ter um pouco de paz, como se Lilian estivesse ali. Por isso pediu autorização, para montar uma edificação para ele. Demetrius , permitiu pois estava interessado em Julia, e não por que Augustus era um soldado valoroso.

    Com sorte, e com a ajuda de alguns companheiros, eles conseguiram construir uma pequena casa, de madeira , pedras e barro , em 4 meses. Quando a casa finalmente estava pronta, Marco e Augustus precisaram serem chamados , com urgência ao Campo de batalha. Parecia , que os scottos tinham conseguido derrubar, a Muralha de Adriano . próximo a fronteira. A ostensiva foi grande. A ponto de levarem todos , o soldados para ajudarem as tropas, que ficavam logo mais ao sul.

    No acampamento , ficaram somente alguns homens, para cuidar do acampamento, e dos homens e dos animais em recuperação de batalha.

    Julia já não se incomodava , mais com a partida de seu pai , e seu irmão. Pois eles sempre voltavam, e com mais historias incríveis para serem contadas.

    Mal sabia ela, que apartir daquele dia sua vida mudaria, completamente. A partir dali, o destino para o qual, viera a esse mundo, começaria a se revelar.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Um dia desses, em que Julia estava em casa, se sentindo so, enquanto o pai e o irmão, não voltavam da guerra. Lhe passou um ideia , pela cabeça.

    Ela no velo bau, em que guardara seus, pertences. Abriu , e la estava, a capa de sua mãe. Uma vez ela lembrara, que sua mãe lhe disse, no seu leito de morte, que ela lhe traria proteção. Lembrara, também que fora, o que exatamente usara, quando chegou a aquelas terras, e que usando ela deu de encontro, com um scotto, mas nada lhe acontecera. E também , que fora o que usou, para se ocultar ate aparecer, para o general. Ela abracou, e acariciou a capa, lembrando de sua mãe. Era uma capa longa, toda feita de varias peles de raposa vermelha, e de capuz, para ocultar a face.

    Ela iria usa-la para se esconder, e se proteger. Assim como fez , a muito tempo. Julia queria aproveitar a situação, de quase não haver homens no acampamento, para se banhar.

    Era, um raro dia ensolarado, e havia encontrado a pouco tempo um belo lago, não muito longe de casa. Mas que aparentemente, ninguém o conhecia. Como não tinha, muito serviço, resolveu faze-lo. E a capa serviria perfeitamente para ajuda-la em seu plano.

    Julia pegou uma sacola, que tinha, e nela pos .

    Uma tolha de linho que tinha, um odre de óleo perfumado, que guardara, e nunca mais usou. Um sabão de lavanda.( sabão já existia nessa época, mas era privilegio de poucos, principalmente na Roma Antiga. Pois segundo, estudos históricos , foi em Roma, no lago do sapo , que se deu a descoberta de uma subistancia parecida, com o sabão . Era mistura de sebo de restos de sacrifícios, cinzas, e barro. Algumas mulheres usavam a mistura, para clarear as roupas). Ela vestiu, suas roupas que guardou a tempos. Soltou seus cabelos, que sempre prendia de um jeito para parecer, curto. Julia havia cortado os cabelos bem curtos, nos últimos anos. Mas no ano passado, cansada decidiu não corta-los mais, por isso estavam compridos, no meio das costas. Ele era liso, mas encaracolado nas pontas.

    E por fim , levou um pouco de comida, pois aquele dia seria so dela. Seu dia de descanso. Julia se cobriu, dos pes a cabeça, e saiu para a sua aventura, maneira cautelosa, para não chamar muito a atenção dos soldados do acampamento.

    Julia em minutos, estava no meio da mata, indo para o caminho , que a levaria para o, maravilhoso lago, que havia descoberto. Só que uma coisa, lhe chamou a atenção. Em uma moita havia algo se mexendo. Ela achava que podia ser um scotto, pois desde que havia entrado na mata, estava com a estranha sensação, de estar sendo observada. De certa forma ela tinha razão, tinha mesmo um scotto, a observando. Mas por que achava, que podia ser, um inimigo rondando o território sagrado deles. Ele nem imaginava, que por de tras daquela capa, havia uma pequena mulher.

    Scott, prestando mais atenção, notou que a capa que ele usava, não era uma capa qualquer, mas sim de um mago de alto nível. Foi nesse momento que a raiva, lhe tomou mais ainda. Pois pelo visto, era alguém que havia, matado e roubado a capa de um grande mago.

    Scott, já estava com uma espada em punho, para atacar o inimigo, que estava usando aquela capa como uma capa, qualquer.

    Julia se aproximou, mais da moita onde estava seu inimigo, quando ela notou que o que, se movia estava bem mais abaixo. Quando Scott, viu que estava bem próximo ele ia atacar, quando o inimigo se abaixou e surpreendentemente , pegou um filhote de raposa que estava ferido. Scott achou curioso o fato, de pessoas tão cruéis como, romanos, serem capazes de ter piedade de um animal ferido.

    Curioso ele o seguiu.

    Julia, ficou com medo, da pobre raposa, e a levou consigo ate o lago. Chegando nas terras do lago, ela limpou os ferimentos com as aguas do lago. A enfaixou nas ferida e lhe deu uma pedaço de carne para o pequeno animal. Julia acendeu uma fogueira, e com um graveto verde espetou o resto da carne , e assou. Scott foi observando toda aquela cena, admirando cada ato, daquele romano. Ate que ele , fez algo que o surpreendeu.

    Julia depois de assar , a carne deixou-a esfriando um pouco, acomodou o animal, e deu mais pedaço da carne agora, assada. Logo em seguida olhou para os lados e começou a retirar as capa, e mostrou a linda mulher que era. Na mesma hora Scott, ficou maravilhado com a cena. A bela mulher, que se revelava, por de traz daquela capa. Pele alva como a luz do luar, olhos azuis e claros como aguas do mais limpo lago. Ela era linda pequena, e delicada, lembrava ate a bela deusa Brigit. Após a primeira visão ele, ficou em seu lugar,para aguardar o restante.

    Julia delicadamente terminou de tirar a capa, e logo em seguida retirou cuidadosamente , suas túnicas mostrando suas belas formas. Enquanto isso, Scott estava doido aguardando na mata. Delicadamente Julia entra nas aguas do lago, e se banha. Depois de cumprir com seu ritual, Julia sai das aguas do lago, passa seus óleos, sentindo uma brisa comum do verão tocar, sua pele. Então ela se lembra de um poema , que sua mais lhe ensinou a declamar, quando sentisse a brisa de verão( Julia não falava céltico, mas fala em céltico os poemas que sua mãe, lhe ensinava).

