O cheiro quente e doce de café entrou sorrateiro pelo espaçoso quarto, o corpo delicado que se encontrava antes adormecido na bela cama remexeu delicioso sobre o lençol de seda que em nada contrastava com sua pele alva. Os olhos grandes se abriram lentamente, sondando encantada o local, afagou a bela cabeleira de modo confuso quando em um relapso as memórias da noite passada tomaram por completo sua mente, levantou-se de modo abrupto, sentando meio cambaleante encima da cama. O rosto antes desprovido de nenhuma coloração tomou um forte tom rosado, "Meu Deus!", as mãos tamparam a boca em pleno sinal de incredulidade, só então olhou para baixo e percebeu seu corpo completamente nu e com certas manchas espalhadas por este. Fechou os olhos e deixou-se levar pelas imagens que se formavam perfeitamente à sua frente, os beijos de Sesshoumaru, suas mãos grandes a explorar-lhe todo o corpo, todas as caricias recebidas e dadas, " Como fora ousada!" pensou a menina, seu rosto assumindo uma cor vermelha escarlate. Ao lembrar-se de como Sesshoumaru entrara em seu interior e o modo como se movia levando-os ao êxtase total fez com que esta arfasse, fora simplesmente maravilhoso e não sentia nem um pontinha de remorso pelo ocorrido, não poderia ter esperado uma primeira vez melhor.
Precisava vê-lo, levantou-se da cama à procura de alguma roupa a qual vestir e sair a procura do youkai, mas nada, tudo estava espalhado pela sala de Sesshoumaru, então a única alternativa disponível à jovem era uma camisa social branca de mangas longas que se encontrava sobre o encosto de uma poltrona. Rin caminhou em direção a esta e vestiu-a sorrindo divertida pelo modo como a camisa havia lhe caído, parecia mais com um vestido já que esta chegava-lhe até o meio das coxas. Abriu a porta lentamente e saiu em uma direção qualquer, não melhor, na direção do cheiro delicioso de cafeína recém passada em algum bule pela cozinha, ao chegar ao local almejado estancou deslumbrada junto à porta devido à visão deleitosamente excitante que se encontrava sobre a cadeira.
Acordara mais cedo que a morena que estava gostosamente aconchegada ao seu corpo procurando calor, observou-a, como era linda, as madeixas castanhas estavam espalhadas sobre o lençol de seda e o corpo ainda totalmente nu estava recolhido junto ao seu, suspirou, temia estar deixando se envolver por esta humana. Acariciou levemente os lábios da jovem, sentindo a textura sedosa destes, a noite fora nada mais do que maravilhosa, apesar da aparência angelical e o modo tímido da pequena, esta escondia em seu interior uma mulher extremamente quente e sensual, que o levou a um estado de pura loucura com seu corpo formoso. Rosnou baixo ao lembrar-se da ousadia da morena em suas carícias e tudo que haviam feito aquela noite, sabia que jamais esqueceria aquela coelhinha, sorriu, um leve curvar de canto de seus lábios. Observou-a por mais alguns instantes e levou seus lábios aos dela, selando-os de modo rápido e prazeroso para o youkai, levantaria antes que fizesse uma besteira, que seria acordá-la para fazer-lhe novamente amor.
Levantou-se da cama e enquanto caminhava ajeitou os fios prateado com os longos dedos em movimentos sensuais. Consciente de sua nudez, foi até uma das gavetas do closet e apanhou uma cueca Box preta vestindo-a, se dirigiu à porta saindo do quarto não antes de dar uma ultima olhada ao corpo feminino depositado em sua cama. Caminhou para cozinha, precisava de uma boa xícara de café e se possível bem amargo. Após o feito, sentou-se em uma cadeira próxima a mesa e se serviu de um pouco da bebida turva, deixando sua mente viajar em lembranças tão recentes que lhe queimavam feito brasa.
Não poderia deixar se envolver por esta menina, ainda mais uma humana, uma simples humana, suspirou, isso estava longe de suas metas de vida e de seu orgulho e tinha plena certeza de que nada a mais que essa noite iria acontecer entre eles, mas afastou de imediato esta idéia ao vê-la parada junto à porta, olhando-o desejoso.
