Complementary

  • Poon
  • Capitulos 5
  • Gêneros Amizade

Tempo estimado de leitura: 1 hora

    16
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Uruha.

    Homossexualidade, Nudez, Sexo

    Takashima (pov)

    Mais uma vez, estou no último lugar do ônibus sozinho, como sempre ficava, todos já sabiam que aquele era meu lugar e ninguém se atrevia a se sentar ali.

    O motorista freiou bruscamente, fazendo com que por pouco eu não batesse com o rosto no banco da frente.

    Por Kami, porque eu decidi ir para uma escola pública mesmo, pegar transporte coletivo?

    Aé, eu queria agir como um adolescente normal e funcionou, no primeiro dia. As pessoas até foram legais comigo no inicio, mas só foram descobrir que eu vim de uma escola para pessoas com alto QI, que algumas passaram a me olhar estranho, como se fosse um anormal.

    O ônibus deu outro solavanco, me tirando dos meus pensamentos.

    ? Ele devia estar conduzindo uma carroça. ? Resmunguei, ajeitando-me.

    De relance, vi uma pessoa de pé do meu lado, levantei a cabeça e olhei aquele sorriso zombeteiro naqueles lábios carnudos, o sorriso que ele sempre me lançava quando vinha tirar a minha paz.

    ? O que foi? ? Perguntei seco.

    ? O ônibus está cheio. ? Constatou o obvio.

    ? E daí? ? Ele abaixou o olhar até o banco do meu lado, onde estava minha mochila.

    ? Não vou colocar minha bolsa no chão. ? Respondi a muda pergunta.

    ? Então fica com ela no seu colo.

    ? Não.

    ? Por que não?

    ? Porque não gosto de ninguém sentado do meu lado. ? Sim, fui ignorante.

    Ele me olhou por alguns segundos, levantou uma sobrancelha. Sorrindo de canto, pegou minha mochila, jogou-a no chão e se sentou ao meu lado, se esparramando, cruzou as pernas colocando seu tornozelo direito em cima do joelho esquerdo.

    ? O que pensa que esta fazendo? ? Perguntei indignado.

    ? Sentando, como eu disse, aqui está cheio.

    ? Precisava jogar minhas coisas no chão?

    ? Você não quis pegá-las.

    ? Pega-as agora! ? Falei pausadamente, respirando fundo. Tudo que eu ouvi em

    resposta foi um 'Não' e um risinho.

    ? Pega.

    ? Não.

    ? Agora! ? Eu estava quase gritando.

    ? Pega você, a bolsa é sua.

    ? Pega você, foi você que jogou-a no chão.

    ?Não.

    ? Pega.

    ? Já disse que não.

    O fuzilei e me levantei afinal era a minha mochila, mas para chegar até ela eu tinha que pular o moreno.

    ? Dá licença ou está difícil?

    ? 'Tá difícil. ? respondeu-me sem se mexer.

    Respirei fundo e passei uma de minhas pernas por cima das dele.

    ? Belas coxas, Takashima. ? Rolei meus olhos.

    E antes que eu pudesse passar por cima dele, o motorista deu outra freiada.

    E eu cai em cima do colo dele e acabei sentindo o seu 'amiguinho' e que amiguinho é esse meu Kami?

    ? Se queria sentar no meu colo era só ter pedido, loirinha. ? Falou sorrindo sapeca, colocando as mãos sobre minhas coxas subindo até minha bunda apertando a mesma com força.

    ? Tira as mãos daí. ? Gritei.

    Sabe aquela sensação que o ambiente ficou em silêncio, pois é, eu senti isso agora, olhei para trás e todos estavam nos encarando.

    Levantei-me rápido pegando minha mochila no chão. Gritei para o motorista parar ônibus, desci correndo quase caindo nos degraus.

    ? Ahhhh, quem ele pensa que é, me tocando desse jeito e me chamando de loirinha? ? Tudo bem, tudo bem, passou, respira.

