The Biggest Adventure

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    12
    Capítulos:

    Capítulo 4

    O Primeiro Dia

    Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Spoiler, Violência

    Leia o 'Isabel POV's' tocando essa música: Highway to Hell - AC/DC, a batalha não ficou muito grande mas nos dêem um desconto, somos novas nesse negócio de fanfics!

    Desculpem, nem eu nem a Isabel estávamos muito criativas nesse capítulo.

    Isabel POV's

    Bem... Ainda não consegui digerir as informações! Sempre achei esse negócio de deuses gregos uma piada... E saber que sou filha de um é demais para a minha cabeça. Eu e Clery acompanhamos o Sr. Brunner e Lucas. Clery, nessa tarde, parecia bem mais ansiosa que o normal. Ficamos inúmeros minutos até chegar a um morro alto, mas abaixo dele havia uma criatura gigantemente gigante (N/A: tipo... Isabel fumou flor de lótus para escrever essa frase) parecia um garoto que foi maltratado. Chegamos mais perto para sabermos o que é e o Sr. Brunner gritou:

    - PARA TRÁS, É UM CICLOPE!

    Do nada o Ciclope começou a falar:

    - Vou destruir o Olimpo, mas primeiro tenho que destruir os semideuses, a senhora Têmis irá ficar muito orgulhosa de mim. HAHAHAHAHA.

    Gelei ao ouvir sua risada. PORRA, EU ACABEI DE CHEGAR E ELE JÁ VAI DESTRUIR O OLIMPO?

    Nananinanão, hoje não! O Sr. Brunner e o Lucas, saíram de fininho dizendo que iriam pedir ajuda (N/Clenery: frouxos ¬¬). Quando eu ia perguntar algo, o ciclope me acertou um soco na barriga que me fez voar e bater a cabeça numa árvore. Quando fui levantar, fiquei meio tonta mas então vi nas mãos de Clery duas adagas douradas. Ela jogou uma para mim e começamos a duelar com o gigante a nossa frente. O ciclope acertou um golpe na cabeça de Clery que fez a mesma cair e provavelmente desmaiar, fiquei desesperada então peguei a adaga de sua mão e comecei a desviar e inserir golpes contra ele, fiquei cansada até sentir uma flecha zunindo ao meu lado. Senti algo escorrendo pela minha nuca, mas ignorei. Consegui subir em suas costas e enfrentá-lo como fiz com a Equidna, vi outra flecha vindo na direção de mim ou do ciclope. Dei o golpe final em suas costas, mas nesse tempo a flecha acertou bem no meio da minha coxa, gritei de dor enquanto ia caindo no chão porque o ciclope acabara de virar pó. Vi o sangue escorrer pela minha perna e quando pus a mão na minha nuca lá estava mais sangue. Vi uma silhueta feminina se aproximando e reconheci que era Ana Clara:

    - BEL!? - ela gritou

    - ANA CLARA, então foi pra cá que você veio? - Falei mordendo meu lábio inferior para reprimir o gemido de dor.

    - Sim, e acho que devo te ajudar, né?

    - É, e aquela outra morta lá - falei apontando para Clery - mas, primeiro, tire essa flecha que você me acertou.

    - Eu acertei você? Me desculpe! Pensei que tinha acertado o ciclope, deixe-me tirar isso de você!

    Ela pegou na flecha e percebi que ela estava bem funda, então quando ela tirou eu agarrei em seu braço e apertei enquanto ela tirava e, depois disso, seu braço estava vermelho com marcas de dedos. Rasguei um pedaço da minha blusa e pressionei em minha perna até parar de escorrer sangue, depois enrolei em minha perna. Graças a deus... Ou aos deuses que o Sr. Brunner levou nossas malas com ele. Levantamos e pegamos Clenery no colo para levar ela a enfermaria onde não faço ideia de onde seja.

    Clenery P.O.V

    Encarei para o ciclope um pouco aterrorizada, esperando poder fazer algo.

    "A caixa" - disse uma voz na minha cabeça - "Abra a caixa".

    A mochila estava caída, eu corri para ela, puxei o zíper e abri-a. Encontrei a caixa que meu pai tinha me dado mais cedo. Agora tudo fazia sentido! O ciclope jogou Isabel para a árvore e eu abaixei de um tronco que veio em minha direção. Abri a caixa e peguei duas adagas de bronze celestial. Joguei um em direção à Isabel, pelo chão. Ela se levantou, um pouco tonta, pegou a adaga e começamos a lutar com o ciclope. Concerteza eu sou melhor com estratégias do que com luta. Eu desconfio de quem Isabel é filha...

    * * *

    Abri meus olhos e vi dois rostos direcionados para mim: Ana Clara e Isabel.

    - Ana! - disse feliz, a abraçando - Que saudades!

    - Sabe, eu também estou prejudicada aqui - disse Isabel apontando para sua perna ensaguentada.

    - Isso é ciúmes? - brinquei

    - Claro que não ô desmaiadinha - respondeu Isabel.

    Okay, definitivamente sei de quem a Isabel é filha!

    - TPM - brincou Ana Clara, antes de receber um tapa de Isabel.

    Ela olhou indignada para Isabel e disse:

    - Ainda está a marca dos seus dedos no meu braço daquela hora.

