Amar é arte, matar faz parte

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    Capítulos:

    Capítulo 5

    A ligação e o acidente

    Álcool, Adultério, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Violência

    Yo mais um cap...

    Depois do acontecimento das cartas, o segurança da minha rua ficou de olho para ver se algum estranho estava entrando em minha casa.

    Um dia eu estava ?vagabundando? pelo meu quarto (jogando GTA) e meu celular toca. Quando vou atender vejo que é número restrito. Eu o atendo e uma voz estranhamente baixa falou:

    - Olá amiguinha! Será que você gostaria que eu lhe visitasse hoje?

    - Quem tá falando ? perguntei.

    - Adivinha!

    - Sei lá! ? respondi ? Fala logo!

    - Não! ? respondeu ? Só mais uma coisinha: onde você estiver eu vou estar; o que você faz, eu sei. Cuidado! Estou te vigiando e você não vai querer que nada de horrível aconteça com David, não é? ? falou, aumentando o tom de voz.

    - Ei você! ? gritei no telefone ? O que vai acontecer comigo? - perguntei desesperada ? E com o David?

    - Nada de mais! Só a morte chegando mais cedo: você pode ser atropelada por um caminhão, sua hidromassagem pode dar curto circuito, uma facada... Em fim, uma série de coisas que pode levar uma pessoa a falecer.- respondeu aquela voz escrota.

    - Ahh... Tá! Você quer me separar de David, não é?

    - Oh anta! Só você que ainda não tinha percebido! ? debochou

    - Pois bem, senhorita Fulana. ? respondi com muita raiva ? Sinto muito, mas não vai rolar!

    - OK! Vamos ver quem ganha!

    A voz desligou. Eu confusa e assustada, pensei: tenho que tomar cuidado com essa vadia!

    Mal acabo de pensar, ouço a porta da sala bater e pergunto:

    - Lia, é você?

    - Não! ? alguém gritou.

    Após esse pequeno dialogo, eu ouvi a porta trancar e facas sendo amoladas, então entrei em pânico.

    Olhei para todos os lados e vi que minha única escapatória seria pular da janela. Mas pensei: se eu pular daqui do segundo andar é capaz de eu morrer! Então abri meu closet, peguei todos os meus lençóis, os amarrei uns nos outros, amarrei em minha cama e os fiz de corda para descer pela janela.

    Quando fui descer, senti algo adentrando na minha perna. Pulei para fora e fui descendo, até que vejo um ser de capuz cortar a ?corda?. Nessa hora senti um frio na barriga e caí no chão, a três metros de altura.

    Meus vizinhos estavam passando e me viram jogada no chão jorrando sangue. Entre eles estava Julia, nossa colega de classe, que ligou para Lia. Quando ela soube do acidente, saiu correndo desesperada de onde estava e pegou um taxi para o hospital. No meio do caminho para lá e o taxi em alta velocidade, aparece uma mulher com uma faca no meio do peito. O taxista tenta desviar dela e acaba caindo em um barranco.

    Quando a polícia chega a minha casa para investigar o crime, Naomi fala para o delegado sobre as cartas e sobre as ameaças. Então um cadete, aparentemente recruta, chega com o delegado e fala:

    - Senhor, isso não é um tentativa de suicídio, e sim de homicídio!

    Ele diz ao delegado o que as testemunhas acham que aconteceu e ele diz:

    - Oh meu Deus! Isso é pior do que eu pensei! Tem alguém querendo a qualquer custo a morte desta pobre coitada!

    Fui levada ao hospital, para fazer a cirurgia. Tiraram a faca que havia atravessado minha perna e dar os pontos nela.


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