Laços de Guerra - 1ª Temporada

  • Finalizada
  • Clenery
  • Capitulos 17
  • Gêneros Ação

Tempo estimado de leitura: 5 horas

    12
    Capítulos:

    Capítulo 3

    Capítulo 2 - De Volta a Londres

    Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Spoiler, Violência

    26 de Agosto de 1994

    Marlene passara até tarde da noite terminando de arrumar a casa enquanto Sarah ressonava em um dos quartos do segundo andar. Amber agradeceu silenciosamente por poder descansar em um quarto só dela, pois Sarah era extremamente irritante em seus métodos de acorda-la. Sua sorte era que, na maioria das vezes, acordava cedo o suficiente para escapar destes métodos.

    Na manhã do dia seguinte à mudança, Amber e Sarah tiveram de acordar cedo, o que deixou a segunda mal-humorada, para poderem ir ao Diagon Alley.

    Amber, já na mesa, pega o Daily Prophet e se choca ao ver a notícia.

    - O que houve? - pergunta Sarah ao perceber a expressão da amiga

    - Marlene, você leu o Daily Prophet de hoje? - pergunta Amber

    - Ainda não tive tempo. Por que? O que aconteceu? - diz servindo as duas

    - ?Cenas de terror na Copa Mundial de Quidditch? - dita Amber

    - Como assim cenas de terror? - pergunta Sarah assustada com o título

    - Ministério erra... responsáveis livres... segurança ineficaz... Bruxos das trevas correm desenfreados... desgraça nacional

    Marlene quase derruba o prato.

    - Como assim ?bruxos das trevas correm desenfreados?? - pergunta preocupada

    - Conjuraram a marca negra durante a Copa Mundial de Quidditch - explica Amber fechando o Daily Prophet

    - Deixe-me ver isso - diz Marlene pegando o jornal.

    Sarah começa a comer despreocupada.

    - Coitado do Arthur Weasley - Marlene balança a cabeça - Nem ele escapou das mentiras de Skeeter

    - Quem é Skeeter? - pergunta Sarah

    - Jornalista do Daily Prophet. Cada vez mais mentirosa... Se bem que é a cara dele possuir um carro voador. Aposto que ele mesmo o enfeitiçou.

    Sarah ri.

    - Ele é, ou pelo menos era, viciado em coisas de trouxas - comenta Marlene colocando o jornal em cima do balcão, se sentando - Estudava alguns anos a mais do que eu. Ele e Molly.

    - Não são eles que...? - pergunta Sarah

    - Sim... Mas eles não sabiam, obviamente

    - Eu ia perguntar se não eram eles que tinham 7 filhos. Esses são ocupados, hein?

    Marlene olha entre divertida e repreensora para Sarah que se cala. Amber pega a carta de Hogwarts e lê a lista de materiais.

    - Não devem ser muito diferente do ensino em Beauxbatons, certo? - pergunta Amber

    - Não sei - dá de ombros Marlene - Nunca estudei em Beauxbatons para saber! Muito bem, subam, se aprontem e me encontrem na sala.

    - Como iremos? - pergunta Amber

    - Não é tão longe daqui. Podemos ir a pé.

    Sarah e Amber sobem, trocam de roupa e descem.

    - Poderíamos ir aparatando. É mais fácil e rápido - sugere Sarah

    - Sarah, deixe de ser preguiçosa - diz Marlene

    - Não é questão de preguiça é questão de prática!

    Marlene ignora Sarah e abre a porta. As três saem e começam a andar em direção ao Diagon Alley.

    - Está com a lista de materiais aí? - pergunta Marlene

    - Sim - responde Amber lendo-a - Por que diabos vamos precisar de vestes a rigor?

    - É o que? - pergunta Sarah

    - É o que está dizendo aqui na lista de materiais. Fora o uniforme normal.

    - Mãe, o que vamos fazer? Os duendes reconhecem cada cofre do Gringotes. Vão nos reconhecer! - diz Sarah

    - Vão nos reconhecer uma hora ou outra. Eles não pedem explicações apenas fazem o trabalho deles. Chegamos - diz ao se depararem com um bar movimentado.

    Marlene, Sarah e Amber sobem o capuz da capa, de modo que escondia o rosto, e passam discretamente pelo bar até os fundos.

    - O problema de verdade seria Olivaras - diz Marlene enquanto puxa a varinha da bota e faz uma sequência tocando na parede de tijolos - Ele lembra cada varinha que vendeu. Sorte nossa de que vocês já compraram suas varinhas no Maison.

    Os tijolos desaparecem dando entrada ao Diagon Alley.

    - Vamos logo! Quanto mais cedo começarmos mais cedo acabamos - diz Amber andando.

    Elas vão andando em direção ao Gringotes sob os olhares discretos de alguns, estranhando três mulheres com capuzes. Depois do ataque na Copa Mundial de Quidditch tudo o que todos temiam eram que aquelas três pessoas fossem bruxos das trevas e começassem um caos. Depois de um tempo, as pessoas desviam os olhares e voltam aos seus afazeres, ainda atentas.

