Everything makes more sense now

E lá estava eu, na parte da enfermaria, com Komui e Bookman.

Não havia muito mais a saber sem lhe fazer perguntas, mas ainda se tinha de esperar 28 horas.

-Ah, Kanda, em relação ao ombro dela, não há muito perigo, mas foi perfurado de um lado ou outro.

- E o que interessa? Também não tenho nada a ver com ela, até a podia ter matado ? e saí.

Sabia que estava a mentir, não sei o porquê mas importava-me com ela, sem qualquer motivo.Talvez tivesse a ver com a nossa relação no passado, ou por perguntas que tinha dela ainda não terem resposta.

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Só faltavam 4 horas e podia fazer-lhe todas as perguntas que quisesse, mas ficou combinado de Moore a colocar imóvel, caso Riza fosse atacar de novo. Disseram que devia ser melhor ir eu, pois parecia que ela tinha bastante confiança em mim.

Durante algum tempo tive de aturar Lavi e Allen, que estavam com Lenalee, o resto foi a preparar as perguntas que eu queria fazer.

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Finalmente acordou.

-Yu! ? tentou sentar-se, o que foi inútil e olhou em sua volta ? Que sítio é este?

- É uma enfermaria, não dá para ver logo? ? respondi.

- Se é para refilares comigo podes ir embora.

Não é que não me apetecesse mesmo sair, mas tinha de lhe fazer questões.

- Primeiro, porque é que me atacaste?

Ela não me respondeu.Já estava tão farto que me levantei e saí. Estava já fora quando ela me chamou e disse que me contaria.

Voltei a sentar-me e continuou:

- Não fui propriamente eu, eu sei que todos até vão pensar que fui, mas não me interessa. Também a pessoa que queria encontrar mudou totalmente.

- COMO ASSIM MUDEI TOTALMENTE? EU SOU QUEM SOU E ACABOU-SE! ? gritei, já não me podendo controlar mais. Voltei a acalmar-me - Vais contar ou não?

- Se for por eu te ter tentado matar, é como se tivesse sido outra pessoa, não eu.

- Já sabemos disso.

- Então queres saber mais o quê?

- Daquilo que dizes de já nos conhecermos.

- Bom se fizeres as contas, eu tenha 10 e tu 11, simplesmente éramos como crianças normais. Eu morava na rua onde tu estavas frequentemente, mas nunca me dizias quem eram os teus pais ou onde moravas.

- E como é que nos separámos?

- Desapareceste de repente, nunca mais foste àquela rua sequer. Depois de ter investigado, vi que te levaram quando descobriram que eras compatível com a Inocência.

- E naquele momento em que não eras tu, porque é que não me mataste?

- Tentei controlar o meu corpo, senão já estavas morto.

- É tudo. Ah, desculpa pelo ombro ? e saí.