Até Depois da Morte.

Rússia 1600

Tudo em minha vida era perfeito ate eu completar 10 anos, meu pai trabalhava muito, não gostava de pegar o dinheiro de meus avos, seu negocio de vender tecidos não estava dando muito lucro, por que agora os comerciantes da cidade estavam comprando tecidos de outros lugares, em uma noite como em muitas outras meu pai demorou em voltar para casa, os mafiosos do bairro como de costume, foram pegar o pouco dinheiro que meu pai havia ganhado na loja, ele discutiu com os homens, mas eles não ligarão e insistiram, disseram que se meu pai não entregasse o dinheiro ele morreria, ele entregou o dinheiro mais não se conformou e se a tirou sobre o Homem de preto e os dois começaram a brigar, o homem com quem meu pai luta não era um simples ser humano e sim um Vampiro.

Minha mãe estava ficando muito aflita nós deixou e foi até a loja para buscar meu pai, enquanto minha mãe corria em direção a meu pai, o Homem de preto mostrou suas presas e se lançou sobre meu pai, minha mãe a alguns metros de distancia de meu pai viu a cena e correu em direção a ele, mas não conseguia chegar antes das presas no pescoço de meu pai, furiosa pulou sobre os homens e os estraçalhou , foi ate meu pai e disse:

-Como viverei sem você Carlo meu querido, prefiro a morte a isso.

-Kate, eu te amo e diga as crianças que estarei sempre olhando por elas.

Os olhos verdes de meu pai brilhavam, a cena paralisou minha mãe o sangue em sua volta a enlouquecia, eles se beijaram pela ultima vez, minha mãe desconsolada voltou para casa com o corpo de meu pai em seu colo já morto, tratamos da cerimônia no outro dia, Três dias depois nos mudamos para casa de meu bisa avô Conde Drácula, na Geórgia, chegamos a uma carruagem que meu bisa avô mandara nós pegar, de longe avistei um belo castelo preto alto perto das colinas, quando chegamos ao castelo de meu bisa eles nós recebeu com alegria e nos abraçou, finalmente conheci as cinco esposas de Drácula, minha bisa avó Sara era a mais bonita e com trajes de rainha, um longo vestido vermelho que a deixava mais pálida e reluzente, chegou ate a mim e meus irmãos e nós abraçou delicadamente, com o que pareci ser lagrimas em seus olhos as outras esposas também foram carinhosas, minha mãe desconsolada não conseguiria viver sem meu pai, em uma noite muita fria do que e de costume na Geórgia minha mãe conversa com meu bisa avô em seu escritório, os dois conversavam muito baixo para que eu entendesse o que diziam, meu bisa sai do seu escritório com um olhar frustrado já minha mãe um pouco entristecida, ela chamara a mim e aos meus irmãos, disse que ai para outro lugar se acalmar e tentar entender tudo que havia acontecido, ela nós abraça com muito amor e beija nossos rostos, disse que nós ama e que logo vai voltar. No dia seguinte minha mãe desse as longas escadas com duas pequenas malas se despede de todos e sai em lágrimas pela porta.