Amai Fukushuu

Tempo estimado de leitura: 3 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 10

    Keiji ibitsu

    Álcool, Bissexualidade, Drogas, Estupro, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo, Suicídio, Violência

    Ruki POV?s

    Me remexi na cama, meio acordado, meio dormindo, meu corpo estava pesado e eu não consegui me mexer muito bem. Puxei o edredom, me cobrindo melhor, não abri os olhos, mas percebi que já estava escuro e que Reila estava deitada ao meu lado.

    No momento em que me vi um pouco mais desperto minha cabeça foi preenchida por pensamentos sobre a minha lembrança de mais cedo...

    ?Ele realmente me conhecia... E eu simplesmente não me lembrei dele!?

    Eram as palavras que não saiam da minha cabeça, como eu podia ter me esquecido de Uke? Aquele que me deu meu primeiro beijo, que esteve comigo nos momentos de maiores desesperos da minha infância, aquele que eu considerei meu melhor amigo há tanto tempo atrás... Ai está à frase certa... Há tanto tempo atrás... Eu não tinha culpa por não me lembrar, isso era normal, principalmente pelo fato de eu nunca mais tê-lo visto ou tido noticias dele...

    ?VOCÊ ESTÁ TENTANDO CRIAR UMA DESCULPA VÁLIDA PARA O SEU ERRO TAKANORI... O QUE SÓ O TORNA MAIS ERRADO! Então quer dizer que isso não é o suficiente? SERIA... SE FOSSE VERDADE...?.

    Senti minha cabeça latejar, puxei novamente a coberta, ela parecia estar diminuindo, me virei de barriga para baixo, desconfortável, mas fiquei assim.

    Eu começava a pegar no sono de novo, por causa da minha dor de cabeça. Senti meu corpo ficar mais leve, era como se eu estivesse flutuando. Eu já havia dormido? Estava sonhando?

    Agora eu sentia como se meu corpo descesse, escorregasse tão leve e tão lentamente que era quase imperceptível. Eu estava deslizando, como se alguma coisa me puxasse pelo pé da cama, mas eu não sentia nada. Eu estava claramente acordado, mas não conseguia abrir meus olhos, parecia não ser um sonho, por que eu sentia o tecido que cobria a cama deslizar pela palma aberta da minha mão.

    -Reila? -Chamei baixinho. Ela sequer se mexeu. -Reila?!

    Aumentei a voz consideravelmente, mesmo assim ela não me ouviu. Minhas unhas involuntariamente furaram o colchão, ta tentativa de me segurar... Foi em vão. Estava sendo puxado mais forte agora. Tentei chutar o ar, mas meus pés foram presos ao colchão... Por mãos.

    Eram mãos frias e parecia meladas por algo grudento, senti um cheiro ruim tomar minhas narinas. As mãos eram fortes e por mais que eu tentasse não conseguia me soltar delas. Abri meus olhos, mas não me atrevi olhar para o pé da cama, as mãos voltaram a me puxar, agora com a força dobrada, me agarrei ao lençol. Olhei para Reila que dormia tranquila, tentei gritá-la, mas agora eu não tinha voz, rasguei o lençol na tentativa desesperada de me segurar, ainda em vão.

    Minhas pernas agora estavam fora da cama, meus olhos já não podiam segurar as lagrimas que desciam em abundancia. Meu corpo foi puxado de uma só vez para fora da cama e eu cai de barriga, batendo meu rosto no chão, gritei, me virei o mais rápido que eu pude, me sentando, para perceber algo realmente estranho.

    Eu estava sentado na cama, no quarto ninguém além de Reila e eu, os lençóis intactos. Reila me olhava assustada e eu estava ofegando.

    -Ruki?! O que...

    -Nada! -Respondi rápido. -Foi só um pesadelo!

    Reila obviamente não acreditou em mim, mas não questionou, logo pegou no sono novamente. Eu agora estava deitado, a cabeça a mil.

    ?Só um sonho... TEM CERTEZA??

    Me sentei na cama com pressa, me descobri de meu edredom, meus olhos foram direto aos meus tornozelos, ele estavam marcados, vermelhos pelo aperto e sujos com alguma coisa escura e gosmenta. Senti meu coração diminuir dentro do peito, meus olhos lacrimejara e eu corri para o banheiro.

