Propósito!

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    18
    Capítulos:

    Capítulo 1

    One-Shot

    Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

    Trabalho no hospital de Konoha como médica-nin. Assumi esse cargo quando tinha apenas treze anos. Pensar que já tenho dezenove anos me assusta um pouco... Como o tempo passou e nem percebi?

    Quem sou?

    Sou Sakura Haruno muito prazer.

    Como sou?

    Meus cabelos são curtos de cor rosa. Minhas pernas são grossas e bem torneadas, meus seios são redondos e fartos, e possuo uma barriga sarada mas nada desproporcional, como dizem os homens daqui de Konoha ?um perfeito violão?.

    Tenho olhos que possuem a cor de esmeraldas, porém sem o seu brilho. Um brilho que Sasuke levou quando foi embora da vila, mas não gosto de falar nisso, pois ainda me faz mal lembrar de como me rebaixei pelo seu amor e ele não teve a menor consideração. Pois bem, vamos esquecer essa parte da minha história. Sobrevivi e continuarei sobrevivendo sem ele, apesar do infinito amor que ainda sinto. Soltei um suspiro e olhei no relógio. Graças a Kami-Sama, meu turno já acabou. Sai do meu escritório e encontrei com Ino também saindo do dela.

    - Já está indo Ino? - Perguntei a minha amiga e ao mesmo tempo colega de trabalho. Ino começou na mesma idade que eu, contudo sou mais velha no ramo e fui eu mesma quem a treinou.

    - Já sim. Gaara virá me buscar. - Ela disse toda sorridente acompanhando-me. Ino e Gaara namoraram por dois anos e são noivos há três meses.

    - Que bom. Fico feliz que estejam se dando bem. - A parabenizei com um pouco de inveja.

    - Arigato!

    Descemos as escadas e encontramos Gaara a esperando na recepção. Ele me cumprimentou com um "Oi" e foi embora com um abraço envolta de Ino. Pelo menos ela desencanou de Sasuke. Eu namorei com o Sai e Kankuro de Suna, mas nada abalou meus sentimentos pelo o Uchiha. Fui até o balcão da recepção e encontrei Tenten. Nos cumprimentamos e me despedi dela garantindo-lhe meu retorno no dia seguinte, ela ficou preocupada aliás já são onze e meia da noite, mas a tranquilizei, afinal já estava acostumada depois de tantos anos no mesmo horário.

    A lua está linda hoje, a mesma lua do dia em que ele foi embora levando minha felicidade junto. Caminhei apressadamente para minha casa, pois não fica muito longe daqui e estou louca para tomar um bom banho e dormir em minha cama de casal.

    Finalmente avistei minha casa, tirei as chaves do bolso sentindo uma sensação de estar sendo observada, ignorei a sensação e adentrei minha casa. Joguei minha bolsa no sofá e subi as escadas correndo para o meu quarto.

    Adentrei o mesmo e reparei que a porta da sacada está aberta. Estranho. Não me recordo de tê-la deixado aberta, mas também do jeito que acordei atrasada devo ter esquecido de fechá-la mesmo. Entrei na suite e liguei a hidro para estar pronta quando eu vier tomar banho. Voltei para o quarto e tirei o jaleco do hospital primeiro, dobrei-o e o guardei em minha penteadeira. Eu estava com uma roupa um pouco inadequada para um hospital, mas foi a primeira que vi naquela pressa toda. É um lindo vestido rodado branco de algodão, com um decote que realça meus seios e de comprimento até um palmo antes do meu joelho combinando com minha bota branca de salto levemente alto de cano longo alcançando o joelho. Meus cabelos estavam presos num rabo de cavalo com alguns fios soltos. Os libertei e os sacudi. Um suspiro, que não foi meu, chegou aos meus ouvidos. Olhei para todos os lados e avistei um homem encostado na parede mais escura do quarto de cabeça baixa. Hiperventilei. Não pode ser ele! Depois de tantos anos...

    - Sas-Sasuke? - Gaguejei ao pronunciar o seu nome.

    O homem ergueu a cabeça encarando-me nos olhos.

    - Sakura... - Aquela voz ecoou em meus ouvidos e na minha mente.

    Era ele. Já tinha me esquecido de como seus olhos negros afetavam-me. O que ele quer? Aumentar a minha dor? Me ver rastejando aos seus pés como há seis anos atrás? Segurei as lágrimas ao relembrar. Não serei fraca e fútil novamente na frente dele.

    - Saia daqui! - Afirmei minha voz e mandei-o para fora.

    - Não. - Ele me olha de cima a baixo como se me analisasse.

    - Você está invadindo uma residência, pode ser punido por isso, sabia? - Indaguei com um sorriso vitorioso nos lábios.

    - Sim, mas correrei esse risco. - Ele afirmou colocando suas mãos no bolso. - E eu sei que não tem coragem para isso.

    Cachorro. Ele tem razão.

    - O que quer aqui?

    Ele caminhou até onde eu poderia vê-lo melhor pela luz da lua. Ele está com variados arranhões de níveis diferentes pelo seu peito nu. Arregalei meus olhos em surpresa. Ele quer que eu faça curativos?

