Quero-te longe

  • Finalizada
  • Aanonimaa
  • Capitulos 1
  • Gêneros Amizade

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

    12
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Capítulo único - Quero-te longe

    Heterossexualidade, Spoiler

    Os personagens pertencem aos seus devidos donos. História feita de fan para fans, sem fim lucrativo. Plágio é crime! Crie vergonha na cara e dignidade em sua escrota vida e invente suas próprias estórias, se precisar de ajuda para isso pode contar comigo! ;}

    ~ Quero-te longe ~

    Capítulo único

    Eu sempre havia me esforçado para vê-los sorrindo. Várias vezes havia machucado-me para poder ajudá-los ou vê-los felizes, como quando aprendi a cozinhar ou a dançar para poder alimentá-los e ensiná-los os passos certos.

    Eu era muito mais que um amigo, era como um irmão mais velho e me orgulhava disso. Era eu quem os protegia, era eu quem os ajudava e também o que os consolava. Eu estava presente em seus dias, em sua vida, como alguém com quem eles poderiam contar.

    Eu gostava de estar com eles, de vê-los aprendendo, sorrindo. Eu era o mais velho e me orgulhava daquilo.

    Mas foi só até aquele rapaz aparecer, e eu odiei aquilo, o odiei em nosso primeiro contato.

    Seu nome era Shiranui Kazuki e ele era um intrometido. Mais velho do que nós três, se portava como um irmão mais vezes e aquilo me irritava.

    No início eu fiquei meio hesitante na presença dele, mas vê-los tão felizes com ele, e o modo como ele os tratava, não como pirralhos ? como alguém da idade dele o faria ?, mas como amigos, como se possuíssem a mesma idade que ele.

    Eu não pude evitar de, com o tempo, passar a gostar dele. Gostei tanto que deixei de ter receio de sua amizade, não havia mais a sensação de que ele tomaria o meu lugar como irmão mais velho ? bem, não com tanta intensidade como antes.

    Eu deixei que ele se aproximasse de meus amigos e esse foi um dos meus erros, o segundo foi confiar nele e o terceiro foi considerá-lo algo bom para eles, achar que eles ficariam felizes com sua presença.

    Eles ficaram, é claro, mas tudo acabou naquele dia.

    Quando, por causa dele, Yahisa foi atacada por outros garotos, eu descobri que havia falhado em proteger meus melhores e preciosos amigos, pior do que isso: eu falhei em proteger a garota que eu amava.

    Foi a primeira vez que eu me deixei levar por um impulso, também foi a primeira vez que eu bati de verdade em alguém, e tê-lo socado doeu tanto em mim quanto nele, mas eu estava cego pelo ódio e nunca me arrependi do que fiz.

    O meu eu calmo de sempre se desmanchou naquele momento, mas logo eu o recuperei para agir em prol das pessoas que me eram preciosas.

    Quando Yahisa se recuperou do ataque, não se lembrava mais dele, e eu, decidido, propus a Kanata que nunca a contasse sobre o ocorrido. Triste, ele assentiu, receoso se aquilo era certo, mas, no fim, vimos que era o melhor para ela. Ele nunca mais apareceu em nossa frente.

    Até que nos encontramos em Seigetsu naquele primeiro dia em que ela se perdera. Ele a havia ajudado, mas ela não se lembrava dele, nunca se lembrou.

    Eu fiquei receoso, principalmente ao saber que ele a selecionara como secretária do conselho estudantil, mas não tive outra escolha senão aceitar e me manter quieto, em alerta. Kanata também estava receoso, curioso e atento.

    Eu nunca me arrependi do que fiz, de tê-lo afastado de nós ou escondido dela a verdade. Era o melhor para ela, era o melhor para nós.

    Sobreviveríamos sem ele.

    Sobrevivemos.


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