Vozes da Morte

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    Capítulos:

    Capítulo 6

    Banhado em sangue

    Mutilação, Violência

    E assim se passou dois meses, sem um outro assassinato ocorrer, eu segui visitando o professor Rennier, e treinando com ele aprimorando meus dons, estava começando a mover objetos e prever coisas que iam acontecer e que aconteceram.

    Até que num certo dia, tive uma visão de uma briga, era numa sala de aula havia somente duas pessoas na sala, a única pessoa que reconheci foi o professor Rennier , e nessa visão ele discutia com uma pessoa, estava muito irritado, de repente a outra pessoa o agride, liguei para o professor, falei lhe da visão, e ele me disse que havia mesmo, discutido com um aluno, ele me pergunto se um vi essa cena ou se eu participava dela, disse que participava, e que ra a outra pessoa, ele deu um suspiro e disse que teria que desligar, pois tinha problemas para resolver, nos despedimos e marcamos mais uma sessão de treinamento para o final de semana.

    Consultório Professor Rennier

    Havia acabado de desligar o telefone, tinha falado com o Uriky, estava surpreso com o avanço dos seus poderes, e principalmente pensativo, ele teve a visão pelos os olhos do meu aluno, pensei um pouco, meu aluno já me havia procurado meses atrás me comentando sobre dores constantes, será que eles estavam tendo uma ligação psíquica, me levantei e fui para o estacionamento, cheguei até o meu carro, percebi que era vigiado, peguei meu celular, mas não pude fazer mais nada, levei uma pancada na cabeça e perdi os sentidos, caindo ao chão.

    Em algum lugar 22hr

    Acordei zonzo estava num lugar escuro pouco iluminado, estava pendurado, com as mãos atadas e presas á um gancho, meus pés mal tocavam no chão, estava só de cuecas, estava frio, e chovia lá fora, ouviu uma voz dizendo num tom irônico:

    - Até que enfim a princesa acordou.

    - Você é o assassino.

    - Surpreso professor, sim sou eu, e eu serei a ultima pessoa que você ira ver vivo.

    - Porque você está fazendo isso.

    - Por um único motivo, você estava chegando perto demais, depois que começou a se encontrar com esse rapaz, e depois da nossa briga e a ligação que ele te fez falando que teve uma visão dela. Você começou a juntar os pontos, ele tendo visões de coisas que estava fazendo, mais não sendo ele que cometia, ele apenas via tudo por outros olhos, os meus olhos, e assim como ele tinha visões de coisas que eu fazia, eu tinha visões das coisas que ele fazia, puffff, um babaca esse cara.

    - Você não ira escapar, eles ainda vão pega-lo.

    - Hahaha, não me faça rir, se não me descobriram até agora, nunca irão e eu vou pegar esse rapaz antes, que ele me atrapalhe mais ainda, por algum motivo, ambos não conseguimos dizer nossos nomes e nem saber como somos fisicamente.

    Meu aluno se afastou, e foi até uma mesa, e pegou um pequeno objeto, parecia ser um bisturi, ele usava um sobretudo comprido, se aproximou de mim, ele estava com um sorriso maléfico, e com o bisturi fez um corte na minha barriga, o sangue escorreu, soltei um grito de dor, ele continuava a sorrir, foi até a mesa novamente e trouxe com ele uma pinça, e com o bisturi ele fez um corte em forma retangular na minha coxa esquerda, eu gritava de dor, e com a pinça ele começou a puxar a pele do local cortando, arrancando-a, o sangue corria pela perna, e começava a formar uma poça aos meus pés, foi uma dor insuportável , ele parecia se divertir com tudo aquilo, lagrimas corriam dos meus olhos, e mais uma vez ele fez um corte em forma de quadrado e maior, nas minhas costas e tornou a arrancar a pele do local cortado com a pinça, desmaiei de dor.

    Quando acordei, me sentia tonto, vi uma poça maior de sangue aos meus pés, e aquele desgraçado, filho da puta, via tudo e ria. Ele estava próximo a mesa, e pegou uma pequena furadeira, veio até mim, a ligou-a, vi a broca na sua ponta começar a girar, ele a aproximou do meu peito e o perfurou, o sangue corria, pequenos pedaços de carne saiam, gritava de dor, começou a me faltar ar, o desgraçado havia atingido meu pulmão, ele se abaixou e perfurou minha coxa direita três vezes, na terceira vez ele atingiu o osso quebrando-o, pegou novamente o bisturi e dessa vez ele dava golpes rápidos com ele, cortando minha carne, estava com o corpo todo ensanguentado, ele cortou as cordas que me prendiam, cai no chão sem forças para levantar, havia perdido muito sangue, só consegui me arrastar por alguns metros, ele veio atrás de mim, e vi ele tirando um faca de dentro do sobretudo, me pegou pelos cabelos, puxando minha cabeça para trás, ele me olhava nos olhos, senti medo e ele vendo o meu pavor me disse:

    - Sua alma é minha.

    E num movimento rápido, ele cortou meu pescoço de lado a lado, e meu corpo caiu ao chão sem vida.


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