Stay with Me!

Tempo estimado de leitura: 54 minutos

    18
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Capítulo I

    Álcool, Hentai, Heterossexualidade, Nudez, Sexo

    Yoooo...

    Bom gente, eu gosto muito dos dois, então resolvi escrever sobre eles.

    Era pra ser uma One-short, mas me empolguei demais, e vou dividir em dois capítulos...

    Então será uma Shortfic...

    (Fanfic também postada no site "Nyah! Fanfiction", logo não é plágio!)

    Quanto a capa, não me pertence. Peguei tumblr "Zorobin" - Apenas a Editei.

    Espero que gostem :3

    Boa leitura!

    ?? Okaa-san! Okaa-san! ? Um garotinho de cabelos verdes, um tanto quanto irritado adentrava a sala gritando. Eu apenas continuei lendo meu livro. ? Hana pegou minha espada, fala pra ela me devolver! ? Esse era meu filho Jin. A cara do pai, tanto fisicamente quanto na personalidade ?estourada?. Ele é meu filho do meio, e está com sete anos. Naquela idade.

    ?? Eu não peguei nada seu mentiroso! ? dizia minha filha mais velha, Hana, com toda a calma do mundo. Era a mais parecida comigo, na aparência e na personalidade. Tinha dez anos. Enquanto os dois discutiam se era verdade ou não, minha pequena sereia pedia atenção, puxando a barra da minha calça.

    ?? Mama! Mama! ? balbuciava puxando minha calça. Essa é Hina, meu bebezinho. Ela não foi planejada. Chegou de surpresa; em um susto, pra ser mais precisa. Hoje já tem quase dois aninhos. ? Mama!

    ?? Vem cá com a mamãe! ? disse deixando meu livro de lado e a tomando nos braços.

    ?? Ei, Robin... Dá um jeito nessa bagunça! ? dizia meu marido já irritado com o falatório das crianças. Hina o olhava com seus grandes olhos, o observando, e ora e outra dava risadas das expressões do pai. Com meu bebê no colo me encaminhei até meu marido, e assim que a distância se findou, dei-lhe um selinho, o que atraiu a atenção de nossos filhos gerando o tão desejado silêncio.

    ?? Eca! Eca! Eca! Que nojo! ? resmungava Jin.

    ?? Que lindo! ? Hana dizia! ? Vocês são tão lindos juntos Otou-san e Okaa-san!

    ?? Lindo?! Isso é nojento! ? retrucava meu filho do meio.

    ?? Viu só, pararam de brigar! Enfim paz! ? disse a ele com um leve sorriso nos lábios.

    ?? Você faz bruxaria pra conseguir essas coisas. Tem falando muito com a Nami? ? sorri.

    ?? Que cruel amor, a Nami não é uma bruxa. ? disse lhe dando um leve beslicão na bochecha. Nossa conversa estava ótima, mas a paz de pais, dura muito pouco.

    ?? Otou-san fala pra Hana devolver minha espada.

    ?? Já falei que não peguei. Pra quê iria querer aquilo? Você é quem faz kendô, sou muito mais ler um livro. ? dizia ela sem se alterar.

    ?? Jin, meu filho, se sua irmã está dizendo que não pegou, ela não pegou! Sua irmã não é de mentir.

    ?? Mas Okaa-san...

    ?? Jin... Sua mãe já disse, e o que ela diz é lei. Entendeu?

    ?? Hai! ? disse cabisbaixo.

    ?? Vamos procurar? ? propus. ? E você Hina, quer ir procurar com a mamãe? ? perguntei lhe fazendo cócegas na barriga.

    ?? Iko! Iko!* ? ela se divertia.

    Procuramos por toda a casa. A busca virou uma espécie de caça ao tesouro, sendo Jin, nosso capitão. Olhamos em todos os lugares. Casa da árvore, sótão, porão; até dentro da geladeira Zoro olhou. Estávamos quase desistindo, então fomos para o quarto de Jin. Coloquei Hina no chão e continuamos procurando, e nada. Estávamos exaustos, principalmente Zoro que ora e outra erguia Hana ou Jin, para procurar nos locais mais altos. Sentamos espalhados pelo quarto, quando vejo minha pequena entrando cambaleando no quarto, ? ainda tinha pouco tempo que aprendera a andar e o equilíbrio às vezes lhe faltava ? e estava justamente com a tão procurada espada nas mãos.