    Olhei em volta me localizando, pelo menos parei a duas quadras da escola, joguei minha mochila sobre os ombros e fui em direção aquele inferno. Sim, não gosto daquele lugar, porém a antiga era bem pior. Lá todos se achavam as melhores pessoas do mundo pelo fato de serem mais inteligentes do que noventa por cento da população mundial. Sai de lá porque é muita pressão, os professores sempre rígidos exigindo mais e mais, tirando o fato que meus pais me atormentavam para que eu ficasse sempre em primeiro lugar.

    Todo semestre os alunos são submetidos a uma prova, de tudo que foi ensinado durante os seis meses anteriores, e no dia seguinte exibiam um mural no centro da escola com nomes de três alunos, os que se saíram melhores na prova, primeiro, segundo e terceiro lugar, quando eu estava lá sempre ficava em primeiro e um tal de Toshio em segundo, uma vez ele tentou até me bater por causa disso, mas eu sei me defender, assisto filmes de ação e não preciso nem treinar que já pego o movimento. Claro, não sou nenhum Jackie chan, mas dou trabalho quando tentam me agredir.

    Então por que não continuar lá para ser o melhor aluno e ter um futuro brilhante pela frente? Eu não sei, só sei que aquelas pessoas são sem vida, todos pareciam robôs sem sentimento e que, para conseguir o que queriam, passariam por cima de qualquer pessoa. São frias e sem sentimentos, não quero fazer parte disso, eu quero algo mais... Humano.

    Mas nem todos eram ruins, Matsumoto Takanori, meu melhor amigo, ou melhor, o único. Ele não conseguia se encaixava naquele lugar, sempre tão alegre e atrapalhado, costumo comparar ele com uma cor: vermelho vivo que foi jogado naquele lugar onde tudo era cinza, é óbvio que ele não se encaixaria, acho que é por isso que nos entendemos tão bem.

    Ele também só estudava ali porque era obrigado.

    Quando resolvi sair tentei trazer ele comigo, mas o medo de ser rejeitado pelo seu pai é muito grande, então mesmo não gostando e sabendo que ficaria sozinho, ele decidiu ficar e dar orgulho a sua família.

    No final das contas acabei por vir morar com o meu irmão mais velho, Suzuki Akira. Meus pais não gostaram muito da minha decisão e o Aki sabia que minha mãe ficaria pegando no meu pé para eu voltar estudar, então me chamou para vir morar com ele, nem pensei duas vezes antes de aceitar.

    Parei de pensar no meu passado quando passei pelos portões da escola, o pátio já estava vazio, isso significava uma coisa: eu estava atrasado. Apertei o passo até chegar na minha sala e quando me aproximei vi a culpa do meu atraso em pé perto da porta olhando o relógio do pulso, ele parecia aflito, fazia uma expressão de choro enquanto mordia o lábio inferior, mas assim que levantou o olhar e me viu seu rosto mudou e ele me sorriu sincero.

    ? Achei que não fosse chegar a tempo, Shima. ? Falou enquanto eu entrava na sala.

    ? Takashima. ? O corrigi e me sentei.

    Ouvi-o suspirar, ele foi sentar em seu lugar, que era atrás do meu.

    Não lembro quando começou a minha implicância com ele, acho que foi desde a primeira vez que nos falamos.

    Depois que saíram os boatos da minha escola anterior, ninguém mais falava comigo, mas o moreno não se intimidou com isso, estávamos na aula de matemática quando ele me cutucou e perguntou qual era a raiz de PI, o olhei incrédulo, ''Quem não sabe qual é a raiz?'' não tinha a intenção de ser grosso, porém foi mais forte que eu. Ele fez um bico, respondendo baixinho um "Eu'', ''Você tem nome? '', ''Me chamo Shiroyama Yu'' me respondeu sorrindo como se eu não tivesse sido rude ''Eu sou Takashima Kouyou''.

    No final das contas passei o resto da aula o ajudando na matéria.

    Mas não nos tornamos amigos, nossa relação se limita a ele me irritando às vezes.