Sentiu sua libido voltar com extrema força, a mulher mais parecia uma feiticeira de homens sucumbindo-os aos seus encantos do que uma simples humana, seus olhos desceram vagarosamente pelo corpo esbelto da mulher, analisando-a luxuriosamente, está fêmea o levaria a loucura se não se livrasse dela o mais rápido possível, a garota vestia apenas sua camisa e nada mais por baixo, observou os mamilos enrijecidos que espetavam levemente o tecido macio, as pernas torneadas se encostavam graciosamente uma na outra e o triangulo sedoso acima destas o deixou meio desnorteado.
- Rin. ? a voz saiu em um murmúrio rouco.
A boca de Rin se entreabriu e o rosto foi tomado novamente por um tom rosado, Sesshoumaru se encontrava apenas com uma box preta e o resto do másculo corpo todo a mostra, uma montanha de músculos que a deixavam só de olhar excitada. Não se reconhecia mais, até ontem era uma virgem recatada e vergonhosa de qualquer coisa relacionada a atividades sexuais, agora mais parecia uma ninfomaníaca que no momento desde quando acordara apenas pensava em fazer amor com aquele homem á sua frente. E era isso que iria fazer agora mesmo. Ouviu seu nome ser pronunciado roucamente pelo youkai e isso aumentou ainda mais sua coragem de ir ao youkai em busca do que queria e certamente do que ele também queria.
Aproximou-se lentamente da cadeira onde o jovem corpo bem talhado pela natureza estava sentado despreocupado parando ao lado deste, mirou-o nos olhos e viu o youkai sorrir de modo malicioso indicando logo após quebrarem o contato visual certa parte de seu corpo. Rin seguindo o olhar do belo homem viu que por incrível que parecesse Sesshoumaru já se encontrava ativo, o rubor que antes inundava seu rosto desapareceu por completo de suas faces e apenas o rosado da excitação ficara.
Rin nada disse, apenas seguiu o seu instinto e o desejo que dominava por completo suas ações. Elevou uma perna graciosamente e passou-a pelo espaço entre o corpo de Sesshoumaru e a mesa, sentando com um jeitinho só dela, inocente e muito sensual em seu colo, Rin se ajeitou de modo mais confortável sobre as pernas do homem e com o movimento ouviu-o gemer próximo ao seu ouvido, mal se acomodou sobre o youkai sentiu suas nádegas serem tomadas pelas grandes mãos deste com certa força e forçar sua feminilidade sobre o membro duro, levando-os a gemerem mais alto.
Em questão de segundos a boca ávida de Sesshoumaru sugou com desespero os lábios da mulher forçando com a língua a sua invasão no interior quente, o beijo era possessivo e exigente, as línguas se procuravam atordoadas e sempre com mais e mais ânsia de irem mais fundo. Rin enfiou os delicados dedos nos cabelos do youkai e o puxou ainda mais para perto como se isso fosse possível, as mãos fortes ainda permaneciam firmemente anexadas à suas nádegas e Rin sentiu que só aquilo não bastava, queria mais, então começou a movimentar o quadril, insinuando a sua feminilidade sobre o membro rijo do youkai.
Sesshoumaru gemeu em surpresa, aquela diabinha queria realmente lhe levar à loucura. Forçou suas mãos a pararem o movimento da morena, mas isso só piorou a situação, pois este movimento somente aumentou a pressão das investidas da menina, Sesshoumaru uivou roucamente entre os lábios da morena. Tirou as mãos das nádegas da mulher e separou seu lábios dos dela empurrando apenas o tronco da morena para cima da mesa, tomando o cuidado de jogar a bons metros a xícara que antes bebericava o café, observou-a por alguns segundos, apesar do movimento que ele realizara esta ainda continuava a mover-se sobre ele eroticamente, realmente não conseguiria parar e nem queria, viu-a olhá-lo maliciosamente com os olhos grandes em pleno fogo e isso só elevou sua libido e sua vontade de possuí-la.