    Depois de irem ao Gringotes pegar o dinheiro, elas compram tudo o que é necessário e voltam para casa. As meninas logo sobem ao quarto, Amber já vai arrumando o malão enquanto Sarah decide deixar para última hora, como sempre.

    Sem motivo algum, Amber puxa a sua varinha e começa a analisa-la.

    - Lembra-se de que Maison disse que sua varinha era fora dos padrões para os alunos de Beauxbatons? - pergunta Sarah olhando pela janela

    - Salgueiro com pêlo de unicórnio, 23 centímetros, farfalhante - Amber sorri olhando para a varinha.

    Sarah puxa a varinha da bota (tal mãe, tal filha).

    - Olmo com dente de Malagarra, 29 centímetros, rígida - diz Sarah fazendo pouco caso, enquanto volta a guarda-la na bota.

    - Excelente para azarações - complementa Amber olhando repreensora para Sarah que dá de ombros

    - Fazer o que! Até a minha varinha tem minha personalidade

    Amber ri e Sarah volta a olhar pela janela.

    - A vista é bem diferente, não? - pergunta Sarah

    - Deve ser por que não estamos mais em Village D?Enchan-Loire - diz Amber sarcástica

    - Só estava querendo puxar assunto - se defende Sarah - Aliás onde estamos?

    - Lancashire. Vila trouxa com grandes concentrações bruxas - Amber responde prontamente

    - Tá legal... E o que vamos fazer nesse resto do dia? A vila é trouxa então não tem como jogar Quidditch

    - Não sei o que podemos fazer... Nossa sorte é que faltam apenas 6 dias para irmos à Hogwarts.

    Sarah balança a cabeça pensativa.

    A semana passara rápido demais e, quando notaram, já era manhã de 1º de Setembro.

    - Sarah, acorda! - grita Marlene

    - Mãe, ainda tá cedo! - resmunga Sarah

    - O expresso não vai esperar por você! Ele vai sair às 11 em ponto - diz Marlene - Vamos logo! A Amber já tá lá embaixo!

    Sarah se levanta rapidamente e se arruma enquanto Marlene desce. Logo, Sarah desce com o malão logo depois.

    - Tem certeza que está com tudo na mala? - pergunta Marlene enquanto Sarah engole o café da manhã

    - Tenho, mãe. Amber fez o favor de conferir nossas malas ontem umas 10 vezes - diz Sarah - E se estiver faltando alguma coisa você me manda pelo correio coruja

    - Ok. Então vamos logo! - diz Marlene pegando a bolsa e o casaco no cabideiro da sala.

    Sarah engole a última porção do café da manhã e arrasta a mala, apressada, para a sala.

    - Estamos atrasadas. Vamos aparatar em um beco perto da estação. Caso algum trouxa nos veja eu uso o ?Obliviate? e vocês seguem para a plataforma - diz Marlene segurando a mão das meninas e aparatando.

    Dois segundos depois, os quais pareceram uma eternidade para Amber, elas estão ao lado da estação King?s Cross. As meninas seguem segurando os malões enquanto Marlene confirma que nenhum trouxa viu sua aparição repentina.

    Quando as meninas entram na estação, Marlene corre para alcança-las e ambas as três apertam o passo. Marlene para no vão entre as plataformas 9 e 10.

    - É aqui! Vá você primeiro, Amber - diz Marlene olhando para o relógio ao lado da parede, o qual marcava 10:45

    Amber respira fundo, posiciona o carrinho perante a parede e corre para a mesma. De repente, ela desaparece. Sarah já se posiciona quando Marlene coloca uma mão sobre o carrinho de mão.

    - Juntas - diz.

    Sarah concorda com a cabeça e as duas atravessam correndo a parede, surgindo na Plataforma 9 3/4.

    - Procurem uma cabine, guardem seus malões e voltem para nos despedirmos - diz Marlene.

    As meninas entram no trem, deixam os malões em uma cabine vazia e voltam correndo para a porta do trem.

    Marlene abraça Amber e Sarah. Logo, o trem começa a apitar e elas são obrigadas a se afastarem.

    - Tomem muito cuidado e me escrevam! - diz Marlene quando o trem começa a andar.

    Sarah e Amber acenam com a mão enquanto o trem se afasta da plataforma.

    - Vem, vamos voltar para a cabine antes que peguem nossos lugares - diz Sarah retomando o trajeto que haviam feito apressadamente para guardar os malões.

    Amber observa a direção que Sarah caminha por um momento e a segue. Quando chegaram a cabine, de fato, tinha gente.

    - A gente já estava aqui! Podem vazar! - diz Sarah

    - Calma, estressadinha! - diz um dos garotos ruivos

    - As outras cabines estão cheias. Podemos ficar aqui? - pergunta o outro garoto que está com os ruivos, um menino de pele escura

    - Tá, tudo bem! - diz Sarah mal humorada - Mas eu sento na janela - completa se sentando na parte da janela

    - É... Essa viagem vai ser longa - murmura Amber se sentando ao lado de Sarah.


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