Destino

Tempo estimado de leitura: 1 hora

    18
    Capítulos:

    Capítulo 6

    Ela fica comigo!

    Estupro, Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

    Agradeço a todos que estão acompanhando,

    Rei Vegeta finalmente chega ao Castelo, estava arrasado e achando que aquela altura Vegeta estava morto, era impossível não senti o ki do filho em lugar nenhum, a não ser que tivesse sido sequestrado: mas queria faria isso? O coração do Rei gelou só de pensar que pudesse ser Freeza. Mas logo ele lembrou o quanto o filho é forte e que deveria está bem.

    Quando entra na sala encontra o Rei e Rainha Briefs, Baby, Andróide 8 e Piccolo.

    _ Rei Briefs ainda bem que você já está aqui. Já tinha mandado contactá-lo. Acompanhe-me até a sala de reuniões, precisamos conversar – disse apressado já entrando na sala, seguido pelo Rei Briefs

    _ Ai, acho que minha filhinha ficou viúva mesmo. Oh meu Kame! Vegetazinho era tão lindinho, não merecia – lamentava a Rainha Briefs.

    _ Mamãe eu já disse para a senhora parar de falar asneiras – falou Pinchi.

    _ Pinchi você não ouviu? Os dois foram conversar sozinhos, deve ser para seu pai te preparar para receber a notícia. – disse a Rainha.

    – Acho que depois dessa vou ali fora tomar um pouco de ar – disse encarando Brolly dando um sinal como quem dissesse “preciso falar com você”

    Brolly entendeu o recado e assim que Pinchi saiu, ele saiu em seguida. Ele não entendia de o porquê está indo depois de tudo o que aconteceu no Castelo dos Briefs no outro dia, mas na verdade ele tinha um sentimento pela menina que não conseguia definir. No começo ele achava que sentisse pena, pois a ela sempre o chamava para conversar para se lamentar da sua sorte. Mas depois acabou criando um vínculo com a garota, ele simplesmente se sentia bem por está ao lado dela, adorava o sorriso daquela menina doce, mas poucas vezes o via, a maior parte do tempo a garota era triste.

    _ O que você quer? – perguntou friamente Brolly. Não que ele quisesse ser frio com ela, mas depois do que ocorrera entre os dois, ele ficou um pouco sem graça.

    _ Aff, não precisa falar assim comigo. – disse ela cruzando os braços ao redor do pescoço dele – eu só quero continuar o que não terminamos.

    _ Você tá louca? Perdeu a noção do perigo? Você é uma Princesa e eu simples soldado, e ainda por cima você é noiva do meu futuro Rei. – disse ele tirando as mãos dela.

    _ Mas eu não quero me casar com o Príncipe. Eu vou terminar esse noivado. Eu já te disse eu quero você, eu vou falar com meus pais, eles vão cancelar esse casamento.

    _ Você não pode fazer isso! E a visão do Mestre Kame?

    _ Eu quero que essa visão dane-se. É por causa dessa visão que eu sou a pessoa mais infeliz do mundo – disse com os olhos cheios de lágrimas – Você não sabe a pressão que eu passo para ser mais inteligente que o meu pai e ainda ter que conquistar um Príncipe que mais parece um lunático sem coração. Eu não quero isso para mim. Eu nunca pude fazer minhas escolhas, eu sou proibida de viver minha vida, eu sinto que vivo uma vida que não é a minha. Eu não sou essa pessoa da visão do Mestre Kame, eu não sou – disse já não conseguindo conter as lágrimas.

    Brolly a abraçou colocando a cabeça dela sobre seu peito e acariciando os cabelos dela, ele sabia que tudo que a menina falava era verdade, pois diversas vezes ela desabafara com ele. Ele se sentiu mal, sentiu mal por não ter a tratado bem, se sentiu mal por ter ousado a tratar com frieza.

    _ Desculpe Alteza – falou ele.

    Ela não respondeu, continuava chorando o abraçando cada vez mais forte. Foi quando ele pegou o rosto dela fazendo com que ela o encara-se e começou a enxugar as lágrimas da menina com seus polegares.

    _ Não fique assim Pinchi, minha Pinchi.

    Eles ficaram se encarando por alguns segundos, foram aproximando seus rostos e quando se deram conta já estavam se beijando. Um beijo calmo, que depois foi ficando mais intenso e louco, é como se há muito tempo estivessem esperando por esse beijo, um beijo diferente do primeiro que foi tenso. Esse não, eles tinham certeza que queriam isso, por mais errado que achassem que fosse, não conseguiam se sentir culpado pelo que estavam fazendo.

    _ Não Pinchi – disse interrompendo o beijo – eu não posso.

