Soraya... A história de um demônio

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    Capítulos:

    Capítulo 3

    Desespero

    Mutilação, Violência

    Aquilo era impossível, Mary estava bem ali, parada olhando pra mim, com seu sorriso lindo

    - Você é real?

    - O que foi meu amor não se lembra de mim?

    - Você morreu

    Eu só podia estar ficando louco

    - Sim morri, mais vim aqui pra matar nossa filha

    - O que?

    O agente David abre a porta

    - Algum problema?

    Procurei por Mary, mais não estava mais lá

    - Não senhor

    - A policia está investigando as câmeras da cozinha, o senhor poderá ir, por que sua filha não pode ficar só, mais a qualquer momento será chamado

    - Obrigado

    Fui saindo da sala

    - Mais uma coisa senhor Guilherme

    Virei-me impaciente e encarei o agente

    - Pode imaginar onde está sua filha?

    - Desculpe, não faço idéia

    - Ok, o senhor esta de férias temporaria por causa disso tudo

    - Obrigado

    Sai quase correndo daquele lugar e fui direto pra casa da senhora Rose buscar Ashley. Quando cheguei bati na porta e ninguém apareceu, bati novamente e nada, estava tudo muito quieto, isso me preocupou, resolvi entrar, abri a porta lentamente não havia ninguém na sala, fui andando com muito cuidado, quando cheguei na cozinha lá estava Soraya

    - Olá papai...

    Mal reconhecia minha filha, estava coberta de sangue, seu vestido estava rasgado, seus cabelos negros estavam bagunçados e sujos

    - Filha o que você fez?

    Comecei a chorar, minha filha tinha virado um monstro.

    - Onde está Ashley?

    Entrei em desespero, onde ela estava? Ao me ver assim Soraya achou graça e começou a rir.

    Corri pela casa a procura de Ashley, quando cheguei no quarto me surpreendi...

    O corpo da senhora Rose estava no chão, toda esfaqueada, me agachei ao seu lado para checar a pulsação... mais estava realmente morta

    - Papai onde está a mamãe?

    O sorriso maligno nasceu em seu rosto, aquilo me deixou furioso

    - CALA A BOCA

    - Isso me ofende

    - Onde está Ashley?

    A raiva crescia dentro de mim

    - Brinquei um pouco com ela

    Sem pensar duas vezes saquei minha arma, eu tinha que matar minha própria filha, eu a amava, mais tinha que fazer isso, apontei a arma pra ela

    - Papai não faça isso

    Ela falava com uma voz de choro, mirei na cabeça e atirei.

    Deitei no chão e comecei a chorar, havia matado minha própria filha...


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