Essa é minha primeira fanfic. Por isso, eu suplico que não me matem, já que eu nem tenho experiência em escrever. Bom, o primeiro capítulo ta aí, e comentem para que eu saiba aonde eu devo melhorar, por favor. Ah, mais uma coisa antes da história começar: não estranhem se em algum momento houver abuso de palavrões, é que esse é meu jeito (nada) ninja de ser.
Acordei cedo, como sempre. Os calmantes que eu tomava estavam fazendo efeito, nem se uma bomba caísse do outro lado da rua eu acordaria. Desci pelas escadas do meu apartamento, tranquilo. Hoje eu iria conhecer a nova vizinha que morava no apartamento de frente para o meu e havia se mudado ontem. Mas que indelicadeza a minha! Meu nome é Uzumaki Namikaze Naruto tenho 23 anos e faço faculdade de publicidade. Sou loiro, olhos azuis, pele bronzeada, alto, corpo definido, estranhas marcas na bochecha que parecem bigodes. Todos me conhecem por ser hiperativo, amigável até de mais, às vezes um pouco baka e ingênuo. Mas quando eu acordo sou assim, calmo e sério. Ao chegar no último degrau, vi minha porta toda quebrada. Corri para a cozinha e peguei uma panela para bater em quem quer que tivesse invadido meu apartamento. Corri pela casa, e me assustei ao encontrar um anjo rebelde dormindo no meu sofá. Era uma garota branca, cabelos negro-azulados, olhos marcados por lápis preto, lábios naturalmente vermelhos, e Kami, que lábios! Se seu rosto era a face da pureza, seu corpo era um convite ao pecado. Seios fartos, coxas grossas e torneadas, barriga lisinha, bunda durinha e firme, cintura fina, alta, quadris esculpidos perfeitamente. Ela vestia uma camiseta do Slipknot preta, uma calça preta colada, all star pretos, braceletes pretos cheios de spikes, encontrei uma jaqueta de couro falso dela jogada perto do sofá e ela segurava duas chaves. Seus cabelos soltos se espalhavam sobre a face angelical, e ela falava qualquer coisa sobre querer assistir Another. De repente vi ela abrir os olhos. Olhos lindos brancos, não, perolados, que emanavam uma pureza indescritível. Fiquei hipnotizado por aqueles olhos, mas continuava com a panela pronta pro ataque, por preucaução. Quem era aquela mulher?
HINATA POVs:
Acordei em um lugar estranho. Definitivamente não era minha casa. Pisquei os olhos, tentando identificar um borrão amarelo. Kami, era um homem só de calça de moletom, deixando aquele delicioso tanquinho à mostra, segurando uma frigideira em pose defensiva. Sentia uma enorme dor de cabeça.
-Que ressaca! Kiba, eu te mato! -pensei em voz alta.
-Quem é você e o que faz na minha casa? -perguntou o deus grego loiro à minha frente.
-Sou Hyuuga Hinata e não sei o que eu faço aqui. Que dor de cabeça do caralho! Loirinho, você tem remédio pra ressaca? -perguntei. Me abaixei e vomitei no carpete dele. -Foi mal.
-Tenho. Só um minuto. -falou ele. Tomara que ele não preste queixa na polícia, pela primeira vez na vida alguém me viu nesse estado sem ser o Kiba ou o Shino. Nota mental: matar aqueles dois. Que dor de cabeça!
-Aqui, Hinata. -falou o loiro, me entregando um copo e um comprimido.
-Como eu vim parar aqui?
-Não sei. Do que você se lembra.
-Me lembro que eu estava bebendo com meus amigos e quebrando umas leis, nada demais, aí eu fui para o meu prédio mas a porra da porta do meu apartamento não abria, então eu quebrei a porta e me joguei no sofá.
-Acho que entendi. Você arrombou meu apartamento sem querer e dormiu no meu sofá. -disse o loirinho.
-Foi mal, depois eu pago a porta. Você pode me levar para casa, não quero manchar minha ficha perfeita e não estou em condições de dirigir. -disse. É, para uma delinquente, minha ficha era totalmente perfeita.
-Claro. A propósito, meu nome é Uzumaki Namikaze Naruto. Agora, onde você mora?
-Deixe-me ver, hum, eu moro na rua Rasengan, no prédio Ninjutsu. No sétimo andar, apartamento 7-G. -Falei. Ele primeiro pareceu chocado, depois começou a rir descontroladamente. -o que é tão engraçado? -perguntei.
-Você mora no apartamento da frente. -disse ele.
-Ótimo, agora você sabe onde cobrar pela porta. Agora me carregue. -disse.