    Julia ergue a cabeça, ao céu estendeu suas mãos, e declamou ao vento.

    "მზე ( escrita)

    მე მივესალმები თქვენ, მზე სეზონის

    თქვენი მოგზაურობა ზეცას.

    წარუშლელი კვალი hilltops,

    Lord სახის ყველა ვარსკვლავი.

    Plunges სიბნელესა serene ზღვის

    არავის ეხება თქვენ და არაფერი თქვენ განიცდიან.

    მას შემდეგ, რაც თქვენ გაქვთ up მშვიდი ტალღების

    როგორც ახალგაზრდა თავადი დაგვირგვინდა ვარდები. "

    "mze ( pronuncia)

    me mivesalmebi t?k?ven, mzesezonis

    t?k?veni mogzaurobazets?as .

    tsarushleli kvalihilltops ,

    Lord sakhis qvela varskvlavi.

    Plunges sibnelesa serene zghvis

    aravis ekheba t?k?ven da arap?eri t?k?ven ganits?dian .

    mas shemdeg, rats? t?k?ven gak?vt? upmshvidi talghebis

    rogorts? akhalgazrda t?avadi dagvirgvinda vardebi. "

    "AO SOL (traduzido)

    Eu te saúdo, Sol das estações,

    Na tua viagem pelos altos céus.

    Rasto indelével no cimo dos montes,

    Senhor amável de todas as estrelas.

    Mergulhas sereno nas trevas do mar

    Ninguém te toca e nada tu sofres.

    Depois te levantas da calma das ondas

    Como jovem príncipe coroado de rosas."

    Após esse momento Julia, se vestiu e colocou sua capa novamente. Comeu um pedaço da carne, agora já fria, e deu o resto da carne para a pequena raposa.

    Depois pegou o restante de suas coisas, e começou a apagar a fogueira.

    Foi nesse momento que , Julia ouviu um ruído, vindo da mata. Julia pegou a raposa no colo , e seu punhal deixou armado, e gritou.

    - Quem esta ai? A pareca!- JULIA

    Derepente, um movimento se mostrava na mata. Julia viu o movimento , e já ficou preparada. Minutos depois, Scott sai do meio da mata. A figura estava assustando Julia.

    Era um homem alto robusto, e com a face oculta por uma cabeça de raposa com pele. Na hora Julia já assumiu a posição de luta.

    - O que você, quer seu bárbaro?!- Julia falou apontando o punhal para ele.

    Scott estranhou, pois ate a pouco tempo ela tinha acabado, de declamar, o poema ao sol, na língua dele. Então ele perguntou em céltico.

    - ვინ ხარ? სად იყო? თქვენ ხართ ასე ლამაზი! როგორც ჩანს, სილამაზე goddess Brigit.

    vin khar ? sad iqo ? t?k?ven khart? ase lamazi! rogorts? ch?ans,silamazegoddess Brigit .

    quem é voce? De onde vem voce? Voce é tão linda! Se parece com a beleza da deusa Brigit. ? E Scott a observa, admirando a sua beleza.

    Como Julia não sabia ao certo, o que ele estava falando, entendeu que ele queria ataca-la. Por isso avançou , para o lado dele.

    - Vá embora seu scotto imundo!!!- Ela o atacou e lhe deferia golpes , com o punhal. Com habilidade incrível ele desviava do golpes dela. E assim, ele ia também analisando aquela bela jovem. O modo dela lutar, as roupas a capa, e ate mesmo o seu punhal, eram de um scotto. O poema ela pronunciou em sua língua, mas no entanto parecia que ela não entendia. Com alguém que tinha tudo de uma mulher celta , não era celta, mas sim uma romana.

    Novamente, ele falou com ela, se desviando dos golpes.

    - წყნარი გოგონა, მე არ, თქვენ არაფერი. მაგრამ ვინ ხარ?

    tsqnari gogona, me ar , t?k?ven arap?eri . magram vin khar?

    Calma moça, eu não vou, te fazer nada de mal. Mas quem é voce? ? Scott, se esquivava, dos golpes.

    Mas Julia, nada entendia por isso continuou, atacando ele. Ate que Scott, em um momento de distração dela, lhe deu uma rasteira, e a prendeu no chão, e com toda a calma, falou a ela, olhando nos olhos.

    - მე არაფერი თქვენს წინააღმდეგ,

    me arap?eri t?k?vens tsinaaghmdeg ,

    Não, vou fazer nada contra você!

    Mas ela , não entendia nada. Foi então que aqueles olhos expressaram temor. Scott percebendo isso, viu que ela não o entendia mesmo. Mas as atitudes dela, davam a entender que era uma mulher do povo dele. Mas então ele começou a falar então em latim.

    - Calma! Eu não vou fazer nada, com você!- Scott fala olhando firme para ela. Julia a olha impressionada para ele, espreitando o olhar.

    - Como ? Como pode... não sei... melhor você, ...com quem você aprendeu, a falar a minha língua?- Julia o olha paralisada, olhando nos olhos dele, meio ocultos, pela pelagem do animal em sua cabeça.

    Scott então levanta de cima dela, e a ajuda a levantar. Julia lhe estende a mão e levanta.

    - Agora me responda! Como você, fala a minha língua?- Julia o encara agora de pe e fala. Ele a solta, olha naqueles olhos azuis como agua.

    - Moca, durante mais de um século, o seu povo tem invadido e dominado nosso povo, sobre extrema repressão. Natural que um ou outro de nos, aprendesse a sua língua. ? Scott a olha com uma expressão de imponência.

    - Agora sou eu quem pergunto. Onde e com quem você, encontrou essas roupas, essa capa, esse punhal.- Scott pergunta.

    - Isso não é da sua conta!- Julia fala firme

    - Claro que é! Pois você, uma romana! Se veste como um de nos, luta como uma de nossas mulheres. E recita nossos poemas, como um de nos. Sem falar, nessa capa. ? Scott

    - O que tem a minha capa?- Julia fala segurando a capa.

    - Com quem você, a consegui?- Scott

    - Por que você, quer saber?- Julia fala irreitada.

    - Com certeza, você a roubou, ou alguém matou um grande mago, para lhe dar essa capa.- Scott fala irritado e tentando tirar a capa dela.

    - Eu nunca faria isso! E solte a minha capa. Ela era da minha mãe.- Julia o emperra, e se põem em posição de luta.

    - Então foi sua mãe!- Scott

    - Minha mãe nunca faria isso!- Julia já fala chorando.- Eu não vou, permitir que você, fale assim da minha mãe! ? Nessa hora ela começa a pensar. Ele disse , que eu citei o poema deles, sera que ele me viu.

