Complementary

  • Poon
  • Capitulos 5
  • Gêneros Amizade

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    16
    Capítulos:

    Capítulo 2

    Ruki.

    Homossexualidade, Nudez, Sexo

    Buuuuu, apareci.

    Tinha esquecido minha senha >.< Podem me bater eu deixo.

    Takanori (pov)

    Rolei na cama mais uma vez, peguei meu celular conferindo as horas, já são cinco e dez da madrugada e não consegui pregar o olho.

    Por Kami! Em menos de uma hora já tenho que estar de pé.

    Bufei, peguei meu travesseiro colocando sobre o meu rosto.

    Por favor, que eu chegue pelo menos aos pés do meu irmão.

    Hiroito Matsumoto, meu irmão mais velho, quando ele ainda estava no primário, suas professoras perceberam que ele era mais esperto que as outras crianças. Aprendia tudo muito rápido, ele sabia de coisas que só na universidade iria aprender, chamaram os meus pais e avisaram que ele precisava de tratamento especial. O menino era um gênio com um futuro brilhante.

    Meus pais ficaram tão orgulhosos, a vizinhança toda ficou sabendo do pequeno gênio da família.

    Ele foi mandado para Akio Kenichi, escola para, digamos, pessoas com maior inteligência do que o normal.

    Mesmo sendo o aluno mais novo, em todas as provas semestrais ele sempre ficava em primeiro lugar no ranking.

    Bom, hoje ele já terminou a faculdade, é um dos empresários mais ricos do Japão, todo dinheiro que meus pais gastaram com ele já foi reposto, a mensalidade dessa escola é uma fortuna.

    Agora é a parte onde eu entro, quando eu tinha seis anos, meu pai fez um teste comigo, ele me prometeu uma barra de chocolate se eu resolvesse uma lista de exercícios, como eu tenho tara por doces, aceitei.

    O que eu não sabia, é que essa era uma prova para ser aprovado no Akio Kenichi, e eu por ironia do destino ou azar passei. Desde então, eu estudo lá. Mas o que eu não consigo provar para os meus pais, é que isso foi um acidente, eu respondi tudo de qualquer forma para ganhar meu chocolate.

    Mas meu pai não acredita, acha que eu sou gênio assim como o meu irmão. Francamente, acha mesmo que um raio iria cair duas vezes no mesmo lugar? Meu futuro é dentro de uma padaria e não ser uma das pessoas mais influentes do mundo.

    Eu sempre fico em último lugar na sala, minhas notas são as piores, eu nunca entrei no ranking semestral, meus professores acham que me ensinar é perca de tempo, claro, pois meu lugar não é ali, eu não sou especial, eu passei por acidente.

    Ontem eu fiz a prova semestral, sabe qual são as minhas esperanças para o resultado? Quem sabe por milagre divino, eu não fico no terceiro lugar, porque em primeiro só se eu nascer de novo.

    Meu pai fica desperdiçando tempo e dinheiro comigo, é tão ruim aceitar que eu estou na média?

    Tirei o travesseiro do meu rosto, chequei o horário de novo, cinco e cinquenta.

    Levantei-me e fui para o banheiro, tirei minha roupa, entrando de baixo da água quentinha. Encostei minha cabeça no boxe, relaxando meu corpo, a temperatura faz com que a minha pele fique avermelhada, mas eu não me importo, a água quente me fazia relaxar.

    Desliguei o chuveiro, enrolando-me na toalha para voltar pro meu quarto.

    Meu uniforme estava separado em cima da cama, minha empregada deve ter me ouvido no chuveiro e já deixou separada para mim. Me vesti e desci para a cozinha.

    Que ótimo, uma noite inteira em claro.

    ? Bom dia, Senhorzinho. ? Uke Yutaka, meu motorista, me cumprimentou sorrindo quando cheguei à cozinha. Ele não poderia ficar ali, mas meus pais essa semana estavam viajando e só chegariam amanhã.

    Eu sempre pedia para ele e Chieko-san, uma senhora que cuida de mim como se eu fosse seu filho, a nossa empregada da casa, tomarem café comigo.

