Wolfer

  • Pusly
  • Capitulos 3
  • Gêneros Aventura

Tempo estimado de leitura: 25 minutos

    16
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Sanny.

    Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

    Os personagens presentes nesta história são de minha propriedade intelectual. Não autorizo a utilização deles para qualquer outro fim. São meus então não plagie. Capa feita por imagens diversas. Todos os créditos aos autores, eu apenas faço a edição e montagem com intuito em decorar minhas histórias. Nenhuma das pessoas ali representadas são meus personagens, apenas me serviram como inspiração em sua aparência.

    (Fic também postada em meus perfis no Anime Spirit/ Nyah! Fanfiction/ FanfictionBR.)

    ?Sanny!?

    Os pelos do jovem lupino erisaran-se assim que escutou seu nome ser chamado pela potente voz.

    A rápidos passos, o pequeno foi adentrando cada vez mais pela densa floresta, desviando o corpo esguio dos galhos das arvores mais baixas. Permitiu-se tomar sua forma, ganhando a recém adquirida pelagem branca. Os olhos, ainda infantis, refletiam um castanho amarelado comprovando sua recente perda da pelagem acinzentada para dar lugar a atual.

    Conforme suas patas ditavam o rumo, lentamente a vasta floresta dava lugar a uma campina florida onde, ao longe, podia-se avistar a pequena alcateia Lupus. Suas patas eram velozes, mas ainda em faze de transformação. Com seus 15 anos lupinos, logo passaria pelo ritual Canis no qual entraria em idade adulta. Os sinais já apareciam claramente, mostrando aos lobos dominantes solteiros, que mais um lupino estaria pronto para o ritual de acasalamento.

    Mais próximo ao local em que desejava chegar, o pequeno lobo tomou novamente sua forma humana, caminhando apressadamente em direção ao grande salgueiro, onde havia deixado a pequena cesta repleta de frutas vermelhas. Afobado, pegou a cesta em seus braços e saiu correndo o máximo que suas pequenas pernas conseguiam, provocando o derrubamento de algumas frutas pelo chão da trilha na qual seguia.

    ?Sanny!?

    Novamente estremeceu. Precisava chegar o quanto antes possível.

    Finalmente, avistou a ponte construída por babus gigantes. Permitiu-se respirar mais calmamente. Repousou o cesto ao chão e tentou arrumar suas vestes. Seus cabelos loiros refletiam o alvoroço que provocou para chegar o mais depressa possível, o que não passou despercebido pelo jovem. Rapidamente ajeitou seus fios e voltou a pegar o cesto em suas mãos. Correu pela ponte sem ao menos sentir medo ao fazer com que os babus sacolejassem infindavelmente. Assim que pisou na grama rala, correu por entre os pés de trigo cuja balançavam em demasia devido a recente ventania. Olhou em direção às pequenas casas feitas de barro batido e pode ver o ser que chamava seu nome com tanta voracidade.

    _Perdoe-me, Alfa Nereo._ Sanny curvara-se a sua frente e estendeu a cesta repleta de frutos ao alfa.

    _Não deveria desperçar-se de suas obrigações. É seu dever como um Ômega, alimentar aos filhotes da alcatéia. Não tolerarei outro atraso seu._ Nereo ditara com sua voz rouca e ameaçadora.

    A cerca de cinco anos, o beta Nereo tomou lugar do antigo Alfa, Klaus, ápos este morrer vítima de um ataque feroz a pequena alcateia.

    Nereo era um homem justo com aqueles que mereciam sua onra, caso não aplicado aos lobos destinados a serem os vigias da matilha, os ômegas.

    Assim como a lua é o oposto do sol, o ômega é o oposto do alfa. Ômegas eram lobos pequenos, cuja a força era diminuta. Sua pelagem se mostrava mais clara que outros da alcatéia e dificilmente saberia como conceguir comida por si só. Alfas, nasciam para liderança, eram fortes, com capacidades para caça elevadas e instinto protetor aguçado. Em poderil, o casal alfa era o mais poderezo, eram eles a comandarem o bando, sendo o dominante o camandante para caça e o lupino, o comandante de boas maneiras.

    Sanny, mais conhecido como futuro lupino ômega, era o lobo mais sobrecarregado da alcatéia. Não havia dia ao qual não estivesse atarefado com suas obrigações. Assim, como um ômega, ele exercia suas tarefas cuidando dos filhotes recem nascidos do bando. Seu dever era colher frutas e lavar as peles de urço onde os bebês repousavam, para proporcionar bem estar aos pequeninos.