    - Espere ai... você me ouviu citar um poema ao sol..- Julia o olhou irritada

    - Sim, e falou como , so um scotto falaria, bem na hora de uma brisa de verão. Como so uma maga citaria.- Scott fala admirada

    - Voce , estava me vendo, no lago por acaso?!!- Julia já fala irritada

    Scott gagueja, mas fala.

    - Sim, eu a vi. E devou admitir que, era uma bela visão.- Scott da um sorriso sarcástico. Lembrava a deusa Brigit, tamanha a sua beleza. ? Scott solta um riso

    - Hora seu....- Irritada ela da uma rasteira nele, o derrubando no chão. ? Escute aqui seu atrevido. Não deveria ter feito isso. Voce tem sorte, por eu estar de bom humor, senão eu estriparia você agora, seu cretino.- Julia fala gritando com ele no chão.

    Scott, se levanta do chão , se para surpresa de Julia ele era lindo, sem o pele da cabeça.

    Lembrava, a imagem do deus marte. Olhos verdes como a relva, cabelos negros como a noite, e pele clara levemente dourada pelo sol. Um homem belo, alto de tracos fortes, mais harmônicos.

    Julia suspirou fundo. Scottt notando a mudança, pegou a pele do chão, e a colocou devolta, e falou.

    - Voce é, quem teve sorte, pois eu sou Scott Fergus, do Clã dos McLoren. Julia estremeceu e disse.

    - Voce disse, McLoren?- Não podia ser,sua mãe era desse Clã.

    - Sim! Um dos mais poderosos , e perigosos Clãs que já se ouviu falar. Sou filho de Loeure, Liar dos McLoren, e Sacertode e mago da raposa.

    - Minha mãe, era do Clã dos McLoren!- Julia o olha espantado

    Scott a olha espantado.

    - Impossivel!!- Scott a olha impressionado- Quem era sua mãe?- Ele a segura firme

    - Me solte!- Juliao empurra, mas ele não a solta.- Eu já disse.- Julia o morde. Na hora ele a solta, ela pega a raposa e sai correndo.

    - Ai, espere! ? e Scott sai correndo atrás dela, mas não consegue mais alcanca-la, ela sumiu no meio da mata. Ele não podia acreditar, aquela romana, podia ser parente sua, isso explicava, tudo. Menos a capa. E ele ainda iria descobrir os mistérios que se escondiam, por traz daquela moca.

    Julia chegou em casa, sem olhar para tras, por nenhum momento, correu o mais que pode, ate chegar em casa, em segurança. Chegando em casa, ele ficou assustada, com a possibilidade de ter encontrado um parente de sua mãe. Ela tentou recuperar o folego, e colocou a sua pequena raposa no chão. Agora ela tinha alguém para lhe fazer companhia. Por um instante Julia se esqueceu de suA nova preocupação. Mas mesmo depois de tudo, aquele dia foi , bom para ela. Pois pela primeira vez em anos, ela pode se sentir mulher. Ate mesmo, o atrevimento daquele scotto, lhe deixou envaidecida .

    Mas, apartir daquele dia ela, disse para si mesma, iria atrás de Scott, e saberia quem foi sua mãe.Quatro anos haviam se passado, desde que Julia viera escondia com seu pai, e irmão para a ofensiva romana, na Caledonia a terra dos scottos, e pictos. Julia estava levando, sua vida, como deveria levar, e não como queria. Desde que viera as, terras estranhas, seu pai nunca havia lhe deixado faltar nada, mas mesmo assim se sentia triste. As vezes, ela cantava, uma ou outra cancão celta, que sua mão lhe ensinara, ou recitava um poema, sobra as mulheres celtas, sobre a luz do luar. Mas era so. Ao cantar, ou citas essas poesias e cancões, sentia-se perto de sua mãe, e de sua vida que ficara para traz. Assim , como o sonho , de toda a mulher de seu tempo. De ter seu homem, e sua família. Ao recitar, esse poema sentia um pouco, de inveja das mulheres desta terra. Pois eram livre como o vento.

    Livres, como ela queria ser.

    Com o tempo , outras linhas ostensivas foram , se reunindo para fortalecer as tropas do império. E com isso, Marco e Augustus começaram, a ficarem mais ausentes de casa. Alguns soldados receberam ordens especiais para trazerem suas famílias. Mas com a vinda das mulheres, começaram a haver intrigas entre os próprios soldados. Pois como já se esperava, começaram a aparecer vários casos de abusos, contra as mulheres.

    Augustus, ficou apreensivo quanto a Julia, pois ela já tinha 17ano, e era muito bela. Pequena e morena como o pai, mas tão bela quanto sua mãe.

    Apesar, que ela sempre o obedecera, mas sua natureza de mulher , já estava falando mais alto. Ela estava a ponto de explodir a qualquer momento. Ele via no olhar triste dela, que ela já não estava mais aguentando, se ocultar. Por isso temia por ela.

    Finalmente, eles firmaram acampamento em um lugar, mais tranquilo.

    Não muito longe da costa, e também não muito longe, da fronteira, com os Britãos território romano. Augustus sentiu , que ali poderia ter um pouco de paz, como se Lilian estivesse ali. Por isso pediu autorização, para montar uma edificação para ele. Demetrius , permitiu pois estava interessado em Julia, e não por que Augustus era um soldado valoroso.

    Com sorte, e com a ajuda de alguns companheiros, eles conseguiram construir uma pequena casa, de madeira , pedras e barro , em 4 meses. Quando a casa finalmente estava pronta, Marco e Augustus precisaram serem chamados , com urgência ao Campo de batalha. Parecia , que os scottos tinham conseguido derrubar, a Muralha de Adriano . próximo a fronteira. A ostensiva foi grande. A ponto de levarem todos , o soldados para ajudarem as tropas, que ficavam logo mais ao sul.

    No acampamento , ficaram somente alguns homens, para cuidar do acampamento, e dos homens e dos animais em recuperação de batalha.

    Julia já não se incomodava , mais com a partida de seu pai , e seu irmão. Pois eles sempre voltavam, e com mais historias incríveis para serem contadas.

    Mal sabia ela, que apartir daquele dia sua vida mudaria, completamente. A partir dali, o destino para o qual, viera a esse mundo, começaria a se revelar.

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    Um dia desses, em que Julia estava em casa, se sentindo so, enquanto o pai e o irmão, não voltavam da guerra. Lhe passou um ideia , pela cabeça.

