Bulma acordou com o choro do pequeno Trunks. Olhou para o lado e viu que Vegeta já havia se levantado. ?Até parece que ele esperaria que eu acordasse?. Pensou. Depois de cuidar de Trunks, Bulma pensava em alguma forma de entender aquele saiyajin. De repente lembrou-se do aparelho usado por Radtiz para medir o KI dos adversários e também que este aparelho guardava informações sobre a vida dos saiyajins antes de virem para a terra. ?Onde coloquei aquele troço? Já sei!?. Voltou para o quarto de Vegeta. O quarto que Vegeta usava, foi quarto que ela usou até quando voltou de Namek. Mesmo com Vegeta hospedado lá ainda tinham muitas coisas dela no armário: fotos, cartinhas dos namoradinhos de adolescência, documentos da escola... ?Hum, deve estar por aqui...? Ao ver a caixa que continha o aparelho no fundo do armário, bradou:
- Encontrei!
Pegou o pequeno Trunks no colo e desceu as escadas correndo.
- Mamãe, mamãe!
A mãe de Bulma veio saindo da cozinha:
- O que foi querida?
- A senhora pode cuidar do Trunks pra mim hoje? É que eu vou estudar algumas coisas hoje pra um projeto urgente que preciso começar.
- Claro querida. ? disse a srª Briefs com aquela calma habitual. ? Não vai pedir para seu pai ajudá-la?
- Dessa vez não mamãe. ? disse Bulma franzindo as sobrancelhas como costumava fazer quando era desafiada. ? Este é um projeto pessoal.
A srª Briefs achou aquilo estranho, mas pegou o pequeno Trunks e o levou para brincar no jardim.
Antes de começar a estudar o aparelho, Bulma subiu e foi tomar banho. A noite anterior tinha sido movimentada. Mesmo cansada, ela adorava ser mãe. Também adorava estar nos braços daquele saiyajin orgulhoso. Quando pensava nele até se sentia arrepiada. Vegeta não tinha requinte nenhum na hora do sexo, frequentemente a deixava com algum hematoma. Mas não podia negar que nunca estivera com um homem tão sexy, misterioso e lindo. Também não podia deixar de pensar como ele era um deus na cama. Mesmo com aquela fúria toda, ele sabia exatamente como a enlouquecer. ?Vegeta... As coisas poderiam ser tão mais simples... Por que você complica tanto??. Ela saiu do banho e vestiu uma calça jeans justa e uma camiseta larga da Corporação Cápsula que deixava seus ombros a mostra. Também prendeu seus cabelos em um rabo de cavalo com um laço vermelho como fazia antigamente e deixou a franja sobre a testa.
- Pronta para começar! ? disse olhando no espelho. ? E linda também! ? disse sorrindo.
Bulma se trancou no laboratório e conseguiu remover do aparelho o chip que continha as informações. Ao analisar as imagens, conversas e demais arquivos ficou chocada com a quantidade de pessoas que Vegeta matou, torturou e planetas que destruiu. Também pôde perceber como ele foi humilhado por Frezza, tendo que se submeter aos caprichos dele, mesmo depois que este aniquilara seu povo. Ao examinar as pastas mais profundas encontrou uma espécie de programa de ensino. ?Um programa de treinamento para saiyajins? Que interessante...?. As disciplinas estudadas eram: Estratégias de Combate, História e Geografia do Universo, Anatomia, além de uma série de treinamentos físicos intensos. ?Mas isso é demais para uma criança. Mesmo para um sayajin?. Outra disciplina interessante era: Mitologia do Planeta Vegeta. Encontrou referências sobre ?O Lendário Super Saiyajin?. ?Não é tão lendário assim. Goku, Vegeta, Gohan e o meu filho do futuro podem se transformar em um? . Outra lenda que lhe chamou atenção foi ?A Lendária Princesa Saiyajin? a história contava o seguinte:
?Quando a primeira dinastia Vegeta assumiu o governo do planeta, o rei Vegeta da época estava à procura de uma rainha. Ficou sabendo então de uma princesa pertencente a um clã de nobres místicos da raça saiyajin que carregava um dom: conceder a imortalidade aquele que a desposasse. Também possuía lindos olhos azuis que cintilavam quando viam a lua cheia e isso era um diferencial por que os saiyajins só tinham olhos e cabelos pretos. Ela seria a rainha perfeita e com a imortalidade, o rei poderia governar eternamente. Assim se arranjou o casamento. No dia do enlace, porém, a princesa foi vítima de um atentado por parte de outra saiyajin que era apaixonada pelo rei. A princesa Blossom ? assim era o nome dela ? acabou morrendo sem desposar o rei. A irmã da jovem, porém, usou todos os seus poderes para vincular o dom de concessão da imortalidade à alma da princesa Blossom. Assim a alma de Blossom poderia reencarnar para desposar algum rei da dinastia Vegeta no futuro. O rei então acabou condenando a assassina à morte e casando com a irmã de Blosson dando início à dinastia Vegeta.?
