Escute Seu Coração

Tempo estimado de leitura: 3 horas

    10
    Capítulos:

    Capítulo 7

    Capítulo VII

    Álcool, Linguagem Imprópria, Spoiler

    Os personagens de Saint Seiya pertencem ao tio Kurumada e é ele quem enche os bolsinhos. Todos os outros personagens são criações minhas, eu não ganho nenhum centavo com eles, mas morro de ciúmes.

    ESCUTE SEU CORAÇÃO

    Chiisana Hana

    Beta-reader: Nina Neviani

    Capítulo VII

    Tóquio.

    Apartamento de Shun, depois do almoço.

    (June) Trouxe um monte de presentinhos pra você, lindinho. (abrindo a bolsa e retirando dela vários mini-bichinhos de pelúcia)

    (Shun) Que bonitinhos! Eu ainda não tinha esses!

    (June) Comprei em Las Vegas.

    (Shun, beijando-a) Adorei! Ju, eu também comprei um presente pra você.

    (June) Jura? Deixa eu ver!

    (Shun, tirando uma caixinha do bolso) Abre.

    (June, abrindo a caixinha) Shun! Um anel?

    (Shun) É um anel de compromisso.

    (June) É lindo, Shun! Eu não esperava!

    (Shun) Eu acho melhor oficializarmos as coisas, não é? (colocando o anel no dedo anelar da mão direita dela e retirando outro anel do bolso) Também vou usar um.

    (June, abraçando-o e beijando-o) Shun! Que perfeito! Adorei! Adorei! Adorei! (colocando o anel no dedo dele) Vamos pro seu quarto?

    (Shun, ruborizando) Erh... vamos...

    Enquanto Shun e June fazem amor, Ikki e Pandora retornam a casa.

    (Pandora) Aquele folgado do seu irmão não se deu nem ao trabalho de tirar os pratos da mesa.

    (Ikki) Não deve ter tido tempo. A loira deve ter arrastado ele para a cama.

    (Pandora, pensando) Hum... quem sabe assim ele se apruma e deixa de ser meio gay. (insinuando-se para Ikki) E se nós formos para o quarto também?

    (Ikki, agarrando-a) Só se for agora.

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    Santorini, Grécia.

    Shiryu e Shunrei estão na piscina do hotel, ela sentada na borda, ele dentro d'água, a cabeça apoiada nas pernas dela. Um grande copo de suco de uva é dividido pelos dois. Quando o calor aumenta, Shunrei também entra na água.

    (Shunrei) Elli tem me ensinado a fazer um monte de comidinhas gregas.

    (Shiryu, rindo) Você não tem jeito. Nem na nossa lua de mel consegue sair da cozinha.

    (Shunrei) Ah, o que eu posso fazer se o meu maridinho adora comer?

    (Shiryu) Isso é verdade, mas não precisa se dedicar a isso agora.

    (Shunrei) Não se preocupe. Você sabe que eu gosto. E a Elli é muito legal.

    (Shiryu) É. Eu também gosto dela. O comandante também é boa gente, animado. Bom, não tanto quanto aquele médico.

    (Shunrei) O que chama a mulher de mala?

    (Shiryu, rindo) Isso mesmo.

    (Shunrei) Apesar disso, eu também gostei dele.

    (Shiryu) E por falar nele...

    (Giorgos, pulando na piscina) Olá! Como vão?

    (Shiryu) Muito bem. E o senhor?

    (Giorgos) Também muito bem. O Kostas me deixa ficar aqui na piscina do hotel. Aproveito sempre que posso. A lua de mel está boa?

    (Shiryu) Excelente!

    (Giorgos) Nessa idade tudo é excelente! Vocês parecem bem novinhos.

    (Shiryu) Acabei de fazer dezoito anos.

    (Giorgos) Uau! E a mocinha?

    (Shunrei) Dezessete.

    (Giorgos) Hum... já vem bebê por aí, não é? Por isso casaram-se tão cedo!

    (Shiryu, corando) Não, não. Não foi por isso.

    (Giorgos) Pois eu sim. Também me casei com dezoito anos. Eu e a mala fizemos sexo antes da hora, o pai dela descobriu e me forçou a casar. No começo foi difícil, mas depois que me formei melhorou. Viemos morar aqui em Santorini, o paraíso sobre a terra.