    Ela no velo bau, em que guardara seus, pertences. Abriu , e la estava, a capa de sua mãe. Uma vez ela lembrara, que sua mãe lhe disse, no seu leito de morte, que ela lhe traria proteção. Lembrara, também que fora, o que exatamente usara, quando chegou a aquelas terras, e que usando ela deu de encontro, com um scotto, mas nada lhe acontecera. E também , que fora o que usou, para se ocultar ate aparecer, para o general. Ela abracou, e acariciou a capa, lembrando de sua mãe. Era uma capa longa, toda feita de varias peles de raposa vermelha, e de capuz, para ocultar a face.

    Ela iria usa-la para se esconder, e se proteger. Assim como fez , a muito tempo. Julia queria aproveitar a situação, de quase não haver homens no acampamento, para se banhar.

    Era, um raro dia ensolarado, e havia encontrado a pouco tempo um belo lago, não muito longe de casa. Mas que aparentemente, ninguém o conhecia. Como não tinha, muito serviço, resolveu faze-lo. E a capa serviria perfeitamente para ajuda-la em seu plano.

    Julia pegou uma sacola, que tinha, e nela pos .

    Uma tolha de linho que tinha, um odre de óleo perfumado, que guardara, e nunca mais usou. Um sabão de lavanda.( sabão já existia nessa época, mas era privilegio de poucos, principalmente na Roma Antiga. Pois segundo, estudos históricos , foi em Roma, no lago do sapo , que se deu a descoberta de uma subistancia parecida, com o sabão . Era mistura de sebo de restos de sacrifícios, cinzas, e barro. Algumas mulheres usavam a mistura, para clarear as roupas). Ela vestiu, suas roupas que guardou a tempos. Soltou seus cabelos, que sempre prendia de um jeito para parecer, curto. Julia havia cortado os cabelos bem curtos, nos últimos anos. Mas no ano passado, cansada decidiu não corta-los mais, por isso estavam compridos, no meio das costas. Ele era liso, mas encaracolado nas pontas.

    E por fim , levou um pouco de comida, pois aquele dia seria so dela. Seu dia de descanso. Julia se cobriu, dos pes a cabeça, e saiu para a sua aventura, maneira cautelosa, para não chamar muito a atenção dos soldados do acampamento.

    Julia em minutos, estava no meio da mata, indo para o caminho , que a levaria para o, maravilhoso lago, que havia descoberto. Só que uma coisa, lhe chamou a atenção. Em uma moita havia algo se mexendo. Ela achava que podia ser um scotto, pois desde que havia entrado na mata, estava com a estranha sensação, de estar sendo observada. De certa forma ela tinha razão, tinha mesmo um scotto, a observando. Mas por que achava, que podia ser, um inimigo rondando o território sagrado deles. Ele nem imaginava, que por de tras daquela capa, havia uma pequena mulher.

    Scott, prestando mais atenção, notou que a capa que ele usava, não era uma capa qualquer, mas sim de um mago de alto nível. Foi nesse momento que a raiva, lhe tomou mais ainda. Pois pelo visto, era alguém que havia, matado e roubado a capa de um grande mago.

    Scott, já estava com uma espada em punho, para atacar o inimigo, que estava usando aquela capa como uma capa, qualquer.

    Julia se aproximou, mais da moita onde estava seu inimigo, quando ela notou que o que, se movia estava bem mais abaixo. Quando Scott, viu que estava bem próximo ele ia atacar, quando o inimigo se abaixou e surpreendentemente , pegou um filhote de raposa que estava ferido. Scott achou curioso o fato, de pessoas tão cruéis como, romanos, serem capazes de ter piedade de um animal ferido.

    Curioso ele o seguiu.

    Julia, ficou com medo, da pobre raposa, e a levou consigo ate o lago. Chegando nas terras do lago, ela limpou os ferimentos com as aguas do lago. A enfaixou nas ferida e lhe deu uma pedaço de carne para o pequeno animal. Julia acendeu uma fogueira, e com um graveto verde espetou o resto da carne , e assou. Scott foi observando toda aquela cena, admirando cada ato, daquele romano. Ate que ele , fez algo que o surpreendeu.

    Julia depois de assar , a carne deixou-a esfriando um pouco, acomodou o animal, e deu mais pedaço da carne agora, assada. Logo em seguida olhou para os lados e começou a retirar as capa, e mostrou a linda mulher que era. Na mesma hora Scott, ficou maravilhado com a cena. A bela mulher, que se revelava, por de traz daquela capa. Pele alva como a luz do luar, olhos azuis e claros como aguas do mais limpo lago. Ela era linda pequena, e delicada, lembrava ate a bela deusa Brigit. Após a primeira visão ele, ficou em seu lugar,para aguardar o restante.

    Julia delicadamente terminou de tirar a capa, e logo em seguida retirou cuidadosamente , suas túnicas mostrando suas belas formas. Enquanto isso, Scott estava doido aguardando na mata. Delicadamente Julia entra nas aguas do lago, e se banha. Depois de cumprir com seu ritual, Julia sai das aguas do lago, passa seus óleos, sentindo uma brisa comum do verão tocar, sua pele. Então ela se lembra de um poema , que sua mais lhe ensinou a declamar, quando sentisse a brisa de verão( Julia não falava céltico, mas fala em céltico os poemas que sua mãe, lhe ensinava).

    Julia ergue a cabeça, ao céu estendeu suas mãos, e declamou ao vento.

    "მზე ( escrita)

    მე მივესალმები თქვენ, მზე სეზონის

    თქვენი მოგზაურობა ზეცას.

    წარუშლელი კვალი hilltops,

    Lord სახის ყველა ვარსკვლავი.

    Plunges სიბნელესა serene ზღვის

    არავის ეხება თქვენ და არაფერი თქვენ განიცდიან.

    მას შემდეგ, რაც თქვენ გაქვთ up მშვიდი ტალღების

    როგორც ახალგაზრდა თავადი დაგვირგვინდა ვარდები. "

    "mze ( pronuncia)

    me mivesalmebi t?k?ven, mzesezonis

    t?k?veni mogzaurobazets?as .

    tsarushleli kvalihilltops ,

    Lord sakhis qvela varskvlavi.

    Plunges sibnelesa serene zghvis

    aravis ekheba t?k?ven da arap?eri t?k?ven ganits?dian .

    mas shemdeg, rats? t?k?ven gak?vt? upmshvidi talghebis

    rogorts? akhalgazrda t?avadi dagvirgvinda vardebi. "

    "AO SOL (traduzido)

    Eu te saúdo, Sol das estações,

    Na tua viagem pelos altos céus.

    Rasto indelével no cimo dos montes,

    Senhor amável de todas as estrelas.

    Mergulhas sereno nas trevas do mar

    Ninguém te toca e nada tu sofres.

    Depois te levantas da calma das ondas

    Como jovem príncipe coroado de rosas."