?Hum... Que história. Imagine se essa princesa aparecesse como o Super Saiyajin... Ora, Bulma, é só uma lenda?. Ela ainda continuou estudando o resto da manhã e cansada pela noite agitada e pelo trabalho durante a manhã, adormeceu debruçada na mesa do computador.
Vegeta voltou à Corporação Cápsula. Mesmo que quisesse, não conseguia pensar em nada que pudesse fazer. Ao passar pela porta do laboratório, viu que ela estava entreaberta. Ele entrou e viu Bulma dormindo ali debruçada. ?Como ela estava linda aquela manhã!?. Nunca a vira assim antes. Parecia uma menina. ?deve estar trabalhando em alguma coisa inútil?. Ao olhar no computador leu: ?Quando a primeira dinastia Vegeta assumiu o governo do planeta...?. ?Mas o que significava aquilo?!?
- Ei mulher! ? Disse ele sacudindo o ombro dela ? Bulma, acorde! O que pensa que está fazendo?!
- Vegeta... ? ela sussurrou ainda sonolenta levantando a cabeça lentamente. ? Você está aí...
- Não, você está tendo uma alucinação ? ironizou ? É claro que estou aqui. Você pode me explicar o que está fazendo?!
- Ah, isso? É que estava arrumando o armário e encontrei esse aparelho que o irmão do Goku usava. ? mentiu. ? Resolvi verificar como funcionava.
- Como ousa espionar desse jeito a vida de um saiyajin?! ? Bradou ele com uma expressão assustadora.
- Calma Vegeta, eu só estava olhando. Além do mais o irmão do Goku está morto mesmo. E o meu filho é meio saiyajin, não é? Eu queria saber mais sobre...
- Sobre o quê?! ? Gritou ele interrompendo - Não tem nada pra saber!
Dizendo isso Vegeta se preparava para lançar uma bola de energia no computador de Bulma quando ela se colocou na frente dizendo:
- O que está fazendo Vegeta?! Vai destruir meu computador! Existem muitas pesquisas importantes aqui.
- Saia da minha frente!
- Para com isso!
Ela chegou perto dele. Ele baixou a guarda.
- Não faça isso Vegeta... ? disse ela chegando perto.
