O Outro Herdeiro

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    Capítulo 20

    Catherine...

    Heterossexualidade, Violência

    No meio da aglomeração de alunos, Amber que estava com a cara mais pálida do mundo, havia se separado de David.

    Emily olhou-a assustada, pois percebeu a cara da amiga, e então, Dumbledore e os outros professores apareceram abrindo o caminho entre os alunos.

    Amber sentiu alguém puxa-la pelo braço.

    ? Que cara é essa? ? Sussurrou Draco:

    ? É... É... É... ? Foi o único som que saiu da boca da menina.

    ? Você está bem?

    ? Draco! Um aluno da Sonserina foi atacado... Você também deveria estar meio... Sabe ? Disse a garota mais pálida do que de costume.

    ? Você ficou com medo? ? Perguntou o menino.

    ? Talvez... Quero... Dizer... Parece que isso é meio que uma briga de herdeiros...

    ? É uma briga de herdeiros, mas o que você tem a ver com isso?

    ? Draco, você não está entendendo...

    ? Então me explica... ? Disse ele.

    ? Não estamos seguros... Mas você que está aqui há mais tempo... Tem alguma ideia de quem poderia ter reaberto?

    ? Potter... ? Disse Draco.

    ? Mas porque ele ameaçaria outro herdeiro?

    ? E eu vou saber? Sua amiga?

    ? Emily? Você acha que ela é a outra herdeira?

    ? Vai saber...

    ? O que estão fazendo parados aqui? Todos para seus salões comunais!?Dumbledore olhou para Amber estranhamente, enquanto a professora Minerva olhava feio para a mesma.

    Todos ficaram paralisados olhando a frase e o aluno da Sonserina que estava logo abaixo.

    O aluno pertencia ao segundo ano e estava petrificado.

    ? Muito bem... Todos para seus salões comunais, agora! ? Tornou a repetir o diretor.

    Os alunos sem reclamar seguiram para seus salões, e enquanto Amber encaminhava-se para seu salão da Sonserina, ouvia os comentários dos alunos ?Você viu? Dessa vez nem nós estamos a salvo?.

    Amber dirigiu-se ao seu salão comunal muito pálida devido ao aviso na parede.

    Quando chegou, lá viu uma garota muito familiar...

    ? CAH!!! - Disse Amber.

    Era de suas melhores amigas, Catherine Sabattine Perucci.

    Catherine estava com os olhos cheios de lágrimas e surpresa por ver sua amiga de novo, não acreditando que ela estava ali e ao mesmo tempo esquecendo seu nervoso.

    ? Am!

    ? O que você esta fazendo aqui? Que saudade!!! - Amber Abraçou-a toda entusiasmada, mas Catherine não correspondeu com entusiasmo.

    Amber afastou-se.

    ? O que aconteceu?

    ? Am, eu tive aquele sonho de novo, só que dessa vez foi mais real... Estou com medo, sonhei com... Sei lá, era um lugar muito estranho, e nele você apareceu cheia de sangue - Catherine começou a chorar e abraçou Amber.

    ? Calma, Cah, isso só foi um sonho... Ninguém é capaz de me derrotar... Você acha que eu seria derrotada tão facilmente? Qual é né? Eu sou a Amber Pavlichenko! - Amber sentiu um pouco de medo, mas tentou disfarçar, pois nunca havia visto sua amiga naquele estado. Catherine era sempre tão brincalhona e engraçada, porem era séria quando se tratava de assuntos sérios, era raro vê-la chorar ainda mais daquele jeito.

    ? Am... Não tente me confortar, você sabe que não foi só um sonho, você sabe que meus sonhos não são sonhos... São VISÕES, Am, VISÕES!!! - Amber ficou em silêncio durante um tempo, pois sabia que o que Catherine estava dizendo tinha sentido.

    O nervosismo de Amber voltou um pouco mais intenso, mas o disfarçou-o, pois não queria piorar a situação.