    (Shiryu) Nós estamos gostando muito daqui, mas acho que o lugar onde moramos é que pode ser considerado um paraíso.

    (Giorgos) E onde é que fica?

    (Shunrei) Cinco Picos Antigos, na China. É lindo! Tem várias cachoeiras enormes. Nós moramos numa montanha, na face oposta à maior cachoeira. Viver lá é como ser embalado pelo som dela todo o tempo.

    (Giorgos) Cachoeira? Parece bom! Já tem muito médico lá?

    (Shiryu) O normal.

    (Giorgos) Bom, a mala não ia querer mudar para a China. Na verdade, eu também não. Aprender aquela língua deve ser um caos...

    (Shiryu, rindo) A língua é um pouco complicada mesmo. Bom, nós temos que ir.

    (Giorgos) À vontade. Até mais tarde!

    (Shunrei e Shiryu) Até.

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    Tóquio.

    Apartamento do Seiya.

    Seiya e Shina estão vendo um filme no quarto de Seika.

    (Seiya) Filme chato do caramba. Não entendo nada.

    (Shina) Se prestasse atenção ao invés de tentar me agarrar a cada cinco minutos, talvez estivesse entendendo.

    (Seiya) Você bem que podia prestar menos atenção e deixar eu te agarrar mais.

    (Shina) Eu vou jogar esse copo de refrigerante na sua cara.

    (Seiya) Ah, para. Vamos falar sério. Por acaso você é virgem?

    (Shina) Por acaso, sou.

    (Seiya) Jura? Pensei que não fosse! Uhu! Então vou ser o primeiro!

    (Shina) É, vai. Mas quando eu quiser! Sou eu quem dita as regras.

    (Seiya, agarrando-a) Qual é, Shina! Vamos nos desvirginar?

    (Shina, empurrando-o) Enquanto você não deixar de ser criança, vai continuar virgem.

    (Seiya) Aff...(pensando) Eu só arrumo mulher difícil... (para Shina) Vou lá fora ver o que a Seika está fazendo com o ser meditador.

    (Shina) Com certeza, não é sexo. O Shaka é muito certinho.

    (Seiya) E você é o quê?

    (Shina) Ajuizada.

    Shaka e Seika estão sentados na varanda.

    (Seika) Ah, meu loirinho, amanhã você vai embora. Não sei como vou agüentar ficar sem você.

    (Shaka) É só por um tempo. Prometo voltar assim que puder.

    (Seika) "Assim que puder" pode ser muito tempo!

    (Shaka) Temos que ter paciência

    (Seika) Eu não gosto de ser paciente.

    (Shaka) É necessário.

    (Seika) Está bem, vou tentar agüentar. Agora deixa eu aproveitar enquanto você ainda está aqui.

    Seika beija Shaka com ardor. A mão dela passeia pela nuca do moço, a dele comportadamente toca a lateral da face dela. Os dois se separam ao ouvir um 'toc toc' na parede da varanda.

    (Seiya) Ô, dá pra parar com a sacanagem?

    (Seika, furiosa, dirigindo-se a Seiya) Que sacanagem, moleque chato? Sacanagem é o que você quer fazer com a Shina e ela não deixa! Cai fora daqui e me deixa namorar em paz!

    (Seiya) Poxa... não fala assim comigo.

    (Seika, sussurrando) Ehr... desculpa... mas você não dá folga, né? O Shakinha vai embora amanhã e eu quero aproveitar.

    Shaka observa a cena sem dizer nada. Seiya se afasta e Seika retorna à cadeira onde estava antes.

    (Shaka) Esse seu irmão precisa crescer. Age como criança o tempo todo.

    (Seika) Ele não faz por querer. É que o coitado morre de ciúmes de mim.

    (Shaka) Ciúmes... Humpf. Sentimento possessivo. Você não pertence a ele.

    (Seika) Só que ele não sabe disso.

    De volta ao quarto, Seiya encontra Shina cochilando.

    (Seiya, sentando-se ao lado dela) Dormiu. Ela fica bonita dormindo, tão calminha. Pena que acordada seja uma fera.

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    Quarto de Shun.

    Ele acaricia os cabelos loiros de June, enquanto ela está deitada em seu peito.

