Rose Kiss

Tempo estimado de leitura: 40 minutos

    12
    Capítulos:

    Capítulo 5

    Outra Dimensão

    Heterossexualidade, Spoiler, Violência

    Olá minha gente!

    Eu sei que demorei... desculpem >.<

    Parte deste atraso foi devido á minha preguiça e também por ver poucas vezes o meu revisor online (ele é um fofo por me aturar e por corrigir isto tudo)

    Boa Leitura!

    Enquanto a minha mente viajava, ouvi outra vez a tal voz:

    ?Faças o que fizeres, não te esqueças que a chava é essencial para ajudá-los.?

    De volta à enfermaria, reparei que era de noite.

    Ainda bem. Tinha sido apenas um sonho.

    Suspirei.

    Levantei-me para ir à casa de banho, mas o movimento dos lençóis fez cair uma coisa metálica.

    Olhei para o chão à procura do que seria.

    Assustei-me ao ver a chave dourada do meu sonho. Antes de tocar a chave, a minha mão tremia, tal era o medo, mas ao tocar-lhe nada aconteceu.

    Enquanto a minha mente viajava, ouvi outra vez a tal voz:

    ?Faças o que fizeres, não te esqueças que a chava é essencial para ajudá-los.?

    De volta à enfermaria, reparei que era de noite.

    Ainda bem. Tinha sido apenas um sonho.

    Suspirei.

    Levantei-me para ir à casa de banho, mas o movimento dos lençóis fez cair uma coisa metálica.

    Olhei para o chão à procura do que seria.

    Assustei-me ao ver a chave dourada do meu sonho. Antes de tocar a chave, a minha mão tremia, tal era o medo, mas ao tocar-lhe nada aconteceu.

    Suspirei mais uma vez, aliviada.

    ?Usa a chave?. Lembrei-me do que aquela voz estava sempre a dizer.

    Usar a chave? Será que isso queria dizer que tinha que a por numa fechadura?

    A minha intuição dizia que sim.

    Resolvi usar a porta que dava para a casa de banho.

    Calma, Ally. Já passaste por coisas piores.

    Coloquei a chave no buraco da fechadura e esta transformou-se na do meu sonho. Eu não os conseguia enfrentar sozinha, por isso deixei a porta como estava e fui a correr o mais rápido que pude para o Gabinete do Komui.

    Cheguei lá alagada, em suor, e cansada.

    - O que é que te aconteceu Ally? ? Perguntou Komui preocupado.

    Desbobinei tudo, desde o sonho até ao aparecimento da posta na enfermaria.

    - Não tenho a certeza, mas algo me diz que é provável que, ao abrir a porta, consigamos chegar à dimensão onde os Bookman estão.

    Komui, sentado, com o queixo apoiado entre as duas mãos, apenas precisou de poucos instantes para pensar numa estratégia. Pegou no microfone para que a sua voz fosse ouvida por toda a sede e disse:

    - Miranda e Lenalee, apresentem-se equipadas, urgentemente, no Gabinete. Ninguém da equipa de segurança deixe entrar gente na enfermaria.

    Enquanto as exorcistas não chegavam, Komui perguntou-me:

    - Achas que estás em condições de usar a inocência?

    - Hai! Pode contar comigo. ? Não menti, desde que acordei não me sinto nem um pouco esgotada. Antes pelo contrário, sentia que podia lutar durante horas. Eu sou forte, tinha que o ser.

    Lenalee e a exorcista que não conhecia, Miranda, chegaram em segundos. Esta era mais alta que eu, com cabelo pelos ombros meio ondulados e devia ter uns 25 anos.

    - Muito bem, agora que estão aqui todas vou-vos explicar o que têm de fazer. Como a Ally me contou, existe uma porta que vai dar à dimensão onde o Lavi e o Bookman estão presos, provavelmente, Neste momento não estamos em posição de lutar, por isso a missão vai ser apenas resgatá-los. Segundo Ally, está escuro e por isso se ela usar a Rose Poison apenas por uma abertura na porta, eles não devem notar. Quando isso acontecer, não podem fazer barulho. Depois é onde Lenalee entra. Com as Dark Boots, ela vai resgatá-los. Se algo correr mal, a Miranda está de suporte. A seguir iremos trancar a porta e colocar uma barreira à sua volta. Lembrem-se, evitem qualquer contacto com os Noah, não temos recursos humanos suficientes, já para não falar que se algo correr mal, a Ordem toda está em perigo. Agora é convosco. Não me desapontem. Estão dispensadas.

    Já no começo da missão sentia-me nervosa.

    Encontrava-me em frente à tal misteriosa porta.

    Respirei fundo. O pior disto é que se correr mal, é por minha causa.

    Ativei a minha inocência e, pelo orifício da fechadura, comecei a expansão dos meus espinhos.

    Podia sentir quatro pessoas na sala. Devagar e um pouco distante, comecei a formação da abóboda que depois irá aprisioná-los.