-Por que?
-Porque se não eu vou te dar uma voadora. -disse, irritada. -Espere, que dia é hoje? -perguntei.
-1º de fevereiro.
-Droga, as aulas da faculdade começam hoje! Valeu Naruto, te devo uma! -disse.
Saí correndo pro meu apartamento, abrindo com a chave. Troquei de roupa. Coloquei uma blusa do S.O.A.D. e uma calça jeans. Calcei meu all-star cano médio preto e amarrei os cabelos num rabo-de-cavalo lateral. Meus olhos ainda estavam perfeitamente marcados pela maquiagem de ontem, então não tive que perder tempo me maquiando. Peguei meus cadernos, uma bolsa, meu Iphone com capinha de Spikes, uma maçã e um mangá, além da chave da minha Kawasaki Ninja 300 preta com duas listras roxas com que eu tinha ganhado a racha de ontem, meus óculos de sol e minha carteira. Comi alguma coisa e fiz minha higiene bucal. Saí correndo e esbarrei com o vizinho gostoso da frente. Ele usava uma camisa laranja e uma calça jeans, além de all-stars alaranjados de cano baixo. Entramos juntos no elevador. Eu caçava a chave da minha moto e a achei depois de revirar minha bolsa. Sempre deixo meu capacete na moto, então isso já era um alívio. Ao sair do elevador, me deparei com minha moto perfeitamente estacionada. Olhei as horas no Iphone e coloquei meu capacete. Ainda tinha tempo. Saí a toda velocidade. Era meu primeiro dia no curso de medicina veterinária, junto com meus melhores amigos Kiba e Shino. Ao chegar lá, vi os dois vagabundos. Kiba estava com uma camisa bege e uma cara de ressaca que me fez querer rir. Shino, como sempre de dia, estava totalmente coberto pelo casaco verde-musgo e usava óculos escuros.
-Seus viados, não vão acreditar no que aconteceu.
-Fala, Hina.
-Invadi o apartamento do vizinho gostoso da frente e dormi no sofá dele. -disse, fazendo os dois rirem.
-Você teve sorte. Eu e o Shino acordamos na cadeia de novo.
-Culpa sua, Kiba.
Fomos rindo até a sala. Ia ser um dia interessante.
NARUTO POVs:
Topei de novo com a vizinha gostosa ao sair do meu apartamento e entrei no elevador junto com ela. Ela praticamente virou a bolsa do avesso para achar a chave que procurava. Deve ser a chave do carro dela, sei lá. Como sempre, ela estava linda. Assim que a porta do elevador abriu, ela foi até uma moto totalmente perfeita: uma Kawasaki Ninja 300 preta com duas listras roxas. Pareceu olhar algo no Iphone, pôs o capacete e arrancou. Não sabia se babava na moto ou na dona dela. Peguei meu Camaro laranja e fui para a faculdade. Ela estava lá, batendo num cara com duas tatuagens na cara e rindo com um cara estranho de capuz. Fui até o meu melhor amigo e cara mais disputado da faculdade: Uchiha Sasuke.
-Ei teme! -gritei.
-Hm. E aí, dobe. -é, a gente se trata por esses apelidos carinhosos o tempo todo.-Você não vai acreditar no que aconteceu hoje.
-Fala.
-Minha vizinha gostosa da frente arrombou meu apartamento pensando que era o dela e dormiu no sofá. Aí de manhã ela acordou e vomitou no meu tapete. -falei.
-Essa sua vizinha é muito gostosa? -perguntou ele.
-Claro. Tá vendo aquela gostosa com o esquisito de capuz e o das tatuagens? É ela.-falei.
-Dobe, depois da aula eu vou na sua casa. -disse Sasuke, com um sorrisinho pervertido.
Uchiha Sasuke era alto, pele branca, olhos negros assim como os cabelos. Por algum motivo, tinha o dom de atrair meninas, e raramente estava desacompanhado. Ele estava no segundo semestre da faculdade de direito.
-Yo Sasu-kun! -falou Haruno Sakura, pulando no pescoço de Sasuke.
-Yo Naruto, oi Sasuke! -comprimentou Yamanaka Ino.
Haruno Sakura era uma garota de estrutura mediana , longos cabelos cor-de-rosa, olhos verdes, corpo digamos, em forma de tábua. Sempre foi zoada por ter uma testa gigante. Ela sempre foi apaixonada pelo Sasuke, e eu já tive uma queda por ela. Ok, eu já tive um tombo por ela. Eu acho que a amo.