    ?? Hina! Foi você?! ? Jin a interrogava.

    ?? Deixa de besteira garoto. Como sua irmã a iria esconder? ? Zoro dizia dando-lhe uma bofetada na cabeça.

    ?? Vem aqui meu amor, vem com a mamãe. ? ela ?correu? até mim. ? Foi a Hina que achou? ? perguntava com ela sentando-se em meu colo.

    ?? Haai! ? ela gritava.

    ?? Viu não fui eu. Você deve ter esquecido em algum lugar aqui perto.

    ?? Pode ser. Gomene Hana-neesan.

    ?? Assunto esclarecido... Agora todos para o banho... Hina vai tomar banho com a mamãe!

    ?? E o papai? ? Zoro me perguntava maroto.

    ?? Dará banho em Jin. ? disse com um sorriso nos lábios.

    ?? Ora mulher! ? o olhei ? Fazer o que né. Vamos pestinha!

    [...]

    Mais tarde, meus três tesouros já dormiam como anjos. Acabava de colocar Hina em seu berço e fui de encontro a meu marido em nosso quarto. Ele estava sentado na cama com suas costas apoiadas na cabeceira. Conferia relatórios do trabalho. Troquei-me. Coloquei minha camisola roxa de seda e fui de encontro a ele na cama. Ajeitei-me na cama, apoiando minha cabeça em seu ombro, analisando o que ele fazia.

    ?? Problemas? ? perguntei olhando para os papéis.

    ?? Não. Só conferindo. ? respondeu-me com os olhos nos papéis. ? E as crianças? ? disse virando-se para mim.

    ?? Dormindo como anjos! ? disse lhe afagando os cabelos.

    ?? Graças a Deus! ? suspirou.

    ?? Se arrepende?

    ?? De que? ? indagou-me surpreso, olhando em meus olhos.

    ?? De ter se casado e formado uma família grande.

    ?? Nunca! Isso me torna realizado e o homem mais feliz, principalmente por você ser a mulher que mudou minha vida! ? sorri e lhe dei um beijo suave.

    ?? Lembra-se de como nos conhecemos? ? o perguntei. Olhou-me curioso.

    ?? Não, eu acho.

    ?? Eu sim... E foi... Diferente... ? disse com lembranças tomando minha mente.

    -------- Onze Anos Atrás---------------------

    Saía do meu carro preparada para mais um dia de luta. ? Ah sim, sou arqueóloga e dou aulas de arqueologia na faculdade Ohara, mesmo tendo vinte e oito anos, tenho bastante experiência no assunto, sendo até bastante respeitada aqui. ? Dei alguns passos, e como de praxe, meu celular tocou.

    ?? Oi Nami, o que foi dessa vez?!

    ?? Nossa Robin-neesan! Parece até que te ligo só pra pedir favores...

    ?? Diga Nami... O que foi?

    ?? Sabe... Vou me atrasar...

    ?? De novo? Espero que não esteja com...

    ?? Gomene Robin, mas você sabe que eu não resisto a ele... E acabei perdendo a hora. Só quero que você alivie quando chegar. Onegai!

    ?? O que eu não faço por você, hein?! Tudo bem, mas essa é a última vez hein. ? sempre era a última vez.

    ?? Você é a melhor! Daisuki Onee-sama! Janne!

    ?? Até daqui a pouco Nami... Ora, francamente, essa Nami não muda! ? dizia a mim mesma.

    [...]

    O dia correu normal. Nami, como sempre, levou um sermão do reitor pelo atraso, que já estava virando rotineiro. Dessa vez eu não teria turno noturno, e como era sexta-feira, decidi dar uma saída para espairecer. Saindo da sala dos professores, me encontro com Nami na porta. Por que não convidá-la? ? pensei.

    ?? Nami que tal sairmos hoje para beber?

    ?? Gomene Robin... Vou ter que ficar até mais tarde hoje. ? dizia cabisbaixa. ? Aquele maldito reitor me obrigou a ficar pra repor o atraso, ou descontaria do meu salário. Inadmissível! ? dizia com vigor, o que me fez sorrir levemente.

    ?? Deixa pra próxima então. ? nos despedimos; logo me retirei. Conferia em minha agenda eletrônica se realmente estava livre ? totalmente distraída ? quando de repente dou uma trombada em algo; na verdade... Alguém.

    ?? Ei, não olha por onde anda mulher! ? disse se levantando e saindo disparando algumas palavras de baixo calão contra a minha pessoa, nem me ajudou.

