Zigue-zague, pensamentos que se entreligam

  • Finalizada
  • Aanonimaa
  • Capitulos 2
  • Gêneros Angst

Tempo estimado de leitura: 4 minutos

    16
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Capítulo 9.1 - Motivos

    Homossexualidade

    Os personagens pertencem aos seus devidos donos. História feita de fan para fans, sem fim lucrativo. Plágio é crime! Crie vergonha na cara e dignidade em sua escrota vida e invente suas próprias estórias, se precisar de ajuda para isso pode contar comigo! ;}

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    Esta história é avulsa, paralela e adjacente à Xeque-mate, a virada (http://onlyanimes.net/fanfics/historia/7969/xeque-mate-a-virada). Seus acontecimentos têm sequência na original, mas não a influência. O conteúdo aqui inserido serve apenas como distração, nada influenciando para o enredo da outra. Espero que goste, boa leitura.

    Zigue-zague, pensamentos que se entreligam

    Capítulo 9.1: Motivos

    Não saber nada sobre ele era um tormento para mim. Tudo o que eu mais queria era tomá-lo em meus braços e dizer-lhe que tudo daria certo, que eu estava com ele para ajudá-lo a vencer seus traumas.

    Mas ele se recusava a contar-me sobre seu passado, e isso irritava-me muito. Ele deveria confiar cegamente em mim, entregar-me sua vida, seu destino e futuro, e eu iria cuidar dele com todo o meu zelo, garantiria que ele seria feliz.

    Mas não, Cloud insistia em não deixar-me saber tudo sobre ele.

    Eu sentia que ele fechava uma parte de seu coração para mim e eu não iria aceitar, queria seu coração todo para mim, independente das feridas que haveria nele.

    Quando eu o conheci soube que não poderia deixá-lo ir embora. Ora!, aquele belo rapaz, loiro, de intensos olhos azuis e pele clara, tão hesitante quanto uma virgem e surpreendentemente fofo como um coelho. Eu o queria para mim! Eu o teria!

    Me intrigava que ele tivesse sido achado na fronteira. O que ele fazia ali? Ou melhor: o que o fizera ir parar ali? Poucas eram as pessoas que cruzavam Avalanche pelas terras de Tempestade, aliás, ninguém nunca havia feito aquilo.

    Meus homens pretendiam interrogá-lo, torturá-lo e até matá-lo. Eu sei que alguns, escondido do resto, iriam violá-lo e abusar dele, apesar da minha ordem expressa de que esse tipo de situação não aconteceria por aqui, havia alguns rebeldes que ousavam desobedecer-me.

    Suspirei, o que eu havia feito com Cloud era imperdoável. Eu nem sabia mais como poderia voltar a encará-lo. Minha frustração pela negação dele em contar-me sobre ele levou-me a extremos dos quais eu arrependo-me profundamente, mas já está feito, não há volta.

    Ele havia dito que me odiava e eu sabia merecer tal sentimento. Retirá-lo do quarto foi a minha única alternativa. Eu sabia que, por si mesmo, ele não faria.

    Não há mais saída, minha única solução é esperar que ele possa perdoar-me. Que eu possa perdoar-me.


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