Xeque-mate, a virada

  • Finalizada
  • Aanonimaa
  • Capitulos 31
  • Gêneros Ação

Tempo estimado de leitura: 9 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 8

    Oitavo ato ? Habilidades excepcionais

    Álcool, Estupro, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

    Oitavo ato ? Habilidades excepcionais

    ? Está mais calmo? ? questionou Sephiroth entregando um copo de água para Cloud que o pegou com mãos que tremiam violentamente.

    Já estava achando que a pergunta que fizera não havia o menor sentido, afinal, só de olhar para o rapaz dava para ver que ele não estava nada bem. Mas, como se lesse seus pensamentos, Cloud acenou positivamente com a cabeça. Bem, ao menos ele afirmava que havia melhorado.

    Mas Sephiroth não estava tão bem assim.

    Depois de ver o modo como Cloud reagira ao sexo, preferiu se afastar e esperar um pouco mais antes de tomá-lo verdadeiramente para si, precisava antes entendê-lo. Foi por isso que, se afastando da cama, vestiu a cueca e uma calça de dormir e pegou um lençol, enrolando o Sargento nele delicadamente, sentando-o na cama e mandando-o aguardar que iria lhe buscar um copo d?água.

    Agora estava curioso.

    Se já não houvesse mandado Kadaj atrás de informações sobre o rapaz, com certeza estaria chamando-o naquele momento para enviá-lo. Mais do que nunca queria desvendar os mistérios por trás do jovem Strife e seu comportamento excêntrico.

    ? Eu já me sinto melhor, mas gostaria de dormir um pouco ? disse Cloud baixinho, afastando o copo dos lábios com o conteúdo pela metade. Acenando positivamente, Sephiroth pegou o copo e se virou, rumando até a mesinha que havia na frente do sofá e deixado-o lá.

    Ao voltar-se para Cloud, ele estava deitado, enrolado no lençol e fitando a janela fechada, distante. Sephiroth não gostava de vê-lo daquele modo, era incômodo e causava-lhe um sentimento doloroso que não aceitava muito bem.

    Caminhando até a cama, deitou-se afastado de Cloud, prezando por sua privacidade. Era importante que o rapaz não o visse como um inimigo ou intruso, mas sim alguém que, acima de tudo, o respeitava e o queria bem. Sephiroth sabia que, para conseguir alguém para si, era necessário deixá-lo solto para que voltasse por livre e espontânea vontade.

    Com os braços cruzados atrás da cabeça, fitava o teto sem interesse algum nele, apenas esperando o tempo passar. Não estava com sono, também não estava mais excitado. Todos os seus sentimentos deram lugar à aflição de ver Cloud daquele modo e à compaixão por ele, assim como à curiosidade acerca de seu passado.

    Não havia porque ter pressa, Cloud ficaria no grupo o tempo que quisesse e, para sair, teria que pedir permissão ? e ele o deixaria ir, mas antes provaria de todo o seu corpo e, sem tomá-lo para si, se afastaria, deixando-o tentado a voltar, mesmo que doesse mais em si do que nele, ou talvez só doeria em si.

    Enfim, o General estava disposto a machucar-se por Cloud. Não sabia se era capaz de trair o Grupo FF e Avalanche por ele, mas sabia que ficaria dividido entre um e outro, em um dilema profundo: seguia confiante em sua carreira ou abandonava tudo por amor? ?To be or no to be, is the question.?

    Ao pensar na popular frase, não resistiu a virar a cabeça para fitar seu amado, e sorriu triste ao vê-lo chorar silenciosamente, fitando-o com olhos que nada transpareciam. Preferia morrer a ver seu Cloud assim, tão cabisbaixo, e foi por isso que se virou, abraçando o rapaz e puxando-o para si. Se Cloud não gostasse então que se afastasse, Sephiroth não iria protestar.

    Mas, ao invés disso, Cloud se aconchegou contra o General, soluçando tão forte que seu corpo sacudia entre os braços fortes, fazendo um sorriso de lado nascer nos lábios provocantes de Sephiroth.

    ? Você está bravo, Sephiroth? ? questionou o rapaz repentinamente, surpreendendo o General que, levantando levemente seu rosto, fê-lo olhá-lo nos olhos.

