Disperse

Tempo estimado de leitura: 12 minutos

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    Capítulos:

    Capítulo 3

    Uma fuga e um começo

    Violência

    Obrigada mais uma vez por ler minha fanfic.

    Sua respiração era ofegante, eu conseguia sentir claramente.

    Talvez ela esperasse que eu retribuísse seu carinho. Mas permaneci parado.

    O ar dentro daquele pequeno quarto bagunçado era escasso.

    Eu sabia muito pouco sobre ela, mas já era o suficiente.

    Um humano capaz de tirar a vida de outro humano. Hesitei. Após segundos pesados, tirei suas mãos sobre meu corpo. E virei-me dando lhe as costas.

    A porta estava trancada, a chave permanecia na mesma. Quando decidi gira-la ouvi um barulho estranho. Sem fazer sinal algum coloquei meu ouvido na porta.

    Como pensei. Eles já sabiam. Os homens do coronel queriam sua cabeça.

    Salvaria ela novamente? Deveria deixar ela pagar pelo seu pecado?

    Olhei para trás. Ela permanecia imóvel como eu a deixei. Parecia uma boneca de porcelana, com os olhos frios e distantes.

    Meus olhos permaneciam sobre aquela moça.

    O silencio foi quebrado, junto com a porta. Os homens queriam entrar a todo custo. Ao olhar para trás me deparei com um machado partindo a porta aos poucos.

    -Me deixe - disse Victória ofegante.

    Mais uma vez observava a estupidez humana diante de meus olhos.

    Senti raiva, queria eu mesmo matá-la ali.

    Matou outro humano, mas não estava lutando pela sua própria vida.

    Virei-me caminhando em direção a janela.

    - Brandon, se esconda. Estamos no segundo andar, você pode sofrer algum dano. Vá depois que eles acabarem aqui - disse a mulher já se conformando com sua morte.

    Apesar da tensão, ri alto. Seu rosto era de dúvida.

    Na ultima machada a porta se partiu ao meio. Corri em direção a ela por um impulso. A segurei pela cintura, a joguei em minhas costas e me joguei da janela.

    Lá estava eu novamente salvando aquela humana.

    O vidro rompeu-se causando espanto a todos ali presentes.

    Aterrissagem perfeita. Pousei suavemente como se estive me jogado em um monte de feno.

    -Mas como? - gritou Victória em minhas costas.

    -Acredita em demônios, anjos e essas coisas? - perguntei com um sorriso calmo enquanto corria pelas ruas.

    -Não - respondeu a mulher bem convicta.

    -Comece acreditar então - falei calmamente.

    Estávamos quase saindo da cidade. Mas como esperado, estava tudo cercado.

    Humanos tolos, derrubei todos com apenas um movimento.

    Victória? Ela ficou surpresa. E o que fizemos depois? É eu realmente não havia pensado o que fazer com aquela mulher depois de fugir da cidade.

    Não sei porque fiz tudo isso por ela.

    Acho que era porque sua beleza me fazia ficar admirado e eu não queria perder a oportunidade de observá-la novamente.


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