O DESCONHECIDO

Tempo estimado de leitura: 24 minutos

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    Capítulos:

    Capítulo 3

    Sem Nomes

    A procura pelo livro foi sem sucesso, nada! ... Onde será que foi parar?

    Deito na minha cama para tentar terminar um livro, que comecei á dias, já está bem tarde e começa a chover, uma chuva chegou silenciosa e com uma forte ventania, nossa refrescou tudo, que sono que deu agora... Ouço um barulho, a porta do meu quarto está aberta, e vou verificar o que era, acho que deve ser a minha gatinha que entra e sai pela porta dos fundos, e como começou a chover ela corre aqui pra dentro, continuo a caminha pela a casa toda escura desço as escadas indo em direção á cozinha, acendo a luz e sinto um vento gelado passando perto de mim, avisto a gatinha deitada na caminha dela, continuo a caminhada para o corredor do fundo tudo ta tudo escuro, mas da de avistar que ta tudo certinho, porta fechada, é somente o ventania e a chuva forte vindo lá de fora. Percebo que não há nada de estranho e me viro dando retorno pra cozinha e abro a geladeira para tomar água, e do nada a luz da cozinha se apaga.

    - que estranho a luz da geladeira continua acessa.

    Deixo a porta da geladeira aberta e caminho ate o plugin para acender a luz, quando estico meu braço... Um vento gelado eu senti novamente passar por mim, e fechou a porta da geladeira, acendo a luz,... Normal, tudo normal fica sem sentido, e desligo a luz e caminho de volta para o meu quarto, e deito na cama para dormir... Mas estranho! Parece que alguém esteve no meu quarto.

    - AHH! Sensação estranha!... Vou deitar e dormi logo.

    No dia seguinte tudo bem, rotina normal, a Duda acorda cedo, e fez seus deveres, chegou o horário de ir para escola, o dia parece ser longo hoje, deixando a Duda na escola e volto caminhando pelo bairro e encontro uma amiga, e lhe pergunto:

    - Você sabe se alguém novo se mudou aqui para o bairro?

    - Não. Por quê?

    - Você não tem visto um rapaz novo que fica sentado na frente do campo todo dia de tarde?

    - Não. Em que lugar ele fica?

    - Ali próximo onde eu sento.

    - Hum! Não vejo ninguém lá alem de você.

    - Hum!

    Que estranho isso (pensamento)

    - Ontem você viu um jovem de cabelos compridos sentado em frente a segunda casa?

    - hum... Ontem! Não. Só tinha você sentada daquele lado como sempre. O que foi?

    - Não! Nada não. (sorriso)

    AI! AI! AI! O que será que esta acontecendo ontem, tenho certeza que vi o jovem lá. (pensando)

    - então está bom né, eu já vou indo, agente se fala depois então, tchau!

    -Tchau!

    Continuo a caminhar pelo bairro, indo em direção de casa, passo próximo a segunda casa, e resolvo ir lá, chegando lá vejo que está tudo normal, não tem nada, continua abandonada como á deixamos há muito tempo atrás,... Espera há um vidro quebrado na janela!

    - Quem será que fez isso? Deve ser esses moleques que andam por aqui de noite , Ah! Terei que ir lá em casa pegar algo para tampar acho que um plástico e durexe ajuda a não ficar entrando poeira. Sigo em direção para casa buscar as coisas, chegando lá procuro todas as coisas que precisava, e aviso pro pessoal que quebraram o vidro da casinha, o pessoa de casa fica chateado,

    - Quem pode ter feito isso?

    - Bom eu estou indo lá arrumar um plástico para não entrar poeira.

    Volto em direção a casinha e avisto alguém debaixo da árvore...

    - O jovem misterioso!

    - Bom é hoje que eu falo com ele sem Duda por perto.

    Sentado e lendo um livro ele é tão... Tão... Ah! Não e hora para isso... Caminho até ele e digo:

    - Oi, boa tarde, Foi você quem fez isso? (apontando para o vidro)

    Ele levanta a cabeça lentamente... ?(Ah suspiro) lindo! Pele branca como a neve.

    - Oi, boa tarde, senhorita, desculpe mais não sei sobre o que a senhorita se refere.

    Ai Ai ele me chamou de senhorita, que voz linda e ele é educado.

    - Estou me referindo ao vidro da janela moço. Foi você?

    - Não, Senhorita, não fui eu, não faria tamanha violação na propriedade de outros.

    Nossa senhora o que foi isso, ta na cara e na educação que não foi ele.

    - Bom... Então licença que tenho que entrar para conserta isso.

    - Senhorita, se me permite posso ajuda ? lá?

    - Hum!... Ta tudo bem.