    ?? Grosso! ? pude somente vê-lo de relance, pois parecia apressado, mas... ? Ele tem o cabelo verde? Devo estar vendo coisas. Maldito estresse.

    Fui para o estacionamento em direção a meu Pajero Tr4. Adentrei-o me ajeitado e logo saí. Antes passei em uma loja ? iria sair, precisava de roupas descentes pra isso ? Olhei alguns vestidos, algumas blusas e saias e nada. Já estava desistindo quando olhei para uma arara com um vestido esquecido no canto. Esquecido nada; estava me esperando. Era tomara que caia xadrez em preto e roxo. No busto havia uma semiargola que o franzia. Lindo! Discreto. Bem a minha cara. Voltei para meu carro com a sacola na mão ? muito satisfeita por sinal. Saí do estacionamento, coloquei meus óculos escuros e liguei o som colocando, o bom e velho, AC/DC para tocar. Seguia dirigindo batendo minhas mãos no volante conforme a melodia da música. Parei em um sinal vermelho, e de repente escuto um ?Psiu!? olhei pela janela, onde meu braço esquerdo estava apoiado, e vejo um homem um tanto quanto extravagante piscando e gesticulando para mim (?). O olhei com uma sobrancelha arqueada, fazendo uma cara cômica de: ?Mas hein?!?. Pensei que não podia piorar... Mas sempre tem uma forma.

    ?? E aí gata, vamos sair pra um rolê? ? Gata? Abusado. O ignorei, fingindo não ouvir. ? Hmmm ela é difícil. Eu gosto! Acho isso suuuuuuuuuper! ? revirei os olhos com a cena que presenciava. Um sinal nunca demorou tanto para ficar verde como esse. ? Vai gatinha, vamos sair. Vai ser suuuuuuuuper ?divertido?! ? Aquilo estava me tirando do sério. O sinal estava quase abrindo, faltavam alguns segundos. O olhei e sorri sinicamente com meus olhos fechados enquanto fechava o vidro da janela, dando partida no carro.

    Cheguei a meu apartamento, joguei a bolsa e a sacola no sofá e fui para o banheiro. Lavei meu rosto e mãos e pus-me a preparar meu banho. Fui até a sala e liguei o home theatercolocando uma música clássica tocar. Peguei minhas coisas e, enfim, as levei para o quarto. Preparei-as: Acessórios, perfume, maquiagem, sapatos, e a roupa, deixando-os com mais fácil acesso pra mim depois. Voltei para o banheiro. Despi-me e já logo coloquei minhas roupas no cesto, ? não gosto de desorganização ? adentrei na banheira, transbordando um pouco de água. Apoie-me a borda e relaxei sentindo meus músculos cansados se acalmarem com a água quente.

    Depois de um longo e relaxante banho, fui me aprontar para sair. Coloquei meu vestido, maquiei-me de forma natural e apenas coloquei um singelo brinco. Prendi meu cabelo em um coque mal feito deixando minha franja e algumas madeixas soltas, logo em seguida borrifando meu perfume floral. Adoro o cheiro das flores. Por fim, calcei meus sapatos pretos e peguei minha bolsa-carteira preta. Olhei-me mais uma vez no espelho e me retirei.

    Agora o problema era: Para onde eu iria? Vaguei por um tempo pela cidade, olhando de um lado para o outro, observando se tinha algo q me agradava. Estava passando pela orla com meu carro. Direcionei meu olhar para o lado e avistei uma casa noturna peculiar. Agradou-me. Fiz o primeiro retorno que surgiu, indo para o estacionamento da tal boate.

    Fiz os procedimentos necessários na portaria e entrei. Admirei o lugar e fui para o bar. O lugar era requintado. A música que tocava quando entrei era ?She Wolf?. Tinha sua pista de dança com jogo de luzes, mas não estava interessada nisso, e sim, no bar. Queria me libertar nessa noite. O bar era agradabilíssimo. Tinha a parede de fundo preta com algumas pequenas luzes espalhadas, onde ficavam as prateleiras de vidro totalmente compostas por diversas garrafas de bebidas diferentes. Acima do balcão, pendiam lustres que se pareciam com o sol, por toda sua extensão, dando um ar aconchegante. Já o balcão era todo em pastilhas de vidro com uma placa de vidro por cima. Pela extensão do mesmo, tinham posicionados bancos estofados em couro preto. E no chão jazia um carpete preto com detalhes dourados e uma ?estrada de tijolos amarelos? no centro. Era perfeito para o que eu queria. Beber e apreciar! Sentei-me ao balcão e o barman veio de prontidão me atender, que por sinal era muito bonito.