    Senti alguma coisa tocar na minha bochecha.

    ? Kou. ? Uma voz grossa me chamou, parecia que estava a quilômetros de distância ? Kou.. ? Dessa vez foi mais perto, resmunguei alguma coisa, colocando as mãos sobre meus ouvidos.

    ? KOU! ? A voz surgiu do meu lado e senti meu corpo tremer.

    Abri meus olhos assustados, vi o Shiroyama me olhando de um ângulo estranho, demorou pra ficha cair e me tocar que era eu que estava em um ângulo diferente, acabei adormecendo no meio da aula, e estava com a cabeça deitada sobre a mesa.

    ? Você dormiu, já estamos no intervalo. ? Levantei a cabeça, vi que a sala já estava vazia.

    Passei a mão pelo meu rosto, espreguiçando-me, tentando dispersar a preguiça.

    ? Ainda está dormindo? Como você é lerdo.

    O ser já estava na porta, mostrei a língua para ele e peguei minha mochila, sai da sala indo em direção ao meu cantinho.

    Do outro lado da escola tem um campo de futebol que às vezes era usado em campeonatos, mas fora de temporada lá é bem deserto, então a arquibancada se tornou meu lugar de paz.

    Cruzei o colégio em um caminho tão conhecido por mim, passei pelo gramado do campo, subi alguns degraus da arquibancada e quando me virei para sentar, vi o Yu atravessando o campo com duas latas na mão. Entortei o cenho, como não reparei que estava sendo seguindo?

    ? Porque tão longe da civilização? ? Perguntou sentando ao meu lado.

    ? Cadê seus amigos? ? Fui direto. Diferente de mim, ele era bem popular na escola, seu jeito brincalhão conquistava muita gente. Apesar de trocar palavras comigo de vez em quando, ele nunca ficou comigo no intervalo, afinal ele não iria querer ficar se isolando comigo enquanto todos o idolatravam?

    ? Shima, está me ouvindo?

    ? Gomen, estou meio aéreo hoje. ? Yu arregalou os olhos ? Que foi?

    ? Faz seis meses que te conheço e nunca ouvi você dizer essa palavra.

    ? Hm, é só uma palavra.

    ? Uma palavra educada, não sabia que conhecia o significado. ? Ele ta me tirando, né?!!

    ? Nossa, como você é engraçado. ? Retruquei me levantando.

    ? Aonde vai? ? Levantou também.

    ? Procurar um lugar em paz para comer.

    ? Faltam poucos minutos para bater o sinal, ou você come aqui, ou fica com fome depois.

    Olhei em volta procurando algum lugar sossegado para comer, todavia o único lugar tranquilo da escola é aqui, e ele tinha razão. Se eu fosse procurar outro, perderia o tempo que teria para comer.

    ? Prometo que vou ficar quietinho, comprei uma coca-cola para você. ? Voltei o olhar em sua direção, o mesmo estava com cara de um cachorro que caiu da mudança.

    ? Fica... - Peguei a lata de sua mão e por pura birra sentei um degrau abaixo do dele.

    Ele cumpriu a promessa, ficou em silêncio o resto do intervalo. Depois que o sinal bateu voltamos para a sala, as aulas seguintes foram tranquilas, a última seria matemática. Assim que o professor entrou na sala, anunciou que faríamos um trabalho em dupla.

    Geralmente, sempre faço os trabalhos sozinho e nenhum professor reclama, afinal, eu sempre tiro a nota máxima. Fiquei olhando todos arrastando as carteiras, ficando em seus pares, sem me mexer.

    ? Aoi. ? Escutei uma voz feminina chamá-lo, Shiroyama era mais conhecido por Aoi na escola.

    ? Sim?

    ? Quer fazer o trabalho comigo?

    ? Arigato Mieko-san, mas eu já tenho dupla.

    ? Ah, tudo bem então.