    Ele fecha o livro e se levanta, caminho ate á porta para abri-la, entrando dentro da casa, há alguns moveis cobertos com lençóis, vejo que esta tudo em seu devido lugar, ando em direção a janela e a abro... Estranho! Está tão fácil de abri-la, antes era mais dura, e com o tempo era pra ficar mais ainda. Pego o plástico e a fita, o jovem diz:

    - Senhorita, deixe ?me ajuda- Lá, me de a fita e as senhorita coloca o plástico como deseja, depois passarei a fita nas bordas, o que acha?

    - OK!

    Arrumando o plástico e ele cortando a fita em pedaços compridos, digo:

    - Pronto achei uma posição boa! Pode arrumar assim, durará mais tempo, ai você passa a fita por aqui, tudo bem?

    - Sim. Senhorita.

    Essa ?sim senhorita?, vindo da suave voz dele me deixa encabulada. Passada a fita em volta, quando chega, em uma parte, nossas mãos se encosta, (que pele fria), uma sensação de arrepio pelo corpo, olhei para ele, sereno, nem reação alguma, nenhuma expressão e feita em seu rosto.

    - Terminei senhorita, está bom assim?

    - Ah! Sim ficou bom. Obrigada pela ajuda.

    - DE nada, sempre que precisar, estarei aqui.

    Hum! Não entendi, mas tudo bem. Ele saiu e eu fui dar uma olhada pelo resto da casa, chegando ao fundo avistei a porta de casa, tive uma visão diferente, como, se eu mesma estivesse me vendo ali na porta, estranho, as coisas andam estranhas, começando por ele.

    Volto para frente e o encontro sentado no mesmo lugar, lendo o seu livro, fecho toda a casa , e fico sem saber o que fazer,não quero atrapalhá-lo na leitura, acho que vou embora, mas gostaria de saber um pouco mais sobre ele...

    - Senhorita, senhorita..

    - Áhm!... Sim.

    - Gostaria de se sentar junto a mim?

    - É... é! Tudo bem. (sorrindo sem graça)

    Sento-me ao lado dele, mas ao gostaria e enche-los de perguntas, seria endelicada de minha parte, mas...

    - Moço o que lê? Parece ser muito bom e você está bem concentrado, não quero lhe atrapalhar.

    - Foi algo que me despertou, e você não me atrapalha, posso continuar lendo ele depois, este livro e algo que me faz sentir eu mesmo, e também á outra pessoa.

    - você e bem estranho (Ops!) (saiu sem querer)

    Saiu sem querer a boca, como eu chamo alguém que acabo de conhecer de estranho, mesmo sendo verdade.

    - Me desculpa! Moço, não era bem o que eu queria dizer.

    - Tudo bem Senhorita! Vindo de você não á problema nenhum.

    Nossa fiquei pálida e depois vermelha... Sem reação.

    - Você... Você!... (suspira)

    Silêncio...

    Os dois olhando em direção ao campo sem nenhum movimento ou nenhuma palavra sequer.

    Eu sinto meu coração acelerado e um frio estranho.

    - Senhorita, porque você anda tão quieta me parece triste?

    - Eu... Quieta, não deve ser impressão sua, moço, e triste também não estou. (sorriso)

    - Hum! Sinto que a senhorita era mais feliz antes, não sei por quê.

    Fico ali olhando ele, falando e falando até parece que ele me conhece, ele continua a falar e olhando em direção ao campo, em nenhum momento sua expressão serena muda. Sua fala tranqüila e seu jeito refinado, pergunto-me quem é ele?

    - Moço, me desculpe qual e o seu nome?

    - Meu nome... Hum! Se não for um problema gostaria que chamasse-me de moço mesmo, o meu nome não importa, isso é por pouco tempo, e se não se importa gostaria de continuar lhe chamando de senhorita, posso?

    Eh!... realmente estranho, (confusa) e sem...

    - Tudo bem, então moço. (sorriso)

    Ahh! Avistei algo... o rosto... o rosto dele mudou será que fiz algo.?

    -Moço desculpa tenho que ir.

    - A senhorita vai pegar a pequena senhorita?

    - Ah! Sim

    Hum! Espero que tenha um belo final de tarde e uma boa noite.

    - Você não vai embora?

    - Sim, agorinha vou ler mais um pouco antes que escureça.

    -Tudo bem então, desculpe eu lhe atrapalhei, tenha uma boa leitura e uma boa noite para você.

    - Já lhe disse senhorita você nunca ira me atrapalhar espero vê-la novamente sim.

    - Até amanhã então, tchauzinho (sorriso)

    Viro-me, que rapaz realmente estranho (sorrindo) mas gostei muito dele, só não sei porque.

    Olho no relógio ... Ah1 já são tudo isso tenho que buscar Duda na escol, o tempo passou rápido, muito rápido, quando eu estava conversando com ele, bom isso quase foi uma conversa, acho que foi mais uma companhia só (sorrindo muito feliz).


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