    ? Bom dia, meu bebê. ? Chieko me cumprimentou também. Ela já é uma senhora de idade, mas não deixo meu pai mandá-la embora, não vamos encontrar outra empregada tão boa como ela.

    ? Bom dia. ? Falei, me sentando na mesa. Eu gostava da presença deles, ela sempre me dava conselhos quando precisava, me ouvia com atenção e o Uke, apelidado por mim de Kai, me fazia companhia.

    Meus pais ficam a maior parte do tempo fora de casa, então o Kai acabou pegando a responsabilidade de ser meu pai e minha mãe, já que ele mora na nossa casa da piscina. Claro que meus pais não sabiam disso, empregados são pessoas que trabalham para eles, só isso, sem vínculos.

    ? Foi ontem sua prova semestral, não foi Taka? ? Kai perguntou enquanto comia um pedaço de bolo.

    ? Acha que foi bem? ? Chieko me olhou esperançosa.

    ? Claro que não, acha que eu posso competir com algum daqueles alunos? Impossível! Já disse que não sou super inteligente como meu irmão.

    ? Talvez não, mas tem um super coração. ? O moreno falou me lançando um sorriso, com aquelas covinhas adoráveis.

    ? Taka, eu estava aqui quando seu pai te propôs fazer aquela prova, e você fez em questão de minutos só para ganhar chocolate, não imagina a felicidade dele quando você foi aprovado, entrou na Aiko ainda mais cedo que seu irmão, nenhum 'burrinho' conseguiria fazer isso. ? Ela estendeu a mão por cima da mesa e segurou a minha ? Você não imagina do que é capaz de fazer, então jamais se rebaixe perante ninguém, você só precisa de incentivo.

    ? Quem sabe um rio de chocolate quente. ? Uke disse gargalhando.

    ? Ou alguém. ? Concluiu Chieko.

    ? Eu ein, estou muito bem sozinho. ? Comentei, soltando nossas mãos, peguei um pedaço do bolo e comecei a comer.

    ? Meu filho não fale assim, eu nuca te vi com alguma menina, não gosta de ninguém?

    ? Como vou gostar de alguém daquela escola?

    ? Talvez o problema dele seja outro. ? O moreno pronunciou enchendo o meu copo de leite.

    ? Como assim? ? O olhei curioso.

    ? Talvez não seja uma menina. ? O moreno semicerrou os olhos em minha direção, procurando uma informação que nem mesmo eu tinha. nunca senti nada por ninguém e ele sabia disso. Chieko-san, se engasgou ao meu lado.

    ? Não fale assim, Uke. ? Ela ralhou em sua direção.

    ? Ah, vai me dizer que você não acha estranho? Taka já tem dezessete anos e nunca demonstrou interesse em nenhuma menina.

    ? E em nenhum menino também, ? Falei, tentando em vão encerrar o assunto.

    ? Ele só não achou a pessoa certa. ? Ela me sorriu gentil.

    ? Taka, você é assexuado, isso sim! ? Kai disse rindo, a senhora ao seu lado lhe deu um tapa ? 'Tá bom parei, te espero no carro pequeno. ? se levantou da mesa após sua frase.

    ? Você sabe que ele só esta brincando, não é? Não dê atenção ao que ele diz.

    ? Eu sei. ? Falei, voltando a comer. Esse assunto não é um que me incomode, afinal eu não sou o único assim. Kou, meu melhor amigo, também não tinha ficado com ninguém.

    Terminei meu café, subi para o meu quarto enquanto ela ficou limpando a cozinha, passei direto indo para o meu banheiro para escovar os dentes. Quando sai de lá, peguei minha mochila e desci, Chieko-san já me esperava na porta de casa.

    ? Boa aula, Taka. ? Falou beijando minha testa, como sempre fazia.

    ? Arigatou.

    Sai de casa, vi o carro estacionado perto no nosso gramado, Kai já me esperava enquanto ouvia musica alta. Corri até ele e bati na janela o assustando, ri de sua expressão de confusão.

    ? Me assustou Taka. ? disse enquanto eu me sentava ao seu lado.

    ? Essa era a intenção.