    ? Por que eu estaria bravo, Cloud? ? respondeu com uma resposta, vendo o outro suspirar levemente pelos lábios entreabertos.

    ? Nós não terminamos de... você sabe... ? com as bochechas carmim de vergonha, Cloud não conseguia terminar a frase.

    ? Eu não estou bravo. Não há o que fazer acerca da sua reação. Se você não está preparado para fazer, esperarei até que se sinta confortável ? respondeu indiferente, não querendo pensar que seria uma tormenta ter que esperar até Cloud se abrir para si por sua própria vontade.

    ? Mas você foi tão repentino... Quero dizer, saiu da cama e se vestiu com tanta pressa... Achei que havia feito algo de errado... ? murmurou com olhos baixos, receoso de revelar seus pensamentos.

    Beijando-lhe carinhosamente a testa, Sephiroth mostrou que não estava bravo com o pequeno. Depois, beijou-o levemente nos lábios, prometendo para si mesmo que, mesmo que Cloud fosse um pecado, tentador demais para a sua sanidade, iria esperá-lo e ir devagar, no ritmo dele ? sem dúvida seria a pior tortura que poderia suportar em toda a sua vida.

    ? Apenas durma e esqueça tudo isso, Cloud. Você não estava preparado e eu apenas pensei em mim mesmo ao atacá-lo tão avidamente. Não voltará a acontecer ? decretou e fechou os olhos, descansando a cabeça sobre a do rapaz, dando por finalizada a conversa.

    Eles continuaram abraçados, quietos, apenas ouvindo o som do vento contra as árvores ali perto e a respiração lenta um do outro, acompanhando o bater calmo dos corações. Não havia nada a ser feito senão aceitar a situação.

    ? Vamos Cornélius, largue de moleza! Você morrerá se continuar assim! ? brigou Cid, de braços cruzados, logo suspirando.

    Era o treino dos soldados e o que mais lhe causava problemas era aquele ali, Cornélius. O rapaz de 25 anos já estava no exército do Grupo FF há cinco, mas sempre tropeçava em um ponto: manter a guarda sempre alta. Constantemente ele era atacado por inimigos ou em missões tanto de resgate quanto de aumento de cargo. Possuía potencial, mas havia aquela falha, e não poderia ser considerado perfeito por causa dela, e o pior: se ele não passasse no próximo teste, que seria dali a meio ano, teria que se retirar o grupo por incapacidade. Cid gostava dele, na queria ter que expulsá-lo.

    ? Vá, ataque! ? gritou bravo, vendo o rapaz partir para cima do companheiro, acertando-lhe um soco. ? Defesa, defesa... ? e lá estava Cornélius, novamente no chão depois de receber como contra-ataque uma rasteira.

    Cid sabia que estava pegando pesado. Colocara o soldado para treinar com Brucios, um Cabo experiente e muito bom que havia assinado um acordo de nunca sair daquele posto, ele gostava de ser invisível para os inimigos. O homem era conhecido de várias guerras e possuía quase quarenta primaveras, sem família ou lugar para voltar, considerava o grupo sua casa. Sephiroth tinha bastante afeição pelo homem forte de traços do rosto suaves.

    ? Ele tem problemas para manter a guarda alta, não? ? perguntou Cloud retoricamente ao lado de Cid, anotando algo em uma prancheta.

    Abaixando os olhos, o Capitão fitou-o com atenção. Quando ele havia se posto ao seu lado? Nem notara sua chegada.

    ? Sim, e ele será reprovado se não melhorar justamente nessa parte, mas faz anos que tento e nada ? comentou suspirando, observando Brucios ajudar o mais novo a se levantar.

    ? Hum, entendo ? exclamou Cloud, observado os dois homens voltarem à luta.

    Brucios, experiente, deixou que o rapaz atacasse, enquanto desviava e se defendia, algumas vezes apenas se defendendo. Seu corpo forte não possuía o problema que outros soldados com tal porte possuíam: lentidão. As guerras haviam lhe ensinado a ser perfeito, aquilo surpreendeu Cloud. Mas, apesar de analisar os modos de Brucios, o foco era Cornélius, e quando ele foi derrubado, dessa vez com um soco no queixo, Cloud entregou sua prancheta para Cid e se aproximou do rapaz, lhe estendendo a mão.