    Senti uma movimentação atrás de mim e ouvi um arrastar de mesa, mas ignorei, o beiçudo não deve saber o significado da palavra silêncio. Só sai da minha paz interior quando algo bateu na minha mesa e adivinha se não era o santo juntando sua carteira na minha?

    ? O que esta fazendo?

    ? Me juntando com o meu par. ? Me respondeu se sentando ao meu lado sorrindo, algumas pessoas o encaravam incrédulos.

    ? E o que faz você pensar que eu sou o seu par?

    ? Você esta sozinho, eu também... ? Falou procurando a página dos exercícios.

    ? Você está sozinho porque quer.

    ? Você também, é a página sessenta e nove?

    Ele nem estava me ouvindo. Será que não estou deixando claro que quero fazer o trabalho sozinho?

    ? Escuta aqui, Shiroyama... ? Fui cortado pelo mesmo que virou subitamente na minha direção.

    ? Escuta aqui Takashima, você não vai perder um braço ou uma perna se fazer um trabalho comigo, então para de ser tão ranzinza, porque assim parece que você tem sessenta e sete anos em vez de dezessete.

    ? Como ousa... ? Fui cortado novamente.

    ? Vai continuar, Ooba-san? ? Indignado, esse traste esta me chamando de velha?

    Mas só a menção de eu começar a falar, ele me cortou de novo.

    ? Vai continuar? ? Repetiu a pergunta. Não tive tempo de responder, pois ele começou a repetir incessantemente ? Vai? Vai? Vai?

    Shiroyama com certeza nasceu com o dom de me irritar.

    ? Para com isso. ? Falei me exaltando, porem ele me ignorou e continuou o show dele.

    ?Vai? Vai? Vai?

    ? PARA AGORA! ? acabei gritando.

    ? Vai? Vai? Vai? ? Coloquei as mãos sobre meus ouvidos e comecei a cantarolar mais alto que ele, na tentativa inútil de ele parar.

    ? LÁLÁLÁLÁ.

    Fiquei tão irritado com ele que não percebi a aproximação do professor, só parei quando o mesmo bateu em minha mesa com força, fazendo o moreno se calar também.

    ? Para fora agora os dois e sem nenhum piu! ? Ele estava tão vermelho que poderia enfartar ali mesmo.

    Yu começou a guardar o material dele e eu fiz o mesmo, todos da sala nos encarava. Eu nunca me senti tão envergonhado em minha vida. Sai rapidamente da sala sendo seguido por ele.

    ? É a segunda vez que você me coloca em uma situação embaraçosa hoje. ? Falei andando de pressa sem olhar para ele.

    ? Não é o fim do mundo.

    Parei de andar no meio do corredor, virando-me em sua direção.

    ? Como é? ? Eu devia estar com uma expressão bem feia, porque ele se encolheu um pouco.

    ? Quero dizer, esse trabalho nem vai fazer falta para você, já que sempre tira nota máxima em tudo.

    ? EU FUI HUMILHADO, SHIROYAMA. ? E lá estava eu gritando de novo.

    ? Ah, para de drama, alunos são retirados das salas todos os dias. ? Falou dando um passo para trás, dei um em sua direção ? Para tudo tem uma primeira vez. ? Continuou, sorrindo amarelo, coçando a nuca.

    Com dez minutos de conversa ele me levou ao meu limite, me fez agir de um modo que eu nunca pensei que faria. Partir para a violência.

    Dei mais um passo em sua direção, grunhindo. Pela primeira vez na vida, ele tomou uma atitude correta. Deu alguns passos lentos para trás antes de virar seu corpo na direção oposta da minha e partir na corrida.

    Respirei fundo e gritei o mais alto que meu fôlego me permitiu.

    ? EU VOU ARRANCAR SUA CABEÇA, AS DUAS! ? e sai correndo atrás dele.

    O problema é que eu sou do tipo estudioso e ele é do tipo atleta, adivinha quem levou vantagem? Todavia, não desisti dar uma surra nele, me pareceu uma ótima forma de terminar o dia.