Abriu sofregamente os botões da sua camisa e tomou os seios em seus lábios sugando-os famintamente, enquanto suas mãos deslizavam por seu corpo acariciando-a, não dava mais para agüentar tinha que ser agora e neste exato momento. Levantou-se abrupto e a jogou totalmente sobre a mesa, abriu o resto dos botões que ainda faltavam com um puxão brusco mas sensual e enquanto passava a língua por todo o corpo da jovem, Sesshoumaru retirou sua peça íntima agilmente e em questão de milésimos de segundo puxou uma parte do corpo da pequena para fora da mesa e a penetrou profundamente sem prévio aviso, arrancando um grito de espanto misturado a prazer da garganta da mulher, que agora gemia alto a cada investida rápida, forte e profunda do youkai em seu interior. O membro entrara perfeitamente e deslizava de modo gostoso na cavidade úmida, o youkai não mais gemia e sim uirrava aos ouvidos da morena devido a meia transformação a que estava acometido. Seu corpo molhado pelo suor insinuava-se cada vez mais fortemente contra o corpo feminino, exigindo o mesmo esforço por parte da morena, sentiu as mãos delicadas circundar-lhe o braço impondo certa pressão para manter-se firme enquanto o youkai arremetia desejoso. E com uma ultima estocada de seu membro, o êxtase chegou para ambos em ondas de puro prazer que inundaram seus corpos deixando-os extremamente saciados. Após algum tempo Rin sentiu o corpo forte e bem malhado de Sesshoumaru desabar sobre o seu, cansado e tão arfante quanto a si mesma.
-Caramba Rin, não faça mais isso. ?" ou me matará da próxima vez", completou em pensamento o youkai. Ouviu-a dar uma leve risada e envolve-lo com os finos braços carinhosamente.
- A não ser que você não queira meu senhor. ? disse com uma voz extremamente sensual e doce ao pé do ouvido do youkai. ? Pois ao contrário, farei de novo e novamente até vê-lo investindo com toda sua força sobre mim. ? terminando de dizer tais palavras, sugou o lóbulo de sua orelha ouvindo-o emitir um leve gemido.
- Poderia tê-la machucado, pequena. ? suspirou, e depois de dizer-lhe elevou o corpo mais ainda permanecendo com o seu membro inteiramente dentro dela, não queria sair daquele aconchego que sentia. ? Não tenho costume de fazer amor com fêmeas de sua espécie. ? passou os dedos pelo corpo dá mulher, observando cada contorno. ? Tão frágil.. "Mas ao mesmo tempo tão forte a ponto de conseguir saciar-me como nenhuma outra.." Completou em pensamento.
-Mas não machucou. ? disse meio emburrada. ? Não me machucou ontem à noite e nem agora. Confio em você, e também não sou tão frágil, agüento isso e muito mais. ? sorriu para ele, um sorriso doce e feliz, determinado a mostrar-lhe que poderia agradá-lo ainda mais.
Sesshoumaru deu um meio sorriso.
-Eu sei. ? devagar se retirou dela, meio decepcionado por deixar aquele abrigo.
Levantou-a da mesa e a cobriu com o que sobrava da camisa e vestiu a sua cueca antes que quisesse começar novamente outra atividade física com a morena a sua frente.
- Café? ? perguntou à jovem olhando-a nos olhos perdido naquele mar de chocolate.
- Oh, sim, claro. ? Rin estava meio atordoada com o modo carinhoso que aquele homem de feições inexpressivas a estava tratando.
Sesshoumaru serviu o café em duas xícaras e entregou uma delas à coelhinha a sua frente, sorriu com a expressão usada mentalmente o que fez com que Rin arregalasse os olhos com o curvar perfeito dos lábios e posteriormente sorrisse radiante a ele deixando-o sem ação.
- Você toma pílulas?- perguntou calmamente enquanto levava a xícara aos lábios se sentando na cadeira onde antes estava. A morena ainda permanecia sentada sobre a mesa.