    Após esse momento Julia, se vestiu e colocou sua capa novamente. Comeu um pedaço da carne, agora já fria, e deu o resto da carne para a pequena raposa.

    Depois pegou o restante de suas coisas, e começou a apagar a fogueira.

    Foi nesse momento que , Julia ouviu um ruído, vindo da mata. Julia pegou a raposa no colo , e seu punhal deixou armado, e gritou.

    - Quem esta ai? A pareca!- JULIA

    Derepente, um movimento se mostrava na mata. Julia viu o movimento , e já ficou preparada. Minutos depois, Scott sai do meio da mata. A figura estava assustando Julia.

    Era um homem alto robusto, e com a face oculta por uma cabeça de raposa com pele. Na hora Julia já assumiu a posição de luta.

    - O que você, quer seu bárbaro?!- Julia falou apontando o punhal para ele.

    Scott estranhou, pois ate a pouco tempo ela tinha acabado, de declamar, o poema ao sol, na língua dele. Então ele perguntou em céltico.

    - ვინ ხარ? სად იყო? თქვენ ხართ ასე ლამაზი! როგორც ჩანს, სილამაზე goddess Brigit.

    vin khar ? sad iqo ? t?k?ven khart? ase lamazi! rogorts? ch?ans,silamazegoddess Brigit .

    quem é voce? De onde vem voce? Voce é tão linda! Se parece com a beleza da deusa Brigit. ? E Scott a observa, admirando a sua beleza.

    Como Julia não sabia ao certo, o que ele estava falando, entendeu que ele queria ataca-la. Por isso avançou , para o lado dele.

    - Vá embora seu scotto imundo!!!- Ela o atacou e lhe deferia golpes , com o punhal. Com habilidade incrível ele desviava do golpes dela. E assim, ele ia também analisando aquela bela jovem. O modo dela lutar, as roupas a capa, e ate mesmo o seu punhal, eram de um scotto. O poema ela pronunciou em sua língua, mas no entanto parecia que ela não entendia. Com alguém que tinha tudo de uma mulher celta , não era celta, mas sim uma romana.

    Novamente, ele falou com ela, se desviando dos golpes.

    - წყნარი გოგონა, მე არ, თქვენ არაფერი. მაგრამ ვინ ხარ?

    tsqnari gogona, me ar , t?k?ven arap?eri . magram vin khar?

    Calma moça, eu não vou, te fazer nada de mal. Mas quem é voce? ? Scott, se esquivava, dos golpes.

    Mas Julia, nada entendia por isso continuou, atacando ele. Ate que Scott, em um momento de distração dela, lhe deu uma rasteira, e a prendeu no chão, e com toda a calma, falou a ela, olhando nos olhos.

    - მე არაფერი თქვენს წინააღმდეგ,

    me arap?eri t?k?vens tsinaaghmdeg ,

    Não, vou fazer nada contra você!

    Mas ela , não entendia nada. Foi então que aqueles olhos expressaram temor. Scott percebendo isso, viu que ela não o entendia mesmo. Mas as atitudes dela, davam a entender que era uma mulher do povo dele. Mas então ele começou a falar então em latim.

    - Calma! Eu não vou fazer nada, com você!- Scott fala olhando firme para ela. Julia a olha impressionada para ele, espreitando o olhar.

    - Como ? Como pode... não sei... melhor você, ...com quem você aprendeu, a falar a minha língua?- Julia o olha paralisada, olhando nos olhos dele, meio ocultos, pela pelagem do animal em sua cabeça.

    Scott então levanta de cima dela, e a ajuda a levantar. Julia lhe estende a mão e levanta.

    - Agora me responda! Como você, fala a minha língua?- Julia o encara agora de pe e fala. Ele a solta, olha naqueles olhos azuis como agua.

    - Moca, durante mais de um século, o seu povo tem invadido e dominado nosso povo, sobre extrema repressão. Natural que um ou outro de nos, aprendesse a sua língua. ? Scott a olha com uma expressão de imponência.

    - Agora sou eu quem pergunto. Onde e com quem você, encontrou essas roupas, essa capa, esse punhal.- Scott pergunta.

    - Isso não é da sua conta!- Julia fala firme

    - Claro que é! Pois você, uma romana! Se veste como um de nos, luta como uma de nossas mulheres. E recita nossos poemas, como um de nos. Sem falar, nessa capa. ? Scott

    - O que tem a minha capa?- Julia fala segurando a capa.

    - Com quem você, a consegui?- Scott

    - Por que você, quer saber?- Julia fala irreitada.

    - Com certeza, você a roubou, ou alguém matou um grande mago, para lhe dar essa capa.- Scott fala irritado e tentando tirar a capa dela.

    - Eu nunca faria isso! E solte a minha capa. Ela era da minha mãe.- Julia o emperra, e se põem em posição de luta.

    - Então foi sua mãe!- Scott

    - Minha mãe nunca faria isso!- Julia já fala chorando.- Eu não vou, permitir que você, fale assim da minha mãe! ? Nessa hora ela começa a pensar. Ele disse , que eu citei o poema deles, sera que ele me viu.

    - Espere ai... você me ouviu citar um poema ao sol..- Julia o olhou irritada

    - Sim, e falou como , so um scotto falaria, bem na hora de uma brisa de verão. Como so uma maga citaria.- Scott fala admirada

    - Voce , estava me vendo, no lago por acaso?!!- Julia já fala irritada

    Scott gagueja, mas fala.

    - Sim, eu a vi. E devou admitir que, era uma bela visão.- Scott da um sorriso sarcástico. Lembrava a deusa Brigit, tamanha a sua beleza. ? Scott solta um riso

    - Hora seu....- Irritada ela da uma rasteira nele, o derrubando no chão. ? Escute aqui seu atrevido. Não deveria ter feito isso. Voce tem sorte, por eu estar de bom humor, senão eu estriparia você agora, seu cretino.- Julia fala gritando com ele no chão.

    Scott, se levanta do chão , se para surpresa de Julia ele era lindo, sem o pele da cabeça.

    Lembrava, a imagem do deus marte. Olhos verdes como a relva, cabelos negros como a noite, e pele clara levemente dourada pelo sol. Um homem belo, alto de tracos fortes, mais harmônicos.

    Julia suspirou fundo. Scottt notando a mudança, pegou a pele do chão, e a colocou devolta, e falou.

    - Voce é, quem teve sorte, pois eu sou Scott Fergus, do Clã dos McLoren. Julia estremeceu e disse.

    - Voce disse, McLoren?- Não podia ser,sua mãe era desse Clã.