    O caminho até a escola foi em silêncio, ele sabia que eu não gostava de conversar dentro do carro, então dirigia quieto enquanto eu ficava de olhos fechados aproveitando a música.

    ? Está entregue. ? Me avisou, quando estávamos na frente daquele lugar que mais parecia um manicômio.

    ? Fazer o que, né? ? Comentei abrindo a porta, ouvi um risinho baixo antes de fechar a mesma.

    Me virei para aquele lugar sombrio, os portões e as paredes de pedra são enormes, o pátio parecia não ter vida, os alunos sempre tão quietos.

    Passei pelo pátio em passos lentos, não tinha pressa nenhuma em chegar à sala, mas hoje o clima estava meio estranho. Alguns alunos que cruzavam comigo no corredor me olhavam feio, geralmente eles me ignoravam, a única que me cumprimentava era uma garota do primeiro ano, Asako, acho que ela se chama assim. No primeiro dia de aula, ela me pediu informações e eu a ajudei, depois disso quando nós cruzávamos nos corredores, ela sempre me lançava um sorriso gentil.

    Estranhei quando passei por ela e ela me chamou pelo nome.

    ? Eh, sabe meu nome? ? Perguntei constrangido.

    ? Hai. Parabéns, Takanori-kun.

    ? Pelo quê? ? Ok, definitivamente, alguma coisa estava acontecendo.

    ? Não viu o mural? ? Questionou espantada.

    ? Eu não.

    ? Então devia ver. ? Sorriu, me segurou pela mão, arrastando-me até lá.

    Quando chegamos, alguns alunos ainda estavam em volta, se afastaram assim que cheguei. Aproximei-me e, quando vi os nomes, arregalei os olhos, não seria possível isso acontecer.

    Primeiro lugar: Matsumoto Takanori.

    Segundo lugar: Toshio Hiroki.

    Terceiro lugar: Emiko Aya.

    Minha garganta ficou seca, meu coração disparou, minhas pernas ficaram bambas.

    ? Impossível. ? Murmurei.

    ? Me parece bem possível. ? Asako sussurrou de volta.

    Fiquei olhando bobamente meu nome ali por minutos. Peguei meu celular e tirei uma foto, Kouyou precisava ver isso. Só sai da frente daquele mural quando o sinal bateu.

    ? Vamos Takanori-kun, isso vai ficar ai por seis meses, você vai enjoar de olhar para ele. ? Ela riu.

    ? Duvido muito. ? Resmunguei, me virando para ela ? Obrigado, por me mostrar.

    ? Até parece que você não iria ver, mais cedo ou mais tarde você iria passar por aqui. Bom. eu já vou indo, a gente se vê por ai. ? Asako falou se virando.

    Olhei mais uma vez para o mural antes de seguir para a sala.

    As aulas passaram mais lentas que o normal, alguns me encararam na hora do intervalo, mas não me importei, estava feliz de mais com o meu feito.

    Minha garganta já estava coçando para eu contar a novidade para o Kou.

    Quando o sinal da última aula bateu, sai correndo em direção ao Kai que me esperava encostado no carro.

    ? Ei, que alegria é essa? Conheceu uma garota foi? ? Perguntou entrando no carro.

    ? Você não vai acreditar. ? Disse empolgado enquanto fechava a porta. Peguei meu celular, mostrando a foto para ele.

    ? Não acredito Taka, isso é incrível! ? Falou enquanto me puxava para um abraço ? Que orgulho pequeno! imagina só quando Chieko-san ver isso, ela sempre acreditou em você, mas conta com calma para não enfartar a velhinha. ? Riu enquanto me soltava.

    ? Sim! Mas antes, me leva para casa do Kou, 'tô doido pra mostrar isso para ele.

    ? Sim senhor. ? Se virou para frente e ligou o carro.

    Fiquei o caminho todo sorrindo, ainda não acreditava que isso estava acontecendo comigo. Quando chegamos ao prédio que o Kou morava, nem esperei ele estacionar o carro já abri a porta.

    ? Quando eu for embora, te ligo. ? Gritei, correndo para dentro do prédio.

    ? Bom dia, Takanori-kun. ? O porteiro me cumprimentou, quando passei correndo por ele.