Yamanaka Ino era uma garota de estrutura mediana, cabelos loiros sempre presos em um lindo rabo-de-cavalo, corpo de modelo, e orgulhosamente já peguei. Ela é muito animada e tem um tombo por Sasuke. Ela cursava medicina junto com Sakura, mas Sakura teve que repetir o semestre.
-Oi. -respondi.
-Hm. -falou Sasuke, indiferente. Fomos para a sala, conversando. As aulas foram um tédio. Depois da aula, encontrei Sasuke escorado no meu carro.
-Aí, dobe. Demorou, em?
Fomos para casa conversando. Estacionei meu carro ao mesmo tempo em que três motos entravam no estacionamento em uma velocidade absurda e estacionavam na vaga ao lado da minha. A primeira a estacionar foi a da minha vizinha, a segunda uma verde com duas listras pretas do mesmo modelo e a última, que também possuía o mesmo modelo que as anteriores era branca com listras vermelhas. Os três tiraram o capacete e Hinata pegou sua bolsa e guadou o capacete. Sasuke e eu estavamos boquiabertos com as manobras que eles tinham feito. Entramos todos no elevador juntos. Os três discutiam alguma coisa.
-Hina, eu consegui a Everclear para sexta. Sei que você prefere o absinto e tals, mas vai por mim, você vai adorar.
-É mesmo boa?
-Claro.
Nesse instante o elevador abriu e eles entraram no apartamento da vizinha. Eu e Sasuke nos entreolhamos e corremos para frente do meu notebook.
-Everclear: a bebida mais forte do mundo produzida em alta escala, possui teor alcoólico de 90%. Uau, e eles vão beber isso? -perguntou Sasuke.
-É o que parece.
-Headshot! -ouvi a voz da Hinata gritar.
-Parece que a garota dos sonhos mora aí na frente. -disse Sasuke. -Gosta de videogames, pilota motos, joga videogame, lê mangás.
-E assiste Another.
-Como você sabe?
-Ela começou a falar de animes enquanto dormia.
-Headshot! Sinta a dor, Kiba! -ouvi Hinata gritar, novamente. E de repente, um garoto com duas tatuagens no rosto caiu dentro da sala, arremessado com tanta força que quebrou a minha porta recém-consertada. -Foi mal, Naruto. Peça desculpas, Kiba! -disse Hinata, entrando no meu apartamento.
-Desculpa aí, Naruto. -respondeu o garoto, que pelo que percebi se chamava Kiba.
-Tudo bem. -falei.
Hinata saiu puxando Kiba pelo pé enquanto ele me pedia ajuda com o movimento dos lábios. Eu e Sasuke fizemos negativo com a cabeça.
-Cara, eles são malucos. -falou Sasuke.
-E como. -respondi.
-Quer ir lá?
-Muito.
Eu e Sasuke batemos na porta, após esperar alguns minutos e Hinata atendeu, parecia estar numa luta antes de atender, porque estava toda descabelada e amarrotada.
-Ah, oi vizinho loiro, amigo emo do vizinho loiro. -falou. ESPERA, ELA FOI A PRIMEIRA GAROTA QUE NÃO JOGOU CHARME PRO SASUKE.
-Ei! Eu não sou emo! -retrucou Sasuke, indignado.
-Mas parece ser. Ah, desculpe. Entra aí. -disse, empurrando a gente para dentro. A sala era grande, três paredes roxas e uma preta. Tinha uma TV ENORME, um Xbox 360, um playstation 3, um Wii U e um Gameboy, além do maravilhoso Home theater com blu ray. Tinha dois sofás pretos e almofadas prateadas e douradas jogadas no chão.
Hinata seguiu pelo corredor e fomos atrás dela até o terraço (o sétimo andar era o último, por isso, os apartamentos daquele andar ocupavam dois andares), onde tinha um estande de tiro montado perto de um Spa para 7 pessoas.
-Kiba, passa a Desert Eagle. -disse Hinata. Espera, eles estão atirando?
-Qual vocês querem? -perguntou Kiba, abrindo uma mochila CHEIA de armas. Peguei qualquer uma, já que não sabia usar, e Sasuke também.
-Um Colt e uma Browning HP 35 9 mm. Escolhas interessantes. Já estão carregadas. Vai, emo, o objetivo é quem consegue derrubar mais latinhas descarregando a arma. -explicou Hinata.
-Como vocês começaram com isso? -perguntei, assustado, lembrando das vezes em que Hinata gritou "headshot".