    _ Por que não? Agora eu vejo que você me quer o quanto eu te quero. – falou feliz a menina.

    _ Me desculpe, eu sinto muito. Não posso trair a confiança do meu Rei.

    _ Por favor, Brolly. Eu preciso de você perto de mim, por que você não fica comigo?

    _ Só se você não fosse a Princesa do reino Terráqueo e nem fosse a prometida do Príncipe – disse saindo, deixando a garota sozinha aos prantos.

    _ Eu daria tudo para não ser – disse sozinha.

    *********

    Rei Brief analisava as coordenadas do jatinho de Vegeta, enquanto o Rei Vegeta olhava tenso, cada minuto que se passava parecia uma eternidade: Vegeta podia está correndo perigo.

    _ Pelas minhas análises o jatinho sumiu naquela ilha na Região Oeste. – disse Rei Briefs

    _ Aquela ilha desabitada? – disse Rei Vegeta.

    _ É – respondeu prontamente Rei Brief e continuou a análise das coordenadas - não sei, é muito estranho, o jatinho pousou na ilha e perdemos todo o rastreamento dele.

    _ Então eu vou lá agora.

    _ Acalme-se Rei Vegeta. Eu preciso de um pouco mais de tempo, não sei o que tem naquela ilha que fez o ki de Vegeta sumir, temos que nos precaver.

    _ Mas meu filho pode está correndo algum risco.

    _ Eu sei, mas é mais prudente esperar. Por favor, me dê mais um tempo para continuar a análise da ilha. Eu preciso de algumas horas para concluir.

    _ Quantas tempo?

    _ Entre cinco e seis horas.

    _ Já são uma hora da madrugada – disse fazendo uma pausa – eu te dou até ás cinco para você fazer essa análise, está me entendendo?

    _ Tudo bem – respondeu Rei Brief, ele não queria discutir com Rei Vegeta naquele momento, pois imaginava o quanto estava sendo difícil não ter notícias do filho.

    _ Então Rei Vegeta eu queria que um de seus soldados fosse deixar minha esposa e minha filha no meu castelo.

    _ Tubo bem, vou mandar Turles que é meu melhor soldado depois de Brolly, é claro – disse depois se arrependendo do que falara, nunca foi de ficar elogiando soldados.

    _ Sendo assim, fico tranquilo.

    Rei Vegeta mandou Turles deixá-las conforme disse para o Rei Brief, depois conversou um pouco com Picollo, Baby e Andróide 8, pouco mais de uma hora eles foram embora.

    Aquela noite foi longa para o Rei Vegeta que não conseguiu pregar o olho.

    *********

    Naquela noite Radittz, Kakarotto, May e Chichi foram a uma boate no reino dos Terráqueos. Eles se divertiram muito e acabaram se embebedando. Quando já eram mais ou menos duas da madrugada, eles resolverão sair da festa.

    _ Foi muito divertido, mas temos que ir para casa – disse Radittz com a voz de quem estava embriagado.

    _ Por que vocês não vão dormir na minha casa? Está muito tarde, vocês estão muito bêbados – falou May que também estava embriagada.

    _ Não sei, acho que meu pai vai precisar de mim. – respondeu Radittz.

    _ Não seja paranóico. O que de mal pode acontecer? – insistiu May, que foi chegando perto dele e sussurrou no ouvido dele – a gente pode aproveitar mais se você quiser.

    _ É você como sempre tem toda a razão. Não vai acontecer nada lá em casa. – falou beijando May. – KAKAROTO... KAKAROTO.

    _ O que é mano?

    _ Nós vamos dormir na casa da May hoje.

    _ Tudo bem. Vamos Chichi.

    _ E eu tenho outra opção – disse Chichi grosseiramente.

    _ Se você não quiser, não vai – respondeu May.

    Chichi acabou acompanhando eles. May era uma garota sozinha, era fora criada por uma velha senhora de nome Mirtes, só que a velha morreu quando ela tinha 12 anos, desde então ela vive no mundo, mas ela era uma pessoa do bem. Já Chichi tinha seu pai, Cutelo, mas ele só vivia viajando, por isso a maior parte do tempo ela ficava com May, era um pouco chatinha, mas no fundo é uma pessoa legal.

    *********

    No Reino dos Sayajins, o Rei acordou antes das cinco e já foi logo conversar com o Rei Brief.

    _ Descobriu alguma coisa?

    _ Pelos cálculos a ilha deve está revestida de alguma camada que esconde kis.

    _ Então é por isso que não consigo senti o ki de Vegeta?

    _ Certamente.

    _ Então eu vou para lá agora.

    _ Mas mesmo assim cuidado, não sabemos quem está naquela ilha. É alguém que não quer ser encontrado.

