Yo mais um cap...
Depois do acontecimento das cartas, o segurança da minha rua ficou de olho para ver se algum estranho estava entrando em minha casa.
Um dia eu estava ?vagabundando? pelo meu quarto (jogando GTA) e meu celular toca. Quando vou atender vejo que é número restrito. Eu o atendo e uma voz estranhamente baixa falou:
- Olá amiguinha! Será que você gostaria que eu lhe visitasse hoje?
- Quem tá falando ? perguntei.
- Adivinha!
- Sei lá! ? respondi ? Fala logo!
- Não! ? respondeu ? Só mais uma coisinha: onde você estiver eu vou estar; o que você faz, eu sei. Cuidado! Estou te vigiando e você não vai querer que nada de horrível aconteça com David, não é? ? falou, aumentando o tom de voz.
- Ei você! ? gritei no telefone ? O que vai acontecer comigo? - perguntei desesperada ? E com o David?
- Nada de mais! Só a morte chegando mais cedo: você pode ser atropelada por um caminhão, sua hidromassagem pode dar curto circuito, uma facada... Em fim, uma série de coisas que pode levar uma pessoa a falecer.- respondeu aquela voz escrota.
- Ahh... Tá! Você quer me separar de David, não é?
- Oh anta! Só você que ainda não tinha percebido! ? debochou
- Pois bem, senhorita Fulana. ? respondi com muita raiva ? Sinto muito, mas não vai rolar!
- OK! Vamos ver quem ganha!
A voz desligou. Eu confusa e assustada, pensei: tenho que tomar cuidado com essa vadia!
Mal acabo de pensar, ouço a porta da sala bater e pergunto:
- Lia, é você?
- Não! ? alguém gritou.
Após esse pequeno dialogo, eu ouvi a porta trancar e facas sendo amoladas, então entrei em pânico.
Olhei para todos os lados e vi que minha única escapatória seria pular da janela. Mas pensei: se eu pular daqui do segundo andar é capaz de eu morrer! Então abri meu closet, peguei todos os meus lençóis, os amarrei uns nos outros, amarrei em minha cama e os fiz de corda para descer pela janela.
Quando fui descer, senti algo adentrando na minha perna. Pulei para fora e fui descendo, até que vejo um ser de capuz cortar a ?corda?. Nessa hora senti um frio na barriga e caí no chão, a três metros de altura.
Meus vizinhos estavam passando e me viram jogada no chão jorrando sangue. Entre eles estava Julia, nossa colega de classe, que ligou para Lia. Quando ela soube do acidente, saiu correndo desesperada de onde estava e pegou um taxi para o hospital. No meio do caminho para lá e o taxi em alta velocidade, aparece uma mulher com uma faca no meio do peito. O taxista tenta desviar dela e acaba caindo em um barranco.
Quando a polícia chega a minha casa para investigar o crime, Naomi fala para o delegado sobre as cartas e sobre as ameaças. Então um cadete, aparentemente recruta, chega com o delegado e fala:
- Senhor, isso não é um tentativa de suicídio, e sim de homicídio!
Ele diz ao delegado o que as testemunhas acham que aconteceu e ele diz:
- Oh meu Deus! Isso é pior do que eu pensei! Tem alguém querendo a qualquer custo a morte desta pobre coitada!
Fui levada ao hospital, para fazer a cirurgia. Tiraram a faca que havia atravessado minha perna e dar os pontos nela.