    ?? O que deseja bela dama?

    ?? Vejamos... Que tal um Sex on the Beach? ? um drink composto por licor de pêssego, suco de laranja, suco de cranberry, açúcar, vodka e gelo. É um coquetel refrescante. A mistura do suco de laranja com o licor de pêssego combina perfeitamente com o gosto marcante da vodka, proporcionando um sabor suave, ideal para pessoas que preferem um coquetel mais adocicado, e de baixo teor alcoólico.

    ?? Boa pedida! ? disse piscando para mim. Enquanto ele preparava meu drink com maestria, corri meus olhos pelo local, observando o movimento e as pessoas que ali se encontravam. Foco meu olhar em um determinado canto, em certo homem. Parecia-me familiar. Reparei-o, como se descobrisse um segredo em cada parte de seu corpo, bem definido por sinal. Como sei disso? Bom, ele trajava apenas uma calça escura, coturnos pretos e uma regata verde, que estava extremamente justa ao seu corpo, tendo uma bandana verde na cabeça. ? Bela dama, seu drink! ? disse-me o barman sorrindo, tirando-me de meus devaneios quanto aquele homem. Ora e outra o observava, desfrutando do meu drink que estava fabuloso. Girei-me no banco de couro, apoiando meus cotovelos ao balcão, tendo em mãos meu copo.

    Estava distraída observando a movimentação, até um belo homem loiro, bastante galanteador me convidar para dançar. Aceitei. Por que não? Nada me prendia!

    Dançávamos no ritmo daquela melodia envolvente. Me sentia uma ?loba? me libertando. O loiro segurava minha mão e me rodopiava, logo me puxando para próximo a ele, fazendo com que ambos nos movimentássemos em um único ritmo. Ele deslizava suas mãos em minha cintura, descendo por minhas coxas e voltando até um pouco abaixo de meus, fartos, seios. O ritmo da música era envolvente por si só, e aquele loiro, não ficava pra trás. Virou-me de frente para ele. Levou suas mãos as minhas costas, me inclinando e fazendo uma meio circulo com meu corpo, me trazendo de volta para ele. Eu ria e sorria. Era divertido dançar com ele. Envolvi meus braços em seu pescoço, enquanto nos mexíamos de forma mais lenta, conforme a música. Deslizei minhas mãos por seu dorso, barriga, levando-as para parte de trás, apertando levemente seu bumbum, que o fez sorrir. Soltei-me dele, e conforme a música se agitava, eu ergui meus braços e me balançava feito uma louca! O ritmo foi diminuindo e nos separamos. Agradeci a dança e voltei a meu lugar, e já estava tocando ?Cold Shoulder?, da Adele.

    ???Engraçado, ele se parece com o namorado da Nami, mas creio que o Sanji esteja com ela agora...? ? Meu pensamento foi cortado assim que avistei, sentando ao balcão, o tal homem misterioso. Sentei-me e peguei meu drink, voltando a tomá-lo.

    ?? Você gosta de dançar né? ? fingi que não ouvi. ? Não vai falar comigo? ? mais uma vez ignorado. ? Mulher irritante! Custa abrir a boca e responder? Mal educada!

    ?? Are, are! Vamos falar de educação? Passo! E para te mostrar que sou muito educada, vou me apresentar. Sou Robin... Nico Robin! Professora e Arqueóloga!

    ?? Hmmm... Não te perguntei!

    ?? Agora você está sendo mal educado!

    ?? Não preciso ser educado com pessoas irritantes, principalmente sendo uma mulher irritante! ? levei, delicadamente, minha mão à boca, tentando esconder uma breve risadinha. ? O que foi mulher?

    ?? Nada! Você é engraçado... ? analisava seu rosto. - E um tanto familiar para mim.

    ?? Familiar? Não sou um homem comum que se vê por ai.

    ?? Ah... Não?!

    ?? Quantos espadachins bons você conhece?

    ?? Então você é espadachim?

    ?? Droga! ?se condenou ? Sou, e dos bons!

    ?? Hmmm, então vou te chamar de Kenshi-san, já que não sei seu nome. ? disse sorrindo.