    ? Ok, mas... Vamos esquecer isto por um instante... Quero te apresentar para meus amigos, mas enxugue essas lágrimas e melhore essa cara, pois não quero que eles lhe vejam com cara de bu... Com a cara inchada!

    ? Nossa, Am, você foi capaz de fazer amigos? E não pense que cai no seu disfarcesinho de cara inchada, Senhorita Amber Pavlinchenko - Catherine olhou Amber com uma expressão cômica como se estivesse lendo os pensamentos de Amber.

    ? HAHAHA! Engraçadinha você, não? Mas o lado bom é que você voltou ao seu normal... Mas agora não vai dar, amanhã irei apresentar-lhes... Mas como você conseguiu vir para Hog?

    ? Você esqueceu que sou uma Perucci? Só foi proferir ao meu pai e ele mexeu uns pauzinhos no ministério.

    ? Ah! Sim... Seu pai... ? Disse Amber como se aquilo fosse obvio.

    ? Isso são horas de uma dama estar acordada? ? Perguntou Draco entrando no salão comunal - É quem é essa daí? ? Draco disse após ver uma bela menina morena, de olhos verde-esmeralda, cabelos castanhos escuros, lisos e com leves cachos nas pontas. Se a pessoa olhasse bem, até que a garota lembrava Amber com o seu jeito de encarar as pessoas.

    Catherine olhou o menino com desprezo e nojo.

    ? Meu nome é Catherine Sabattine Perucci, guarde bem o nome se não quiser ter um fim trágico ao se referir a mim como ?essa daí? novamente!

    ? Calma Cah... Esse é Draco Malfoy ? Disse Amber indiferente.

    Nesse momento a cara de nojo desapareceu do rosto da menina e a mesma estendeu a mão a Draco.

    ? Oh, sim, prazer em conhecê-lo, Srº Malfoy, desculpe a minha falta sutileza, pois achei que era um sangue?ruim imundo. ? Disse Catherine.

    Draco sorriu, mas Amber revirou os olhos.

    ? Hum... Você é uma das nossas... Srtª Perucci, gostaria informa-la que na Sonserina não é aceito pessoas de sangue-ruim... E era bom você ensinar essas coisas para sua amiga, ela ultimamente está andando com Potter, uma sangue-ruim, Weasley's e com a Mcnold?s - Disse Draco com um olhar superior.

    ? Não acredito! Potter e Mcnold?s até dá pra engolir, mas os WEASLEY?S? Eu sabia que havia algo estranho nessa sua capacidade de fazer amigos! Acho que nem preciso referir-me a tal sangue-ruim que provavelmente você fala... Qual é o nome dela Sr.Malfoy?

    ? Ahhh não! Já bastava o Draco, agora você? Olha aqui, eu ando com quem quiser e parem com esse tom de superioridade!- Disse Amber entediada e sem postura.

    ? Não acredito que estás proferindo isso, Senhorita Amber Pavlinchenko, nós da alta sociedade sempre falamos assim, inclusive você, viu o que dá andar com esse ?povinho?? Fica sem normas cultas... E arrume essa postura!- Disse Catherine meio exasperada arrumando a postura de Amber.

    ? Gostei da senhorita, vai ser bom para ensinar boas normas à minha futura esposa ? Disse Draco olhando diretamente e sem disfarçar para Amber, que ficou revirou os olhos.

    ? Já disse pra parar com isso, MALFOY! ? Disse a garota enquanto Catherine a olhava com um olhar malicioso.

    Entretanto nesse momento Daniel aparece na porta do salão comunal disse:

    ? Com licença, senhorita... ? Disse ele referindo-se a Catherine, mas logo em seguida desviou seu olhar para Amber - Amber, preciso falar com você ? Continuou ele sério a encarando.

    ? Licença - Disse Amber simplesmente retirando?se do salão deixando Draco e Catherine conversando.

    ? Por acaso esse é Daniel D?Lucca? - Perguntou Catherine.

