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Aquilo era impossível, Mary estava bem ali, parada olhando pra mim, com seu sorriso lindo
- Você é real?
- O que foi meu amor não se lembra de mim?
- Você morreu
Eu só podia estar ficando louco
- Sim morri, mais vim aqui pra matar nossa filha
- O que?
O agente David abre a porta
- Algum problema?
Procurei por Mary, mais não estava mais lá
- Não senhor
- A policia está investigando as câmeras da cozinha, o senhor poderá ir, por que sua filha não pode ficar só, mais a qualquer momento será chamado
- Obrigado
Fui saindo da sala
- Mais uma coisa senhor Guilherme
Virei-me impaciente e encarei o agente
- Pode imaginar onde está sua filha?
- Desculpe, não faço idéia
- Ok, o senhor esta de férias temporaria por causa disso tudo
- Obrigado
Sai quase correndo daquele lugar e fui direto pra casa da senhora Rose buscar Ashley. Quando cheguei bati na porta e ninguém apareceu, bati novamente e nada, estava tudo muito quieto, isso me preocupou, resolvi entrar, abri a porta lentamente não havia ninguém na sala, fui andando com muito cuidado, quando cheguei na cozinha lá estava Soraya
- Olá papai...
Mal reconhecia minha filha, estava coberta de sangue, seu vestido estava rasgado, seus cabelos negros estavam bagunçados e sujos
- Filha o que você fez?
Comecei a chorar, minha filha tinha virado um monstro.
- Onde está Ashley?
Entrei em desespero, onde ela estava? Ao me ver assim Soraya achou graça e começou a rir.
Corri pela casa a procura de Ashley, quando cheguei no quarto me surpreendi...
O corpo da senhora Rose estava no chão, toda esfaqueada, me agachei ao seu lado para checar a pulsação... mais estava realmente morta
- Papai onde está a mamãe?
O sorriso maligno nasceu em seu rosto, aquilo me deixou furioso
- CALA A BOCA
- Isso me ofende
- Onde está Ashley?
A raiva crescia dentro de mim
- Brinquei um pouco com ela
Sem pensar duas vezes saquei minha arma, eu tinha que matar minha própria filha, eu a amava, mais tinha que fazer isso, apontei a arma pra ela
- Papai não faça isso
Ela falava com uma voz de choro, mirei na cabeça e atirei.
Deitei no chão e comecei a chorar, havia matado minha própria filha...