    ?? Me chame do que quiser... Mulher irritante! ? disse se virando para o balcão e tomando sua vodka.

    ?? Oe, Zoro... Vamo embora... To com fome. Quero carne! ? chegou um garoto com cabelos pretos, trajando uma camiseta vermelha, uma calça jeans, um all star preto e um chapéu panamá sobre os cabelos. Tinha uma cicatriz no rosto. Homens interessantes! Vi o tal Zoro fazer um bico quando fora chamado pelo nome.

    ?? Então você se chama Zoro? Mas prefiro Kenshi-san.

    ?? Tsc... Me chame do que quiser... Irritante. Luffy... Bakayarou! Toma aqui as chaves da moto e do apartamento. Eu me viro depois pra ir pra casa. Agora vaza! E vê se não come toda comida!

    ?? Wakarimashita*! Vê se não vai se perder...

    ?? Você é o único que não pode falar isso! Vaza!

    ?? Hai, hai... Mas avisei. ? estava com minha mão cobrindo minha boca, enquanto soltava singelas risadinhas. ? Oh, Zoro... Quem é sua amiga? Sua namorada? ? vi o homem engasgar com sua bebida a ponto de ficar vermelho.

    ?? Q-que namorada o que? Ela é só uma mulher irritante, que ta aí bebendo.

    ?? Hmmm... Você gostou dela. Ela é bonita! ? se virou para mim. ? Prazer! Monkey D. Luffy.

    ?? Prazer... Nico Robin. ? fiz um breve aceno com a cabeça.

    ?? Vou indo... Cuide bem do Zoro.

    ?? Oe, Luffy... ? Zoro disparou irritado.

    ?? Claro... Se ele quiser. ? disse o olhando com um sorriso sínico nos lábios. O garoto sorriu de volta e se retirou.

    ?? Tsc! Maldito Luffy.

    ?? Ele parece ser uma boa pessoa.

    ?? Nem sempre... E quer saber... Não te devo satisfação! ? disse tomando toda sua bebida em um único gole.

    Depois disso, nenhuma palavra foi dita. Ora e outra ele me olhava e soltava um ?Tsc?, que gerava uma breve risadinha em mim. Horas se passaram. Eu já estava animadinha, ou seja, hora de ir pra casa. A noite foi agradável, mas agora precisava ir descansar.

    ?? Adeus Kenshi-san... Vou indo!

    ?? Já vai tarde! ? sorri. Ao me levantar do banco de couro, me desequilibrei, tendo que apoiar minhas mãos ao balcão. ? Oe... Você tá bem?

    ?? Ah... Sim. Não se preocupe. ? disse tentando me retirar, mas novamente perdi o equilíbrio.

    ?? Tsc! Mulher irritante! Agora eu vou ter que te levar até seu carro. Você tem um né? ? disse me apoiando com suas fortes mãos.

    ?? Arigato, mas não precisa se incomodar... ? ri ? Eu que deveria estar ?cuidando? de você.

    ?? Ah, cala a boca mulher... Perguntei se você tem carro?!

    ?? Tenho sim... É um Pajero preto. Aqui as chaves. ? tentei andar apoiada a ele, mas minhas pernas estavam falhando muito. ? Gomenasai!

    ?? Tsc! Mulher irritante, me dando trabalho! ? disse me tomando em seus braços ?Enormes e definidos braços! ?, levando-me para o carro, me fazendo corar levemente as maçãs do rosto. Lá, fiquei de pé, o agradecendo.

    ?? Arigato por me trazer até aqui... Pode devolver as chaves... Posso ir sozinha...

    ?? Além de irritante você é idiota? ? disse me cortando ? Você acha que tá em condições de dirigir? Sinceramente? ? abaixei meu olhar. Ele estava certo. Não podia dirigir.

    ?? Então... Eu te pago!

    ?? Você me ofende. Não preciso disso!

    ?? Arigato! ? disse entrando do lado do carona e ele do motorista.

    ?? Só não me irrita! Onde fica sua casa? ? liguei o GPS, ajustei para o meu endereço.

    ?? Fica aqui! ? apontei para o ponto vermelho ? É só seguir o GPS. ? Ele ligou o carro, o ar-condicionado, alegando calor. Sabia que até minha casa demoraria, e aproveitando que estava sonolenta, relaxei no banco, deixando aquele perfume amadeirado, que ele exalava invadir minhas narinas. Ele tem um cheiro gostoso! Pensava enquanto minhas pálpebras pesavam, até por fim se fecharem.