    ~X~

    -Entre Taka! -Pediu Kou abrindo a porta para mim. -Aconteceu alguma coisa? Parecia preocupado quando me ligou hoje mais cedo!

    Suspirei cansado, depois levantei a barra da minha calça, mostrando a ele as marcas vermelhas de dedos.

    -Isso aconteceu...

    -O que...

    -Alguma coisa... Na minha cama... -Kou me encarou alarmado. -Aquilo que você disse sobre o Yutaka...

    Parei de falar, eu estava com medo, cobri meu rosto com as mãos, angustiado, Kou se aproximou de mim, me abraçando.

    -Taka...

    -Eu o conhecia, Kou... O conhecia...

    -Nós sabemos que sim!

    -Não... Eu o conhecia há muito tempo... -Tirei a foto do bolso a entregando a Kou.

    Nos sentamos e eu contei tudo a ele, todos os detalhes. Kou pareceu um pouco assustado e um tanto decepcionado, eu pude ver isso em sua expressão, apesar dele ele não ter dito nada. Decidimos que alguma coisa grave estava acontecendo, já que na noite passada, segundo ele, sentiu alguém subir em sua cama. Disse que logo de manhã recebeu uma ligação de Aoi dizendo que um vaso do aparador de seu quarto havia sido arremessado para longe e que Reita havia ligado para ele, falando sobre algo no espelho de seu banheiro escrito com uma substancia escura, o que parecia ser o kanji ?痛み?, ou itami, que significa dor.

    -Isso está me assustando Taka...

    -Eu sei... E Miyavi? -Ele negou com a cabeça.

    -Não tive mais noticias... É como se ele não quisesse falar com nenhum de nós!

    -Devíamos procurá-lo!

    -Taka? Aquilo que eu disse sobre Yutaka... Você acha mesmo que...

    -Eu já não sei Kou... Eu estou com medo...

    -Devíamos procurar alguém que entenda disso!

    -Alguém? Tipo...

    -Não sei... Um médium?

    -Médium? Acredita mesmo naquilo?

    -Eu acredito que alguma coisa subiu na minha cama hoje, e que foi a mesma coisa que te jogou no chão... -Eu o encarei.

    -Okay... Você conhece alguém...

    -Não, mas podemos procurar!

    Foi o que fizemos o resto da manhã, procuramos em listas telefônicas e em todos os derivados dela, não encontramos nada, então pegamos o carro e passamos a dirigir pela cidade, a procura de placas ou qualquer coisa que indicasse um lugar ou alguém que pudesse nos ajudar.

    Dirigimos durante horas, passamos a pedir informações e algumas pessoas nos olhavam torto, mas uma velinha nos disse algo que poderíamos aproveitar. Seguindo as indicações da velha, Kou dirigiu até um beco quase abandonado de uma rua suja e úmida.

    -Tem certeza que devemos confiar nela? -Perguntei quando Kou parou o carro na entrada do beco, no fim dele podíamos ver uma porta com uma placa ilegível sobre ela.

    -Não encontramos mais nada, acho que não custa tentar!

    -Wakata! -Descemos e caminhamos de vagar até a porta. Kou bateu e logo a empurrou e nós entramos hesitantes.

    Havia um balcão velho de madeira, sem pintura, ao lado havia um grande painel com fotos, para onde me dirigi, enquanto Kou tocava a campainha de mesa. Senti um arrepio e certo arrependimento por ter me interessado pelas fotos. Observei todas elas, atento.

    Algumas pareciam simples fotos de famílias ou de situação variadas, com estranhas manchas brancas sobre elas, o outras mostravam lugares ou pessoas e formas estranhas de rostos ou partes do corpo estranhamente encaixadas nelas, como se não devessem estar ali.

    -Bom dia docinho! -Ouvi uma voz arrastada, então me virei, vendo um homem baixinho, magrelo e sujo, com cara de americano se aproximando do balcão, jogando um olhar tarado para cima de Kou.

    -Bom dia! -Respondi antes que Kou pudesse falar. A sensualidade dele poderia vir a ser útil e ele pareceu entender, por que se apoiou no balcão, lançando ao homenzinho seu olhar que ainda me causava espasmos. -Precisamos falar com o Sr. Asagi!