    - Eu pensei muito antes de vir aqui, mas Konoha era a vila mais próxima.

    - Por que não foi para o hospital? - Perguntei já sabendo a resposta.

    - Eu seria bem recebido? - Ele arqueou a sobrancelha.

    - Não, mas por que eu? - Minha voz continua sob controle.

    - Porque eu sei que iria me ajudar. - Falou firmemente e convicto.

    Imaginei-me tocando aquela pele macia de seu peito nu bem definido e forte. Meu íntimo começou a esquentar e umedecer com o pensamento. Como seria Sasuke fudendo-me e deliciando-me com seu corpo gostoso? Mordi os lábios com tamanho desejo que senti. Ele percebeu e deu um sorriso de canto com malícia.

    - Sente-se na cama. - Ele acatou minha ordem e sentou-se.

    Sentei ao seu lado e ele virou-se ficando de frente para mim olhando-me intensamente nos olhos. Me perdi naquela imensidão negra do seu olhar, desviei o meu olhar para seus arranhões. Posicionei minhas mãos em cima de seus ferimentos e irradiei uma luz verde de minhas mãos. Percebi que ele desceu o olhar parando no meu decote. Fingi que não vi e continuei os primeiros socorros. Eu acabei e não precisava de mais nada, nem de curativos. Eram ferimentos muito leves. Meu auto controle estava chegando ao seu limite. Percebendo isso, levantei da cama.

    - Você cresceu muito, Sakura. - Ele me olha com desejo e malícia.

    - Treinei muito para isso. - Disfarcei, mas eu sabia o que ele quis dizer.

    - Você continua mentindo muito mal.

    Droga. Ele percebeu.

    - Bom, agora que o seu propósito já foi concluído, vá embora. - Disse indo em direção ao banheiro.

    Antes de eu entrar, ele estava na minha frente impedindo a passagem.

    - Não irá passar daqui. - Falou ele me olhando de cima a baixo como se eu fosse um doce para uma criança.

    - Por que me olha assim?

    - Sou um homem e tenho desejos.

    - Não parece que é um, não está agindo como tal. - O provoquei.

    Não vi mais nada, apenas senti seus lábios urgentes contra os meus. Eu abri a boca dando passagem para sua língua que massageou e coreografou um dança sensual com a minha. Ele andou para frente, me empurrando para trás com seu corpo. Cai na cama e ele por cima de mim sem a menor cerimônia. Nossos lábios se separam para tomarmos ar, porém ele não parou e desceu para meu pescoço umedecendo e marcando o local. Eu apreciei de olhos fechados suas carícias. Ele subiu sua boca até minha orelha, a mordeu e a chupou. Suas mãos sobem meu vestido e apertam as minhas coxas avidamente. Soltei um gemido abafado. Comecei a tirar sua calça, tirei-a e joguei longe, afinal ele já esta sem a parte de cima. Percebi que ele arrepiou-se com o meu toque em sua pele. Sorri satisfeita por saber que causo efeitos nele. Ele desceu suas mãos até minhas botas, tirou-as e jogou-as longe. Minha calcinha já esta totalmente encharcada e meu intimo pedindo por sexo. Ele já está de cueca e eu ainda de vestido. Sua boca subiu beijando a parte interna de minhas pernas até chegar em meu intimo. Abri os olhos, queria ver ele fazendo isso.

    Senti sua mão por cima do pano encharcado.

    - Você é bem adiantada. - Falou dando um sorriso de satisfação.

    - É porque já faz um tempo que não sou tocada assim. - Falei e logo me arrependi.

    - Você não esperou por mim? - Olhou-me com reprovação.

    - Tenho dezenove anos Sasuke e eu não ia te esperar sem saber se realmente ia acontecer.

    - Então não pegarei leve com você. - Vi a irritação em sua voz e no seu olhar. - Quantos foram?

    Olhei para ele incrédula. Isso realmente importava?

    - Não importa.

    Ele afastou minha calcinha e introduziu um dedo em minha intimidade fazendo um ritmo de vai-e-vem gostoso.

    - Ahhh... - Gemi. Vi um sorriso de satisfação em seus deliciosos lábios.

    - Quantos e o nome.

    Ele aumentou o ritmo fazendo-me delirar. Quando eu estava chegando ao ápice, ele retirou seu dedo como se quisesse torturar-me. Eu estou começando a suar mas eu quero mais do que isso. Ele dirigiu sua boca a minha vagina e passou a língua lentamente em meu clitóris. Sim, era realmente uma tortura.

    - Tudo bem, eu falo. - Fui vencida.

    - Quantos? - Ele indagou continuando com a tortura.

    - Ahhhhh.... Um.... Ahhhh....

    - Nome do infeliz? - Não entendi o porquê do nervosismo todo.

    - Ahhh... Kan-ku-ro... - Gaguejei ao falar o nome de quem havia tirado minha virgindade e não me arrependo nem um pouco.