- Como? ? não entendera a pergunta, estava tão avoada repassando os momentos ao lado de Sesshoumaru que mal prestara atenção ao que o homem falava. Viu-o dar um leve sorriso meio malicioso, adivinhando-lhe os pensamentos. As faces da jovem tornaram-se rubras e o rosto antes tão ousado abaixou-se envergonhado por ser tão transparente àquele homem. Após segundos, sentiu uma mão forte levantar-lhe o rosto de modo carinhoso mais decidido.
- Não nos protegemos em nossas atividades, como posso dizer, divertidamente prazerosas. Você me fez esquecer por completo de usar um preservativo. ? Sesshoumaru falava abertamente arrancando uma pequena risada da jovem ao ouvi-lo intitular seus momentos como "atividades divertidamente prazerosas". Sesshoumaru deslizou os dedos pela pele macia, retirando a mão seguinte ao ato.
Rin não soube o que sentir com o carinho, mas tentou comportar-se o mais natural possível, não poderia deixar transparecer seus sentimentos pelo youkai, pelo menos esperava que ele não tivesse descoberto depois de sua total entrega a ele.
-Ah Sim, não se preocupe, tomo pílulas. ? após as palavras, Rin levou um dos dedos aos lábios e seu rosto tomou um ar pensativo. ? Antes eu as tomava sem a intenção de evitar alguma gravidez e sim para controle hormonal. - Ouviu-o dar uma leve risada.
- Certamente, já que era totalmente pura quando nós fizemos amor. ? viu o rosto da jovem assumir uma expressão embaraçada novamente e isso o cativou, estava se deixando invadir por aquela fêmea, que a cada segundo o encantava mais e mais, suspirou, já não dava mais para fugir, estava gostando daquela pestinha e temia que isso ainda pudesse aumentar.
Inconscientemente levou seu rosto em direção ao dela na esperança de um beijo, mas qual não foi sua surpresa ao ser interrompido por um cãozinho levado que pulara encima da mesa e se pôs entre ele e sua dona.
- Bolshoi! - Frustrada pelo beijo, mas muito feliz por rever o amigo, Rin abraçou-o com urgência. ? Como passou a noite meu amigo? ? viu- o abanar o rabo para a dona, dar alguns latido e deitar em seu colo olhando desconfiado paro o homem à frente. Rin riu, só Bolshoi mesmo para umas entradas triunfais como essa.
- Desculpe Sesshoumaru. ?olhou-o resignada.
- Digamos que não estou com tanto ciúmes. - dedicou um piscar de olho à morena, arrancando uma gargalhada da mulher.
Mas o riso logo se foi, era a hora da verdade, e isso doía, mas não se podia fazer nada a respeito, era o fim de um noite de sonho e a realidade se instalara.
- Bem.. Sesshoumaru, ? dizia meio relutante ? creio que já esteja na hora de voltarmos para casa, já ficamos bastante tempo por aqui, não é Bolshoi. ? disse em um sussurro enquanto acariciava a pelagem da cabeça do animal ? Muito obrigada por ter cuidado do meu ferimento e pela noite maravilhosa. ? terminou a frase com um fraco sorriso voltando a encará-lo.
Ao ouvir aquelas palavras, Sesshoumaru sentiu uma pontada no peito, Rin queria ir embora, se afastar dele? Olhou-a meio raivoso, depois de tudo que fizeram, da noite prazerosa e daquele café da manhã que até agora enviava choque pelo seu corpo, ela queria ir embora, o deixando? Mas fora ele mesmo que deixara bem claro que seria só uma noite, não podia culpá-la, pois a culpa era inteiramente dele, por ter se deixado envolver-se por uma fêmea humana, raiva, sim, era isso o que estava sentindo.
-Também tenho que alimentá-lo, está desde ontem à noite sem comer. E também tenho que resolver alguns detalhes de um evento que estamos organizando para hoje. ? sorriu, mas não estava tão feliz como queria.
- Você e Bolshoi? ? perguntou incrédulo não escondendo o tom irritado na voz.
- Oh, não, não ? soltou uma leve risada ? Eu e minha prima Kagome. ? seus olhos buscaram o dele que agora não mais a miravam, não sabia o porquê da irritação do homem a sua frente.
- Sei.