    Não podia ver do outro lado da porta, é claro, mas esta forma de inocência privilegiou-me um sentido sensorial muito alargado, devido à extensão do meu braço.

    Sem nenhum barulho, fechei finalmente o casulo.

    As rosas brotaram e, quando crescidas, deitaram o veneno anestesiante,

    Senti as quatro presenças na sala a adormecerem.

    Fiz o meu braço voltar ao normal e rodei a suspeita chave dourada.

    Ouviu-se um ?click? ao destrancar-se a porta.

    Fiz sinal a Lenalee para que entrasse em ação e tudo o que senti foi vento e quando olhei, já ela não estava ao pé de mim.

    Wow? A rapariga era mesmo rápida.

    Poucos segundos depois, Lenalee voltou a aparecer carregando dois corpos. Apressei-me a trancar a porta e para nossa surpresa, esta desapareceu do nada.

    Com os nossos comunicadores anunciámos o final da missão e depois fomos literalmente arrastadas para fora da enfermaria.

    - Para fora meninas! Deixem-me trabalhar! Não querem atrapalhar a saúde dos vossos colegas, pois não?

    Miranda e Lenalee iam festejar mais uma missão bem concluída, mas eu anunciei que iria dormir mais cedo.

    Sentia-me sonolenta, muita coisa aconteceu hoje e a noite já ia alta.

    Quando cheguei ao meu modesto quarto, dormi até o nascer de um novo dia.

    ***

    Um homem de pele acinzentada e com estigmas a decorar a testa. Um Noah, ou mais propriamente, Sheril Kamelot, tinha acordado com a cara colada ao chão. Furioso, notou que os Bookman não estavam lá.

    Teriam escapado? Não? não estavam em condições físicas para isso. E porque estaria ele, um ministro digno, a dormir no chão?

    - Será que devemos ir atrás deles? ? Fiidova, o seu ?irmão? Noah tinha interrompido os pensamentos de Sheril. Este notou os vestígios do odor adocicado de rosas. Podia ver-se na sua face que parecia ter achado a última peça do quebra-cabeças.

    - Sheril? ? Chamou novamente Fiidava à atenção.

    O outro Noah apenas esboçou um sorriso sádico e disse:

    - Não, por agora vamos só observar, daqui para a frente promete ficar divertido.

    ***

    Acordei de manhã com um bater na porta.

    Levantei-me para ver quem era e dei de caras com Lenalee.

    - Bom dia Lenalee. ? Disse feita zombie de segunda-feira. Devia de estar com o cabelo todo despenteado. Estava vestida com um pijama branco de inverno, aqueles com uma camisa de mangas longas e umas calças.

    - Bom dia, vamos comer?

    - Sim, dá-me só um segundo enquanto me vou vestir, mas entra.

    Entrámos no meu quarto e eu fechei a porta atrás de mim. Peguei no uniforme bem dobrado em cima da cómoda. Lenalee estava sentada na cama quando entrei para a casa de banho.

    Vesti-me e penteei o meu longo cabelo branco selvagem. Tentei ser o mais rápida possível, mas demorei uns cinco minutos para que o cabelo ficasse sem nós. Olhei ao espelho. Tinha algumas olheiras, mas não podia fazer nada quanto a elas.

    Quando saí, encontrei Lenalee a apreciar um objeto prateado. Era o relógio de bolso da minha família falecida.

    -É muito bonito?

    - Pois é, é o único objeto que sobrou da minha família adotiva.

    - Desculpa. Estou a fazer-te lembrar de coisas dolorosas.

    - Não faz mal, eu não me importo. Lembrar-me deles é o que os faz vivos. Por isso é que o relógio é tãoo importante para mim. E o resto ardeu tudo, eles eram pobres por isso não tinham materiais caros. Mas isso não os impediu de me amarem como uma filha.

    - Estou a ver? - Lenalee pareceu um pouco triste.

    - Estou cheia de fome? Vamos para o refeitório! ? Disse sorridente, a pensar em comida.

    Já na cantina pedi 15 pratos diferentes. Era o meu ritual do começo de um bom dia.

    Encontrámos Kloud a ?tentar? ensinar boas maneiras à mesa ao Timothy, mas a coisa não estava a correr assim tão bem. Aproveitei a oportunidade para lhe perguntar quando iria começar os treinos, e respondeu-me que me ia dar mais uns dias de descanso. Na verdade senti-me aliviada. Estava com um pouco de medo da sua rigidez.

    - Depois de comer vou visitar o Lavi, ouvi dizer do Komui que ele já acordou, queres vir? ? Perguntou Lenalee enquanto eu comia um panado. Sim. Um panado de manhã.

    - Claro, porque não?

    - Boa! Vai ser uma boa oportunidade para esqueceres o Kanda!

    - Eu já disse que eu não gosto do Kanda! ? Disse por entre engasgos por ter engolido mal o panado.


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