    -Hum?! Sabem sobre o Sr. Asagi?

    -Sim... Sabemos e precisamos dos serviços dele... Nós pagamos bem!

    O homenzinho nos olhou dos pés a cabeça, para Kou por um período maior de tempo.

    -Sigam-me! -Ele nos deu as costas e voltou pelo corredor de onde havia surgidos, Kou e eu nos entreolhamos e o seguimos.

    ?VOCÊ NÃO DEVIA FAZER ISSO TAKANORI! Por que não? POR QUE É LOUCURA! UMA VELHA QUE VOCÊ NUNCA HAVIA VISTO ANTES DISSE PRA VOCÊS VIREM AQUI! Não acha confiável? NEM UM POUCO...?

    Decidi não falar nada com Kou. No fundo do corredor, o homem abriu uma porta, permitindo que eu entrasse e Kou logo atrás. Vi o homenzinho secar as coxas de Kou.

    ?NO QUE ESTÁ PENSANDO... VOCÊ TAMBÉM SECA AS COXAS DELE TAKANORI! Mas sou amigo dele... E É POR ISSO QUE DEVERIA?!?

    -Sr. Asagi?! Estes dois querem falar com o senhor...

    -Estão pagando?

    -Vão pagar!

    -Então conforte-os e de o fora daqui, Nezumi! -O homem nos levou até duas cadeira de frente para a mesa do agora misterioso Asagi, que estava de costas para nós, nos sentamos e o tal Nezumi se encostou em Kou.

    -Não quer ir lá para fora comigo gracinha? Essa conversa vai ser chata, podemos nos divertir um pouquinho! -Vi Kou sorrir.

    -Acho que não vai querer se divertir comigo! -A voz de Kou soou bastante grossa, não segurei o rio ao ver Nezumi sair da sala pisando muito alto, mas parei de rir ao ouvir uma risada baixa de Asagi, e minha atenção foi presa por sua cadeira se voltando para nós, uma nuvem de fumaça era solta de sua boca e ele sorria.

    Minha imaginação de um homem velho, sujo e gordo foi completamente desmentida pela imagem de Asagi. Ele devia ter mais ou menos a nossa idade, tinhas os cabelos pretos e compridos e o rosto bonito, branco, suas roupas eram escandalosas, usava uma blusa preta, apertada por um espartilho e uma calça de vinil. Asagi olhou para Kou com um sorrisinho fraco no rosto, e para mim pareceu que ele não se importava por ele ser um homem. Depois olhou para mim, no fundo dos meus olhos falsamente azuis e logo em seguida olhou para algum lugar pouco acima da minha cabeça, agora sem sorrir e sem expressão, olhou durante algum tempo, depois voltou a me encarar.

    -No que quer minha ajuda?

    -Ah... Eu...

    -Qual é o seu nome? -Ele me cortou.

    -Matsumoto... Matsumoto Takanori!

    -Hum... Das empresas Matsumoto? E você? -O olhar dele caiu sobre Kou.

    -Takashima Kouyou!

    -Ah... Sabia que você não me era estranho... Modelo não é? Você fez aquele anuncio...

    -Gomenasai... -Eu o interrompi dessa vez. -Mas eu não vim aqui para...

    -Shuu! Eu sei por que você veio Matsu-Sama! -Franzi o cenho. Os olhos dele voltaram a circular por sobre minha cabeça e depois me encararam. -E você sabe por que você veio... Por que está com medo de algo...

    -Me fale mais sobre isso!

    -Hum! -Ele se ajeitou na cadeira e cruzou as pernas. -Tem algo atormentando você... E você também Shima-Sama... E eu sei o que é... Como é... Mas não sei quem é e não sei por que... Acho que isso você dois... E os outros sabem responder não é?

    Eu o encarei assustado.

    -Como sabe disso?

    -Você me paga pra saber de ?certas coisas?, mas não precisa saber de ?como?! Vocês devem ter feito algo realmente ruim!

    -Como assim? Eu não estou entendendo você! -Eu começava a me sentir desesperado, Asagi apenas suspirou.

    -Alguém está seguindo você Matsu-Sama!

    -Me seguindo?