    (June) Shun, posso ficar aqui hoje?

    (Shun) Claro, né? O que tinha de acontecer já aconteceu mesmo.

    (June) Oba! Mais tarde eu vou ligar para Agatha.

    (Shun) Ju, você está bem diferente agora.

    (June) A Agatha muda as pessoas, Shun. Ela cuida da gente como se fosse mãe, sabe? Acho que por isso eu mudei. Ninguém tinha me tratado tão bem antes. Ninguém além de você, claro. Quando Agatha me encontrou eu estava sem rumo.

    "Foi logo depois que você partiu pro Santuário. Você me deixou na Mansão Kido, mas eu não podia nem queria ficar lá. Eu tinha certeza de que nenhum de vocês voltaria vivo. Imagine! Quatro cavaleiros de bronze partindo para enfrentar dourados! Ninguém acreditaria que vocês conseguiriam. Então, eu parti. Pretendia voltar para a Ilha de Andrômeda e fui ao porto ver se conseguia embarcar num navio qualquer. Foi quando uns marinheiros mexeram comigo e eu fui forçada a mostrar minhas habilidades de amazona. Agatha ia passando de carro e me viu lutar. Depois, ela veio falar comigo."

    (Agatha) Você luta bem.

    (June, séria) Obrigada.

    (Agatha) Por que usa essa máscara?

    (June, hesitante) Faz parte do regulamento das...

    (Agatha) Das...?

    (June) Das amazonas de Athena.

    (Agatha) Amazonas de Athena? Nunca ouvi falar. Do que se trata?

    (June) Não tenho tempo para explicar agora. Preciso ir embora.

    (Agatha) Espera. Eu achei seu jeito de lutar muito interessante.

    (June) Eu luto melhor com o chicote.

    (Agatha) Chicote? Interessante. Eu treino uma equipe de lutadoras de tae kwon do. Não gostaria de participar?

    (June) Não tenho interesse.

    (Agatha) Bom, toma o meu cartão. Se mudar de idéia, é só aparecer nesse endereço.

    (June) Não vou mudar de idéia.

    "Os dias passaram, eu não consegui embarcar em nenhum navio, o dinheiro que eu tinha estava acabando, a única solução era procurar aquela mulher. E foi o que eu fiz."

    (June, à porta do quarto de hotel onde Agatha estava hospedada) Ehr... oi...

    (Agatha) Oi! Entra!

    (June) Obrigada. Ainda está de pé essa proposta de integrar sua equipe de luta?

    (Agatha) Claro!

    (June) Eu não sei nada de tae kwon do.

    (Agatha) Não tem problema. Você luta bem, só vai precisar aprender as regras. Bom, eu e as meninas moramos nos Estados Unidos. Algum problema em ir para lá?

    (June, triste) Não... Não tem nada que me prenda aqui.

    (Agatha) Ótimo. Está sem máscara hoje.

    (June) É. Eu guardei assim que cheguei à porta. Não tem problema mostrar o rosto a outras mulheres.

    (Agatha) Ainda não entendi como isso funciona. É uma espécie de seita?

    (June) Não. É um exército. O exército da deusa Athena. Eu sou uma amazona.

    (Agatha) Uau! Achei que não houvesse mais culto aos deuses gregos.

    (June) Não é bem um culto, mas ainda existem pessoas que seguem esses deuses. Não como religião, é mais um ideal, uma missão.

    (Agatha) E são muitas pessoas?

    (June) Sim. Meu nam... ehr... alguém de quem eu gosto muito também faz parte desse exército. Ele foi lutar pela deusa. A essa altura já deve estar morto.

    (Agatha) Sinto muito. Bom, mas você não me disse seu nome.

    (June) Me chamo June.

    (Agatha) É um bonito nome. Vamos, vou apresentá-la às outras meninas.

    (June) E foi assim que eu fui parar nos Estados Unidos. Agatha fez com que eu me sentisse realmente acolhida.

    (Shun) Foi uma sorte ela ter encontrado você. Sabe, eu pensei muito em você quando voltei do Santuário. Não fazia idéia de onde você estava e cheguei a pensar que você tinha feito alguma besteira.

