Canção de ninar? somente a madrugada... Quando já estiver dormindo.

Tempo estimado de leitura: 33 minutos

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    Capítulos:

    Capítulo 5

    A biblioteca submersa

    É pequeno, viu?

    Fausto Árvore Azul era um homem de muito destaque em seu setor de trabalho. Ele diria, e vivia, em uma inusitada biblioteca submersa: estantes brancas como marfim preenchiam o local, com livros de todos os tamanhos, cores e idiomas. Sofás, pufes, poltronas, mesas, cadeiras e tapetes estavam espalhados pelo lugar, todos vermelho-escuro, quase vinho. Em algumas paredes, brancas como as estantes, janelas em formato retangular ,mais parecidas com a de um aquário, mostravam que realmente se tratava de uma biblioteca submersa: em cada uma, mares e oceanos diferentes eram vistos. Alguns dos vidros mostravam águas tão escuras que nada além de escuridão era visto ? até mesmo os 95% inexplorados da fauna marinha que nossa querida autora, que sou eu, tanto admira -, embora as vezes, nas janela com alguns oceanos da Terra, fosse possível ver mãos escamosas e estranhamente pálidas, com pele entre os dedos...

    - ?Como treinar seu dragão 3? vai ao lado de ?A chave para Hondo? e... ? Fausto murmurava, organizando uma das prateleiras próximas a lareira de chamas vermelhas.

    Um pequeno tremor percorreu a biblioteca ? um Megalodonte batera em um dos vidros ? e um livro de capa azulada caiu da estante próxima ao local onde o animal pré-histórico batera. Fausto parara de organizar, e destinara os olhos para a obra caída.

    - Tsc! Tsc! ? Comentara o homem, enquanto andava até o livro e colocava-o no lugar.

    Fausto teria voltado para perto das chamas vermelhas, onde dormia uma Salamandra, e talvez esta história fosse diferente... Mas não foi isso o que aconteceu. Talvez por ter um sexto sentido, ou por já ter lido muitos livros, ele se virou. E deu a sorte de se virar bem a tempo de ver nas Águas-de-tons-azuis do Reino dos sonhos (O azul 16 do?O caminho da madrugada, sendo mais exata) um Pesadelo largando uma, que não nem uma muda nem um sonho, no parapeito do vidro.


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