    - Como assim? - perguntei confusa

    - Quando você deu uma de bela adormecida, a Ana Clara fez o favor de enfiar uma flecha na minha perna - disse Isabel

    - Eu só estava querendo ajudar! - interrompeu Ana Clara

    - Aí, quando ela tirou a flecha eu apertei o braço dela - terminou Isabel, ignorando o protesto de Ana Clara, que bufou

    - Prendeu a circulação, você quis dizer - disse Ana Clara

    Revirei os olhos. A porta da enfermaria abriu-se e Lucas entrou.

    - Quíron disse que assim que você acordasse poderia ir para o chalé - disse Lucas, olhando para mim. Se virou para Ana Clara e complementou - Pode levá-la?

    - Espere aí! - gritou Isabel, essa garota ainda me deixa surda - E eu?

    - Bel, não acho uma boa ideia - disse Ana Clara meio intimidada - Você está ainda um pouco machucada

    - Deixa ela ir! - eu disse - Se não é capaz dela fugir

    Lucas concordou meio contrariado.

    - Tudo bem, mas se voltar a sentir dor ou sangrar volte aqui imediatamente! Sem discussões! - disse Lucas

    - Como se eu precisasse de babá - resmungou Isabel, Ana Clara fingiu não ouvir.

    Lucas saiu da enfermaria e Ana Clara se virou para nós.

    - Vou levar vocês para o chalé de Hermes - declarou

    - Não somos filhas de Hermes - disse Isabel

    - Primeiro: não tem como vocês saberem, segundo: é lá onde vocês ficarão até o pai ou mãe deus de vocês as reclamarem - disse Ana Clara

    - Por quê o chalé de Hermes? - perguntou Isabel.

    Eu me manti calada pois sabia algumas coisas como essa. Por sorte, Isabel não estranhou.

    - Porque Hermes é o deus dos viajantes - encerrou Ana Clara

    - Consegue andar? - perguntei para Isabel, me levantando da cama

    - Claro que sim! - respondeu andando até a porta da enfermaria.

    Revirei, novamente, os olhos. Isabel nunca iria mudar.

    Isabel POV's

    Elas acham que eu sou fraca humpf! Mas pelo menos não fui eu quem ficou desmaiada na Enfermaria por 1 hora:

    - E aí, Clery? Como é ficar desmaiada?

    - Sei lá, você vê tudo escuro hahahahaha - respondeu a retardada

    - Hum, interessante... - Ana Clara disse falsamente interessada

    É, eu sei! Pode ser a pergunta mais idiota de todos os tempos mas estávamos muito caladas e eu precisava quebrar o gelo.

    Eu estava olhando para o chão com vergonha, até eu bater em algo mais alto e musculoso que eu, então caí sentada, me levantei e gritei:

    - E aí 'mermão'? Não olha por onde anda não? - gritei

    - Você é que estava olhando pro chão, garota - respondeu o menino

    - Ah é Sr. Perfeição? Por que não desviou? - perguntei

    - Eu tava ocupado demais, com licença - respondeu saindo

    - Eu hein, quem ele pensa que é? Vem aqui, meio que me atropela e nem pede desculpas.

    - Calma, Bel - disse Ana Clara - Ele se chama Leo Valdez, é do chalé de Hefesto - completou

    - Humpft! Metido!

    Eu e Clery fomos muito bem recebidas pelos campistas do chalé de Hermes, sério tinha muita gente! Os gêmeos Stoll?s são muito maneiros, e eu acho que vai nascer uma bela amizade entre eu e eles. Fiquei com um pouco de desespero quando cheguei e vi um monte de filhos de Hermes, cara eles podem roubar alguma coisa minha. Estava escurecendo, então todos foram até o pavilhão de jantar. Havia 12 mesas lá e havia também uma fogueira no centro de que eu não sei para que serve. Então perguntei:

    - Travis,para que serve aquela fogueira ali? - eu disse apontando.

    - Para jogar o resto da nossa comida ali.

    - Mas pra quê?

    - Para ofertar aos deuses.

    - Ah tá!

    Fui andando até a mesa de Hermes e só quando vi aquela comida toda que eu percebi que não tinha comido quando cheguei em casa. Ataquei a comida como se toda a comida do mundo fosse acabar. Quando já estava satisfeita, joguei o resto da minha comida que ficou no meu prato na fogueira e depois eu disse:

    - Bem, seja quem você for... Pai, me assuma logo por favor, e aceite minha oferta.

    Eu acho um desperdício de comida fazer isso mas tudo bem.

    Clenery P.O.V

    O dia hoje foi agitado. Algo me dizia que amanhã seria muito mais!

    Depois do jantar, todos foram para a cantoria. Eu, escapei e estava indo em direção ao chalé de Hermes quando percebi que Isabel me seguia. Caminhamos em silêncio até lá. Deitei em um canto do chalé, em cima de um colchão.

    Fiquei pensando um pouco em como minha vida mudou de um dia para o outro. E as saudades pelo meu meio-irmão, Fred, aumentaram. Foi de partir o coração ver ele chorando. Vi que Isabel já estava dormindo.

    Virei para o lado, fechei os olhos e, quando vi, já estava dormindo. Caindo na inconsciência.


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