Sesshoumaru não sabia o que dizer para fazê-la ficar, arrumaria comida para o cachorro e que se danasse esse evento e a reunião que teria daqui algumas horas. Mas seu orgulho impediu de persuadi-la a ficar com ele e fazer amor muita outras vezes.
-Está certo, vista-se que eu a levarei para casa. Suas roupas estão secas na lavanderia à esquerda. ? a voz saiu fria e sem um pingo de emoção. O que fez com que Rin tivesse agora absoluta certeza de que só fora uma noite como todas as outras para ele, apenas mais uma em sua cama e que tudo o que tinham feito não significou nada, simplesmente nada para ele.
- Sim. ? a resposta monossilábica apertou o coração do youkai, mas não expressou nenhum sentimento. Viu-a levantar-se e seu corpo caminhar na direção que havia indicado a ela, desaparecendo pelo corredor e de sua vida.
Sesshoumaru fora ao seu quarto e vestiu uma calça jeans meio desbotada evidenciando os músculos fortes de suas pernas e uma camiseta cinza meio justa ao abdômen bem malhado, completando o visual com um tênis. Saiu do seu quarto decidido a tirar essa mulher da cabeça, quando ouviu o interfone tocar.
-Sim?
-Senhor, tem uma mulher aqui no Hall desejando falhar-lhe com extrema urgência.
Só Izayoi, sua madrasta, seria tão dramática a esse ponto, para informar deste modo o desejo de conversar com ele. Suspirando respondeu calmamente.
-Mande-a subir. ? Desligou em seguida, nem esperando a resposta do porteiro.
Como Rin demorava! Será que estava a fabricar as peças de roupa as quais vestiria. Bufou irritado, imaginou o corpo dela se retorcendo ao vestir as roupas, rosnou, sabia que nunca se saciaria daquela menina, nem em mil anos passados todos os dias na cama com essa mulher seu corpo cansaria desta, suspirou, precisava achar um meio de extravasar tudo o que estava sentindo naquele momento e sabia que só tinha um jeito de se fazer isso, na cama, fazendo amor com aquela coelhinha, sorriu malicioso, mas não poderia ser agora, pois sua madrasta estava subindo, felizmente só teria que aguardar um tempinho e só, para realizar seus desejos.
O interfone tocara indicando que sua madrasta havia chegado, nem atendeu o interfone abrindo a porta em seguida ao segundo toque. Qual não foi sua surpresa ao se deparar não com a mulher de seu pai e sim com a bela morena de olhos vermelhos sangue a lhe encarar toda desejosa.
- Kagura. - o nome saiu com certa aspereza, o que esta mulher estava fazendo aqui meu Deus, iria estragar-lhe os planos com sua pequena.
E como o vento que sopra de modo rápido e decidido, a mulher esbelta se jogou nos braços do youkai, fazendo com que este a envolvesse com estes para que ambos não perdessem o equilíbrio caindo no chão duro. Mas o que mais o enfureceu foi sentir os lábios que antes lhe davam tanto prazer a tomar os seus em um beijo libidinoso, deixando-o enojado com a atitude da mulher. Mal deu tempo para que o youkai pudesse ter alguma reação, a mulher já o acariciava nos locais mais indevidos.
Só encontrou a reação desejada quando sentiu no ar o cheiro doce de Rin mais próximo que deveria neste momento, junto aos fortes latidos do cão que tentava atacá-lo para livrar sua dona do sofrimento imposto e que estava estampado no rosto bonito. O que também fez com que Kagura o soltasse, mas mantivesse seu corpo ainda bem colado ao dele e percebesse a presença intrusa da morena, que se encontrava a alguns metros deles "Sera que era ela? A única fêmea que é capaz de saciá-lo agora Sesshoumaru?", pensou com expressiva raiva nos olhos escarlate ao lembrar-se das palavras proferidas por Sesshoumaru em sua ultima noite com ela. Com o orgulho ferido proferiu em alto e bom tom, o motivo de sua repentina visita.
-Sesshy, estou grávida! ? disse exultante terminando o veredito com um largo sorriso ao ver a cara de espanto do youkai à sua frente e os olhos marejados da humana.