    (June) Eu pensei em fazer. Tinha certeza de que você tinha morrido. Mas felizmente está vivíssimo! E você, o que tem feito agora que não precisa mais lutar?

    (Shun) Eu estou estudando. Passo o dia no colégio e só volto ao entardecer.

    (June) Então hoje você perdeu aula?

    (Shun) É, mas foi por uma razão muito, muito, muito especial.

    (June, sorrindo) Como é no colégio? Tem muitas meninas dando em cima de você?

    (Shun, corando) Não, Ju. Eu sou quietinho. Chego, assisto às aulas, não falo muito. Elas acabam não se aproximando. Às vezes uma ou outra deixa um bilhetinho no meu caderno e...

    (June, irada) Bilhetinhooooo?

    (Shun) É. Mas não se preocupe. Agora que estou usando essa aliança, acho que vão desencanar.

    (June) Ah, vão. Por bem ou por mal. Conta pra elas que sua namorada é campeã de tae kwon do! Quero ver não desencanarem.

    (Shun, rindo) Ciumenta!

    (June) Sou mesmo!

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    No quarto de Ikki, ele e Pandora também acabaram de fazer amor...

    (Pandora) E aí, vai me contar o que você fez na noite da briga?

    (Ikki) Contratei uma prostituta.

    (Pandora) E você ainda me conta!

    (Ikki) Você perguntou!

    (Pandora) Prostituta, Ikki? Pelo amor de Deus.

    (Ikki) O que é que tem? Você se mandou, eu estava com vontade, catei uma prostituta.

    (Pandora, indignada) Você é inacreditável. Inacreditável.

    (Ikki) Ah, que nada. E você o que fez?

    (Pandora, ainda mais indignada) Fui chorar num apart-hotel. Enquanto isso você se refestelava com uma cadela que nem um cachorro vadio.

    (Ikki) Cachorro vadio? Qual é! E, pro seu governo, a prostituta era inexperiente, coitada. Nem valeu a grana que gastei.

    (Pandora) Bem feito. Vamos mudar de assunto porque daqui a pouco você começa a contar detalhes escatológicos e eu não quero saber.

    (Ikki) Tem certeza que não quer?

    (Pandora, virando de lado) Absoluta. Humpf... Safado.

    (Ikki) Se eu fosse santinho, perderia todo o meu charme.

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    Santorini, Grécia.

    Shiryu e Shunrei retornam ao quarto e vão tomar banho.

    (Shunrei) Aquele Giorgos é legal, mas é completamente maluco e muito indiscreto.

    (Shiryu, rindo) Ele é meio maluquinho mesmo.

    (Shunrei) É, mas eu fiquei pensando sobre aquela coisa que ele falou.

    (Shiryu) O quê?

    (Shunrei) Será que já fizemos um bebê?

    (Shiryu) Acho que não, Shu. Ainda é muito cedo. Bom, e se fizemos, ainda não deu tempo nem de desconfiar da gravidez.

    (Shunrei, passando a mão sobre o ventre) Eu sei, mas eu me sinto estranha.

    (Shiryu, abraçando-a e também passando a mão sobre o ventre dela) Acho que minha florzinha ficou impressionada com o que o doutor Giorgos disse.

    (Shunrei) Pode ser. Mas de fato estou me sentindo diferente. Não sei explicar. É como se eu já sentisse a vida crescendo aqui dentro.

    (Shiryu) Tomara. Eu vou amar ser pai!

    (Shunrei) Eu também vou amar ter um filho seu! Um pedacinho de você crescendo dentro de mim! Isso é tão emocionante! Já posso até imaginar a carinha dele.

    (Shiryu) O que acha de procurarmos o doutor Giorgos para tirar a dúvida?

    (Shunrei) Vamos agora!

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    Mansão Kido.

    Saori está sentada à mesa da sala de jantar.

    (Saori) Tatsumi, sente-se. Você vai jantar comigo hoje.

    (Tatsumi) Mas senhorita...

    (Saori) Senta, Tatsumi! Deixa de bobagem. Quero conversar.

    (Tatsumi) Está bem.

    (Saori) Qual a real situação da Fundação?

    (Tatsumi) É muito boa, senhorita. As empresas dão lucro, as ações estão valorizadas, o hospital, apesar de ser em parte filantrópico, também dá lucro. Ou seja, tudo funciona perfeitamente.