    Evasivo, Cornélius olhou para Cid, pedido ajuda, mas ele deu de ombros, mais intrigado do que o rapaz diante da ação do secretário do General. Levantado, o soldado se viu de frente para um Cloud que retirava as roupas de cima, ficando apenas com as botas e a calça.

    Cloud deu um passo para trás e observou o soldado à sua frente com atenção, depois, segurando seus cotovelos, fê-lo levantar os punhos até a frente do rosto. Era uma clara posição de defesa e Brucios apenas observava tudo, já sabendo o que viria a seguir.

    Cloud mal se afastara de Cornélius e, desembainhando a espada, foi em sua direção, com a arma no alto e pronto para lhe cortar ao meio. Cid iria impedi-lo, mas o braço forte de Brucios lhe barrou. Com um balançar negativo de cabeça fez o Capitão parar. Ele sabia o que Cloud faria, não sabia como, mas o mais velho sabia.

    Sem nada poder fazer, Cid decidiu confiar nele.

    Quando o soldado viu que o Sargento não hesitaria em lhe matar, quase desistiu de viver, mas algo dentro de si clamou por vida e, com determinação nos olhos, Cornélius segurou o fio da espada com as palmas das mãos, surpreendendo Cid. Um movimento e Cloud soltava a espada, girando para lhe dar um chute no estômago, mas o soldado se defendeu com o antebraço, deixando o outro lado do corpo aberto, e foi lá que Cloud mirou.

    O Capitão ficaria satisfeito em ver o rapaz se defender de dois ataques consecutivos, por isso esperou que o terceiro o acertasse, mas, pulando para trás, Cornélius desviou.

    Aquela pequena luta era surpreendente, e quando o corpo pequeno de Cloud foi repleto de desenhos estranhos, ao mesmo tempo em que nos braços de Brucios várias vezes um pentagrama se repetia, tudo aconteceu em um piscar de olhos.

    Em um segundo Cloud repousava no chão por causa do ataque que fizera ao soldado e, no outro, sua palma aberta ia de encontro à testa exposta. Dela, um vento forte saiu contra o corpo de Cornélius, que não se movia, e durou alguns segundos, quase um minuto, até o rapaz cair no chão ajoelhado e o Sargento, ofegante, apoiar as mãos nos joelhos.

    Brucios foi ao encontro de Cloud, mas parou no meio do caminho quando as marcas em seus braços começaram a se tornar vermelhas e se mexerem rapidamente por sua pele. Levantou os olhos para o Sargento apenas para ver as marcas correrem pelo corpo dele em uma velocidade incontável. Não olhar para o soldado foi impossível e Brucios viu Cornélius fitando o céu, parecia hipnotizado.

    Um desenho de uma flor ia se formando na testa do soldado. Ela piscava preta e vermelha conforme ia ficando mais forte e tomando uma forma estável. Cid e Brucios pareciam chocados ? mas por motivos diferentes.

    O Capitão não acreditava no que via e Brucios não acreditava em quem especulava que Cloud poderia ser ? será que finalmente a profecia se cumpria?

    Levantado com dificuldade, o Strife se aproximou de Cornélius e passou a mão em sua testa, fazendo a marca sumir, logo em seguida tocou os braços de Brucios, onde o mesmo aconteceu com as marcas: desapareceram.

    Era possível ver que o corpo dele estava em chamas, a pele pálida estava vermelha enquanto as marcas iam ficando escuras ? sinal de que estavam ficando estáveis, pensou o Cabo.

    ? Vocês estão bem? ? perguntou o Sargento com a voz falha.

    Balançando a cabeça positivamente, Brucios confirmou que estava, já Cornélius se ergueu, fitando tudo ao seu redor com estranheza.

    ? O que foi? ? perguntou Cid intrigado.

    ? As coisas lhe parecem diferentes? ? perguntou Cloud sorrindo suavemente, o outro afirmou com a cabeça. ? É a leveza de espírito que leva o corpo e a mente a se suavizarem, não se preocupe, após descansar você ficará muito melhor e disposto.

    ? O que fez é... ? Brucios começou, mas foi interrompido por Cloud.

