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Eles já estão em casa... e agora? Como ficará a vida deles?
Lá estavam os seis escolhidos. Na praça onde haviam achado Alex, e no local onde acabaram voltando para o Digimundo. Porém, naquele momento eles estavam novamente em casa. Mas seria por muito tempo? Será que eles haviam realmente desistido?
- Que horas são? - perguntou Tommy.
- Devem ser umas três e alguma coisa, não? - respondeu Takuya olhando para o sol.
- E agora? - perguntou Koichi. - O que fazemos? Voltamos a fazer nossas coisas de sempre?
- Acho que sim... - respondeu J.P. - Então, alguém afim de ir para lanchonete? Minha barriga já tá roncando.
- Vamos então. - disse Zoe.- Acho que a minha tá pedindo socorro. - disse pondo as mãos na barriga que havia acabado de fazer um barulhinho, provocando risadas dos companheiros.
Na lanchonete, eles pediram alguns salgados e sucos.
- Acho que conheço aquela menina. - disse Koichi olhando para uma garçonete que parecia não parar de observar-lo.
- Sim. - disse Zoe. - Ela é da nossa escola.
- Ela é a... - dizia Koichi quando J.P. o interrompeu.
- Kiseki Kai, também conhecida como Kiki. - completou J.P.
- Hum... sinto cheiro de paixonite no ar. - disse Tommy sorrindo com malícia.
- Somos nós dois. - disse Zoe concordando com Tommy.
- Parem! - exclamou J.P. vermelho. - Não gosto dela, somente conheço ela melhor do que vocês.
- Tá bom J.P. - disse Kouji. - Você pode gostar delas, mas acho que ela não tá afim de você não. - disse olhando para o irmão.
- O quê!? - exclamou Koichi que logo em seguida pôs as mãos na boca, fazendo Kiki dar umas pequenas risadinhas. - E o que vocês term a ver com isso? - perguntou indignado.
- Nada. - disse Takuya sorrindo. - Só estamos brincando.
A garçonete se aproximou mais dos grupo. Ela vinha carregando uma bandeja com alguns sucos.
- Olá! - disse ela ao chegar.
Eles cumprimentaram a menina.
- Vejo que estão se divertindo. - disse ela.
- Sim. - respondeu J.P. após por um pedaço do salgado na boca. - Isto está uma delícia.
- Bem, trouxe-lhes estes sucos. - disse sorridente. - São por conta da casa.
Eles agradeceram e pegaram os copos de suco.
A garçonete saiu ainda de rabo-de-olho em Koichi. O que será que ela escondia?
Depois de acabarem de comer, continuaram ali sentados alguns segundos.
- Bom gente... - disse J.P. ponde as mãos na barriga. - Eu já estou cheio.
- Eu também! - disse Takuya fazendo a mesma coisa.
- Acho que estamos todos... - disse Tommy se levantando da cadeira onde estava sentado.
- Vamos? - perguntou Kouji. - eu ainda tenho que estudar para a prova de amanhã.
- Você tem prova amanhã? - perguntou Koichi.
- Não é somente ele. - disse Zoe. - Eu também tenho.
- E você Takuya? - perguntou J.P. - Não tem prova amanhã, não?
- Tenho, mas não preciso estudar...
- Então, eu já vou galera. - disse Kouji já se afastando com o irmão. - Vou estudar. até mais.
- Até mais ver galera!
Ficaram então os quatro ali parado por um tempo.
- E a gente? - perguntou Tommy. - Vamos ficar aqui parados mesmos?
- Bem, vamos logo para casa. - disse J.P. puxando os quatro amigos em direção ao lado contrário por onde foram Koichi e Kouji.
Os quatro continuaram andando juntos até chegarem ao prédio onde Tommy morava. Eles deixaram o menino na rente do portão e continuaram seus caminhos.
- Vocês não acham que mais tarde podemos assistir um filme lá na minha casa? - perguntou J.P.
- Ai, J.P.! - resmungou Zoe. - qual a parte que você não entendeu que amanhã eu, Takuya e Kouji temos prova?
- É, J.P.! - sacaneou Takuya sorrindo marotamente.
- É que eu tinha esquecido... - disse coçando a cabeça.
Ao chegarem em um cruzamento, se despediram J.P. que seguiu seu caminho para casa. E lá iam se guiando os dois amigos, Takuya e Zoe trilhando o caminho para casa, ainda mais porque moravam no mesmo prédio.
- Takuya? - disse Zoe baixinho, somente para chamar a atenção do amigo.
- O quê? - perguntou ele.
- Você acredita que o Digimundo ficará salvo nas mãos daqueles novos digiescolhidos?
- Sei que talvez você não acredite em mim, mas acho que não.
- Então eu acredito em você.
- Por quê?
- Porque eu também acho que eles não serão capazes de proteger o Digimundo.
- O problema é que não podemos fazer nada... - disse Takuya. - Não temos os digiespíritos...
- E eu e os outros não temos os digivices...
Os dois pararam. Acabavam de chegar no prédio. Entraram pelo portão, foram direto para o elevador, subiram.
Zoe morava no mesmo andar que Takuya, mas seu apartamento ficava próximo do elevador, enquanto o dele ficava no final do corredor, próximo das escadas de emergência.
Quando saíram do elevado Zoe se despediu e entrou em casa, e Takuya continuou a caminhar até chegar no final do corredor.
"Enfim em casa", pensou quando já estava com a chave na mão abrindo a porta do apartamento.
- Mãe, cheguei! - gritou quando pôs os pés em seu lar.
Ele não teve nenhuma resposta por um tempo, até ouvir a voz de seu irmão respondendo.
- Mamãe e papai saíram. - respondeu Shinya.
- Foram para onde? - perguntou Takuya entrando no quatro onde seu irmão e ele dormiam.
- Eles não disseram para onde, só que quando você chegasse lavasse a louça e varresse a casa.
- O quê?! - exclamou Takuya. - E você?
- Eu já fiz o que ela mandou eu fazer.
- Sei... - disse Takuya duvidando.
- Ah! Quase esqueço. Ligaram para você. - disse Shinya sem tirar o rosto do monitor.
- Quem era?
- Não sei. Não me disse quem era.
Ligaram para Takuya? Como assim ligaram para ele? Quem poderia ser? Quem?