    ~ Pov?s Autora ~

    ?? Oe, você mora com alguém? ? sem resposta ? Oe... To falando com você? ? disse se virando pra ela. ? Dormiu? Já? Realmente fraca pra bebida. Tinha quer ser mulher, e irritante!

    Robin dormia com seus joelhos, um apoiado ao outro, com suas mãos, cruzadas, sobre seu colo. O cinto de segurança marcava bem a divisão entre seus seios, atraindo olhares do nosso cavalheiro rabugento. Direcionou seu olhar para a delicada face da bela mulher, ficando perdido em sua forma angelical de dormir. Nem parecia a mulher irritante que tanto o instigava.

    Bufou batendo as mãos no volante, tentando entender como as coisas terminaram assim. Recostou-se ao acento do automóvel quando parou em sinal vermelho. Respirou fundo e pode sentir aquele cheiro envolvente; o cheiro do perfume de Robin. Aquele cheiro de jasmim estava o perturbando de tal forma que passou a olha-lha com outros olhos. Olhos desejosos. Admirava suas pernas, seguindo o traço de seu corpo até seu delicado rosto.

    ?? Mas que diabos está fazendo Zoro?! Acorda! ? disse batendo em sua própria cabeça. ? Mas ela é tão linda... Não! Não! Ela é a irritante! Isso... A irritante.

    Zoro estava tão distraído dirigindo e com seus conflitos interiores ? que não eram tão interiores, já que praticamente berrava no carro ?, que não percebeu Robin despertando e o ouvindo. Ela sorriu levemente e manteve seus olhos fechados até chegarem ao seu destino, que já estava bem próximo.

    ~ Pov?s Autora - Fim ~

    ?? É, parece que já tá bem perto. É só dobrar a esquina e pronto. ? ele dizia enquanto eu me mantinha quietinha no meu lugar. ? Yoshi! Chegamos. Esse negócio de GPS ajuda muito, será que existe pra motos? Bom... Esse não é o problema agora. Ela tá dormindo, e isso aqui é um prédio... Eu a acordo ou não? Quer saber... Vou falar com o porteiro. ? continuei no meu canto. Ele não demorou muito. Voltou com o porteiro. ? Vê... Ela é quem te falei. Ela dormiu e eu não sei onde é o apartamento dela e nem a garagem.

    ?? Como posso confiar no senhor?

    ?? Pelo amor de ?Mihawk? ? Mihawk? Quem é esse? ? Olha pra ela senhor... Se quiser eu a acordo.

    ?? Não precisa. Eu sei quem ela é. É a senhorita Nico Robin. Apartamento 405, o número da garagem corresponde ao apartamento. Pode passar.

    ?? Muito obrigada! ? Olha... Ele tem educação! Voltou para o carro, dando partida não demorando a estacionar na devida vaga. ? Merda! E agora? ? Tinha vontade de rir de seu desespero quanto a mim. O que há Kenshi-san? Não sou um mostro, nem uma sereia que te seduzirá e arrancará sua cabeça! Ria de mim mesma com meus pensamentos. Ele pegou minha bolsa, a revirou e achou as chaves. Colocou-as no bolso, fechando minha bolsa. A depositou em seu braço; saiu do carro e deu a volta; e para minha surpresa, me tomou novamente nos braços.Ah! Aqueles braços! Aquele cheiro! Recostei minha cabeça ?inconscientemente? em seu peito, soltando um leve suspiro, como se ressonasse. ? Agora elevador! Porra mulher... Tinha que morar no quarto andar? ? Que vontade de soltar uma risada, mas não podia. Estava ?dormindo?. Fui em seus braços até a porta de meu apartamento, onde ele teve certa dificuldade em abrir a porta. Parecia um tanto perdido. Andou de um lado para o outro até, por fim, acertar a porta do meu quarto. Depositou-me na cama, mas antes que seus braços se desvencilhassem de mim, envolvi os meus em seu pescoço, e em um suspiro soltei.

    ?? Ken...shi-san... Hmmm... ? praticamente ronronei como uma gatinha manhosa. Senti que ele ficou tenso; aproveitei-me disso para apertar minhas unhas contra seu pescoço, deslizando minhas mãos levemente, como se elas por si só, estivessem ?escorregando?.

    ?? Maldita mulher! Como pode ser assim? Tão provocante. Até dormindo! ? Hmmm. Então eu o provoco?!

