Cyber games

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    Capítulo 2

    A Primeira vez na Arena.

    - Senhoras e senhores, espectadores de todas as idades e é claro, nosso grande líder Gemini, a vocês uma saudação do seu humilde narrador... Está na hora do Cyber Game! Mas vamos às apresentações começando com a nossa grande campeã... Com vocês a domadora dos jogos... Trina!

    E quando os holofotes chegaram e a iluminaram Erick sentiu como se tivesse tendo um pequeno flashback, aqueles olhos e aquela expressão pareciam os de um desenho que ele havia feito anos atrás... Mas não, isso era apenas uma ilusão, ele mal sabia onde estava. E foi naquela coincidência que ele pensou quando foi à vez dele de ser apresentado.

    - E por fim, no último canto está ele, o iniciante nos jogos... Erick Blaine e tomara que ele saiba sobreviver...

    Todos já estavam dentro dos círculos à sua frente e foi à vez de Erick subir um pequeno degrau e entrar, o no instante em que ele chegou do lado de dentro uma luz envolveu todos os círculos e suas bases começaram a subir até e mesmo a do meio, vazia até então...

    Por fim todas subiraram diferentes alturas e formaram uma espécie de escada até o círculo central, imponente no centro da arena, e todos começaram a subir pelos círculos como se saltar cerca de 10 metros de distancia e subindo 5 de altura fosse um uma coisa fácil. Uma trama do destino deixou Erick na última plataforma e como um iniciante que era não era de se admirar que ele mal conseguisse cogitar a possibilidade de fazer algo do tipo.

    - Vamos Erick, pule! ? A voz de sua mente ecoava tentando fazê-lo tomar o mínimo de coragem possível para aquilo.

    Erick fechou os olhos e tentou imaginar a si mesmo pulando as plataformas e chegando até o topo e quase que como mágica seu bracelete começou a agir e brilhar, fazendo a cena parecer mais como um súbito salvamento de protagonista assim como ocorrem nos animes.

    Claro, ele aproveitou e tentou seu salto mesmo com os olhos fechados e cheio de medo. No fim deu certo, mas por um fio, e ele só podia agradecer a sorte que tinha com todas as forças que restavam.

    E depois de certo tempo finalmente ele terminou as 12 plataformas pra no fim ver que algo pior ocorria em uma ainda acima... Uma luta completamente estranha, mas letal ocorria e ele era um dos últimos ainda vivos. O que ele via era que todos buscavam salvar suas vidas lutando com armas de todos os tipos, usando magias e diversos equipamentos idênticos a de jogos virtuais que Erick adorava, mas como?

    Como era possível ter todas aquelas coisas, e elas estarem ali se não havia nada em volta além de um muro alto feito com algo parecido com ferro e poeira... Erick estava muito perturbado com aquilo, toda aquela luta insana ao seu redor...

    No fim, ele percebeu que estava só, apenas ele e Trina, a campeã, estavam na arena e as derrota era... Digamos... Mais do que certa, porém...

    Erick apenas piscou alguns milésimos de segundo bastaram para que Trina já estivesse correndo com um olhar assassino em sua direção... Ela parecia agir apenas por instinto, sem sentimentos, se remorsos, como uma arma que só sabia destruir...

    Ele tentou se virar, mas era tarde... Quando olhou para trás já viu sua executora em sua frente empunhando uma adaga em seu pescoço. Os olhares de todos os participantes que haviam sido eliminados pareciam estar todos voltados para Erick, que já estava mais do que apavorado com tudo aquilo.

    Ele apenas fechou os olhos e esperou... Após isso os segundos seguintes foram os mais caóticos de toda a vida de Erick. A adaga em seu pescoço foi retirada e impulsionada pra trás, no preparo para o golpe, que seria bem misericordioso comparado aos dos outros que também haviam perdido a vida nas mãos de Trina. O golpe de vento que soprou no pescoço de Erick quando a adaga foi afastada o fez abrir os olhos por um momento e ver a expressão fria no rosto de Trina, que, simplesmente empurrou a adaga pra frente de novo, com velocidade e força... Uma destreza magistral trouxe quase a morte de Erick, porém, ela inexplicavelmente... Parou.

    - Grande Líder, dê-me o seu veredicto! ? pediu com clareza Trina...

    Uma voz, vinda de algum lugar, apenas cogitou a possibilidade de falar... Mas nada foi dito... Nem sim, nem não.

    Trina olhou bem profundamente nos olhos agora novamente abertos de Erick e hesitou. Só recolheu sua adaga, sem palavras, sem emoções ou gestos que indicassem qualquer sentimento. Virou-se e deixou a arena ao som de vaias e xingamentos por parte da plateia... Antes de passar por uma estreita porta que se abriu em uma pequena parte da arena, Erick a viu, olhando para trás, sussurrando algo como:

    - Você ainda não deve morrer meu criador, não por minhas mãos.

    Depois disso ele caiu de joelhos na arena, seus olhos se fecharam... Ele havia desmaiado.


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