    - Sim! Um dos mais poderosos , e perigosos Clãs que já se ouviu falar. Sou filho de Loeure, Liar dos McLoren, e Sacertode e mago da raposa.

    - Minha mãe, era do Clã dos McLoren!- Julia o olha espantado

    Scott a olha espantado.

    - Impossivel!!- Scott a olha impressionado- Quem era sua mãe?- Ele a segura firme

    - Me solte!- Juliao empurra, mas ele não a solta.- Eu já disse.- Julia o morde. Na hora ele a solta, ela pega a raposa e sai correndo.

    - Ai, espere! ? e Scott sai correndo atrás dela, mas não consegue mais alcanca-la, ela sumiu no meio da mata. Ele não podia acreditar, aquela romana, podia ser parente sua, isso explicava, tudo. Menos a capa. E ele ainda iria descobrir os mistérios que se escondiam, por traz daquela moca.

    Julia chegou em casa, sem olhar para tras, por nenhum momento, correu o mais que pode, ate chegar em casa, em segurança. Chegando em casa, ele ficou assustada, com a possibilidade de ter encontrado um parente de sua mãe. Ela tentou recuperar o folego, e colocou a sua pequena raposa no chão. Agora ela tinha alguém para lhe fazer companhia. Por um instante Julia se esqueceu de suA nova preocupação. Mas mesmo depois de tudo, aquele dia foi , bom para ela. Pois pela primeira vez em anos, ela pode se sentir mulher. Ate mesmo, o atrevimento daquele scotto, lhe deixou envaidecida .

    Mas, apartir daquele dia ela, disse para si mesma, iria atrás de Scott, e saberia quem foi sua mãe.Quatro anos haviam se passado, desde que Julia viera escondia com seu pai, e irmão para a ofensiva romana, na Caledonia a terra dos scottos, e pictos. Julia estava levando, sua vida, como deveria levar, e não como queria. Desde que viera as, terras estranhas, seu pai nunca havia lhe deixado faltar nada, mas mesmo assim se sentia triste. As vezes, ela cantava, uma ou outra cancão celta, que sua mão lhe ensinara, ou recitava um poema, sobra as mulheres celtas, sobre a luz do luar. Mas era so. Ao cantar, ou citas essas poesias e cancões, sentia-se perto de sua mãe, e de sua vida que ficara para traz. Assim , como o sonho , de toda a mulher de seu tempo. De ter seu homem, e sua família. Ao recitar, esse poema sentia um pouco, de inveja das mulheres desta terra. Pois eram livre como o vento.

    Livres, como ela queria ser.

    Com o tempo , outras linhas ostensivas foram , se reunindo para fortalecer as tropas do império. E com isso, Marco e Augustus começaram, a ficarem mais ausentes de casa. Alguns soldados receberam ordens especiais para trazerem suas famílias. Mas com a vinda das mulheres, começaram a haver intrigas entre os próprios soldados. Pois como já se esperava, começaram a aparecer vários casos de abusos, contra as mulheres.

    Augustus, ficou apreensivo quanto a Julia, pois ela já tinha 17ano, e era muito bela. Pequena e morena como o pai, mas tão bela quanto sua mãe.

    Apesar, que ela sempre o obedecera, mas sua natureza de mulher , já estava falando mais alto. Ela estava a ponto de explodir a qualquer momento. Ele via no olhar triste dela, que ela já não estava mais aguentando, se ocultar. Por isso temia por ela.

    Finalmente, eles firmaram acampamento em um lugar, mais tranquilo.

    Não muito longe da costa, e também não muito longe, da fronteira, com os Britãos território romano. Augustus sentiu , que ali poderia ter um pouco de paz, como se Lilian estivesse ali. Por isso pediu autorização, para montar uma edificação para ele. Demetrius , permitiu pois estava interessado em Julia, e não por que Augustus era um soldado valoroso.

    Com sorte, e com a ajuda de alguns companheiros, eles conseguiram construir uma pequena casa, de madeira , pedras e barro , em 4 meses. Quando a casa finalmente estava pronta, Marco e Augustus precisaram serem chamados , com urgência ao Campo de batalha. Parecia , que os scottos tinham conseguido derrubar, a Muralha de Adriano . próximo a fronteira. A ostensiva foi grande. A ponto de levarem todos , o soldados para ajudarem as tropas, que ficavam logo mais ao sul.

    No acampamento , ficaram somente alguns homens, para cuidar do acampamento, e dos homens e dos animais em recuperação de batalha.

    Julia já não se incomodava , mais com a partida de seu pai , e seu irmão. Pois eles sempre voltavam, e com mais historias incríveis para serem contadas.

    Mal sabia ela, que apartir daquele dia sua vida mudaria, completamente. A partir dali, o destino para o qual, viera a esse mundo, começaria a se revelar.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Um dia desses, em que Julia estava em casa, se sentindo so, enquanto o pai e o irmão, não voltavam da guerra. Lhe passou um ideia , pela cabeça.

    Ela no velo bau, em que guardara seus, pertences. Abriu , e la estava, a capa de sua mãe. Uma vez ela lembrara, que sua mãe lhe disse, no seu leito de morte, que ela lhe traria proteção. Lembrara, também que fora, o que exatamente usara, quando chegou a aquelas terras, e que usando ela deu de encontro, com um scotto, mas nada lhe acontecera. E também , que fora o que usou, para se ocultar ate aparecer, para o general. Ela abracou, e acariciou a capa, lembrando de sua mãe. Era uma capa longa, toda feita de varias peles de raposa vermelha, e de capuz, para ocultar a face.

    Ela iria usa-la para se esconder, e se proteger. Assim como fez , a muito tempo. Julia queria aproveitar a situação, de quase não haver homens no acampamento, para se banhar.

    Era, um raro dia ensolarado, e havia encontrado a pouco tempo um belo lago, não muito longe de casa. Mas que aparentemente, ninguém o conhecia. Como não tinha, muito serviço, resolveu faze-lo. E a capa serviria perfeitamente para ajuda-la em seu plano.

    Julia pegou uma sacola, que tinha, e nela pos .

    Uma tolha de linho que tinha, um odre de óleo perfumado, que guardara, e nunca mais usou. Um sabão de lavanda.( sabão já existia nessa época, mas era privilegio de poucos, principalmente na Roma Antiga. Pois segundo, estudos históricos , foi em Roma, no lago do sapo , que se deu a descoberta de uma subistancia parecida, com o sabão . Era mistura de sebo de restos de sacrifícios, cinzas, e barro. Algumas mulheres usavam a mistura, para clarear as roupas). Ela vestiu, suas roupas que guardou a tempos. Soltou seus cabelos, que sempre prendia de um jeito para parecer, curto. Julia havia cortado os cabelos bem curtos, nos últimos anos. Mas no ano passado, cansada decidiu não corta-los mais, por isso estavam compridos, no meio das costas. Ele era liso, mas encaracolado nas pontas.

