Começo de um romance

Liguei para o professor Rennier mais, ninguém atendia, liguei para seu escritório e a sua secretaria e ela me informou que ele não havia chegado ainda, e que era estranho ele se atrasar tanto e não avisa-lá. Desliguei e foi até a casa de July, chegando lá ela estava de saída, iria ao mercado e disse que a acompanharia.

- E a July tudo bem com você?

- Porque você não tenta adivinhar, hahaha. Disse ela rindo.

- Olha eu posso ter visões e tal, mas não leio mentes, mas adoraria ler a sua.

- Como assim, ler a minha.

Passavamos em frente a um parque, a peguei pela mão e fomos até um banco onde nos sentamos. A olhei nos olhos e disse:

- July, você é muito especial para mim, é você que eu procuro quando estou com problemas, sem você eu não saberia o que fazer, e eu preciso lhe dizer uma coisa.

Ela me olhava nos olhos sem piscar, atenta a cada palavra que eu dizia.

- July, eu te amo, acho que sempre a amei, desde o dia que nos conhecemos, nunca lhe disse nada, pois eu penso que você me ve como amigo somente, você sempre esteve do meu lado, é você que me faz sorrir, por isso que eu lhe disse que queria poder ler a sua mente e saber o que se passa nessa cabecinha ai, e o que você acha de tudo isso.

- Porque você esperou este tempo todo par me dizer isso, eu também gosto de você, e estar com você me faz bem, e eu também pensava que você me via como amiga e......

Não deixei ela terminar o que ia dizer e a beijei, finalmente eu estava ali, com July a pessoa que eu amava, parecia um sonho. Nos olhamos e sorrimos e voltamos a nos beijar.

Depois de ter ido ao mercado, quando chegamos em casa, minha mãe veio nos receber, ela estava pálida e tremia.

- O que houve mãe? Perguntei.

- Filho, sabe aquele professor que você estava visitando, ele foi encontrado morto degolado e sem o rosto, ai que horror meu Deus.

Minha mãe voltou para dentro de casa, murmurando alguma coisa que não consegui entender. Eu fiquei calado, não podia acreditar, o professor Rennier foi assassinado, quem é esse assassino. July apertou forte minha mão, olhei para ela e sorri, ainda bem que tenho você pensei e lhe dei um beijo.

Liguei para a universidade, para saber se eles tinham informações, a única coisa que eles me disseram foi que a ultima vez que o professor foi visto, foi no estacionamento da universidade, mas antes disso ele havia acabado de ter tido uma conversa na sua sala com um dos seus alunos. Eu precisava falar com esse aluno.