    _ Não se preocupe tomarei muito cuidado.

    _ Espero. Se me der licença, agora eu vou para meu castelo. Qualquer coisa entre em contato comigo.

    Rei Vegeta imediatamente montou um grupo com 50 soldados para procurar o filho. Ele não sabia o que o esperava lá naquela ilha, por isso tentou se prevenir de todas as formas possíveis. Ele pediu para Brolly ir com ele e deixou Turles responsável pelo castelo.

    Lá na ilha parece que o dia começou cedo também. Seripa e Bardock não conseguiram dormir direito pensando na filha, “será se estavam sendo severo demais com a menina” pensavam.

    Então eles resolverão ir até o quarto da filha, não estavam aguentando ficar “de mal” com Bulma. A menina dormia profundamente, parecia um anjo. Era difícil para eles admitirem que a garota cresceu. Então cada um sentou de um lado da cama.

    _ Bulminha filha, acorde – chamou Seripa.

    _ O que foi aconteceu alguma coisa? – disse Bulma pegando o despertador – são seis da manhã.

    _ Não aconteceu nada. Só queríamos vim ver você. Nossa filha querida – disse Bardock.

    _ Filhinha viemos te pedir desculpas por tê-la tratado assim, como se fosse uma criança ainda. – falou a mãe.

    _ Vocês não tem o que pedir desculpas. Eu desobedeci, vocês me falaram que não era para eu chegar perto do Príncipe e mesmo assim eu fui, então mereci ser colocada de castigo – falou de cabeça baixa.

    _ Você só ficou curiosa. Você nunca viu outras pessoas além da gente e dos seus irmãos – disse Bardock – por isso nós decidimos que hoje você vai dar uma volta na cidade com seus irmãos, fazer amizades com meninas da sua idade...

    _ Sério?? Não acredito – disse feliz abraçando os pais – Eu amo vocês, vocês são os melhores pais do mundo.

    _ Então mocinha, já que você está bem crescidinha, vem nos ajudar a fazer o café – disse Seripa.

    _ Vou sim, com o maior prazer – e abraçou novamente os pais. Depois desceram para preparar o café da manhã.

    Um pouco perto dali encontrava-se Rei Vegeta com sua tropa.

    _ É muito estranho! A gente sobrevoava a ilha e não sentia ki nenhum. Agora que a gente aterrisou, eu estou sentindo quatros kis, e um deles é do Príncipe – falou Brolly.

    _ Você tem razão – falou aliviado o Rei Vegeta – dos outros três kis, apenas um é forte, os outros dois são fracos, devem ser mulheres. É melhor irmos caminhando, assim não levantamos suspeitas. Não quero que eles saibam que estamos chegando perto.

    _ ATENÇÃO SOLDADOS! – gritou Rei Vegeta – DIMINUAM SEUS KIS.

    _ SIM MAJESTADE! – gritaram todos.

    *********

    Enquanto isso Freeza continuava sua comemoração pela “morte” do Príncipe dos Sayajins. Não podia se conter de tanta felicidade.

    _ Bem alguma novidade sobre o velório do inútil do Vegeta? – perguntou ironicamente Freeza.

    _ Falei com Turles e parece que ainda estão procurando o corpo – respondeu Zarbon.

    _ Mais quanta demora em achar esse corpo... eu queria tanto dar meus préstimos ao Rei Vegeta... Há Há Há Há Há Há Há Há Há Há... e vai ser pessoalmente.

    _ De hoje não passa, tenho certeza! – disse confiante Zarbon.

    *********

    Bardock, Seripa e Bulma faziam o café da manhã tranquilamente, não prevendo que algo de ruim estava preste a acontecer.

    _ Papai como o senhor quer os ovos? – perguntou Bulma.

    _ Como minha Princesa quiser. – respondeu Bardock.

    _ Então vou fazer mexidos que é mais fácil.

    Bardock olhava orgulhoso para a filha, como ele a amava, a amava como se fosse sua filha de verdade, às vezes ele até esquecia que ela não tinha seu sangue. O sentimento de Seripa não era muito diferente, ela era sua menina, a tão sonhada filha que tanto queria. A mesa foi posta, e tomaram café normalmente. Após o café foram para a sala conversar. Bulma estava deitada no sofá com a cabeça nas pernas da mãe, que mexia na franja da menina, o pai estava sendo na sua poltrona.

    _ Filhinha, quando a gente pegar em dinheiro esse mês, vamos fazer compras. Acho que você está precisando comprar roupas novas. – disse Seripa.

    _ É verdade mamãe – disse sem muita emoção Bulma.

    _ Filha eu acho que você não entendeu! Você vai junto – disse Seripa.

