Heróis também podem sangrar.

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    Capítulos:

    Capítulo 4

    Acordando de manhã.

    Álcool, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Spoiler, Violência

    Bom minna! Eis o 4° Capítulo da Fanfic :3

    Espero que gostem!

    Boa leitura!

    Ela então olhou para o garoto que segurava sua mão, notou o seu olhar distante, fingindo fitar o teto, então voltou a acariciar seus cabelos sem lhe dizer nada, assim sendo, o jovem fechou os olhos, apreciando interiormente aquele momento de carinho e silêncio, dormindo outra vez.

    (...)

    A chuva já havia cessado, os fracos raios solares da alvorada adentravam o lugar úmido e rochoso, a luz refletia-se nas águas clareando a área envolta do ?lago? que se formava dentro daquela gruta.

    A jovem ruiva, trajada apenas de seu curtíssimo ?short? preto, dormia sobre o peito desnudo do rapaz:

    ? Hum? Hãn? ? ela inquiria acordando por conta da claridade rumada em seus olhos. Olhou para o garoto ao seu lado. ? Ahhhhhhhh! ? gritou assustada, afastando-se rapidamente. Pegou a blusa jogada no chão e a vestiu.

    ? Hãn? O que foi... ? acordou apavorado com o grito, sendo interrompido.

    ??Você se aproveitou de mim cretino?! ? acusou, enquanto ajeitava seus óculos com suas mãos trêmulas.

    ? Eu me aproveitei de quem? ? ele indagou pasmo. ? Aí, você que cedeu e não venha reclamar não que, na hora do "bem bom" tú tava gostando ? retrucou irritado.

    ? Eu não acredito nisso, ahhh... ? inconformada, pronunciava aos prantos.

    ? Aí! Para com esse drama, você nem era virgem mais ? zombou.

    ? Não importa! Eu estava me mantendo abstinente para o ?meu? Sasuke-kun ? afirmou contendo o choro. ? Eu te odeio seu monstrengo! ? ela se levantou e caminho até a entrada de uma espécie de túnel dentro da gruta.

    ? Aff, aonde você vai? ? inquiriu, se levantando e a seguindo.

    ? Não é óbvio? ? ela perguntou impassível. ? Vou procurar uma saída, não fico presa aqui contigo nem mais um minuto ? assegurou, andando a passos rápidos.

    ? Aí! Se você me odeia tanto assim, tudo bem! ? exclamou virando-se para outra entrada, pois naquela espécie de corredor escuro havia várias passagens que levavam a destinos desconhecidos para ambos Karin e Suigetsu. ? Vou te livrar da minha presença insuportável ? disse adentrando a abertura e sumindo na escuridão da mesma. ? Vou procurar sozinho por outra saída.

    ? Humpf! Bom mesmo ? bufou, seguindo pelo caminho à passos pesados, notavelmente irritada.

    (...)

    Dentro da caverna, ainda um pouco escuro por conta das árvores e plantas que bloqueavam a luz solar, a menina adentrava o local que ainda estava úmido devido à chuva da noite anterior, ela carregava consigo algumas ?cumbucas? improvisadas, duas delas continham água e as outras, algumas frutas, em seguida colocando-as no chão:

    ? Hum? ? o homem acordava, em seguida se sentando.

    ? Bom dia, nii-san! ? saudou se aproximando dele. ? Aqui! Toma ? disse lhe entregando dois, dos recipientes ao seu lado ?, seu café da manhã! ? completou, alegre.

    ? Ah! Obrigado, mas e você? ? ele perguntou preocupado sem reparar no restante.

    ? Está tudo bem! ? ela avisou pegando a sua própria refeição. ? Peguei o suficiente para nós dois ? esclareceu num tom divertido, começando a comer.

    ? Hum, er... era eu quem deveria ter feito isso, me desculpe ? o homem proferiu envergonhado e cabisbaixo.

    ? Não, não! Você está ferido. Por isso fique tranquilo nii-san, eu cuidarei de você! ? a menina advertiu docemente. ? E trate de comer "tudinho" para recuperar suas energias ? ordenou, a voz infantil.

    ? Er... certo! Obrigado.

    O mais velho também começou a comer, ambos continuaram conversando sobre diversas coisas.

    (...)

    O loiro deitado na cama da morena e abraçado à mesma dormia como pedra. A menina que a pouco havia acordado, tentava se soltar das ?garras? do rapaz:

    ? N-Naruto-kun? ? indagou, conseguindo empurrar um dos braços fortes dele. ? Nossa! Que sono pesado! ? ela concluiu se levantando delicadamente para não acordá-lo.

    ? H-Hina? ? inquiriu a loira ao abrir a porta de supetão, arregalando os olhos, chocada ao ver Hinata se levantando e Naruto dormindo na cama dela.

    ? Ahhh! Ino-chan? Não é o q-que você tá pensando ? ela explicou terrivelmente corada.

    ? N-Não Hina, eu é... Desculpe ter atrapalhado, eu... ? dizia envergonhada se afastando da porta e tomando o rumo do corredor ? até mais!