    ?? Hunf! ? suspirei! Sentia seus olhos me queimarem. Parecia que ele estava em uma guerra travada consigo mesmo. Me remexi um pouco, soltando alguns ruídos. Conseguia sentir sua inquietude e tensão.

    ?? Ah! Mulher... Não deveria brincar com fogo... ? ele dizia deslizando seus dedos por minha face, pescoço chegando a meu busto e voltando para minha nuca. ?... E esse cheiro... Eu não sou de ferro! ? concluiu beijando meu pescoço, traçando, com sua língua, um caminho até minha orelha, onde a mordeu malditamente. Não consegui me conter e soltei um pequeno gemido, que o entusiasmou bastante, aumentando suas carícias. ? Então você gosta disso?! ? perguntava mais para si mesmo que para mim.

    ?? H-Hai! ? já estava na hora de dar sinal de vida, e esse pequeno sinal o assustou bastante, a ponto de parar o que fazia. ? O que foi? Não vou te morder... A não ser... Que me peça! ? De início ele se assustou, mas isso foi passageiro. Sua expressão de susto fora substituída por um sorriso sacana.

    Voltou a suas carícias. Mãos quentes e grandes tocando cada parte do meu corpo, me deixando realizada de prazer. Seus beijos por meu corpo, seus carinhos. Tão rude e tão gentil. E era isso que eu mais gostava. Em um piscar de olhos, estávamos os dois, sem nenhuma peça de roupa. Ele, com aquele corpo másculo sobre o meu, emanando seu calor, estava me derretendo. Minhas mãos, agitadas, percorriam suas costas másculas e largas costas, arranhado-as. Quase uma hora depois, estávamos os dois, caídos ofegantes na cama. Eu tinha meu braço esquerdo apoiado sobre minha testa ofegando, buscando ar bruscamente, já ele estava com o rosto enterrado no travesseiro, entre meu pescoço e ombro direito. Eu comentei que parte de seu corpo ainda estava sobre o meu? Pois é, estava.

    Percebi que ele se aquietou; girei seu corpo para o lado e o deixei dormindo. Fui tomar um banho, bem demorado, por sinal.

    ---

    ?? Kenshi-san... Se quiser pode tomar um ban... Ué? Ele já foi embora? ? adentrei o quarto enrolada em uma toalha com outra em mãos secando meus cabelos. Virei nos calcanhares em direção à cozinha. Eu estava faminta, e para minha surpresa ele estava lá, assaltando minha geladeira. ? Kenshi-san seu corpo muito me agrada, mas andar pelo meu apartamento assim é um tanto indelicado. ? disse me apoiando ao portal da cozinha.

    ?? Olha só quem fala... Você tá só de toalha pelo que eu to vendo. E além do mais, viveu momentos únicos comigo me vendo assim e agora com essa?

    ?? Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

    ?? Dê ao menos uma resposta descente.

    ?? Isso foi uma resposta descente, não posso fazer nada se você não conseguiu assimilar o que eu disse aos nossos ?momentos quentes? e sua situação agora.

    ?? Você fala difícil demais, pode falar minha língua.

    ?? Até onde sei... Não usei nenhum dialeto antigo. ? disse virando-me levemente para o lado apoiando minhas costas no portal. Ele veio em minha direção para bem à minha frente, com tudo a mostra. Tentação! Foi o que pensei.

    ?? Você é muito engraçadinha, né?!

    ?? Olha... Até que não. Sou uma pessoa bastante séria.

    ?? Mulher irritante! ? soltei uma leve risadinha. ? Tenho cara de palhaço?

    ?? Você é muito estressado, Kenshi-san. Não consegue manter uma conversa com uma mulher sem se estressar. Fufufu. ? ria enquanto falava.

    ?? Posso não ser paciente, mas faço uma mulher derreter, até mesmo uma irritante como você.

    ?? Você pode até derreter uma mulher, mas não conseguiria seu coração tão facilmente, principalmente o meu.

    ?? Você é bem certa de si, não é? Mas te falo que meu coração não é algo que se tem facilmente, principalmente por uma irritante.

    ?? Se eu te ?irrito? tanto, é por que provoco algo em você, Kenshi-san. ? disse me virando, indo em direção ao meu quarto, sendo impedida por uma mão que prendia com certa força, meu delicado pulso.