    -Hai! Seguindo... E acho que isso não é bom!

    -É claro que não é bom! Eu vou ligar para a polícia...

    -Desculpe... Mas polícia não vai resolver...

    -O que? Por que não pode falar mais claramente... Me diga exatamente o que está me seguindo...

    -Um espírito Matsumoto! -Ele foi direto desta vez. Suspirei fundo e senti meus olhos lacrimejarem enquanto o encarava. -Você me procurou por que sabia o que estava te atormentando, só não acreditava nisso! Você fez algo muito errado pra esses rapaz, eu não sei o que é, mas você sabe... E por mais doente que isso pareça você não se arrepende!

    -Cala a boca! -Me levantei, socando a mesa. -CALA A BOCA! Você não sabe de nada... Nada...

    Asagi não me respondeu, sequer reagiu ao meu ataque de fúria, seus olhos caírem sobre Kou, que estava até então estranhamente quieto e então seus olhos pareceram tristes e penosos.

    Olhei também para Kou, ele estava de cabeça baixa, as mãos tremiam muito, presas entre as pernas, os soluços de choro agora soavam mais altos já que havíamos nos calado.

    -Tenho pena de você Matsumoto... De todos vocês...

    Não o olhei, meus olhos estavam fixos em Kou que agora movimentava o corpo de leve, como se espasmos o consumissem.

    -Kou?! -O chamei, mas ele não me respondeu. -O que ele tem?

    Asagi não me respondeu, mas ele sabia... Os espasmos no corpo de Kou aumentavam consideravelmente, sua cadeira agora se mexia, arranhando o chão, me afastei um pouco, assustado, Kou levou as mãos aos olhos, ainda de cabeça baixar, sua garganta agora emitia sons incompreensíveis, como se fossem gemidos... Que não eram de Kou.

    Com um movimento rápido, Kou jogou a cabeça para trás com força, levando a cadeira ao chão e logo rolando para o lado, deixando a cadeira abandonada no meio da saleta. Observei meu amigo se arrastar sentado ainda no chão, até o canto da sala, eu estava completamente sem reação, mas em um pequeno surto de coragem, corri até Kou, me abaixando de frente para ele.

    -Ko... -Era a única silaba que eu conseguia entender de tudo que ele resmungava. Segurei seus pulsos e puxei com força, tentando descobrir seus olhos, mas ele parecia mais forte que o normal.

    -Kou! -Chamei com a voz fraca pelo desespero. -Kou?! Para com isso, por favor... Kou!

    -Anata...

    -Kou! Pare!

    -Ko... Koishi... Teru... Koishiteru! -Meu coração parou por alguns segundos, por que minha própria voz havia saído dos lábios de Kou... Fina e assustada... Minha voz de quando eu tinha doze anos... Aquela voz de um menino assustado, sentado no chão do banheiro, chorando por que havia acabado de beijar seu único amigo. -Tomodachi!

    As mãos de Kou, desceram de vagar pelo seu rosto, tive tempo de ver veias roxas se formando em sua pele branquinha e seus olhos cor de mel se transformarem em um preto perfurador... Eram os olhos dele? Senti Asagi me puxar para trás e virar meu rosto contra seu peito, mas antes que ele me virasse completamente vi um sorriso se formar no rosto de Kou, que já não parecia o rosto do meu amigo, era um sorriso grande e macabro, mas era estranhamente o sorriso dele... Vi também seu corpo suspender, se colocando de pé e logo seus pés deixaram o chão, suas costas deslizaram parede acima, e depois eu só pude ouvir o som de seu corpo chocando-se contra o teto.

    Gritei! Ouvi um grito acompanhar o meu e logo superá-lo, alto e desesperado, um grito de dor lacerante e logo em seguida um baque e eu consegui me soltar de Asagi, para ver o corpo de Kou caído no chão.

    ~X~

    -Ele vai ficar bem, Sr. Shiroyama! -Disse o médico a Yuu, que tentava de todas as formas entrar na ambulância. -Não podemos deixar que o senhor entre, precisaremos de espaço lá dentro, mas ele vai ficar bem, preciso que o senhor se acalme!

    -Yuu... -Segurei seu braço e ele me olhou com olhos tristes e desamparados. -Tudo bem! Eles têm que levá-lo ou isso vai piorar...