    E por fim , levou um pouco de comida, pois aquele dia seria so dela. Seu dia de descanso. Julia se cobriu, dos pes a cabeça, e saiu para a sua aventura, maneira cautelosa, para não chamar muito a atenção dos soldados do acampamento.

    Julia em minutos, estava no meio da mata, indo para o caminho , que a levaria para o, maravilhoso lago, que havia descoberto. Só que uma coisa, lhe chamou a atenção. Em uma moita havia algo se mexendo. Ela achava que podia ser um scotto, pois desde que havia entrado na mata, estava com a estranha sensação, de estar sendo observada. De certa forma ela tinha razão, tinha mesmo um scotto, a observando. Mas por que achava, que podia ser, um inimigo rondando o território sagrado deles. Ele nem imaginava, que por de tras daquela capa, havia uma pequena mulher.

    Scott, prestando mais atenção, notou que a capa que ele usava, não era uma capa qualquer, mas sim de um mago de alto nível. Foi nesse momento que a raiva, lhe tomou mais ainda. Pois pelo visto, era alguém que havia, matado e roubado a capa de um grande mago.

    Scott, já estava com uma espada em punho, para atacar o inimigo, que estava usando aquela capa como uma capa, qualquer.

    Julia se aproximou, mais da moita onde estava seu inimigo, quando ela notou que o que, se movia estava bem mais abaixo. Quando Scott, viu que estava bem próximo ele ia atacar, quando o inimigo se abaixou e surpreendentemente , pegou um filhote de raposa que estava ferido. Scott achou curioso o fato, de pessoas tão cruéis como, romanos, serem capazes de ter piedade de um animal ferido.

    Curioso ele o seguiu.

    Julia, ficou com medo, da pobre raposa, e a levou consigo ate o lago. Chegando nas terras do lago, ela limpou os ferimentos com as aguas do lago. A enfaixou nas ferida e lhe deu uma pedaço de carne para o pequeno animal. Julia acendeu uma fogueira, e com um graveto verde espetou o resto da carne , e assou. Scott foi observando toda aquela cena, admirando cada ato, daquele romano. Ate que ele , fez algo que o surpreendeu.

    Julia depois de assar , a carne deixou-a esfriando um pouco, acomodou o animal, e deu mais pedaço da carne agora, assada. Logo em seguida olhou para os lados e começou a retirar as capa, e mostrou a linda mulher que era. Na mesma hora Scott, ficou maravilhado com a cena. A bela mulher, que se revelava, por de traz daquela capa. Pele alva como a luz do luar, olhos azuis e claros como aguas do mais limpo lago. Ela era linda pequena, e delicada, lembrava ate a bela deusa Brigit. Após a primeira visão ele, ficou em seu lugar,para aguardar o restante.

    Julia delicadamente terminou de tirar a capa, e logo em seguida retirou cuidadosamente , suas túnicas mostrando suas belas formas. Enquanto isso, Scott estava doido aguardando na mata. Delicadamente Julia entra nas aguas do lago, e se banha. Depois de cumprir com seu ritual, Julia sai das aguas do lago, passa seus óleos, sentindo uma brisa comum do verão tocar, sua pele. Então ela se lembra de um poema , que sua mais lhe ensinou a declamar, quando sentisse a brisa de verão( Julia não falava céltico, mas fala em céltico os poemas que sua mãe, lhe ensinava).

    Julia ergue a cabeça, ao céu estendeu suas mãos, e declamou ao vento.

    "მზე ( escrita)

    მე მივესალმები თქვენ, მზე სეზონის

    თქვენი მოგზაურობა ზეცას.

    წარუშლელი კვალი hilltops,

    Lord სახის ყველა ვარსკვლავი.

    Plunges სიბნელესა serene ზღვის

    არავის ეხება თქვენ და არაფერი თქვენ განიცდიან.

    მას შემდეგ, რაც თქვენ გაქვთ up მშვიდი ტალღების

    როგორც ახალგაზრდა თავადი დაგვირგვინდა ვარდები. "

    "mze ( pronuncia)

    me mivesalmebi t?k?ven, mzesezonis

    t?k?veni mogzaurobazets?as .

    tsarushleli kvalihilltops ,

    Lord sakhis qvela varskvlavi.

    Plunges sibnelesa serene zghvis

    aravis ekheba t?k?ven da arap?eri t?k?ven ganits?dian .

    mas shemdeg, rats? t?k?ven gak?vt? upmshvidi talghebis

    rogorts? akhalgazrda t?avadi dagvirgvinda vardebi. "

    "AO SOL (traduzido)

    Eu te saúdo, Sol das estações,

    Na tua viagem pelos altos céus.

    Rasto indelével no cimo dos montes,

    Senhor amável de todas as estrelas.

    Mergulhas sereno nas trevas do mar

    Ninguém te toca e nada tu sofres.

    Depois te levantas da calma das ondas

    Como jovem príncipe coroado de rosas."

    Após esse momento Julia, se vestiu e colocou sua capa novamente. Comeu um pedaço da carne, agora já fria, e deu o resto da carne para a pequena raposa.

    Depois pegou o restante de suas coisas, e começou a apagar a fogueira.

    Foi nesse momento que , Julia ouviu um ruído, vindo da mata. Julia pegou a raposa no colo , e seu punhal deixou armado, e gritou.

    - Quem esta ai? A pareca!- JULIA

    Derepente, um movimento se mostrava na mata. Julia viu o movimento , e já ficou preparada. Minutos depois, Scott sai do meio da mata. A figura estava assustando Julia.

    Era um homem alto robusto, e com a face oculta por uma cabeça de raposa com pele. Na hora Julia já assumiu a posição de luta.

    - O que você, quer seu bárbaro?!- Julia falou apontando o punhal para ele.

    Scott estranhou, pois ate a pouco tempo ela tinha acabado, de declamar, o poema ao sol, na língua dele. Então ele perguntou em céltico.

    - ვინ ხარ? სად იყო? თქვენ ხართ ასე ლამაზი! როგორც ჩანს, სილამაზე goddess Brigit.

    vin khar ? sad iqo ? t?k?ven khart? ase lamazi! rogorts? ch?ans,silamazegoddess Brigit .

    quem é voce? De onde vem voce? Voce é tão linda! Se parece com a beleza da deusa Brigit. ? E Scott a observa, admirando a sua beleza.

    Como Julia não sabia ao certo, o que ele estava falando, entendeu que ele queria ataca-la. Por isso avançou , para o lado dele.