    Ele atravessou o pátio e com o fôlego que eu não tinha fui atrás, via umas pessoas de relance me olhando curiosas, também não era para menos, já que eu nunca fui de demonstrar emoção e olhe agora, estou eu, puto da vida, correndo atrás daquele idiota.

    Ele olhou para trás me lançando um sorriso sapeca, aquele ser humano estava se divertindo?

    Quando chegamos ao campo de futebol, mudei de tática. Era tudo ou nada, ficar correndo atrás dele o dia todo não seria muito agradável.

    Joguei-me no gramado, fingindo um ataque de asma. Dito e feito, foi questão de segundos para o moreno estar de pé do meu lado, olhando-me preocupado.

    ? Shima, você está bem? ? Perguntou desesperado se ajoelhando, colocou as mãos em meu pescoço afrouxando a gravata do uniforme. Segurei-o pelos pulsos e joguei meu peso contra o seu corpo, fazendo-o cair de costas na grama, com meu corpo por cima do seu, sentei-me sobre sua cintura.

    ? Vou te... ? Respirei profundamente ? ...Te matar assim que recuperar o fôlego. ? Falei com a voz entrecortada, tossindo depois.

    Maldito! Nunca corri tanto em minha vida. Meu coração estava batendo acelerado contra minhas costelas, não estava sentindo minhas pernas e toda vez que tentava respirar, parecia que tinha uma bola de beisebol na minha garganta impedindo o ar de passar.

    Ficamos um tempo assim, enquanto eu me acalmava, Aoi me olhava sorrindo enquanto eu tentava respirar.

    ? Acalmou? ? Fiz uma careta em resposta.

    ? Que bom, já estava ficando cansado de correr e você me assustou. Pensei que tivesse tendo um piripaque, não faça mais isso. ? Falou manhoso.

    ? Faltou pouco para isso acontecer. ? Dei um tapa em sua testa.

    ? Aii! ? Gritou, tentando se proteger dos tapas que vieram a seguir. De longe, ouvi o sinal da escola tocando, anunciando que as aulas haviam acabado.

    ? Foi salvo pelo gongo, minha vontade é de te bater até não sentir mais as mãos. ? Falei lançando mais um tapa em sua testa antes de me levantar de cima dele.

    ? Não era para tanto. ? Falou se levantando, fazendo cara de cachorro enquanto passava a mão na testa, tentando aliviar a dor.

    ? Você me fez perder aula, sem dizer que passei uma vergonha danada hoje de manhã no ônibus.

    ? Eu disse que tem uma primeira vez para tudo. ? Me contra disse, sorrindo ? Até para isso.

    Ele me puxou pela nuca e colou seus lábios nos meus. Eu já estava quase sem fôlego por causa da correria e o moreno conseguiu tirar o resto quando adentrou sua língua na minha boca, demorou até eu ter uma reação, beijando-o de volta.

    Nunca beijei antes, então tentei seguir os movimentos dele, não sabia o que fazia com as mãos, apenas o segurei pela camisa , enquanto uma mão dele estava na minha nuca me puxando mais para si e seu braço rodeava minha cintura, colando totalmente meu corpo no seu. Sua língua tocava a minha suavemente em um beijo calmo e ao mesmo tempo urgente. Esse traste fez com que minhas pernas ficassem bambas, agarrei-me mais a si na procura de apoio, ele parou o beijo com um selo demorado e tive a impressão que o beiçudo não queria me soltar.

    ? Para sarar. ? Sussurrou com a boca colada a minha. Não respondi, ainda estava me recuperando do choque. Nunca imaginei que seria beijado por ele. Foi difícil para meu cérebro raciocinar que o moreno estava falando dos tapas.

    ? Até amanha, loirinha. ? Falou saindo correndo.

    É, hoje ele se superou, é a terceira vez que ele me deixa em uma situação constrangedora.

    Senti meu rosto ardendo, não de vergonha mais sim de raiva.

    COMO ELE OUSA ME CHAMAR DE LOIRINHA?


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