    ?? Não me dê às costas quando estou falando. ? disse me virando para ele, prendendo-me contra seu corpo.

    ?? Achei que a conversa já tivesse acabado, não é do meu feitio ser mal educada. ? disse ignorando a pressão que seu corpo fazia contra o meu.

    ?? Você além de irritante... É bastante convencida.

    ?? Não sou convencida. Apenas tenho certeza das coisas que digo e faço. Sinto muito se meu jeito te incomoda. Ou será que isso te provoca? ? vi uma veia saltar em sua testa. Jogou-me contra a parede, prendendo-me com seu quente e viril corpo.

    ?? Não me provoca mulher ou você pode se arrepender.

    ?? Eu não me arrependo das coisas que eu digo ou faço. ? disse passando minhas unhas em suas costas, arranhando-as.

    ?? Bom saber disso! ? disse me erguendo pela cintura, onde enlacei minhas pernas. Fomos para meu quarto, onde tivemos uma noite bem quente e agitada.

    ---

    ?? Robin você acredita que... ROBIN?! ? acordei com Nami gritando da porta do meu quarto.

    ?? Qual o problema Nami?

    ?? Qual o problema? Tem um homem pelado na sua cama! E que homem!

    ?? Ah! Ele?! Conheci ontem.

    ?? Você é surpreendente hein! Vou esperar na sala.

    ?? Arigato! ? ela se retirou batendo com certa força a porta. ? Kenshi-san?! Kenshi-san?! Hora de acordar.

    ?? Hmmm... Só mais cinco minutos.

    ?? Mas já são... ? virei-me para alcançar o relógio na mesinha de cabeceira. ? quase onze horas da manhã. ? Ele deu um pulo na cama.

    ?? Nanii? Tenho que ir embora agora. Culpa sua ter perdido a hora.

    ?? Mas você pareceu gostar tanto. ? disse rindo. ? É comprometido?

    ?? Você acha que sou esse tipo de homem que tem um relacionamento e se diverte com outras? Eu tenho um compromisso agora, que não é da sua conta! ? disse vestindo a calça, pegando os coturnos e a camisa saindo em disparada. Eu vesti meu roupão preto de seda e logo fui atrás.

    ?? Kenshi-san? ? ele já abria a porta quando o chamei.

    ?? O que foi? Não vê que to com pressa sua irritante?

    ?? Arigato pela noite adorável!

    ?? Tsc! Irritante! Me chama pra isso... Aah! ? e saiu esbravejando. Em seguida eu fechei a porta soltando algumas risadinhas.

    ?? Robin... Quando for fazer algo do tipo, por favor, tranque a porta.

    ?? Não tive tempo ontem... E quando tive... Me esqueci, pois meu tempo foi novamente tomado. ? disse indo para cozinha fazer um café.

    ?? O que você tá falando não tá fazendo o menor sentido. Argh! Tranque a porta da próxima vez. ? eu já servia uma xícara para Nami e para mim.

    ?? E você Nami... ? disse passando a mão em seus cabelos. ? Ligue antes de ir entrando de qualquer jeito, tudo bem? ? disse com um singelo sorriso enquanto nos sentávamos à mesa.

    ?? Gomenasai. Eu vou ligar antes... Mas cá entre nós... Carinha mal educado, hein?!

    ?? Eu sei... Mas bastante interessante.

    ?? E como ele se chama?

    ?? Zoro... De que não sei. Sei que ele é espadachim e por esse motivo prefiro o chamar de Kenshi-san.

    ?? Tentando não se apegar a alguém de novo...

    ?? Não tenho tempo para relacionamentos. ? logo a cortei.

    ?? Você devia dar menos atenção para o trabalho e olhar ao seu redor... Espera... ? ela se forçava a pensar. ? Você disse que ele se chama Zoro e que é espadachim?

    ?? Sim.

    ?? É isso!

    ?? Isso?...

    ?? Ele é Roronoa Zoro. Vai dar aulas de Kendô na faculdade. Me parece que é pra ajudar o clube do Kendô.

    ?? Hmmm... Isso vai ser interessante... ? Então era você! Sabia que era familiar. Conclui pensando.

    ?? Agora senhora Arqueóloga, faça o favor de contar os detalhes. ? disse levando a xícara à boca.

    ?? Isso é importante?

    ?? Com certeza! ? sabia que com essa simples afirmação, eu perderia todo meu sábado, ou o que restava dele.

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    Continua no capítulo 2


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