    Quando confessei ele chupou meu clitóris fazendo-me ter um imenso prazer. Nunca imaginei que ele fizesse tão gostoso. Na verdade nunca imaginei nem que faria sexo com ele. Quando eu estava chegando ao ápice, novamente, ele parou e começou a fitar-me. Seus olhos estavam sedentos por luxúria assim como os meus e retirou meu vestido com certa urgência. Ops! Eu tinha me esquecido, não estou de sutiã. Ele rapidamente abocanhou meu seio direito apalpando o outro com a mão. Eu gemi, pois está muito bom e para ajudar o bico dos meus seios estão duros. Depois de saciar-se com meus seios, beijou-me novamente. Essa boca quente está me levando a loucura, mas não irei à loucura sozinha.

    - Diga-me, ele foi melhor do que eu? - Perguntou beijando meu pescoço.

    - Não. "Nem se ele quisesse". - Acrescentei mentalmente.

    Eu o empurrei e ele caiu ao meu lado. Agora é a minha vez de torturá-lo. Não fiz hora e fui direto em sua cueca, arrancando-lhe e jogando-a longe. Seu membro era grande e estava duro. Que oportuno não? Sem cerimônia, o abocanhei e o chupei com vontade e rapidez.

    - Ahhhhh... Sakura... Você ta me deixando louco! - Falou acariciando minha vagina enlouquecendo-me junto com ele. Percebi que ele estava chegando ao limite e parei. - Não pára não!

    Sorri maliciosamente. Eu quero sentir seu membro pulsante dentro de mim, fudendo-me e me apraziando. Ele percebeu o que eu queria e girou-me deixando-me em baixo. Arrancou minha calcinha, que se encontrava no meu joelho, afastou minhas pernas enlaçando-as em sua cintura um pouco longe de seu membro. Ele segurou seu pênis e roçou-o na entrada de minha vagina úmida.

    - Você quer Sakura? - Perguntou de olhos fechados e com sua voz rouca.

    - Ahhhhh.... Quero tudo! - Denunciei-me.

    - Então me deixe escutar-lhe gemendo meu nome e gritando de prazer. ? Sentenciou-me.

    [i]Ele invadiu-me de uma só vez. Eu gritei de prazer. Minhas pernas entrelaçaram sua cintura o trazendo para mais perto e indo mais fundo. Ele beija meu pescoço e ombros. Morde minha orelha e chupa meus seios. Sua boca procurou a minha com urgência, encontrando-a e invadindo-a com sua língua. Meus dedos entrelaçaram em seus cabelos arrepiados, percebi que o enlouqueci com isso quando de imediato ele fudeu-me mais forte e mais rápido. Gemi chamando por seu nome por várias vezes. Foi aí que comecei a pedir.

    - Ahhhhh... Sasuke-kun... Mais forte! - Ele obedeceu-me. - Ahhhhh... Mais rápido! - Era incrível como ele esta me obedecendo. - Mais! Mais! Mais! Ahhhhh... - Gozei.

    - Ahhhh... Sakura... Ahhhhh... - O vi gozar logo em seguida, alojando-se totalmente dentro de mim. Senti o líquido se expandindo numa sensação maravilhosa. Ainda bem que me cuido, porque não usamos camisinha, rsrsrsrs.

    Ele caiu ao meu lado ofegante. O cheiro de sexo pairava sobre o quarto. Seu olhar encontrou o meu. O meu olhar com certeza esta bobo como de uma apaixonada, mas o estranho é o olhar dele estar parecido com o meu. Não quero me iludir nem tirar conclusões precipitadas senão sofrerei ainda mais. Ele me puxou para mais perto de si e me apoiei em seu peitoral.

    - Sakura... - Ele chamou-me e o fitei. - Ainda me ama? - Percebi a importância e urgência de saber se ainda o amo em seu olhar.

    - Você está cravado em meu coração, Sasuke-kun e não consegui tirá-lo de lá.

    Vi um enorme sorriso brotar em seus lábios. O que ele quer de mim? Por que transou comigo? Foi apenas sexo? A última pergunta fez meus olhos lacrimejarem. Será que realmente só foi sexo? Será que ele queria apenas aproveitar-se do meu amor? Quando percebi já estava chorando e Sasuke me olhando assustado.

    - Sakura, o que houve? - Perguntou dando um selinho em seguida. Ele parecia preocupado.

    - Foi apenas sexo, não foi? Fui apenas um objeto para saciar seus desejos carnais, não é? - Consegui botar para fora o que me atormentava. - E daqui a pouco você vai partir novamente e me deixar infeliz. - Falei limpando as lágrimas.

    Ele arregalou os olhos como se tivesse se surpreendendo com minhas perguntas. Ele deu um sorriso de canto. A dor no meu peito aumentou com esse sorriso.

    - Não.

    Como não? O olhei nos olhos já sob controle de minhas emoções.

    - Nunca mais partirei meu amor.

    Eu ouvi bem? Uchiha Sasuke me chamou de amor?

    - E então, qual o seu propósito? - Perguntei com o coração na mão.

    - Te amar pela eternidade Srª Uchiha, esse é o meu propósito.

    Owari!


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