    ? Sim, como soube?

    ? Ele lembra o pai...

    Depois de 1 hora que Catherine e Draco estavam conversando, Catherine percebeu que Amber estava demorando e foi atrás da mesma. Subiu alguns corredores quando...

    ? AÍ! VOCÊ NÃO OLHA POR ONDE ANDA? INSOLENTE! ? Disse Catherine exasperada após ter esbarrado em um garoto.

    Este garoto era Cedrico que olhou espantado para Catherine, como se já a conhecesse, mas logo disfarçou voltando a sua expressão normal.

    ? Me desculpe, mas é perigoso garotas como você ficar perambulando nos corredores depois do que aconteceu ? Disse Cedrico olhando atentamente cada expressão de Catherine.

    ? Como assim garotas como você? Assim como? O que está querendo insinuar? E o que aconteceu? - Perguntou Catherine Medindo-o e reparando seu uniforme da Lufa-Lufa o que não a agradou, pois Draco havia lhe contado tudo sobre as quatro casas.

    ? Você não soube? A câmara foi reaberta... E pior... Está parecendo uma briga entre herdeiros... Ninguém mais está seguro, pois o primeiro aluno a ser atacado foi da Sonserina... Você conhece a lenda da câmara secreta?

    ? É claro! ? Disse Catherine mentindo para não encompridar a conversa, pois a menina estava muito preocupada com Amber.

    ? Pois bem... Só não a entrego a um professor por que gostei de você - Disse Cedrico medindo-a com um olhar malicioso.

    ? Que pena que não posso lhe dizer o mesmo- Falou Catherine com um ar de superioridade, e por fim, saiu correndo a procura de Amber.

    (...)

    Emily e os alunos da Grifinória estavam muito confusos o que será que estava acontecendo? ?A câmara reaberta e um aluno da Sonserina petrificado?? pensava Emily e provavelmente todos os alunos da Grifinória.

    ? Quem você acha que foi? ? Perguntou Hermione.

    ? Não sei... Mas hoje vamos descobrir... Descerei até lá ? Disse Harry.

    ? Você tá maluco? E se tiver outro Básilisco lá? ? Perguntou Rony que estava evidentemente com medo ? Quero dizer... Nem os alunos da Sonserina estão seguros, isso está indo muito além do que matar sangues-ruins, ou de qualquer coisa que possamos imaginar... Não é da nossa conta.

    ? Larga de ser medroso, Rony!- Disse Hermione ? E Harry, Dumbledore não iria querer que você se metesse nisso.

    ? E se a pessoa que fez aquilo estiver se referindo a mim? ? Perguntou Harry.

    ? Não faz sentido, Harry, você não é herdeiro de Slytherin ? Disse Emily.

    ? Mas a pessoa pode achar que sou, afinal, sou ofidioglota ? Continuou o garoto.

    ? Então por que atacar alguém da Sonserina? Não seria mais fácil atacar alguém próximo a você? ? Continuou insistindo a garota.

    ? Isso é muito estranho ? Disse Hermione - Mas está tarde, não podemos colocar a dúvida na frente da certeza, porém vamos dormir.

    ? Espero um pouco... E se foi Amber? Quero dizer... Faria sentindo, não? ? Disse Rony.

    Emily o encarou.

    ? Cala a boca, Weasley! ? Disse a garota ? Amber não seria capaz.

    ? Você tem certeza? Quero dizer... De um jeito estranho faz sentido Amber ter aberto a câmara, e estar fazendo essa encenação de dois herdeiros apenas por diversão ? Continuou Rony.

    ? Emily está certa, Amber não faria isso ? Disse Harry.

    ? É, e também essa sua teoria não faz o menor sentido, Rony ? Completou Hermione.

    ? Vão ficar defendendo ela? Pois bem! Eu vou provar que ela é uma maligna... ? Continuou Rony e os quatros ficaram ali discutindo sobre aquilo por horas, até que ficou tarde e eles foram dormir.


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