Garotas Malvadas

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    Capítulos:

    Capítulo 9

    Vida... Vida... Vida... parte 2

    Álcool

    Muito obrigado por lerem! E comentem! boa leitura!

    loiro havia ido visitar seu pai, Minato, deixado um buque de rosas vermelhas, o vento estava um pouco forte, as folhas das arvores se arrancavam, era outono, logo seria inverno encarou a lapide, a tristeza já havia passado, seu pai não gostaria que ficasse triste e sim que seguisse com sua vida.

    Estava saindo do cemitério quando avista alguém conhecida, o longo cabelo azulado já mostrava quem era. Mas oque Hinata estava fazendo lá?

    Resolveu se aproximar, a garota estava em frente a duas lapides, Hiashi Hyuuga e Yume Hyuuga. Eram esses os nomes. Sabia que os pais de Hinata haviam morrido, Neji havia contado isso, mas não havia visto com era triste. Aproximou-se mais, já estava quase do lado da Hyuuga, que nem prestara atenção nele, o próprio repara que a azulada tentava não chorar, devia ser difícil pra ela. Ele tira uma as mãos de dentro de um de seus bolsos da frente e a colocou no ombro de Hinata. A mesma levanta a cabeça e o olha suspresa.

    - O que está fazendo aqui? Tá me seguindo, por acaso? ? pergunta Hinata rude e arisca.

    - Eu... vim ver o meu pai... ? responde sereno.

    - Ai... me desculpa... ? desculpa-se a azulada.

    - Tudo bem, eu já superei... mas pelo visto você não... ? fala Naruto, direto, sem perceber que fora insensível.

    - Você não sabe de nada! ? responde zangada.

    - Não! Eu sei como é perder alguém que você ama! E não é muito bom conter as lagrimas!

    O Uzumaki esperava qualquer tipo de reação da Hyuuga, raiva, magoa, ódio por ele ter invadido a sua privacidade, mas ao invés disso a garota simplesmente o abraçou. Ele permaneceu imóvel por alguns segundos, mas retribuiu o abraço. Ela o abraçava forte, não aguentou e começou a derrubar lagrimas. Naruto sentia a umidade em sua camisa e logo em seguida o barulho do choro da Hyuuga. Ela soltava lagrimas grossas, e gemidos altos. Naruto vendo a intensidade do choro, começou a se ajoelhar devagar, Hinata o acompanhava, ainda abraçada nele, até que ele fica de joelhos e se senta devagar no chão, a azulada se senta ao lado dele ainda chorando em seu ombro. Naruto não se incomodava com isso, queria ajudar Hinata a superar tudo isso, mas por quê? Não sabia.

    - Como foi que isso aconteceu? ? pergunta o loiro.

    - Foi um acidente de carro... eu fui a única que sobreviveu! Foi terrível... ? solta gemidos enquanto falava.

    - Ei, calma... tá tudo bem agora... ? Naruto a consola.

    Hinata chorava sem parar, pela primeira vez se deixou soltar as lagrimas que estavam contidas há tantos anos, agradeceria a Naruto mais tarde, fora muita gentileza dele. Ainda abraçada em Naruto, chorava ainda mais, o apertava forte, não queria o largar e nem ele a largaria.

    Ino era uma boa companhia, agradável, falante e tudo mais, e conversava com Gaara, que tentava a fazer esquecer das paredes da fobia.

    - Então, você mora na casa do Neji? ? pergunta Ino.

    - Sim! ? responde o ruivo ? por que?

    - Bom, é que eu moro na casa da Sakura porque meu pai e a madrasta não tem tempo pra mim! Porque você mora na casa do Neji?

    - Bom, a minha mãe e bem ocupada e me mandou para lá, eu poderia morar com os meus irmãos, é claro, mais a minha irmã Temari estuda em Toronto e o meu irmão mais velho, Kankoru, esta na faculdade, então, minha mãe me deixou com um amigo dela em que ela confiava. Ai eu conheci o Neji. E antes que você pergunte, o Sasuke e o Naruto não moram com a gente não! ? se antecipa Gaara.

    Ino estava gostando da companhia dele, era agradável, e muito boa.

    - Antes, quando eu te conheci, te achei um chato! Um garotinho mimado! Mas agora, te conhecendo melhor, até que você é bem agradável! ? Ino diz. Gaara a ouvia com atenção.

    - Eu também não achei que você fosse assim, quando eu te conheci, eu te achei uma chata também, uma patricinha mimada, mas agora, você é bem legal!

    - Obrigada!

    - E você?

    - Eu o que? ? pergunta a loira.

    - Não se incomoda com a sua madrasta? ? pergunta Gaara.

    - Eu? Não, eu até gosto dela, é como uma amiga pra mim, é só que...

    -Que? ? quis saber Gaara.

    - É que o meu pai é um grande empresário, e a Chanyce, a minha madrasta, também é, então eles me mandaram pra casa da Sakura, os pais dela são amigos da minha família, e souberam que tinham duas meninas lá e não queriam me deixar sozinha.

    - Sua vida parece boa! ? diz Gaara.

    - É, é legal! Mas eu sinto falta deles, eles ligam uma vez a cada duas semanas, mas mesmo assim... ? não pode terminar.

    - É! Parece melhor que a minha! A minha mãe nem liga pra mim! É muito ocupada! ? diz o ruivo indiferente.

    - Parece que estamos no mesmo barco, colega! ? fez graça a loira.

    - É, parece! ? diz o ruivo com um sorriso fraco e divertido no rosto.

