Vozes da Morte

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    Capítulos:

    Capítulo 2

    Noite de terror

    Mutilação, Violência

    Não havia duvidas, era a mesma voz que ouvimos na noite anterior, senti um frio na espinha, July segurou forte minha mão. Até que enfim a matéria terminou, saímos o mais rápido possível dali, e fomos para aula, eu não consegui prestar atenção em nada que o professor passava, e pude imaginar que a July passava pela mesma situação.

    Manhã passou, que dia, parecia que não terminaria nunca, eu e July voltamos para casa sem tocar no assunto, mas algo me dizia que coisas ruim aconteceriam.

    Terça-feira a noite do assassinato. (narrativa do assassino)

    Estava andando pela rua, era uma noite chuvosa, estava apenas com um sobretudo para me proteger da chuva, andava com a cabeça baixa, sem rumo.

    Seguia caminhando, quando uma linda mulher de olhos verdes passou por mim, ela me olhou nos olhos e sorriu, sorri de volta. Ela usava um casaco leve por cima de um vestido vermelho, e estava com saltos altos e um guarda-chuva transparente, segui um pouco mais em frente e depois parei, olhei por cima do ombro e ela seguia em frente, esperei mais uns segundos e comecei a segui-la.

    Alcancei ela rápido, toquei seu ombro, ela me olhou e sorriu, nos comprimentamos, e perguntei se podia acompanha-la embaixo do seu guarda-chuva até a próxima esquina, pois chovia muito forte no momento.

    Seguimos em frente por um tempo, quando passamos perto de um beco, a agarrei pelo braço, e a puxei para o beco. E ela me disse:

    - O que você esta fazendo. Pare.

    - Cale-se.

    Levei ela para o fundo do beco, o barulho da chuva ali incomodava um bocado. Eu apertava forte seu braço, ela tentava se desvencilhar, e cada vez mais eu apertava seu braço. A joguei contra, ela começou a chorar, devia desconfiar do que ia acontecer.

    - Por favor, não faça isso.

    Olhei com um olhar frio para ela.

    - Cale-se, sua vadia.

    Puxei uma faca de dentro do sobretudo, ela viu a faca e tremeu de medo. Ela chorava mais, podia ver o terror nos seus olhos. Avancei em sua direção, a pressionei contra a parede, e num movimento rápido ela pegou seu celular do bolso do casaco e tentou discar algo, tirei o celular dela e o joguei no chão. E lhe disse.

    - Sua alma é minha.

    Ela soltou um grito de horror.

    - Aahhhh.

    E cravei a faca em seus pescoço e puxei para o lado, rasgando a sua garganta de uma lado a outro, seu corpo caiu no chão, seus braços e pernas se contorciam, enquanto seu sangue jorrava para fora, me ajoelhei , abri seu casaco, já todo ensanguentado, levantei a faca e cravei no seu peito o abrindo. Abri seu peito um pouco mais com as mãos, para depois arrancar seu coração, olhava para ele, estava excitado, como era bom poder sentir aquele sangue quente nas minhas mãos, aquele coração dando suas ultimas batidas, era ótimo essa sensação, dei um sorriso, olhando para o corpo da mulher, com seus lindos olhos verdes, vidrados com o mais puro terror. Me levantei, coloquei o coração numa sacola que peguei do chão, e sai do local o mais rápido possível e pensando que noite de chuva ótima para matar.

    Quarta-feira 13hrs Casa de Uriky (narrativa Uriky)

    Cheguei em casa, e meus pais falavam sobre o assassinato da noite anterior, me perguntaram seu eu vi no noticiário, disse que sim e subi para o meu quarto, tentando não pensar na ligação, naquela voz, naquele grito de horror.


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