    ? Shii, há coisas que não precisam ser ditas em voz alta. Se você sabe, guarde para si, e eu agradeceria muito se o Capitão puder esquecer este episódio por ele mesmo ? comentou olhando-o nos olhos.

    ? O que isso significa? ? questionou Cid vendo a expressão de dor no rosto de Cloud, enquanto as estranhas marcas sumiam em uma velocidade considerável.

    ? Significa que ele apagará suas memórias se o Senhor abrir o bico. ? respondeu Brucios pelo Sargento. ? Quem está se aproximando? ? perguntou a Cloud.

    ? Sephiroth ? sussurrou. As marcas sumiram, a pele voltara a ser pálida e a respiração se normalizara, junto à expressão serena e juvenil que voltou a reinar em sua face.

    Cid estava tão perplexo com tudo aquilo que não teve reação ao ver Sephiroth entrar na área de treino com uma expressão fechada de quem não estava satisfeito com algo.

    ? Cloud, onde você se meteu? Estou te procurando já faz quase uma hora ? disse Sephiroth assim que se aproximou do grupo.

    Virando-se lentamente ? para esconder a tontura que sentia ?, Cloud lhe encarou, sorrindo levemente, com ar de sapeca. Se aproximando do General, abraçou-lhe pela cintura e encostou a cabeça em seu peito, com ar de dengoso ? mas, na verdade, ele estava apenas se apoiado no mais velho para que não caísse, por causa da fraqueza momentânea.

    ? Eu estava avaliando nossos soldados e veja: encontrei um diamante bruto que precisava ser lapidado! ? exclamou com alegria, apontando com a cabeça para Cornélius, que olhava tudo aquilo com estranheza.

    ? Se refere à Cornélius? ? questionou Sephiroth erguendo uma sobrancelha.

    ? Sim sim, deixe-o lhe mostrar do que meus conselhos são capazes. ? pediu, fazendo biquinho para o amante que, balançando a cabeça negativamente em redenção, deixou-se levar. ? Brucios, poderia fazer um novo treino com Cornélius para que possamos ver se ele entendeu o que eu lhe disse?

    Acenando positivamente ele aceitou, desta vez o Cabo iria testar Cornélius com espectativa. Se o que estava pensando era verdade, então Cloud não era uma simples pessoa achada em um campo de batalha, muito menos um inimigo a ser subestimado ? tê-lo no Grupo FF seria uma dádiva.

    Parados, um de frete para o outro, Brucios e Cornélius se fitavam não como pessoas que treinavam dentro de uma arena fechada, mas sim como inimigos naturais que não tinham outra escolha senão matar ou ser morto.

    O clima entre eles era tenso e nenhum ousava atacar primeiro, o que fez um sorriso se formar no rosto de Brucios. O primeiro sinal de confiança e poder era quando não havia pressa em se desferir um golpe.

    Cid, Cloud e Sephiroth observavam tudo com atenção. Um pequeno movimento, os corpos se mexeram, as mãos se tocaram, os punhos procuravam um alvo certeiro. Brucios usava de sua força e, por incrível que pareça, Cornélius se mostrava ágil, se defendia e contra-atacava, lutando no corpo a corpo como um verdadeiro profissional.

    Sephiroth observava tudo aquilo com surpresa e Cid não conseguiu não fitar Cloud, se perguntando quem, na realidade, era aquele rapaz. Estava intrigado e receoso que sua presença fosse algo destrutível para o Grupo e decidira que não só ficaria de olho nele como também tentaria descobrir sobre seu passado.

    A briga terminou com Brucios e Cornélius ofegantes, suados e completamente machucados.

    ? Já chega, vocês já mostraram tudo aquilo que precisávamos ver. ? decretou Sephiroth, vendo os dois se jogarem no chão, arfantes. ? E você mocinho, pode começar a contar agora o que fez com Cornélius ? disse para Cloud com uma voz tão pastosa que ele se arrepiou de medo.

    ? Ele só não conseguia ver os ataques, eu apenas lhe instruí a como fazê-lo ? respondeu com simplicidade, dando de ombros.

    ? Cloud lhe atacou com sua katana e iria matá-lo se ele não se defendesse ? comentou Brucios ao se recuperar da batalha.

