O amor de Bulma e Vegeta

  • Alinitry
  • Capitulos 10
  • Gêneros Romance e Novela

Tempo estimado de leitura: 1 hora

    12
    Capítulos:

    Capítulo 5

    Sentimentos

    Heterossexualidade

    Já havia se passado um mês após nosso último beijo e depois daquele dia ele nunca mais me olhou nos olhos. Quando me via saia de fininho e me evitava como podia, pedia ao meu pai para consertar a nave, resumindo: Fugia da minha presença sempre. Isso me magoava profundamente, por um segundo enquanto o beijava senti que ele gostava de mim e depois ele faz isso, não consigo o entender. Daria tudo para saber o que se passa em sua cabeça, mas como isso não é possível vou ver a Eny, para ver se distraio a cabeça e tiro aquele lunático dela.

    Desci as escadas e encontrei minha mãe indo para o carro e me disse assim que me viu:

    - Cuide do V, querida. Ele parece estar muito mal humorado esses dias.

    - Eu?! Ele não precisa de babá, e ele não quer me ver.

    - Bulminha peça desculpas que ele te perdoa, assim todos ficam felizes. - Ela disse sorrindo.

    - Eu não fiz nada pra ele. O V que é um arrogante sem coração!

    - Como quiser querida, mas evite brigar com ele quando estivermos fora, tá bom?

    - Não depende só de mim...

    - Sei que você fará o possível. Se cuida meu anjo...

    E ela me abraçou, meu pai apareceu e disse também me dando um abraço:

    - Sem brigas. Sua caixa de ferramentas esta na nave do V, e conserte tudo que ele quiser. Não quero que ele me mate quando eu chegar...

    Ele riu após dizer as últimas palavras e eu fiquei quieta, era melhor do que argumentar com esses dois. Os acompanhei até o carro e eles foram para sua semana de descanso. Andei até a minha moto e fui até a casa da Eny. Apertei a campainha e logo ela apareceu e me disse sorrindo:

    - Entre!

    Sentamos no confortável sofá da sala e ela disse me olhando:

    - Ainda está brava pelo que o Vegeta fez?

    - Tá na cara, não é?

    - Só ele que ainda não percebeu que você sente a falta de ficar perto dele...

    Eu disse revoltada:

    - Ele nunca vai perceber! Ele só se importa com aquele treinamento idiota.

    - Me responda uma coisa com sinceridade... O que realmente você sente por ele?

    Ela havia me colocado na parede, até eu ainda não sei. Ou sei? Eu adoro aquele sorriso dele de deboche e a cara dele quando fica bravo. Amo quando ele me olha com desejo, amo aquele corpo colado no meu e sou louca pelos beijos dele. A verdade é esta: Eu amo aquele idiota...

    - Bulma me responda. - Disse Eny me chamando para Terra.

    - Sim, eu o amo muito...

    - Bulma, você tem que fazer alguma coisa então. Deve mostrar para ele que nós mulheres somos guerreiras, e lutamos pelo que amamos!

    Eu suspirei fundo e disse sem nenhuma esperança:

    - Nosso amor é impossível, ele não sente nada dentro daquele coração! Ele apenas quer vencer o Goku. E só quer curtir comigo, como ele adora fazer.

    - Bulma, depois da última que ele aprontou, ele se afastou, e isso quer dizer alguma coisa. Ele está confuso, não sabe o que realmente sente por você.

    Ela não o conhece para dizer isso. Ele é um saiyajin sem coração, arrogante, estúpido e eu estou perdidamente apaixonada por ele. Eu disse triste:

    - Não, ele sempre tem certeza de tudo. Ele só queria zoar com a minha cara e ele conseguiu...

    - Bulma, talvez ele não seja assim como você pensa, ele é um ser humano, ele também sente! Ele está confuso, isso sim.

    Ser humano! Extraterrestre sente?! Podem até ter sentimentos, mas o príncipe nunca sente nada além do ódio pelos outros. Essa conversa de defesa do Vegeta já estava me irritando então eu iria dar o fora.

    - Eny, eu me esqueci completamente... Tenho uns projetos que meu pai deixou e eu preciso terminar. Vou ter que ir nesse instante, são pra amanhã, acredita?!

    - Ok, e você sabe que pode aparecer quando quiser.

    - Sei amiga.

    Eu me levantei e fui para a porta acompanhada pela Eny, me despedi e fui em direção à moto subi e fui pra casa tentar afundar a minha mente em qualquer porcaria. Cheguei em casa e já passava das cinco da tarde, fui até a cozinha e preparei um belo lanche cheio de guloseimas, eu precisava disso.

    Fui até a sala e me sentei, saboreei meu lanche, deitei no sofá e comecei a pensar nele. Estava tão perto de mim e ao mesmo tempo tão longe...

    Quando que tudo isso aconteceu?! Eu era apaixonada pelo Yamcha e agora pelo Vegeta... O Yamcha pelo menos também gostava de mim, e o V se quer me achar bonita vive dizendo que sou uma tábua sem curvas. Mas acredito que ele seja cego, sou linda e muito gostosa. Eu devo esquecer ele, esse amor só me fará sofrer, ele não tem sentimentos...!