-A gente estava jogando resident evil, aí a Hina achou uma Desert Eagle e começou a dar headshot nos zumbis e então a gente decidiu ver se ela era tão boa assim na vida real. Da última vez que ela usou uma Desert Eagle foi quase um massacre! -respondeu Shino.
Sasuke começou a atirar nas latinhas. Das quinze, ele derrubou uma. Ri dele. Minha vez, Calma Naruto, você se meteu nessa, e vai conseguir atirar numa boa. Atirei, mirando. Não consegui. A força da arma quase me fez me desiquilibrar. Das outras vezes, foi quase a mesma coisa, mas consegui 5 de 15. Kiba foi e me massacrou: doze de quinze. Então Shino. Quatorze de quinze.
-Se preparem, meninos. O show vai começar. Querem com ação ou sem ação?
-Com ação. -responderam Kiba e Shino.
Hinata começou a correr, deu um mortal para trás, fez uma estrela, fez um estranho golpe que já vi numa roda de capoeira e tudo isso ATIRANDO!!! E qual o resultado? Quinze de Quinze, sem desperdiçar nenhuma bala!!!
-Vocês dois são novatos né? Tipo, estavam com uma postura totalmente errada ao atirar. -disse Hinata. -Agora, fora vocês todos da minha casa que amanhã cedo tem aula!! -falou Hinata, nos empurrando para fora da casa dela. Ela é bipolar ou é impressão minha?
Nós e os amigos dela ficamos nos encarando.
-Você tem Xbox? -perguntou Kiba.
-Sim.
-Bora jogar? -agora foi a vez do Shino.
-Claro.
Ok, isso foi tipo: muito estranho.
HINATA POVs:
Assim que pus os caras para fora da minha casa, fui verificar se tinha tudo ficado pronto. Meu apê tinha dois andares. No andar de baixo ficavam a sala, a cozinha, o estúdio, o banheiro, um escritório, um quarto de hóspedes, um jardim de inverno, uma lavanderia e uma sala de jantar. No andar de cima ficavam três suites com closet, uma área com piscina, um cinema, hidro,sauna, churrasqueira, bar e um pequeno dojo.
A cozinha era consideravelmente grande. Era trabalhada com um mosaico com as cores preto, roxo e prateado. Havia armários pretos com prata, uma geladeira, um fogão, uma geladeira, vários eletrodomésticos e uma pia de mármore branco, além da lavadora de louças. A iluminação era embutida, acionada por sensor de movimentos. Havia um balcão com três cadeiras que separava a cozinha da sala de jantar. A sala de jantar possuía um balcão negro, um lustre de cristais roxo, um mini-bar, um espelho que cobria uma parede, uma mesa de vidro com 7 lugares, cadeiras prateadas com estofamento preto e um armário onde se guardava a louça. A sala já foi descrita pelo baka e eu não vou falar como é porque to com preguiça. O estúdio, assim como o resto da casa, tinha isolamento acústico, as paredes verde com roxo e preto, instrumentos, mais especificamente: uma bateria preta, uma guitarra preta com branco, um baixo negro, um piano clássico preto, um teclado prateado, um violão preto, uma flauta, uma clarineta e uma harpa, vários amplificadores e equipamento que deixaria o de qualquer gravadora no chinelo. O quarto de hóspedes era branco com vermelho, duas pinturas como as tatuagens de Kiba na parede da cabeceira da cama, com roupa de cama bege com detalhes vermelhos, o banheiro totalmente trabalhado nas cores branco e vermelho, um vaso de flores ao lado da cama de casal, dois criados mudos, a porta do closet vermelha e um pequeno sofá branco. O jardim de inverno era um jardim de rosas brancas e orquídeas brancas e lilases. No escritório tinha uma mesa de vidro com quatro cadeiras para pequenas reuniões, doi sofás negros num canto, uma mesa prateada que ia de encontro á parede, formando um L, separado do outro espaço por uma mini biblioteca com as preteleiras negras e roxas, havia vários livros e almofadas espalhados pelo chão, além de uma cafeteira em cima de uma mesa perto da porta. O banheiro do andar de baixo não possuía chuveiro, era branco com alguns detalhes em verde, simples e confortável, torneira ativada por sensor de movimento. A lavanderia era de paredes de azulejos prateados e dourados, com os armários negros, varais roxos, máquina de lavar e secadora prateadas. O corredor do andar de baixo tinha as paredes negras com arabescos prateados e a porta do quarto era vermelha, havendo também a porta pro banheiro prateada. Havia um pequeno elevador de cristal e uma escada, também de cristal, um do lado do outro, subindo para o outro andar.