    _Perdoe-me. Não ira acontecer novamente._ Sanny abaixou sua cabeça em respeito e recolheu a cesta novamente. Levantou e caminhou para trás até estar em uma distância aceitável para dar-se as costas ao alfa.

    Correu para uma das cabanas de barro. A Alcateia ficava nas margens de um pequeno lago cristalino. Não deveria ter mais que 40 casas, onde considerava ser um lugar belo e tranquilo para viver.

    _Desculpe-me, Alfa Cécil._Sanny pediu assim que adentrou o pequeno comodo de barro, onde os bebês resonavam enquanto algumas crianças, estas com 5 a 6 anos, vigiavam seus sonhos.

    Cécil era o Alfa lupino. Nereo e ele eram interligados desde os tempos betas. Foram prometidos um para o outro pelo Deus Navi e assim comandavam a alcateia juntos.

    _Não esta cumprindo suas obrigações devidamente. Trate de não demorar em relação à meus filhotes. São preciosos e não aceitarei que os prejudique._ Cécil respondeu arisco. Lupinos eram mais propícios a superproteção de seus filhotes.

    _Não ira se repetir. Pesso perdão._ Após abaixar sua cabeça em respeito, Sanny caminhou em direção a outro cômodo, este maior, onde eram estocados os alimentos para os filhotes.

    Devido ao estomago ainda frágil de um bebê lobo, apenas lhes eram dados frutas e ensopados de coelho, sendo servidos por Sanny.

    _Não demore, meus pequeninos logo acordarão. Preciso cuidar de meus deveres, se estiverem com sequer um arranhão, degolarei sua garganta com meus próprios dentes._ Cécil ameaçara com sua aura protetora.

    _Sim, Alfa._ Sanny respondeu obediente.

    Assim que terminou de cortar em pedaços pequenos os morangos e amoras, Sanny os colocou em uma pequena tijela de barro e os amaçou com um pequeno pilão, formando logo uma pasta adocicada. Retornou para o comodo e encontrou os pequenos filhotes ainda resonando. As crianças que antes estavam ali, foram para suas casas e famílias, enquanto apenas os bebês do Alfa permaneceram.

    Pouco a pouco, os olhinhos castanhos dos bebês foram abrindo-se. O primeiro a despertar foi Anat, logo depois foi a vez do irmão, Yuri. Ambos, ainda com suas orelhinhas despontadas em meio aos cabelinhos rebeldes devido ao remelexo durante o sono.

    _Bom dia, pequeninos. Hora de alimentá-los._ Aproximou-se e pegou Anat ao colo. Lentamente, com uma colher de madeira, alimentou o bebê, enquanto observava Yuri remexer-se resmungando sobre as peles quentinhas.

    _Já tera sua parte, Yuri. Seu irmão não lhe deixara sem._ Sanny brincou observando os olhinhos pedintes de Yuri em sua direção.

    Repousou Anat em suas pernas e dessa vez, foi Yuri a ser alimentado.

    Assim que alimentados, deixara-os em suas peles quentinhas e voltou para o cômodo deixando a tigela ali.

    _Hora de banhá-los._ Ditou enquanto pegava a cesta feita por fios de cipó e colocou os dois pequeninos repousando ali.

    Assim que devidamente colocados e seguros, Sanny levantou-se juntamente com a cesta em seus braços. Como sua força era mínima, custou a conseguir caminhar até o lago onde banharia os pequenos.

    Assim que chegou, muitos Dominantes e lupinos conversavam em volta ao grande gramado. Sinceramente, Sanny gostaria, pelo menos alguma vez, conseguir ter amigos verdadeiros.

    Para um ômega, amizades estavam fora de cogitação, já que sua posição no bando era a mais baixa. Em uma alcateia, a hierarquia era presente, fazendo com que todos o vissem como uma praga a qual teriam que alimentar. Se pelo menos seu pai dominante ainda fosse vivo, ele poderia defender Sanny de humilhações, mas este não era o caso. Sanny era órfã desde seus 10 anos, onde os pais morreram defendendo a alcateia no mesmo ataque onde o Alfa Klaus morreu.

    Sua vida era cuidar e alimentar dos bebês, não somente filhos dos alfas, mas sim de toda a alcateia. Certamente, não haveria espaço para que pudesse acasalar-se com um dominante, afinal, não tinha tempo para si, muito menos seria escolhido por um para ser o lupino a dar a luz aos seus filhotes. Estava fadado a um destino solitário, cumprindo as ordens dos mais fortes para que pelo menos conseguisse ser alimentado.


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