Nascidos para morrer ao som de um guizo.

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    18
    Capítulos:

    Capítulo 7

    Torre abaixo, voltando ao mundo exterior.

    Álcool, Estupro, Hentai, Incesto, Linguagem Imprópria, Suicídio, Violência

    Gomene pela grande demora >_< estou com ideias só pra o que vai acontecer mais pra frente XD Boa leitura o/

    Os dois estavam se empenhando em decorar os feitiços, passavam horas ? cada um em um canto da torre ? memorizando e murmurando as palavras mágicas. Hidekata estava tendo mais dificuldades por ser um zero a esquerda quando o assunto era magia, porém não ia pedir ajuda para a menina. Os dois feitiços exigiam muita concentração e desejo, um forte desejo de escapar deveria tomar a menina e o forte sentimento de proteção o menino. Ambos tinham esses sentimentos à flor da pele, isso não seria problema.

    Foi chegado o dia, arrumaram o que iriam precisar em uma mochila. A garota passou tanto tempo ali dentro que não sabia como agir quando estivesse fora. Ela estava nervosa, andava de um extremo ao outro da torre logo de manhã. O feitiço tinha que ser feito rigorosamente em uma hora, deveriam ser começadas exatamente as onze na manhã e terminado ao meio dia. Se passassem do tempo algum dos dois poderia morrer por causa da exaustão. Ambos estavam um de costas pro outro quando começaram a falar os feitiços.

    - ?Para o justo ter, ele deve proteger. Para o escolhido rei do horizonte proteger, o coração puro deve ter. Senhor das florestas, majestade do horizonte não abandone aqueles que precisam de proteção. Senhor do horizonte, proteger-se dos perigos do caminho, proteger o coração do escuridão.?

    - ?Aos olhos do amanhã a pequena prisioneira deseja a liberdade. Solte-se das amarras pequeno cordeiro e corra pelas planícies, corra para sua liberdade. O verde te chama, nós o chamamos?!

    Conjuraram ao mesmo tempo e ao acabar nenhum barulho foi ouvido. Esperaram quando uma película furta cor foi pouco a pouco aparecendo em volta deles, o feitiço de proteção foi terminado. Segundos depois um estrondo pode ser ouvido, a torre rachou na base e depois alguma coisa explodiu. A enorme construção começou a tombar devagar, caindo pra direita como uma folha que caí da árvore no outono. Até que finalmente caiu levando consigo as árvores ao redor. Foi um estrondo muito alto, pássaros levantaram voo fugindo o mais depressa possível. Sobraram apenas destroços, o garoto e a garota estavam abraçados de baixo de um pedaço das paredes da torre.

    Ele foi o primeiro que acordou. Olhou maravilhado o mundo exterior que tanto tinha dado falta, o espaço, o ar fresco, a luz do sol. ? Hey?! Deu certo! Deu certo! ? comemorou jogando o pedaço de pedra de cima deles para o lado. ? Acorde! ? ele viu que ela não acordava. ? Ah bosta. ? desanimou.

    Hidekata sacudiu a outra e vendo que não iria acordar, resolveu pegar as coisas e sair logo dali. Colocou-a nas costas e saiu em procura de algum caminho, ou se a sorte estivesse do seu lado, um cavalo dando ?sopa?. Andou mais ou menos um quilometro com a garota nas costas, mais as coisas que trouxeram. Antes de sair de trás de um arbusto avistou o que queria tanto, um cavalo amarrado em uma árvore.

    - Sim, é meu dia de sorte. ? sorriu vitorioso.

    Deixou as coisas no chão, inclusive a garota, e saiu de mansinho para pegar sua presa. Olhou para os lados constatando que não tinha ninguém por perto. Era um cavalo de pelos negros, parecia ser puro de raça e por isso bem caro, a crina estava cortada isso indicava ser de alguém do exército. Por esse motivo ele estaria muito encrencado caso fosse pego, tinha a marca dos ladrões no corpo e nenhum ladrão tinha um fim agradável quando era pelo exército.

    - Quietinho amigo. ? ia com os braços a esticados a frente do corpo para não causar medo ao animal, que por sorte era bem dócil. ? Que tal trocar de dono? ? perguntou sorrindo.

    Desamarrou o animal da árvore e saiu com ele para onde estava a garota e as coisas. Colocou-a deitada na cela mais as coisas e depois montou. Saíram cavalgando rápido por causa do barulho que o ladrão ouviu. No caminho Akilah acordou por causa do sacudir do cavalo.

    - Onde estamos? ? indagou levantando a cabeça notando que estava do lado de fora, porém não deu muita importância. Enquanto estava dentro da torre estava tão nervosa, aquela sua reação foi totalmente inesperada.

    - Indo para meu lar.

    Ela se deu conta que estava em cima de um cavalo e olhou bufando para ele, por causa da posição que estava. ? Quero sentar na sela e... De onde você tirou esse cavalo?!

    - Sentar você pode, mas não vou te contar de onde o tirei. ? sorriu, parou o cavalo e ajeitou Akilah sentada de lado a sua frente. ? Melhor?

    - Ainda quero saber de onde você o tirou. ? olhou com o cenho franzido.

    Ficaram se encarando por um bom tempo quando o cavalo em um movimento repentino parou. Ambos olharam para frente e viram um paredão de pedra. Trepadeiras apossaram-se da roxa escondendo o que tinha atrás. Hidekata desceu do cavalo e foi até lá, passou a mão na roxa arrancando as trepadeiras. As marcas dos socos que tinha dado ali, mais o sangue seco das mãos machucadas denunciaram uma das entradas e saídas de Abyys. Aquele mundo continuava vivo e forte e o garoto não queria entrar lá nunca mais.

    - O que houve? ? indagou a menina se inclinando sobre o cavalo para tentar ver mais a frente. ? Achou alguma coisa?! ? gritou.

    - O inferno! ? ele gritou de volta e saiu correndo de lá. ? Nunca ? apontou ? Nunca ouse entrar nesse lugar amaldiçoado.

    - Por quê? ? tombou a cabeça para a esquerda.

    - Passei alguns anos na minha vida ai dentro como um zumbi, quase fui comido por ninfas!

    Ela riu. ? Imagino que você deve ter adorado. ? alfinetou nos dois sentidos, tanto na ironia quanto na malicia.

    - Ora sua... ? franziu o cenho não gostando nada da provocação.

    - A propósito, quando vamos chegar?

    - Estamos chegando, mas teremos que rodear Abyys.

    Viajaram por cinco dias e quatro noites, parando apenas para dormir ? tiveram uns dois dias que viajaram de noite, quanto Hidekata não queria montar acampamento -, conseguir comida e deixar o cavalo descansar. Finalmente chegaram à entrada na Floresta dos Monges.

    - É aqui?! ? estava incrédula.


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