    Havia sido emocionante e, como previra, aquele súbito ataque havia trazido para fora o instinto de luta de Cornélius, que parecia adormecido. Sentia orgulho e admiração pelo secretário do General, ele era realmente poderoso.

    Repentinamente Sephiroth tomou Cloud em seus braços e se virou, rumando para fora da arena sem dar qualquer tipo de explicação aos outros presentes.

    ? Ei, Sephiroth! ? repreendeu Cloud arfante de surpresa. ? Eu nem pude me despedir do pessoal, que falta de educação ? murmurou cruzando os braços, virando o rosto para o lado.

    Sentiu os lábios mornos em sua bochecha, beijando-lhe levemente para tentar lhe domar. Sem qualquer arrependimento Sephiroth levou-o até seu quarto, rumando ao banheiro e parando lá, descendo-o lentamente para o chão.

    Deixando-o em pé no meio do cômodo arejado, Sephiroth abriu a torneira da banheira para que a água morna enchesse o recipiente e voltou-se para o Sargento, despindo-o peça por peça, lentamente, sem qualquer malícia.

    Mas Cloud se sentia arrepiado diante do toque dos dedos quentes em seu corpo, e já sentia em breve ficaria excitado, mas o General logo o puxava, completamente nu, para dentro da banheira, onde fê-lo deitar-se e puxou um banquinho, sentando, ajeitando a água, fechando a torneira e derramando os sais para que hidratassem a pele pálida do Strife.

    Não demorou muito para que Sephiroth começasse a dar banho no mais novo. Sua farda foi retirada junto à gravata e as mangas da camisa foram erguidas para que não molhassem. Os longos cabelos albinos foram presos com uma fita em um rabo-de-cavalo e, quem visse Sephiroth naquele momento e não o conhecesse, diria que ele era um homem bom que estava apaixonado por aquele jovenzinho cochilando na banheira.

    Cloud chegava a babar enquanto Sephiroth esfregava-lhe o corpo, mas ao tocar no membro sexual do rapaz, sem querer, o General sentiu que ele não estava totalmente adormecido. Esfregando-o levemente ouviu com prazer os gemidos contidos de Cloud e não pôde deixar de sorrir.

    Os movimentos de vai e vem feitos no falo do rapaz fizeram-no abrir os olhos e, gemendo alto, se agarrando com força à beirada da banheira, Cloud sentia a avalanche de sentimentos dentro de si.

    De repente aquela sensação deliciosa queria sair de dentro de si; sem poder se conter, o Sargento enlaçou o pescoço de Sephiroth e puxou-o para si, beijando-o longamente durante seu orgasmo, sendo correspondido com a mesma intensidade.

    Dando-lhe leves selinhos, Sephiroth finalizou o banho lavando-lhe as partes íntimas rapidamente. Ajudou-o a se erguer e enrolou-o em uma toalha, enxaguando seu corpo e vestindo-o com o pijama azul que muito lembrava seus olhos cor do céu.

    Levando-o ao quarto, Sephiroth deixou-o sobre a cama e disse que ele deitasse, que logo voltaria, iria apenas tomar um banho. Cloud esperou-o por bastante tempo, deitado, mas, por fim, o sono venceu, e quando Sephiroth saiu do banheiro com a barba feita e os cabelos molhados, fitou com um sorriso de lado a expressão suave no rosto adormecido.

    Nada lhe dava mais prazer do que ver seu amado feliz e satisfeito, relaxado, seguro. Cloud não nascera para viver em um lugar instável e sem poder confiar nas pessoas, era por isso que estava fazendo o possível para que ele se enturmasse com grande parte.

    Colocá-lo para observar os outros soldados foi uma boa escolha, mas nunca iria imaginar que ele fosse ajudar Cornélius a melhorar.

    Quanto mais tempo passava com Cloud mais queria saber sobre ele, e mais a demora de Kadaj lhe angustiava. Apesar de tudo, sabia que não deveria pressionar o namorado de seu amigo, ele odiava prazos e fazia as coisas ao seu tempo.

    Sabia que, a qualquer momento, Kadaj apareceria com as informações que pedira.

    Foi por isso que deitou na cama ao lado de Cloud, puxando-o para seus braços e dormindo despreocupado. Amanhã era outro dia.


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