O tom voz dela tinha mudado. Ela falava agora com doçura. Os olhos azuis, profundos, vinham em direção dele. Ela o abraçou. Ele sentiu o perfume doce que ela exalava invadindo as narinas. Esse perfume o embriagava. Aquela roupa que ela usava a deixava tão sexy... O jeans justo delineava o corpo delicado que ela tinha. E aquela blusa revelando os ombros era um convite para que fosse arrancada. Ela o empurrava lentamente em direção à porta para trancá-la. Trancou. Aquilo era um sinal para que a sessão de carícias se iniciasse. Ao ver uma mesa cheia de papéis no canto do laboratório, Vegeta tratou logo de derrubar tudo que tinha ali em cima no chão. Ela começou a tirar aquela roupa que ele vestia, como dava trabalho aquilo! A armadura, a malha... Toda essa dificuldade só aumentava a excitação dela. Quando ele estava completamente sem roupa, foi a vez dele despi-la. A calça dela foi arrancada com brutalidade. A blusa também foi retirada depressa. Ele apertou o corpo dela contra o dele. Ambos estavam nus, numa excitação absurda. Ela sentia aquele corpo perfeito que ele tinha: a pele morena, quente, meio áspera... Aquilo a enlouquecia! Ele sentia aquela pele branca, delicada, aquele corpo de deusa! Nunca tivera uma mulher tão delicada antes. Nas vezes que tinha possuído outras mulheres elas eram saiyajins, e só serviam mesmo para aliviar as tensões depois das batalhas. Nenhuma delas era tão delicada e perfumada quando Bulma. Com ela era diferente. Tinha que ter cuidado para não machucá-la, embora a deixasse com marcas quase sempre. Ele passeava as mãos calejadas pelo corpo dela avidamente enquanto a beijava com fúria. Ela se excitava cada vez mais, quando ele deitou na mesa com as pernas de fora e se pôs a beijar cada parte do corpo dela. Ela gemia baixinho o que o deixava com mais tesão. Ele se pôs a sugar aqueles seios avidamente enquanto sua mão acariciava o sexo dela. A excitação era tanta que ela gozou. Ele esboçou um leve sorriso. Quando se recuperou, Bulma se colocou em cima de Vegeta. Ele queria saber o que ela estava tentando fazer. Depois de beijá-lo com vontade, ela começou a beijar todo o corpo dele. Quando chegou ao seu membro, ela o sugou. Aquilo era delicioso. Ele não conseguia segurar o gemido. Ela se sentia orgulhosa por conseguir proporcionar ao saiyajin momentos de prazer. Quando cansou de tê-lo em sua boca, ela subiu em seu corpo e encaixou o membro dele em seu sexo. Ela cavalgava nele com vontade. Quando não aguentava mais, Vegeta gozou. Ela deitou sobre o corpo dele e ficou sentindo sua respiração ofegante. Como ela amava aquele saiyajin!
Quando se recuperaram, Vegeta se vestiu e subiu para buscar algumas roupas para Bulma, pois as que ela usava estavam rasgadas e ela não poderia sair do laboratório sem roupas. Depois de se vestir ela o chamou:
- Vegeta...
- O que é?
- Essa lenda... Da princesa saiyajin... Se ela aparecesse e quisesse se casar com você, você iria? ? perguntou ela meio aflita.
- Não diga asneiras. ? e irritado continuou: ? Isso é só uma lenda. E, além disso, eu jamais me casaria.
- Nem eu. ? ela disse tentando provocá-lo.
Ele olhou pra ela com espanto. Nunca pensou que ela falaria isso. Na verdade Bulma não estava mentindo. Ela nunca teve o sonho de casar. Ela foi namoradeira, é verdade, mas nunca quis estar presa a ninguém. Nem mesmo a Vegeta. Embora quisesse que ele ficasse de vez com ela, nunca achou que um pedaço de papel mudaria algo. Ela continuou:
- Mas a lenda o Super Sayajin era verdadeira. Ou não? - Ela disse erguendo uma das sobrancelhas.
- Pare de falar bobagens. Aliás, eu já perdi muito tempo aqui com você.
Ele saiu voando pela janela deixando-a sozinha. De novo.
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Distante dali em outro planeta, Selva se escondia em uma gruta com seu servo e melhor amigo, Siraya. Estavam sendo perseguidos por seres vestidos como os homens de Frezza.
- Selva o que vamos fazer? ? Siraya perguntava olhando nos olhos dela. ? Se Kabberon e seus homens continuarem matando as pessoas, nosso povo vai ser completamente dizimado.
- Só temos uma escolha, Siraya. ? Ela disse determinada. ? Vou usar o último trunfo que tenho. Vamos atrás do saiyajin.