    O garoto estava andando por uma rua deserta, na verdade, um bairro deserto, nada movimentado, chateado, não tinha nada pra fazer, havia tido uma briga feia com o seu pai e a ultima coisa que queria era voltar pra casa. Andava pela rua deserta quando ouviu um grito, era um grito de mulher, e não estava longe, ele aumentou o passo, pensando no pior, afinal, a rua estava deserta, não havia ninguém. Virou uma esquina, e viu uma morena achocolatada muito familiar, que chutava pedras com muita raiva e força.

    - Só podia ser você mesmo! ? diz o moreno.

    - O que está fazendo aqui? ? pergunta rude.

    - A rua é publica! ? diz fingindo indignação.

    - Tanto faz! ? Tenten diz, chutando mais uma pedra.

    - Você está bem mais alterada que o normal, o que que tá pegando, hein? ? pergunta.

    - Não é do seu interesse! ? diz raivosa.

    - Problemas na família? ? Tenten o olhou, espantada e surpresa, como ele sabia? Perguntava-se. ? relaxa, eu sei como é, Pucca, acabei de ter uma briga feia com o meu pai, ele é muito rigoroso, sabe?

    - Não, não sei! Desde de que os meus pais me deixaram com os pais da Sakura, nem sombra deles, parece que me abandonaram lá! ? diz Tenten, ainda raivosa.

    - Você diz como se não gostasse! ? fala Neji, se referindo a convivência com as amigas.

    - Não! Eu gosto das meninas e tudo mais, são como irmãs pra mim, mas... eu queria, pelo menos saber se eles se lembram de mim... ? diz mais calma.

    - É claro que se lembram, você é filha deles, não iriam esquecer assim alguém tão extraordinária e especial! ? Tenten estremeceu, ninguém, além de suas amigas, nunca a tinha achado especial e extraordinária.

    Tenten sorri para o Hyuuga, um sorriso sincero, e ele retribui o sorriso.

    - Vem, eu te levo pra casa!

    - Não, me leva para a escola, não ficamos naquela casa nos finais de semana! ? dito isso, o Hyuuga a acompanha até o colégio, enquanto conversava com a mesma pelo caminho.

    O moreno estava na sala de musica, tocava uma das primeiras melodias de Bethoovin, uma de suas preferidas, adorava tocar piano, era uma das razões por que vivia, o som, a musica, parecia que a vida era resumida em tudo isso, a tristeza, a alegria, a felicidade em silencio, o sofrimento.

    Quando acaba de tocar, ouve aplausos, nunca ninguém havia o aplaudido, isso porque nunca ninguém o havia ouvido tocar. Olho para o lado de onde o som vinha o som, viu quem menos esperava ver, Sakura. A mesma também ficara surpresa quando o vira tocando piano, nunca nem chegar a imaginar que Sasuke Uchiha poderia tocar piano. O mesmo, quando a viu, pensou que ela zombaria dele, já que a rosada nunca perdera uma oportunidade de fazer isso, mas, em vez disso o elogiou.

    - Isso foi lindo! Com quem você aprendeu a tocar? ? Sakura pergunta. O mesmo se surpreende, nunca imaginara que ela o elogiaria.

    - Com... a minha mãe! ? diz o moreno.

    - É lindo! ? diz se sentando ao lado de Sasuke, que se surpreendia cada vez mais com as atitudes da rosada ? continua tocando!

    As surpresas só aumentavam, a rosada nunca nem se quer, tentou se aproximar dele, e de repente ela se senta ao seu lado e pede para que ele toque mais. E o mesmo o fez o que ela pedira, continuou tocando, a rosara apreciava em silencio. Quando Sasuke terminou de tocar, recebeu mais aplausos de Sakura.

    - Você é muito bom nisso!

    - Obrigado! ? ele agradece, encabulado ? você, realmente, gostou?

    - Claro! Você foi ótimo!

    - Ninguém nunca disse isso pra mim! Você é a primeira pessoa que acha isso!

    - E quem foi que não achou? ? pergunta Sakura.

    - Meu pai! Vive dizendo que isso é bobagem!

    - Então ele é o único que acha isso! Eu achei lindo! Seu pai é um mala ignorante! ? diz Sakura, mas logo depois percebe o que disse ? sem ofensas, é claro!

    - Não, tudo bem! Eu também acho isso! ? fala o moreno, e logo depois se surpreende com o que ele mesmo havia dito. Nunca havia dito isso a ninguém, mas com ela se sentia livre pra falar o que achava.

    - Na verdade, eu acho os meus pais uns malas também! ? a rosada disse, se surpreendendo com o que havia dito, nunca havia nem se quer pensado em falar, nem pra suas amigas, o que achava de seus pais.

    - Por que acha isso?

    - Ah! Eles nunca ficam comigo, nem querem saber de mim! ? se pronuncia a rosada, triste ? eu já fui expulsa de... sei lá... vinte, dezenove escolas, e eles nem dão importância!

    - Olha, o Neji me disse que o pai dele ainda está na justiça pra conseguir a guarda da Hinata ? diz o moreno, Sakura se surpreende, não sabia disso ? e falou que os seus pais são persistentes em ficar com ela, e que da ultima vez que eles se falaram, ela disse que eles só queriam ficar com ela porque não queriam te deixar sozinha!

    Sakura estava perplexa, não sabia disso, e por que o moreno sabia?

    - Tava perguntando por mim, Uchiha? ? pergunta Sakura.

    - Talvez!

    Os dois ficam sem fala, estava rolando um tipo de clima purpurina lá, então Sakura olha para a porta, teria que voltar.

    - Bom... eu já vou indo... até mais Emo! ? diz Sakura.

    - Thau Gótica! ? diz Sasuke e antes que a rosada saísse da sala, ele diz ? Sakura, obrigada!

    - Obrigada eu que digo, Sasuke! ? disse grata e sincera, e logo depois foi embora e deixou o moreno sozinho novamente.


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