    Não deu nem tempo de a garota comemorar, a porta foi aberta de supetão e do outro lado apareceu Rei Vegeta.

    _ Cadê meu filho? – perguntou o Rei olhando para todos na sala, quando olha para Bardock e o reconhece – Mas você é o Bardock, o traidor. Eu não acredito que você ainda está vivo. O que você fez com meu filho?

    _ Eu não fiz nada com ele – respondeu Bardock.

    _ Cale-se inseto – disse depois se virando para os soldados – prenda-o.

    _ NÃO! – gritou Bulma, enquanto sua mãe chorava – vocês não vão prendê-lo.

    _ Saia da frente garota idiota se não quiser morrer – disse o Rei.

    _ Espere! – disse Vegeta que desceu as escadas após reconhecer a voz do pai, ele ainda caminhava com dificuldades, mas já estava bem melhor e logo olhou para Bardock – Então eu estava certo, eu te conhecia de algum lugar. Como pude ter esquecido de quem era você.

    _ O que esses vermes fizeram com você meu filho? Eu vou matá-los. – disse Rei.

    _ Espere papai. Eles não fizeram nada. Eles me salvaram – disse Vegeta querendo engolir as palavras.

    _ Mas então o que aconteceu?

    _ Eu fui atacado por Zarbon.

    _ Outro motivo para eu acreditar que tem o dedo desse traidor no meio. Se esqueceu que ele estava mancomunado com Freeza e que graças as informações que ele passou, nosso planeta natal foi destruído.

    _ Isso é mentira, vocês que nunca investigaram direito – disse Seripa chorando.

    _ CALE-SE – gritou o Rei.

    _ Não sei qual o interesse dele em ter me ajudado, mas só o fato de ter me ajudado já seria motivo para ele não ser condenado à morte – disse o Príncipe tendo uma idéia em mente – Mas para ele não ser preso e continuar em liberdade eu quero outra coisa.

    _ Meu filho, o que você tem. Não podemos deixar um traidor livre.

    _ Deixe-me concluir papai – disse Vegeta em tom de arrogância – Eu quero a garota.

    Todos olharam assustados, inclusive o Rei e os soldados.

    _ Vegeta para que você quer essa garota? Você poder ter a garota quiser. E ainda por cima trocá-la pela liberdade de um traidor.

    _ Já disse para não me interromper – falou Vegeta com raiva – Eu descobrir que a garota é uma excelente cientista, que inclusive é ela que tá vendendo tecnologia de ponta para os Tsufurujins. E ela tem um projeto que me interessa muito.

    _ Você não vai levar minha filha para lugar nenhum – disse Bardock.

    _ Quem você pensa que é para falar comigo assim? – disse Vegeta dando um soco em Bardock que foi arremessado para longe quebrando a parede da casa e ficando sobre os escombros. Vegeta foi caminhando até ele – Você está pedindo para morrer não é, traidor? – disse Vegeta fazendo uma bola de ki nas mãos e apontando para Bardock. Bulma imediatamente entra na frente aos prantos.

    _ É a mim que você quer, não é? – disse Bulma tentando engolir o choro – Eu vou com vocês, mas você terá que me prometer que não fará nada contra a minha família, nem contra meu pai, minha mãe ou meus irmãos.

    _ Filhinha não faça isso – disse Bardock com dificuldade, enquanto Seripa chorava sem parar.

    _ Cale-se verme! Eu te dou minha palavra que nada vai acontecer com sua família – disse Vegeta esboçando um sorriso vitorioso e abaixando o braço desfazendo a bola de ki. – Você é muito boa de negociar. – disse pegando-a pelo braço – Vamos pegar o projeto!

    _ Que projeto? – perguntou Bulma.

    _ Eu sei qual é, vou pegá-lo – disse Seripa subindo para o quarto.

    Minutos depois Seripa desce e entrega para Vegeta que ainda segurava o braço de Bulma, ele olha o projeto segurando com umas das mãos e olha-o com um sorriso ambicioso. E puxa a menina pelo braço.

    _ Vamos embora! – disse Vegeta.

    _ Por favor, levem o projeto e deixem minha filha – disse Seripa.

    _ Não, uma cientista como ela não pode ficar aqui. E outra coisa, se ela fica o Bardock vai ser preso – disse puxando Bulma pelo braço e a levando com ele.

    _ Mãe, pai amo vocês – disse Bulma enquanto era levada pelo Príncipe – diga para meus irmãos que também os amo muito!

    Seripa e Bardock choravam muito. Ele nem ao menos podia se mexer, o golpe que ele pegou o deixou imóvel. E agora o que eles fariam sem sua menina.


    Somente usuários cadastrados podem comentar! Clique aqui para cadastrar-se agora mesmo!