    ? Bom dia. ? Respondi, apertando o botão do elevador.

    As portas se abriram e eu entrei afobado, quase passando por cima do homem que estava ali. Quando cheguei no andar do apartamento, fui até sua porta e apertei a campainha.

    Esperei um tempo, não ouvi nada, apertei de novo e nada, fiquei nas pontas dos pés tentando ver alguma coisa pelo olho mágico, mas a sala estava vazia.

    Que droga, não acredito que não tem ninguém em casa.

    Apertei a campainha repetidas vezes, o que eu esperava? Que o gato abrisse a porta? Bufei voltando ao elevador, e antes que eu apertasse o botão à porta do apartamento abriu, fui até ela afobado, e quando cheguei encontrei Suzuki Akira, o irmão do Kou, parado na porta com uma mão coçando os olhos e a outra segurando a porta, nada fora do normal, tirando a parte que o mesmo estava nu.

    ? Espero que seja algo importante. ? Bradou mau humorado.

    ? Ân, Akira? ? Ele tirou a mão do olho, piscando várias vezes até entender o que estava acontecendo.

    ? Ah, é você meio metro.

    Não consegui evitar olhar para sua parte íntima e corei.

    ? Gosta do que vê? ? Indagou rindo.

    Fiz uma expressão sínica.

    ? Bom dia, cacatua. ? Olhei para seu membro de novo ? Ou seria, pintinho?

    Ele só sorriu me dando passagem.

    ? O Uruha ainda não chegou. ? Avisou fechando a porta. Uruha é um apelido carinhoso que ele deu ao irmão.

    ? Não tem problema, eu espero. ? Me sentei no sofá.

    Ele sentou do meu lado, passando seu braço pelo meu pescoço.

    ? Heeei, sai pra lá, vai tampar isso daí. ? Falei, me afastando de si.

    ? Por quê? Eu estou em casa, se eu quiser ficar pelado que mal tem? ? Se virou para mim.

    ? Mas você esta com visita. ? Cobri meus olhos.

    ? Idai, você tem a mesma coisa, por que está tão incomodado? Gosta de cobra por acaso?

    ? Meu Deus, como você é inconveniente!

    Nessa hora a porta abriu e o meu loiro passou por ela.

    ? Kou, que bom que chegou, seu irmão estava me irritando. ? Fui em sua direção e o abracei.

    ? Nada fora do normal. ? Riu, me abraçando de volta.

    ? Tenho uma coisa para te contar. ? O soltei rapidamente pegando meu celular, virei para ele mostrando a foto.

    Ele ficou boquiaberto.

    ? Minha nossa, você conseguiu, Taka! Parabéns, estou tão orgulhoso. ? Me puxou de novo para um abraço.

    ? Me deixa ver isso. ? Akira falou, pegando o celular de minha mão ? Eita pigmeu, parabéns. ? Kou me soltou só agora reparando no irmão.

    ? Por Kami Reita, vá vestir alguma coisa. ? A cacatua se virou em direção ao quarto.

    ? Você ele escuta, né. ? Apontei azedo. O loiro só riu me pegando pela mão e se sentando no sofá, me puxando junto.

    ? Está com fome? ? Me perguntou carinhoso.

    ? Um pouco.

    ? Então vamos para a cozinha, que eu vou fazer o almoço. ? Se levantou me puxando.

    Me sentei na mesa, enquanto ele começava a preparar a comida.

    ? Mas me conta, como reagiu quando descobriu? ? Virou na minha direção com os olhinhos brilhando.

    ? Eu não acreditei, demorou um pouco para eu me tocar que meu nome estava mesmo ali.

    ? Do jeito que é bobão, ficou olhando seu nome por muito tempo. ? Reita se pronunciou entrando na cozinha, agora vestido com uma calça de moletom.

    ? Pare de ser chato com ele. ? Uruha interviu, pegando uma panela e fingindo jogar na cabeça do irmão.

    ? Vai demorar para isso acontecer viu. ? Comentei rindo.

    ? Tenho que te contar uma coisa também. ? Kou falou se sentando na minha frente.

    ? Conta... ? Me aproximei dele.