    Eu adormeci pensando nele...

    Mais tarde na câmara de gravidade Vegeta parava seu treinamento pensando:

    - "Aquela mulher ainda não sai da minha cabeça. Quando eu menos espero ela aparece e eu sinto falta do seu cheiro, seu sorriso, do brilho de seus olhos quando me vê, de seu corpo se esfregando em mim me deixando louco.

    Como posso ser tão fraco e continuar com esses pensamentos sobre ela?! O que ela fez comigo? Por que a quero a todo custo?! Como posso me livrar dessa angústia por não vê-la e senti-la? Esse foi um dos piores meses que já passei! Como uma mera humana me faz ficar tão mal assim? O que ela tem de tão especial? Além daquele corpo de deusa...!

    "Vegeta você me envergonha!", se meu pai estivesse aqui me diria isso. Acho que tenho que me afastar mais dela, antes que eu cometa uma loucura.?

    Assim que decidiu parar de pensar nela, resolveu entrar e tomar um banho. Entrou na casa e a viu dormindo no sofá. Teve a ousadia de se aproximar e pensou sentindo seu delicioso cheiro:

    - "Como ela é linda! Vegeta a deixe ai e suma daqui!?

    Quando ia para a escada a passos leves para não acordá-la pisou em algo e uma musica começou a tocar. Bulma abriu os olhos se levantou e olhou pra trás e o viu a encarando. E ficaram ouvindo a bela canção se olhando nos olhos.

    "Eu gosto tanto de você,

    que até prefiro esconder

    deixa assim ficar subentendido.

    Como uma idéia que existe na cabeça

    e não tem a menor pretensão de acontecer.

    Eu acho isso tão bonito

    de ser abstrato, baby

    A beleza é mesmo tão fugaz

    É uma idéia que existe na cabeça

    e não tem a menor pretensão de acontecer

    Pode até parecer fraqueza

    pois que seja fraqueza então.

    A alegria que me dá

    isso vai sem eu dizer

    E se amanhã não for nada disso,

    caberá só a mim esquecer

    E eu vou sobreviver

    O que eu ganho e o que eu perco,

    ninguém precisa saber.

    A música disse tudo que os olhos de Vegeta queriam lhe dizer...

    Bulma por um impulso foi até ele e o abraçou forte, olhou em seus olhos e selou seus lábios com os dele. Vegeta estava perdido em seus sentimentos, não sabia o que sentia por ela, mas estava adorando tê-la tão perto.

    Começou a acariciá-la a deixando louca.Ele queria arrancar toda aquela roupa e possuí-la ali mesmo, e pela intensidade de seus beijos ele percebeu que ela queria o mesmo. A colocou no colo e foi para o quarto dela que era o mais perto entre os dois. A atirou na cama e começou a rasgar toda sua roupa, só a deixando com seus trajes íntimos que o deixaram louco só de os ver.

    Bulma estava enlouquecida pela atitude de seu amado, aquele joguinho a deixou muito excitada. Ele tirou a blusa e a olhou e viu sua carinha de safada, que o deixou ainda mais com desejo. Ele se deitou em cima dela e começou a beijá-la foi até seu pescoço e o mordeu a fazendo se arrepiar toda, ela sussurrou assim que ele desceu até seu sutiã para poder rasgá-lo:

    - Você me deixa louca assim, Vegeta...

    Aquela voz o deixou pirado de doido, quando ele ia arrancar seu sutiã o telefone começa a tocar e ela fala:

    - Eu tenho que atender.

    Ele se afastou dela a deixando livre então Bulma foi até o telefone e disse tentando parar um pouco de respirar tão alto:

    - Alô!

    - Oi, querida. Só liguei para avisar que deixei uma deliciosa torta para você e para o Vegeta na geladeira.

    - Tá bom mãe, mas eu estou ocupada no momento e tenho que desligar. Bye..

    - Bye, querida...

    Ela desliguei o telefone, só podia ser sua mãe mesmo. Quando Bulma se virou para seu safado saiyajin ele não estava mais ali. Com certeza ele havia saído pela janela. Ela foi até a sacada e o viu dentro da nave prestes a decolar.

    - "Mas por que ele iria embora? Por que me deixou assim, neste estado por nada? Só podia passar de mais uma de suas brincadeiras e com certeza ele estava morrendo de rir da minha cara, que acreditou que o príncipe dos saiyajins ia fazer amor com uma mera humana como eu..."

    Seus olhos se encheram de lágrimas e a garota se jogou na cama inconsolável...

    Na nave Vegeta estava furioso consigo mesmo, o odiava por deixá-la assim e uma parte o perturbava dizendo que seu pai o acharia um fraco vendo o que ele queria fazer. Seu coração queria voltar correndo para seus braços, mas seu orgulho era mais forte e o queria longe dela, antes que cometesse uma burrice. Percebeu que não poderia viajar pelo espaço a nave estava com pouco combustível e logo foi obrigado a descer em uma floresta e ficaria ali até ter a certeza que aquela humana não significava mais nada pra ele.


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