    - Vá embora seu scotto imundo!!!- Ela o atacou e lhe deferia golpes , com o punhal. Com habilidade incrível ele desviava do golpes dela. E assim, ele ia também analisando aquela bela jovem. O modo dela lutar, as roupas a capa, e ate mesmo o seu punhal, eram de um scotto. O poema ela pronunciou em sua língua, mas no entanto parecia que ela não entendia. Com alguém que tinha tudo de uma mulher celta , não era celta, mas sim uma romana.

    Novamente, ele falou com ela, se desviando dos golpes.

    - წყნარი გოგონა, მე არ, თქვენ არაფერი. მაგრამ ვინ ხარ?

    tsqnari gogona, me ar , t?k?ven arap?eri . magram vin khar?

    Calma moça, eu não vou, te fazer nada de mal. Mas quem é voce? ? Scott, se esquivava, dos golpes.

    Mas Julia, nada entendia por isso continuou, atacando ele. Ate que Scott, em um momento de distração dela, lhe deu uma rasteira, e a prendeu no chão, e com toda a calma, falou a ela, olhando nos olhos.

    - მე არაფერი თქვენს წინააღმდეგ,

    me arap?eri t?k?vens tsinaaghmdeg ,

    Não, vou fazer nada contra você!

    Mas ela , não entendia nada. Foi então que aqueles olhos expressaram temor. Scott percebendo isso, viu que ela não o entendia mesmo. Mas as atitudes dela, davam a entender que era uma mulher do povo dele. Mas então ele começou a falar então em latim.

    - Calma! Eu não vou fazer nada, com você!- Scott fala olhando firme para ela. Julia a olha impressionada para ele, espreitando o olhar.

    - Como ? Como pode... não sei... melhor você, ...com quem você aprendeu, a falar a minha língua?- Julia o olha paralisada, olhando nos olhos dele, meio ocultos, pela pelagem do animal em sua cabeça.

    Scott então levanta de cima dela, e a ajuda a levantar. Julia lhe estende a mão e levanta.

    - Agora me responda! Como você, fala a minha língua?- Julia o encara agora de pe e fala. Ele a solta, olha naqueles olhos azuis como agua.

    - Moca, durante mais de um século, o seu povo tem invadido e dominado nosso povo, sobre extrema repressão. Natural que um ou outro de nos, aprendesse a sua língua. ? Scott a olha com uma expressão de imponência.

    - Agora sou eu quem pergunto. Onde e com quem você, encontrou essas roupas, essa capa, esse punhal.- Scott pergunta.

    - Isso não é da sua conta!- Julia fala firme

    - Claro que é! Pois você, uma romana! Se veste como um de nos, luta como uma de nossas mulheres. E recita nossos poemas, como um de nos. Sem falar, nessa capa. ? Scott

    - O que tem a minha capa?- Julia fala segurando a capa.

    - Com quem você, a consegui?- Scott

    - Por que você, quer saber?- Julia fala irreitada.

    - Com certeza, você a roubou, ou alguém matou um grande mago, para lhe dar essa capa.- Scott fala irritado e tentando tirar a capa dela.

    - Eu nunca faria isso! E solte a minha capa. Ela era da minha mãe.- Julia o emperra, e se põem em posição de luta.

    - Então foi sua mãe!- Scott

    - Minha mãe nunca faria isso!- Julia já fala chorando.- Eu não vou, permitir que você, fale assim da minha mãe! ? Nessa hora ela começa a pensar. Ele disse , que eu citei o poema deles, sera que ele me viu.

    - Espere ai... você me ouviu citar um poema ao sol..- Julia o olhou irritada

    - Sim, e falou como , so um scotto falaria, bem na hora de uma brisa de verão. Como so uma maga citaria.- Scott fala admirada

    - Voce , estava me vendo, no lago por acaso?!!- Julia já fala irritada

    Scott gagueja, mas fala.

    - Sim, eu a vi. E devou admitir que, era uma bela visão.- Scott da um sorriso sarcástico. Lembrava a deusa Brigit, tamanha a sua beleza. ? Scott solta um riso

    - Hora seu....- Irritada ela da uma rasteira nele, o derrubando no chão. ? Escute aqui seu atrevido. Não deveria ter feito isso. Voce tem sorte, por eu estar de bom humor, senão eu estriparia você agora, seu cretino.- Julia fala gritando com ele no chão.

    Scott, se levanta do chão , se para surpresa de Julia ele era lindo, sem o pele da cabeça.

    Lembrava, a imagem do deus marte. Olhos verdes como a relva, cabelos negros como a noite, e pele clara levemente dourada pelo sol. Um homem belo, alto de tracos fortes, mais harmônicos.

    Julia suspirou fundo. Scottt notando a mudança, pegou a pele do chão, e a colocou devolta, e falou.

    - Voce é, quem teve sorte, pois eu sou Scott Fergus, do Clã dos McLoren. Julia estremeceu e disse.

    - Voce disse, McLoren?- Não podia ser,sua mãe era desse Clã.

    - Sim! Um dos mais poderosos , e perigosos Clãs que já se ouviu falar. Sou filho de Loeure, Liar dos McLoren, e Sacertode e mago da raposa.

    - Minha mãe, era do Clã dos McLoren!- Julia o olha espantado

    Scott a olha espantado.

    - Impossivel!!- Scott a olha impressionado- Quem era sua mãe?- Ele a segura firme

    - Me solte!- Juliao empurra, mas ele não a solta.- Eu já disse.- Julia o morde. Na hora ele a solta, ela pega a raposa e sai correndo.

    - Ai, espere! ? e Scott sai correndo atrás dela, mas não consegue mais alcanca-la, ela sumiu no meio da mata. Ele não podia acreditar, aquela romana, podia ser parente sua, isso explicava, tudo. Menos a capa. E ele ainda iria descobrir os mistérios que se escondiam, por traz daquela moca.

    Julia chegou em casa, sem olhar para tras, por nenhum momento, correu o mais que pode, ate chegar em casa, em segurança. Chegando em casa, ele ficou assustada, com a possibilidade de ter encontrado um parente de sua mãe. Ela tentou recuperar o folego, e colocou a sua pequena raposa no chão. Agora ela tinha alguém para lhe fazer companhia. Por um instante Julia se esqueceu de suA nova preocupação. Mas mesmo depois de tudo, aquele dia foi , bom para ela. Pois pela primeira vez em anos, ela pode se sentir mulher. Ate mesmo, o atrevimento daquele scotto, lhe deixou envaidecida .

    Mas, apartir daquele dia ela, disse para si mesma, iria atrás de Scott, e saberia quem foi sua mãe.


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