    Ele se encolheu um pouco, e suas bochechas ficaram rosadas.

    ? Um garoto me beijou hoje. ? Disse baixo de mais.

    ? O QUÊ? ? Gritei ? Me conta isso direito, Kou. ? Pedi, diminuindo o tom de voz.

    ? Me deixa adivinhar... ? Reita falou enquanto picava algumas verduras ? Shiroyama?

    ? Foi. ? Akira riu em resposta.

    ? É garoto que fica te irritando? ? Perguntei.

    ? É, aquele desgraçado me fez pagar o maior mico da minha vida no ônibus. Fiquei tão envergonhado que desci e fui a pé para a escola, depois me seguiu no intervalo, fez piadinhas com a minha cara e, como se não bastasse, fez com que nós dois fossemos expulsos da sala. Você acha que acaba por ai? Não, claro não! No final da aula fiquei tão nervoso que corri atrás dele para lhe dar uma surra, sabe quando foi a última vez que eu corri na vida? Nem eu lembro! Enfim, não consegui alcançá-lo, então fingi que estava passando mal, e quando ele foi me ajudar, bati nele, porém ele não sossegou, depois de tudo isso me beijou, dá para acreditar? Me beijou! E ainda teve a audácia de falar que era para sarar, e ainda por cima, me chamou de loirinha. ? Terminou seu relato, me olhando indignado.

    ? Parece que eu não fui o único em ter uma manhã conturbada. ? Falei rindo.

    ? Não é pra rir, aquele projeto de macaco me beijou.

    ? E você correspondeu? ? Reita questionou, ainda de costas picando as verduras.

    E eu vi suas bochechas ficando vermelhas.

    ? Ele correspondeu. ? Respondi por ele, caindo na risada levando a cacatua comigo.

    ? Então, não foi de todo ruim, né? ? Perguntei zoando com sua cara.

    ? Foi sim, muito ruim. ? Fez bico.

    ? Nós sabemos.

    Ficamos rindo da cara do Shima quase o almoço inteiro. Fiquei conversando com eles mais um pouco antes de ligar para o Kai pedindo para me buscar, me despedi deles e desci para a rua, mas o moreno ainda não tinha chegado, então fui a uma loja de doces ali perto.

    Sai da loja com um saquinho cheio de doces, olhei em volta e nada do Uke aparecer, então me sentei no meio fio enquanto comia.

    ? Olha só quem está aqui.

    Levantei a cabeça e vi Toshio passando do outro lado da rua com seus amigos.

    Engoli em seco, eu tinha medo desse cara. Ele me lançou um sorriso maligno antes de atravessar a rua, vindo em minha direção. Levantei-me dando passos para trás.

    ? Sabe, eu não gostei muito de ver o mural hoje. ? Disse já próximo de mim. ? Vou te mostrar o que acontece com quem pega o meu primeiro lugar.

    Tentei correr, mas ele me segurou pelos cabelos me jogando no chão. Senti meu tornozelo torcer seguido de uma dor forte ali, quando tentei levantar um dos seus amigos chutou meu rosto ,fiquei tonto com o golpe. Minha visão ficou embaçada, não conseguia ver direito, senti vários golpes em meu corpo, tentei proteger meu rosto com meus braços, mas foi em vão algumas mãos abriram eles e senti outro golpe no meu rosto, tossi cuspindo sangue.

    ? Olha para mim, moleque. ? Ignorei, segurando as lágrimas, nunca chorei na frente de ninguém e não é agora que eu vou começar ? OLHA PARA MIM! ? Gritou.

    E eu olhei em sua direção.

    ? Não devia ter ficado com o primeiro lugar. ? Vi ele se afastar um pouco e voltar correndo na minha direção, quando chegou perto pulou em cima da minha perna. Ouvi um estralo e senti uma dor que nunca havia sentindo antes, ele continuava a pular em cima da minha perna e eu não pude fazer nada, só gritar pedindo socorro.

    Humilhado, nunca me senti tão vulnerável na vida, algumas pessoas que estavam na rua o tiraram de cima de mim, eu consegui ver o Kai no meio da agitação antes de tudo a minha volta ficasse preto.


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