Amar é arte, matar faz parte

Tempo estimado de leitura: 22 minutos

    14
    Capítulos:

    Capítulo 3

    Traições e Acidentes

    Álcool, Adultério, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Violência

    Mais um capitulo~ *-*

    Depois de esclarecer as coisas com a Wendy, fui falar com o David, entregar a carta que ela enviou. Mas, na verdade, eu não ia entregar a carta (eu nem lembrava dela), isso só aconteceu por que fui em casa, tomar banho, descansar e fazer minhas tarefas de português pendentes até que a vi entre meus livros. Lembrei-me de minha promessa e fiquei pensando: ?será que entrego ou não??. Parei de pensar e fui ao encontro dele.

    Procurei-o em todo o campus e só o achei muito tempo depois, numa loja de conveniência perto da entrada do colégio. Logo que o vi, cheguei perto dele e entreguei o envelope. Ele olhou para carta, olhou para mim, abriu um lindo sorriso e disse:

    - De quem é?

    - Da Wendy ? respondi ? E sobre o assunto de vocês ficarem juntos.

    - Hmm... Obrigada pelo favor! ? ele falou me abraçando ? Sabia que podia confiar em você!

    Eu triste, por eles ficarem juntos, mas também feliz pelo abraço, falei, sem graça:

    - David... Já esta tarde, me acompanha até em casa?

    De repente, sinto uma mão me puxar e alguém me beijar... Era o David! Então eu pensei: ?Meu Deus! O que eu faço? A Wendy realmente gosta dele!?. Mas logo esqueço tudo e o beijo de volta.

    - Claro! ? ele concordou, já puxando minha mão ? Vamos?

    Enquanto andávamos, eu pensava nele, ele na Wendy, eu triste e ele feliz. Chegamos em casa e quando abri a porta, vi todos os meus amigos que começaram a cantar parabéns para mim. Isso mesmo! Eu andava tão perturbada pelo que estava acontecendo, que eu esqueci que era meu aniversário!

    Depois da festa, o pessoal foi embora. As meninas, que são muito festeiras, foram a um show e eu fiquei em casa com o David. Nós subimos em direção ao quarto, nos entramos e trancamos a porta. Nos beijamos muito, muito mesmo, mas só ficou por aí. A noite passou e só de manhã as garotas chegaram. Uma de ressaca pior que do que a outra. Elas arranjaram umas identidades falsas e compraram bebidas no show.

    Eu acordei David e mandei-o ir embora por que já era de manhã.

    Estava me arrumando para ir a aula quando a campainha toca. Era a Wendy!

    - Oi Lily! Vim saber se você entregou a carta para ele.

    - Entreguei... Ele leu e disse que já sabia do que estava escrito... ? respondi.

    - Então se ele realmente gosta de mim, por que ele acabou de sair da sua casa? Ele dormiu aqui? ? ela perguntou.

    - Sim... Ele dormiu... ? falei ? Por favor, me perdoa? Eu não sabia o que fazer... Foi ele que me beijou!

    Ela não respondeu, só saiu correndo do quarto e quando foi descer a escada, caiu e saiu rolando até o primeiro andar. Liguei para a emergência. Eles chegaram, colocaram a Wendy na maca e falaram:

    - Ela vai ficar em coma. Quebrou uma perna e um braço, mas poderia ter sido pior.

    Quando ouvi isso, eu fiquei paralisada: eu quase matei a Wendy!

    No outro dia, fui visitar Wendy no hospital. Cheguei lá e vi David saindo do quarto onde ela estava. E ele perguntou:

    - O que você faz aqui?

    - Eu vim visitá-la... ? respondi

    - Eu acabei de vê-la... ? ele afirmou ? E entreguei a carta de volta...

    De repente, uma culpa imensa tomou conta de minha cabeça: ?a Wendy está aqui por minha causa...?. David olhou para mim, dizendo:

    - Não é culpa sua... Ela que é estúpida por cair da escada!

    Senti uma grande vontade de rir. Não... Eu caí na gargalhada mesmo! David, depois, disse que eu ficava mais bonita rindo e logo em seguida, me convidou para ir a sua casa:

    - O povo não vai tá lá, então a gente podia ir para lá e passar o resto do dia ?juntos? ou sei lá...

    - Claro! Só tenho que passar em casa antes, ver como as meninas estão e buscar umas coisas... Encontro-te na sua casa, as 14:00 horas

    - O.K. ? ele respondeu, acenando para mim.

    Minutos depois de falar com David, chego em casa. Assim que entrei, Alexia, com uma cara pálida, diz: ?tem uma coisa para você lá em cima, eu sei lá o que é...?. Subi e entrei nos quartos das meninas, que estavam dormindo e depois fui para o meu.

    Quando olhei para minha cama, me deparei com algo que parecia uma espécie de carta, incrivelmente esquisita que me deu até calafrio. Mesmo assim, não a li, primeiramente tirei a roupa, peguei minha toalha e fui ao banheiro.


    Somente usuários cadastrados podem comentar! Clique aqui para cadastrar-se agora mesmo!