    Ele não me respondeu, apenas se soltou de mim e entrou novamente na lojinha de seu lá o que de Asagi, eu o segui, indo de volta para a saleta, onde agora Asagi explicava a Reita, Miyavi e Aoi o que tinha acontecido.

    -Isso é ridículo! -Esbravejou Aoi. -É simplesmente ridículo! Como isso pode ter acontecido?

    -Yuu, por favor... -Eu pedi, tentando acalmá-lo, mas eu estava mais assustado que ele.

    -Você é um cético não é Shiroyama? O que me diz sobre as coisas que tem acontecido a você?

    -Não são nada relacionado a isso!

    -E com todos os outros? Você ainda se recusa acreditar, mas agora eu me lembro do caso de vocês... Os cinco estudantes que mataram um sexto em uma cabana velha... Álcool... Drogas... Sexo... Estupro... Assassinato... Matsu... Era você quem estava fora do país?

    -Sim!

    -Não devia ter voltado!

    -O que? -Asagi apenas deu de ombros.

    -Vocês precisam ir, bem... Todo esse incidente acabou de fechar meu estabelecimento e eu fui multado, muito obrigado, procuro você depois para receber Matsu... -Ele começou a nos empurrar para fora do lugar. -Só mais uma coisinha... Sinto pena de vocês... Apesar do que fizeram... Sinto muito por tudo que ainda vai lhes acontecer e... Protejam quem amam... Tenham um bom dia!

    Ele sorriu antes de fechar a porta, ficamos parado ali em silêncio por algum tempo, os braços de Miyavi cruzados o tempo todo, Aoi parecia preocupado e Reita, assustado.

    -Então quer dizer que tudo isso é... Ele? -Começou Reita. -Bem... As coisas estão realmente estranhas depois que você voltou Taka...

    -Vocês querem parar com essa idiotice? -Disse Miyavi, reparei que seus olhos pareciam fundos e ele parecia magro e abatido. -Nada tem acontecido comigo... Qual é, todo mundo sabe muito bem que fui eu quem atirou naquele maldito bastardo, então por que não estaria acontecendo nada comigo? As coisas acontecem com mais frequência com Ruki e Uruha... Por quê? Isso é muita idiotice, ele atormentar você tudo bem, Ruki, você é o traidor, mas Uruha? Ele só está tentando se aparecer... A única coisa que ele quer é ser comido...

    Vi Yuu puxar Miyavi pela gola da camisa, mas Reita o segurou antes que pudesse fazer qualquer coisa.

    -Retire o que você disse! AGORA!

    -O que é isso? Parece até que é um casal! Aoiha! -Miyavi riu e ajeitou a gola da camisa, Yuu o encarou, sério, e logo o sorriso de Miyavi sumiu e ele sustentou o olhar de Yuu com indignação. -São um casal? Mas que porra é essa? Droga... Droga... DROGA! Eu vou embora!

    Miyavi nos deu as costas e se afastou, entrando em seu carro e logo desaparecendo de vista.

    -Me solta! -Yuu se soltou de Reita, parecia realmente chateado. -Eu vou ao hospital... Preciso pegar a chave de Kou e buscar o carro dele! Alguém vai?

    -Foi mal... Preciso ir para casa, Keroly anda assustada com essas coisas que tem acontecido, não quer ficar sozinha! -Disse Reita cansado.

    -Wakata!

    -Eu também vou para casa, Reila também está sozinha... Pode me dar uma carona em parte do caminho Aki?

    -Claro, te deixo em casa!

    -Arigatou!

    Eu estava me sentindo repentinamente cansado e senti que logo meus olhos cederiam e eu desmaiaria. Eu não estava errado, pouco depois de entrar no carro eu apaguei, Reita precisou me pegar no colo e me levar para dentro de casa, aposto de Reila quase enfartou.

    Mesmo dormindo tão pesadamente, eu sentia minha cabeça doer, atormentada por todas as recentes revelações... Eu estava com medo.

    ?O QUE VAI FAZER AGORA? Tomarei decisões... Eu preciso tomá-las...?


    Somente usuários cadastrados podem comentar! Clique aqui para cadastrar-se agora mesmo!