    ? E-Espera Ino, volta aqui, você entendeu errado... ? esclareceu, correndo para alcançar a amiga que já havia entrado em seu quarto. ? Ino-chan, preciso explicar direito!

    Assim que a morena entrou no cômodo fechou a porta e escorou-se na mesma:

    ? Explicar o que, Hina? Você não me deve satisfações, amiga!

    ? Mas eu não gosto de mal entendidos! ? ela disse séria e logo contou tudo o que havia acontecido na noite passada, que os dois apenas se beijaram e dormiram abraçados.

    (...)

    A jovem de cabelos róseos na cozinha, preparava um chá para o rapaz:

    ? Hum, aish... Que dor nas costas ? resmungou baixinho.

    Ela havia passado a noite toda dormindo debruçadamente sentada ao lado do rapaz, por conta disso, seu corpo estava dolorido, sentia-se ?quebrada? no amplo sentido da palavra.

    Terminou o preparo da bebida, colocou-a em uma caneca sobre a bandeja, pegando a mesma e seguindo pelo pequeno corredor rumo ao quarto:

    ? Bom dia! ? saudou, adentrando o cômodo, notando que o jovem já estava acordado, como sempre, fitando o nada na direção do teto. ? Aqui! Você precisa tomar ? falou pegando a caneca. ? Você consegue se sentar?

    ? Hum...

    Ele tentou se levantar, porém antes mesmo de conseguir elevar-se a poucos centímetros da cama, se rendeu à dor, que o invadiu com violência, fazendo-o ceder ao peso de seu corpo.

    O Uchiha então fechou os olhos, se esforçando ao máximo para não expressar nenhuma reação facial, permanecendo calado.

    ? Ah, desculpa! Deixe-me ajudá-lo ? disse, se dando conta da dificuldade dele.

    Sakura então colocou a bandeja sobre a mesinha ao lado, ajudou o moreno a se erguer e ajeitou os travesseiros encostando-o nos mesmos, em seguida pegando a bebida sobre a bandeja:

    ? Pronto! Aqui ? aproximou a caneca de cerâmica, dando-lhe na boca, pois percebeu que ainda, ele não tinha forças nos braços.

    O jovem então começou a tomar o líquido desesperadamente, pois sentia muita sede.

    ? Calma! ? ela pediu afastando o chá. ? Beba devagar! Eu sei que está sem tomar nada desde quando chegou aqui, mas tomar depressa só lhe fará mal ? ela aproximou novamente.

    ? Uhum... ? ele pareceu entender, voltando a beber vagarosamente.

    ? Isso! Muito bom! ? exclamou apartando a caneca vazia e colocando-a sobre a bandeja novamente, pegando-a. ? Bom! Eu sei que deve estar faminto, porém, ainda não está bem o suficiente para ingerir sólidos, então começaremos com os líquidos primeiro, ok? ? perguntou indo rumo à porta.

    O jovem em silêncio, apenas assentiu com a cabeça.

    ? Olha! Descanse, não force nenhum movimento. Eu volto mais tarde! ? ela avisou obtendo sua resposta com o menear sutil de olhos do rapaz em sinal positivo. ? Ai, ai... Incrível como ele não dá o braço a torcer de jeito nenhum, teimoso como sempre! ? a garota pensou, recordando-se do momento que, sentindo dor, ele fechara os olhos buscando evitar caras e bocas na frente dela, enquanto seguia pelo corredor.

    (...)

    Enquanto isso, nas profundezas do buraco do diabo... digo, gruta, em uma passagem rochosa, úmida e escura, caminhava a jovem de cabelos vermelhos, já há algum tempo:

    ? Nossa! Como está escuro aqui, eu... eu já nem sei mais por onde entrei ? constatou, tentando manter a calma.

    Mais alguns passos adiante, ela escutou um barulho que se parecia com o de algo voando, logo se deparou com outra área alagada da caverna, estava um pouco mais claro graças à água que refletia a luz que entrava por pequenos orifícios situados no teto e quando olhou para cima pôde ver um bando de morcegos dormindo e alguns poucos sobrevoando aquele local:

    ? Ahhhhhhh! ? ela gritou voltando para o túnel desesperada.

    Corria sem rumo em meio à escuridão daquele caminho subterrâneo que mais parecia um labirinto cheio de aberturas e quando se deu por si, tinha adentrado ainda mais o lugar. Não tinha ideia de onde estava, só sabia que estava muito escuro, então resolveu parar, sentou-se no chão úmido abraçando as pernas e começou a chorar:

    ? Aí! Na boa, tú é uma ninja mesmo, é? ? perguntou incrédulo, o rapaz aparecendo de repente.

    ? ?Suigetsu? ? ela gritou o nome dele pulando em seu colo e o agarrando ainda aos prantos. ? Eu quero sair daqui!

    ? Aff! Que seja ? desdenhou entediado, a colocando no chão. ? Eu achei a saída, vamos! ? contou, começando a andar.

    ? Espera eu ? ela correu atrás dele e se agarrou em seu braço.

    ? Humpf... ? bufou, olhando para o lado. ? Mulheres! Quem consegue entendê-las?


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