O corredor do andar de cima tinha a parede negra com desenhos de arabescos dourados. Havia uma porta de correr de vidro blindado que dava para a área externa e portas de diferentes cores. A primeira era laranja com pequenos redemoinhos no canto superior direito, a segunda verde-musgo com desenho de pequenos insetos no canto inferior esquerdo e a terceira, roxa com pequenas caveiras negras que começavam no chão e terminavam pouco antes da maçaneta de cristal, diminuindo de quantidade gradativamente. Também havia uma porta espelhada onde ficava o cinema.
A primeira suíte do andar de cima possuía um belo papel de parede de redemoinhos num tom claríssimo de laranja sobre um fundo branco, uma prateleira em cima da cama, um criado mudo branco de cada lado da cama, um abajur laranja flourescente do lado de cada abajur, a porta do closet pintada em laranja claro, a roupa de cama era laranja fluorescente com lilás, o banheiro tinha uma linda banheira, duas duchas, um espelho de corpo inteiro e torneira ligada por sensor de movimento. A segunda suíte tinha as paredes verde-musgo com pequenos insetos negros estampados no belíssimo papel de parede (óbvio quem ia ocupar o quarto, né?), dois criados mudos cinza, a roupa de cama cinza com verde escuro, dois abajures brancos, a porta do quarto e do closet pintadas de preto, o banheiro trabalhado em cinza e verde-escuro. O cinema era um cinema 6D, as poltronas roxas e a tela tipo, enorme. Apesar de ter toda essa capacidade, passava filmes normais em alta definição sem problemas.
A terceira e maior suíte era a de minha, óbvio. Tinha as paredes negras, com pequenas caveiras roxas começando no início do rodapé dourado, perdendo quantidade gradativamente, e terminando pouco antes do meio da parede . O teto havia sido pintado de preto, e a iluminação era embutida, ativada por palmas. A cama, a única na casa que não era de casal, cabia umas quinze pessoas nela (o que posso fazer se sou espaçosa?), tinha lençóis de cetim negros, os mais macios cobertores ou pretos ou roxos, várias almofadas pretas, roxas, douradas e prateadas espalhadas por cima dela. Havia uma lareira no quarto, prateada com os tijolos pintados de roxo. Havia uma televisão que ocupava uma parede de tão grande 3D, um Home Theater, um Xbox 360, um playstation, um Wii U, e outros videogames considerados "clássicos", a maioria extinta. Havia um armário só pra guardar os jogos. Havia também no quarto três estantes de mangás. A porta do closet era roxa, e o closet era do tamanho de um quarto. Lá dentro tinha um estande de maquiagem, um sofá, uma enorme coleção de all-star e fora isso, o que geralmente tem num closet, exceto que dava pra entrar, sentar e se locomover por ele e uma parede espelhada. O banheiro era lindo, com a pia e o armário que fica embaixo roxos, a cuba da pia em cristal transparente, a torneira ligada por sensor de movimento, uma parede espelhada, uma banheira de hidromassagem e cromoterapia, quatro duchas, duas em cada parede, o box no mesmo cristal que a cuba, o vaso sanitário em porcelana chinesa negra (pra cagar com estilo, segundo Kiba), um armário de vidro com maçanetas douradas cheio de robes e toalhas e duas prateleiras negras. Ao contrário do piso branco da casa, ali havia um felpudo carpete negro, e no banheiro, os azulejos eram negros, dourados e prateados, e o piso de porcelanato roxo. As janelas eram cobertas por grossas cortinas negras e roxas de veludo, com detalhes em prateado e dourado.
O bar era um quiosque negro, com vários tipos de bebidas fortes, e algumas mesinhas de mármore negro. O dojo era na verdade enorme. Na entrada, passava-se por um corredor onde eu pendurei nas paredes minha incrível coleção de 500 katanas diferentes. No início do dojo, havia um tatame, sacos de areia e outros equipamentos. Havia um grande espaço para treinar, e o espaço era climatizado. Havia várias janelas de virdo blindado e as paredes eram douradas. Na sauna, os azulejos da parede eram lavanda e havia toques de dourado.
Havia ainda um espaço coberto, além do que eu atualmente havia usado para improvisar um estande de tiro. É, esse apartamento com certeza não era comum.
Fiz minhas tarefas e jantei. Fui para meu quarto e tomei um banho naquela banheira maravilhosa, e então me joguei na minha Super cama e dormi, lembrando de colocar o novo despertador de aço inoxidável no criado mudo do lado da minha cabeceira, e contando que amanhã um dos boiolas que chamo de amigos venham me acordar, porque sinceramente, o despertador nunca funciona comigo.