    (Saori) Hum... Isso é bom. Sabe, Tatsumi, estou pensando seriamente em me mudar para Atenas. O que acha?

    (Tatsumi) Deixar tudo pra trás?

    (Saori) Quase isso. Bom, eu comandaria tudo de lá, poderia vir aqui várias vezes por ano. No último ano eu não fiz nada na Fundação e tudo funcionou muito bem sem minha participação direta, apenas supervisionando quando possível.

    Tatsumi olha pra ela com desconfiança.

    (Saori) Eu sei que você está pensando que eu quero ir para lá por causa do Julian, mas não é só isso. Eu quero ficar perto do Santuário. Esse é meu principal motivo. Acha que meu avô concordaria?

    (Tatusmi) Bom, creio que sim. Ele sabia da sua condição de deusa. Talvez já esperasse que a senhorita quisesse voltar para a sua terra, por isso também fez alguns investimentos lá.

    (Saori) Sim, eu sei disso e também penso desse jeito. Obviamente você vai comigo.

    (Tatsumi, um pouco triste) Claro, senhorita.

    (Saori) Está triste porque vai ficar mais longe dela?

    (Tatsumi, hesitante) Ela?

    (Saori) Eu não sou boba, Tatsumi. A senhorinha lá de Rozan. Eu vi vocês dois flertando durante a festa de casamento.

    (Tatsumi, gaguejando) Se-senhorita...

    (Saori) Não precisa ficar nervoso. Qualquer dia ia acontecer. Juro que lhe darei férias enormes para que você possa vir visitá-la.

    (Tatsumi, meio sem jeito) Obrigado...

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    Dia seguinte.

    Aeroporto de Tóquio.

    (Seika) Ah, meu loirinho, não vai. Fica aqui.

    (Shaka) Eu tenho que ir, Seika. Tenho mesmo.

    (Seika) Vou tentar passar uns dias em Atenas depois.

    (Shaka) Só se não lhe atrapalhar na escola.

    (Seika) Claro. (pensando) Dane-se a escola! Eu quero é ficar com meu loirinhoo!

    (Shaka, beijando Seika) Agora tenho que ir.

    (Seika, chorosa) Boa viagem, querido.

    (Seiya, emburrado) Tchau, ser meditador. Já vai tarde. Aaaaaaaaai. Precisa me beliscar, Shina?

    (Shina) Precisa. Você é muito criança.

    (Seiya) O que foi que eu fiz dessa vez?

    (Shina) Tudo bem que o Shaka é um porre, mas pelo menos disfarça.

    (Seiya) Eu sou sincero! Já vai tarde mesmo! Tomara que não volte! Eu vou rogar uma praga pra ele não voltar e aaaaaaaaaaaaaaaaaaai. Qual é, Seika? Precisa pisar no meu pé com tanta força?

    (Seika, ameaçadora) Se o meu namorado não voltar por causa dessa praga, eu rogo outra pra você morrer virgem!

    (Seiya) Você não teria coragem.

    (Seika) Aguarde e verá. Acho bom meu namorado voltar, se não você está frito.

    (Shina) Ela tem razão! Onde já se viu rogar praga no namorado alheio?

    (Seiya) Como eu sofro com essa mulherada!

    De volta ao apartamento...

    (Seika) Shina, nós já conversamos sobre isso, mas eu queria falar de novo. Não trata o Seiya assim não. Eu brigo com ele, belisco, bato, mas eu sou irmã dele. É diferente. Você pega pesado demais. Já falei que homem nenhum agüenta esse tipo de coisa.

    (Shina) Eu sei. Mas eu não me controlo. Quando ele faz criancice a minha reação é bater.

    (Seika) Desse jeito não vai longe. Ele terminou com a Saori porque ela fazia as coisas sem falar com ele, queria mandar em tudo, sabe? E você quer bater nele toda hora. Agora tudo é festa, ele está achando engraçadinho esse seu jeito, mas com o tempo isso cansa, né?

    (Shina) Eu sei, sei de tudo isso.

    (Seika) Só estou avisando. Ele é pirado, mas é um bom menino. Depois, quando perder o amor dele, não vá reclamar.

    Continua...


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